O TABERNÁCULO...
A PORTA
Todas as vezes que era armado, sua única porta (10m x 2,5m) ficava para o nascente. As 12 tribos faziam acampamento ao redor do Tabernáculo, formando grupos de 03 tribos à frente, 03 do lado direito, 03 do lado esquerdo e 03 na retaguarda. O Tabernáculo ficava sempre no meio do acampamento, indicando que Deus deseja estar no centro do nossas vidas. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão pôr mim. – João 14:6.
“Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.” – Malaq. 4:2.
Uma cortina muito bonita, também chamado de “reposteiro” nas cores púrpura, carmesim, estofo azul e fundo branco, davam as boas vindas para os judeus ao adentrarem no átrio. Estas cores falam da santidade, realeza, servidão e divindade de Jesus Cristo.
Jesus Cristo é a única porta para se chegar a Deus.
Disse Jesus em João 10:9: “Eu sou a porta; se alguém entrar a casa; o filho fica entrará e sairá, e achará pastagens.”
Outras referências: Ex. 27:9-19, 38:9-20, Hb 10:19-22, Ef. 2:11-13, Sl. 65-4, 96:8, Lv. 9:1-6, 6:9.
O Altar de Bronze’ (Êx 27:1-5)
Quando o Israelita se aproximava do tabernáculo com o seu sacrifício e atravessava aquele portão de entrada ele encontrava entre ele e o tabernáculo um altar com um sacerdote ao lado. O altar de forma quadrada. Sua largura e comprimento era exatamente igual à altura da cerca de linho branco ao redor do átrio com 5 cúbitos (2,25 metros). Sua altura era de 3 cúbitos (1,35 metros) e foi feito de madeira de acácia revestida com bronze com chifres em cada canto.
Fora do altar de bronze não havia outro modo de se aproximar de Deus. A aliança com Yahweh, era uma aliança de sangue e então o animal inocente representava o pecador, e tomava o lugar dele no altar. É por isso que se colocava as mãos na vítima inocente, a seguir o violento corte na garganta. Uma imagem que faria sua pele se arrepiar, que trazia uma incrível consciência do pecado, e do seu salário que é a morte. Só então ele seria aceito e declarado limpo. O sangue do animal cobriria até o próprio Deus (O Cordeiro de Deus) que levaria o pecado de uma vez por todas.
O sacerdote então pegaria o sangue em uma bacia, e despejava o sangue ao pé do altar, e fazia o sacrifício, e o pecador iria para casa perdoado até o próximo pecado. Eram feitos sacrifícios ao longo do ano, mas o sacrifício anual era feito pelo sumo sacerdote no Dia da Expiação (Yom Kippur), uma vez por ano .para expiar os pecados da nação.
A Pia de Bronze’ (Ex 30:17-21)
Era aqui, na Pia de bronze que os sacerdotes lavavam as suas mãos e seus pés antes de entrarem e saírem do Santo Lugar. A Pia foi feito com os espelhos de bronze das mulheres, e enchidas de água, para limpeza constante dos sacerdotes que ministravam na Casa do Senhor.
Seu Nome
A palavra “pia” significa um lavador, ou bacia de lavagem que contém água para lavagem. Os sacerdotes judeus foram ordenados a lavar as suas mãos e pés continuamente durante o serviço do tabernáculo.
Sua Posição
A pia foi colocada entre a porta do Santo Lugar e o altar.
(1) Ela estava depois do altar (primeiro o sacrifício)
O sacerdote em serviço, que entrava no portão do átrio exterior, tinha à frente o altar onde ele sacrificava como qualquer outro Israelita. Uma vez além do altar ele estava pronto para agir como sacerdote, pois na pia ele se preparou para o serviço de Deus. Então ele poderia ministrar no altar ou no Santo Lugar porque ele estava limpo.
O altar sempre veio primeiro para o sacerdote. Salvação e então o serviço. Deus se aproximou por meio do sangue e da água.
(2) Ela estava antes da porta (lave-se antes de entrar)
Dentro da porta do Santo Lugar haviam vasos que representavam o próprio Deus. Nenhum sacerdote ousaria entrar com qualquer rastro de impureza. ” Sede santos como eu sou santo ” foi ordenado aos sacerdotes.
