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terça-feira, 9 de outubro de 2018

O BOM CEIFEIRO


                                                           O BOM CEIFEIRO
                                                        (Mateus 9:35-38)
E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.   E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara.
   INTRODUÇÃO
No exercício do Seu ministério terreno, Jesus deparou com alguns extremos enquanto percorria às cidades com Seus discípulos. De um lado, Ele encontrou um povo sofrendo com várias moléstias, desgarrado e errante, como ovelhas que não têm pastor. Do outro lado, Ele foi confrontado com os fariseus incomplacentes que tinham esse povo como uma escória desprezível. Diante disto, Ele pode constatar que os líderes religiosos do judaísmo não estavam cumprindo com suas responsabilidades como pastores do povo.
A COMPAIXÃO DO SENHOR
Tomado de grande compaixão diante da necessidade do povo e sentindo como que se fosse dele todo aquele sofrimento, não somente curou os doentes como libertou os oprimidos pela possessão demoníaca. Os olhos compassivos do Mestre viram a multidão como um grande campo pronto para a colheita.
OS FARISEUS CONFUNDIRAM O DEMONÍACO COM O DIVINO
Com isso, os fariseus possivelmente endemoninhados também, disseram que Jesus estava expulsando os demônios por meio do príncipe deles mesmos (34). Esta era uma perversão moral por parte daqueles líderes religiosos, confundindo o demoníaco com o Divino. Em outra passagem vemos Jesus lidando firmemente com essa atitude deles. Legalistas, mas, sem compaixão nenhuma. Na verdade, esses fariseus aplicavam a lei, para punir os transgressores por culpas sob as quais eles mesmos viviam as infringindo. Prova disso temos quando eles, ainda que de forma ilegal (Lv 20:10; Dt 22:22), levaram a Jesus a pecadora conforme consta em João 8:1-8.
A FALTA DE CEIFEIROS
Outro agravante que foi constatado por Jesus foi a falta de ceifeiros diante da magnitude da seara. Os que estavam prontos não seriam suficientes para atender ao clamor Divinal. Assim, Ele disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros (37). Jesus era sempre acompanhado por grande número de pessoas interessadas em muitas coisas, menos em trabalhar. Assim, Ele disse aos seus discípulos: Rogai, pois, ao Senhor da seara para que mande ceifeiros para sua seara (38).
CONCLUSÃO
Ainda hoje, em pleno século XXI, esta oração é necessária. Pois embora os ceifeiros estejam em maior número, eles não são suficientes diante do crescimento da seara. Se os ceifeiros atuais fizessem jus ao título, sem dúvida, dariam contas, correspondendo às necessidades do trabalho. Mas, como nos dias de Jesus cada um buscam seus próprios interesses. Os púlpitos das Igrejas ficam lotados nos domingos à noite, sendo que poucos ou quase ninguém pratica um só ato de evangelismo durante a semana. Pouquíssimos são os que distribui pelo menos um folheto evangelístico durante o ano, mas, o lugar no púlpito tem que está garantido. Pensam erroneamente que a pregação tem que ser feita no púlpito. Um dos piores desafios que Igreja enfrenta neste início de século é a falta de ceifeiros preparados para a ceifa. A busca dos necessitados de Deus, lá fora, onde eles estão, dificilmente faz parte da prioridade dos obreiros destes tempos pós-moderno. Continuemos empenhados na oração recomendada por Jesus para não falte obreiros santos neste tempo do fim.
 Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante

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