O CÁLICE DE CRISTO...
E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. (Mt. 26:39)
E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. (Mt. 26:42)
Muitos pensam que Jesus temia a cruz romana. Isso é mentira!
Outros imaginam que Jesus temia o poder das trevas. Blasfêmia!
Uns dizem que Ele temia os sofrimentos físicos. Absurdo!
Desde a morte e ressurreição de Cristo milhões morreram tragicamente por sua fé em Cristo. Muitos dos quais crucificados de cabeça para baixo ou queimados no fogo. E eles morriam cantando hinos cheios de alegria.
Diante disto, você pode acreditar que Jesus estava num jardim se acovardando por causa de uma cruz que seria enfrentada por muitos de seus discípulos com alegria no coração?
Você pode acreditar que o Capitão de nossa salvação é tão fraco?
Jesus não estava como medo da cruz, de pregos, de uma lança ou coroa de espinhos.
Mas a que cálice Ele se refere? O qual Ele sabia ser muito pesado.
Aquele cálice era constituído da ira de Deus.
Sua ira sob o pecado e a rebeldia do homem.
Ele estava tomando sob si esta ira.
Ele sabia que era algo pesado e terrível.
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens… (Rom. 1:18)
Na Cruz, Jesus carregou nossa culpa e permaneceu em nosso lugar.
Ele tomou o cálice da ira de Deus destinada ao homem. E bradou: Está consumado!
Aquilo que Deus impediu Abraão fazer, Ele o fez com seu próprio Filho.
Alguém tinha que aplacar a ira de Deus.
Esta é a Cruz que os pregadores modernos escodem, porque é uma coisa vergonhosa.
Os homens querem seguir a Cristo sem conhecer a Cruz.
E assim a transformaram em um símbolo.
E é por isto que a Cruz é ineficaz em suas vidas.
Para demonstrar amor ao homem, Deus tinha que afastar o pecado.
E isto só podia ser feito através de Jesus.
A vida cristã é fundamentada nisto.
A vida crucificada é o marco de alguém que anda com Cristo.
Ele morreu por nós. Nós morremos com Ele.
Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. (Rm. 6: 5-6,8)
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (Rm. 12: 1)
Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. (Lc 9:23)
Quanto mais alguém conhece a Cruz, mais se entrega a apresentar sua vida a Jesus.
Ela não é apenas um acessório em que você põe a vida para fazê-la melhor.
Ele é a sua vida. Você é consumido e constrangido por Ele.
Cada pensamento, cada julgamento, cada palavra, cada coisa que você faz é por Ele e para Ele.
O amor de Deus em Cristo nos constrange (II Cor. 5:14)
Jesus trouxe de volta a vida de Deus para o homem
Essas palavras deveriam ser suficientes para alguém quebrar seu coração e adorar a Cristo de joelhos.
Não é só a morte de Jesus que nos salva, mas a sua ressurreição.
Se Ele tivesse permanecido morto não haveria esperança alguma.
A vida é a última notícia dos Céus, e não a morte.
Esta vida está no Filho de Deus, concedida pelo Pai, o autor da vida.
Mas o homem precisa experimentar a morte para ter uma vida ressurreta.
Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição (Rm. 6: 5)
Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo (João 5:26)
Nosso temor deve ser profundo.
Deus investiu muito em nossa redenção.
Aquele que recusa aceitar seu estado de perdição e crer na redenção em Cristo permanece sob a ira de Deus (João 3:36).
Aquele que diz crer nesta redenção, mas a despreza com sua vida de pecado, permanece debaixo da ira de Deus.
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério. Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada. Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança; Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas. (Heb. 6: 4-8; 11-12).
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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