(3) Ela vinha logo após a saída do Santo Lugar (lave-se antes de sair)
No átrio exterior tudo era de bronze. Dentro do Santo Lugar tudo era de ouro. Como o sacerdote saía da Presença de Deus após o serviço ele se lavava na pia.
Seu tamanho (Imensurável)
Nenhuma instrução acerca da medida, ou da forma e do tamanho são determinadas sobre a pia. A única coisa mencionada é que tinha uma base (Êx 31:9) o que facilitava o lavar, e foi feita de bronze sólido, sem nenhuma madeira. Também foi feito de espelhos:
Os sete candelabros de ouro (memorah)
O menorah dentro do Santo Lugar do tabernáculo era uma obra de beleza extraordinária e consistia em três partes principais: a base, a haste principal e as hastes filiais. Acima da base surgia uma haste vertical e dos dois lados desta haste, saíam três hastes filiais que se encurvam para o lado e acima. Cada uma das seis hastes filiais e a haste central terminavam em um pote feito em forma de uma flor de amêndoa aberta. No mesmo topo as pétalas abertas da flor seguravam uma luminária de óleo. Foram decoradas habilmente a haste central as filiais com aquele mesmo desenho de flor de amêndoa abertos com três em cada haste e quatro na haste central.
Nenhuma medida é determinada acerca do seu tamanho exato (quem pode medir a luz de Deus?). As sete luminárias de óleo que descansam nas pétalas de flor estavam como pequenos potes. Uma linha ou pavio de linho eram colocados na luminária, e o fogo nunca poderia apagar (Lv. 24:2).
1 Revelação do Mistério
Depois de toda essa explicação sobre o Candelabro vem a revelação do que seria exatamente os Sete Candelabro de Ouro, eles representam as Sete Igrejas da Ásia. Em Daniel 2.22 diz que “Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.” , e assim se fez foi revelado para nós o que significa os candelabro em Ap 1.20 “O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.”, outro detalhe interessante é que haviam outras igrejas estabelecidas exemplo: Jerusalém, Antioquia da Síria, Colossos, Tessalônica, Roma, Filipos etc.
A MESA DO PÃO NO TABERNÁCULO
A mesa de pão, um dos instrumentos existentes dentro do Tabernáculo, era feito de madeira de acácia, e revestida com ouro puro. Medindo dois cúbitos (90 cm : 3 pés) de comprimento, um cúbito e meio (67.5 cm : 2.2 pés) de altura, e um cúbito (45 cm : 1.5 pés) de largura. Na mesa de pão 12 pedaços de pães cozidos eram sempre colocados, e este pão podia ser comido só por sacerdotes (Levítico 24:5-9).
Entre as características da mesa de pão estão: tinha uma armação de uma moldura ao redor dela; uma moldura de ouro estava ao redor desta armação; quatro argolas de ouro foram colocadas nos quatro cantos; e as argolas seguraram as varas de madeira de acácia revestida com ouro que eram usadas para transportar a mesa. Os utensílios na mesa – suas tigelas, copos, vaso, e cântaros para despejar – também
O Altar de Incenso
O altar de incenso era feito de madeira de acácia, e ele era quadrado, medindo um cúbito (45 cm : 1.5 pés) em ambos seu comprimento e largura, e 2 cúbitos em sua altura. Colocado dentro do Santo Lugar, o altar de incenso era revestido com ouro completamente, com uma borda de ouro ao redor deste. Quatro argolas de ouro foram colocadas debaixo de sua moldura para segurar as varas usadas para levá-lo. Neste altar de incenso, nada mais, mas só o santo óleo ungido e o doce incenso estavam para serem usados (Êxodo 30:22-25).
O altar de incenso estava onde o incenso de oração era oferecido a Deus. Mas antes de orarmos no altar de incenso, nós devemos primeiro descobrir se estamos qualificados orar a Deus neste altar ou não. Quem busca ser qualificado a clamar ao Deus santo deve primeiro estar sem pecado limpando seu pecado pela fé. Para fazer isso, deve se ser limpo de todos seus pecados pela fé do holocausto e da pia.
