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domingo, 1 de outubro de 2017

MORRRER POR AMOR A JESUS CRISTO...


                                          MORRRER POR AMOR A JESUS CRISTO...
O livro dos Atos dos Apóstolos narram os momentos difíceis que Paulo passou em Jerusalém, no anuncio do Cristo ressuscitado. Apenas recordamos esta passagem dos Atos 25,19-21, que apresentam como Pórcio, Festo, o rei Agripa e Berenice que pressionados pelos judeus tentam condená-lo a morte. Como sabemos Paulo se defende com o título de cidadão Romano, escapando da morte. Enviado para ser julgado a Roma no outono do ano 60 d.C, sob o governo de Festo. Nesta viagem por motivo de tempestade, permanece 90 dias na ilha de Malta. Até que é conduzido a Roma. Depois de um processo de 2 anos recebe a liberdade. Surge neste momento a figura de Nero que acusa os cristão de incendiarem Roma.
 Prisão, condenação e morte
 Em 67 d.C. retorna a Roma acompanhado por Lucas e reconstitui a Comunidade, dizimada pelas perseguições de Nero. Paulo passa a viver na margem esquerda do Rio Tibre, perto da ilha Tiberina. Neste local ergueu-se uma Capela dedicada a sua memória “San Paolo alla Regola”. Foi preso e acusado de chefiar a seita cristã. Neste segundo cativeiro, sua situação ficou complicada pelo fato de pesar sobre os cristãos a acusação de terem incendiado Roma e era tratado “como malfeitor”. (2 Tim 2,9).
 Circunstâncias da morte de Paulo:
 Alguns biógrafos de Paulo mencionam que Paulo foi decapitado fora da cidade de Roma, “adAquas Salvias”, e os seus discípulos o enterraram numa propriedade particular as margens da via que leva para Óstia.
A Igreja Católica venera o lugar e erigiu um grande Igreja chamada Basílica de São Paulo fora dos muros. Que lembra o fato e considera este local das três fontes o indicado na morte de Paulo.
Existe um grupo de estudiosos que negam a autenticidade das cartas Pastorais, concluindo que ele tenha sofrido o martírio durante a perseguição do Imperador Romano Nero em 64 d.C.
No entanto os últimos anos de Paulo só se consegue conhecer, fazendo uma combinação de datas e notas que foram escritas nas cartas Pastorais. Acreditamos que nesta forma de estudar a biografia de Paulo é a que se aproxima mais da verdade.
 Últimos julgamentos e morte de Paulo seguindo as cartas Pastorais Timóteo e Tito:
 Paulo por ser cidadão romano, devia ser julgado pelo Tribunal Imperial. No primeiro
Interrogatório permitiram ao Apóstolo fazer a sua própria defesa, da acusação de cumplicidade no incêndio de Roma. Mas ninguém o ajudou, senão DEUS. (2 Tim 4,16-17) Contudo, deve ter se saído bem, pois a audiência foi suspensa sem qualquer condenação. Este é um dos textos das cartas pastorais que nos ajudam a entender o final da vida de Paulo.
Na prisão escreveu a Timóteo (a Segunda Epístola a Timóteo), a quem cuidava e o tinha como filho espiritual nomeando-o como executor de seu testamento. Tinha esperança de vê-lo ainda uma vez, pede também uma velha capa que deixara em Trôade, a friagem do calabouço estava minando rapidamente a sua saúde.
 No outono do ano 67 na Segunda Sessão do Tribunal Paulo é condenado e só resta a ele a entrada no reino dos Céus, a segunda carta a Timóteo 4,7-8 muito bem descreve:

“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que o SENHOR, justo juiz, me dará o Senhor naquele Dia, e não somente a mim mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua Aparição” (2 Tim 4,7-8) Bíblia de Jerusalém
No segundo Interrogatório Paulo é sentenciado a morte.
Levaram Paulo ao longo da Via Ostiense, seguindo pela Porta Trigemina, passaram pela Pirâmide de Céstio e pelo local onde hoje se encontra a Basílica de São Paulo Extramuros que foi o lugar da morte. A seguir o cortejo deixa a estrada e vão até o local onde ele foi executado. Hoje naquele lugar, existe a “Piazza Tre Fontane”. No local da execução, a cabeça do Apóstolo tombou por um golpe de espada.
De acordo com a opinião mais comum, Paulo sofreu o martírio no mesmo dia e no mesmo ano que o Apóstolo Pedro, mas em locais diferentes.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante

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