Deus não ouve as orações dos pecadores (Isaias 59:1-3). Por que? Porque Deus aceita só aqueles que foram lavados de todos os seus pecados crendo no evangelho da água e o Espírito. Porque Deus limpou todos os nossos pecados pela verdade manifestada nos fios azul, púrpura, e escarlate e o tecido de linho retorcido. Deus, em outras palavras, se agrada em ouvir somente as orações dos justos (Salmos 34:15, 1 Pedro 3:12).
A Arca da Aliança
Segundo se lê em Êxodo, 25:10:22, o Senhor instruiu os hebreus para construírem a Arca da Aliança
Mistério
Porque tantas estranhas e esotéricas instruções para a construção de um recipiente que se destinava a guardar as instruções de Deus aos seus eleitos? Algum motivo haveria de ter.
Em primeiro lugar, é sabido que a Arca deveria servir para depósito de três objetos de suma importância religiosa para os israelitas, porque representavam manifestações divinas de primeiro grau junto aos seus eleitos. Esses objetos eram as tábuas da Lei, contendo os Dez Mandamentos escritos diretamente pelas mãos de Deus; o outro era um pote contendo o Maná (alimento que Deus fez cair do céu para alimentar o faminto povo hebreu no deserto), e o terceiro objeto era o cajado de Arão, um pedaço de pau que floresceu milagrosamente, como prova de sua indicação para Sumo-Sacerdote da nascente religião hebraica. Esses três objetos eram símbolos da graça de Deus, manifestada para organização (a lei), o sustento (o maná) e o governo (o cajado) do povo de Israel.
Segredos Arcanos : Mas tanto a Arca da Aliança quanto o Tabernáculo construído para hospedá-la são claras alegorias que estão conectadas com ensinamentos iniciáticos do mais alto significado.
Em primeiro lugar os materiais de que ela era feita denotam um simbolismo estreitamente ligado ao ensinamento arcano: ouro e madeira de acácia. O ouro, desde as mais remotas eras é o metal sagrado por excelência. Considerado metal incorruptível, ele é o símbolo da perfeição entre os elementos da natureza e o corolário da mais fina obra universal. Dai a sua importância na arte da alquimia, por exemplo, onde a transformação do metal comum em ouro significa também o ideal do aperfeiçoamento espiritual no mais alto grau. Já a madeira de acácia era o símbolo da regeneração. Consta que os faraós, ao sentirem a aproximação da morte pediam para serem colocados aos pés de uma acácia para que ela os encontrasse embaixo dessa árvore sagrada. Essa providência ajudava o espírito a se libertar e encontrar o caminho da regeneração. Na Maçonaria a acácia também é cultuada como símbolo da regeneração espiritual.(1)
Quanto às características de tamanho da Arca, estas tinham a ver com a geometria sagrada. Dois côvados e meio de comprimento por um côvado e meio de largura, e a mesma medida da largura para a altura. Um côvado media aproximadamente 44,45 cm, o que perfaz cerca de 1,11cm para o comprimento e 66,6 cm para a largura e a altura da Arca. Esses números, na tradição cabalística, são representativos de verdades iniciáticas. Primeiro, os números ímpares são considerados divinos, enquanto os números pares são humanos. Na simbologia do oriente eles são positivos (Yin) e negativos (Yang). Na geometria sagrada o 1 é o número da divindade, enquanto o 6 é “número de homem”.(2)
Um gerador de energia?
Assim, as medidas pares e ímpares da Arca denotam a aliança entre o humano e o divino e condensam o segredo da manifestação da energia universal. Sua disposição geométrica, em termos arquitetônicos, foi especialmente planejada para servir como uma espécie de “pilha”, onde a energia universal seria acumulada. Segundo antigas tradições, esse era um artefato já conhecido pelos sacerdotes egípcios, que costumavam construir equipamentos semelhantes em seus templos.
Uma tradição egípcia muito antiga sustentava que esse tipo de artefato era proveniente da cultura Atlântida, que o usava como sendo um equipamento capaz de gerar a energia vital. Essa energia, chamada pelos Kahunas (indígenas da Polinésia) de Mana (Maná) é a mesma que os hindus denominam prana, os japoneses ki e os chineses chi. Ela é captada a partir das propriedades dos alimentos e do ar que respiramos. Dai o desenvolvimento de práticas iogues destinadas a captar essa energia através de exercícios apropriados. Dessa forma se entende a alimentação dos hebreus no deserto com o maná que caia do céu como um exercício por eles praticado para captar essa energia, capaz de mitigar inclusive a fome. Jesus também se referiu a essa energia em uma passagem do seu Evangelho quando ele diz aos seus discípulos: “eu para comer, tenho um manjar que vós não conheceis.”(3)
Tradições cabalistas também ensinam que as Tábuas da Lei, que Moisés guardou dentro da Arca, não continha somente os Dez Mandamentos. Estes eram, na verdade, apenas regras escritas acerca de comportamentos que Deus teria ditado aos hebreus. A energia que fluía da Arca Sagrada, entretanto, não provinha diretamente das pedras que continham a lei, mas sim do testemunho que Deus deu a Moisés, ou seja, o ensinamento secreto que Ele lhe comunicou. Esse ensinamento seria a correta interpretação e a utilização da Árvore da Vida, fórmulas sagradas que lhe permitia invocar o Nome Sagrado de Deus para ativar a energia que essa fórmula mágica encerrava. Daí a ênfase colocada nos comandos “porás na Arca o testemunho que eu te dei”, que aparecem duas vezes no texto que ensina como a Arca deve ser construída. (4)
Por isso somente os sacerdotes levitas (consagrados) poderiam transportá-la ou tocá-la. E apenas o Sumo-Sacerdote, uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz da Shekinah se manifestava, entrava no Altar do Santo dos Santos, onde ela estava depositada, para invocar o Santo Nome.(4)
A história e o mito
O Mito da Arca da Aliança sempre excitou a imaginação dos povos. Não é toa que todos os inimigos de Israel, ao invadir Jerusalém, tinham em mente se apossar desse glorioso artefato. Segundo a narrativa bíblica, a Arca da Aliança desapareceu após a pilhagem do Templo de Jerusalém, feito pelos soldados de Nabucodonosor, em 587 a.C. Alguns historiadores acreditam que os próprios judeus a esconderam ou a destruíram para evitar que caísse em mãos inimigas. Outros acham que ela foi levada para a Babilônia onde desapareceu entre os tesouros capturados pelos caldeus .
Já o segundo livro dos Macabeus informa que o profeta Jeremias teria ordenado que a Arca fosse levada até o Monte Nebo, para ali ser escondida em uma caverna. Esse lugar, segundo o profeta, deveria ficar desconhecido até que Deus reunisse novamente seu povo e dele tivesse misericórdia. Mas segundo acredita a maioria dos historiadores, a Arca foi capturada pelos egípcios por ocasião da guerra travada entre o Egito do faraó Necao e o rei Josias, de Judá, no século VII a. C. Nesse caso, ela teria sido levada para o Egito e depositada no templo de Amon-Rá. Mais tarde, quando os persas conquistaram o Egito ela teria sido levada para a Etiópia, onde até hoje estaria depositada, numa capela da cidade de Aksum.(5)
O Arquétipo
Arca da Aliança não era, como se pensa, uma criação originariamente israelita. Ela era um artefato utilizado por muitas civilizações antigas como símbolo da Matriz Natural, onde se guardava o Segredo da Criação. Nesse sentido, a Arca da Aliança também é um símbolo compartilhado pelo inconsciente coletivo da humanidade. Na mitologia grega ela simboliza a Caixa de Pandora, onde todas as energias do Universo estavam encerradas na forma das virtudes e desejos humanos. Na mitologia japonesa ela aparece na lenda de Urashima Taro, como o invólucro que encerra o tempo. Em alquimia ela simboliza o athanor (recipiente hermético) onde o “ovo filosófico” é chocado. Simbolicamente ela é o inconsciente do homem, onde a sabedoria(a energia do universo) está depositada, mas só é revelada a quem dela se faz merecedor. Dessa forma, a Arca da Aliança é um dos mais fascinantes arquétipos que o inconsciente coletivo da humanidade já desenvolveu.
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A TENDA
Era o Tabernáculo propriamente dito. Composto de dez cortinas e dez cobertas, sustentadas pôr uma armação de tábuas de cetim (acácia) recobertas de ouro. Eram todas iguais no comprimento e largura.
Montada, a tenda formava um retângulo 15m de comprimento, 5m de largura e 5m de altura.
Em sua entrada encontrava-se um novo reposteiro (cortina) com as mesmas cores do reposteiro da entrada do átrio: púrpura, carmesim, azul e branco. Este, igualmente à porta do átrio, media 10m de comprimento. Esta porta dava acesso ao primeiro compartimento da tenda que se chamava “santo”.
Você está na porta da tenda, já passou pelo altar do holocausto, pela pia de bronze com a água, agora está diante de toda a riqueza do tabernáculo.
Observe à sua esquerda e veja o candelabro (candeeiro) todo de ouro e à sua direita a mesa com os pães da propiciação. À frente, próxima à cortina (véu) que dividia o Santo do Santíssimo (Santo dos Santos), podia-se localizar o Altar de Incenso.
Após a Cortina (véu), ficava o Santo dos Santos. O único imobiliário do Santíssimo era a Arca da Aliança e seu Propiciatório (tampa), que estava justamente no santíssimo, cujas medidas formava um cubo perfeito (5x5x5m). A Nova Jerusalém tem a mesma característica.
Compare com Ap. 21:16 – “A cidade era quadrangular; e o seu comprimento era igual à sua largura. E mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios; e o seu cumprimento, largura e altura eram iguais.”
Observe a seqüência dos mobiliários procurando visualizar tudo de uma só vez, desde o Altar até a Arca. Não lhe lembra algo muito familiar? Não formaria uma cruz esses objetos?
“os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais” – Hebreus 8:5.
MATERIAL
Todo material usado no Tabernáculo constituem tipos que merecem destaque.
Madeira
Madeira de lei, chamada de cetim ou acácia foi a usada para a construção. A Madeira simboliza a humanidade de Jesus. Todas as tábuas do tabernáculo e seus móveis eram feitos com essa madeira, exceto a pia (cobre) e o castiçal que era de ouro maciço. A árvore que dava esta madeira crescia no deserto e faz-nos pensar na humanidade do Senhor Jesus como diz o profeta Isaías: “raiz duma terra seca” (Is 53:2).
Linho
O Linho Branco fala-nos da pureza e santidade de Jesus, homem perfeito.
Cobre
Era usado para revestir as colunas do pátio, suas bases e o altar para holocausto. A pia (ou lavatório) e os cravos (pregos) eram de cobre maciço. Este metal nos fala do juízo e julgamento do pecado.
Prata
Este metal foi usado para confeccionar os ganchos de sustentação das cortinas e nos capitéis que as ornamentavam e as bases das tábuas. Simboliza o resgate, redenção pelo sangue de Jesus
Ouro
Metal mais precioso empregado no Tabernáculo. Foi usado para recobrir a mesa dos pães, o altar do incenso, a Arca, e as cinco colunas que sustentavam o cortinado da entrada. De ouro maciço era o Candelabro, o Propiciatório (tampa da arca) e os dois querubins. Simboliza a glória de Deus, sua realeza e divindade de Cristo.
AS CORES
Nos dois reposteiros (cortinas) do átrio e da tenda, aparecem as mesmas cores: púrpura, carmesim, branco e azul. Todas essas cores apontam para Jesus e são descritas nos quatro evangelhos.
Púrpura
Cor da realeza. O evangelho de Mateus cita Jesus como o “Filho de Davi”, enfatizando que Jesus é o nosso Rei. Todo soberano deve provar sua descendência real, e isto é feito em sua genealogia.
Carmesim
Cor de sangue e aponta para Jesus como “servo sofredor”. Marcos destaca esta condição em seu evangelho. Aqui não há genealogia, o destaque é para o “servo”.
Branco
Lembra a pureza e a santidade de Cristo, salientado pôr Lucas. Este é o evangelho do Filho do Homem. Jesus é mostrado como o “homem perfeito”, e seu caráter justo. Apresenta a genealogia do homem ilustre e nobre.
Azul
Aponta para o Céu, de onde veio e para onde retornou o Senhor Jesus Cristo. Tipifica sua “divindade” e está presente no livro de João. A genealogia não é apresentada, pois Deus não tem ascendência. Ele existe para sempre.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutorn em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.
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