EZEQUIEL UM VERDADEIRO HOMEM DE DEUS...
AUTOR E DATAS
Ezequiel era de família sacerdotal, filho de Buzi, o sacerdote. Ele mesmo foi sacerdote. Os sacerdotes iniciavam seu serviço no templo aos trinta anos. Mas, no ano em que Ezequiel fez trinta anos ele se encontrava no cativeiro babilônico (1.1), a cerca de 1100 quilômetros distante do templo de Jerusalém. O profeta viveu entre os exilados, sua profecia foi formulada em meio às pessoas deportadas para as terras estranhas da Babilônia.
Ezequiel era um homem de amplos conhecimentos, não somente das tradições de sua nação, mas também de assuntos internacionais e da história. Sua familiaridade com tópicos gerais de cultura, desde a construção de navios até a literatura, é igualmente espantosa. Era dotado de grande intelecto e tinha capacidade de compreender questões de amplo alcance. Seu estilo é impessoal, mas em alguns trechos é apaixonante e bastante transparente (Caps. 16 e 23).
Na sua segunda vinda a Jerusalém (598-597), Nabucodonosor deportou para a Babilônia, o rei Joaquim e a família real, junto com outros dez mil membros da elite (2 Reis 24.12-14). Ezequiel estava entre eles. Era contemporâneo do profeta Jeremias, porém, mais jovem. Enquanto Jeremias profetizava em Jerusalém, Ezequiel anunciava a Palavra do Senhor aos que estavam cativos na Babilônia, junto ao rio Quebar. Era conhecido de Daniel, não sabemos se mantinha relações mais próximas com ele (14.20; 28.3). Ezequiel era casado, mas, sua esposa morreu durante o cativeiro (24.15-18).
Se o profeta tinha trinta anos quando começou seu ministério (1.1), e essa data corresponde ao quinto ano de exílio do rei Joaquim (1.2-3), então Ezequiel tinha por volta de vinte e seis anos quando foi levado cativo. A última data registrada no livro (26 de abril de 571 a.C., em 29.17) demonstra que o ministério de Ezequiel compreendeu pelo menos vinte e três anos. As circunstâncias de sua morte são desconhecidas. Pouco se sabe de sua vida antes do chamado para o ministério profético. Seu nome significa “Deus fortalece”, o que lembra sua obra de conforto e incentivo aos exilados.
Como Ezequiel contém mais datas que qualquer outro livro profético do Antigo Testamento, suas profecias podem ser datadas com considerável precisão. Doze das treze datas especificam ocasiões em que Ezequiel recebeu uma mensagem divina. A outra é a data da chegada do mensageiro que relatou a queda de Jerusalém (33.21).
Tendo recebido o chamado de Deus em julho de 593 a.C., Ezequiel continuou no exercício da vocação por 22 anos, sendo o último oráculo recebido em abril de 571 a.C. (29.17). Se o trigésimo ano citado no capítulo 1 e versículo 1 refere-se à idade de Ezequiel por ocasião do chamado, sua carreira profética excedeu em dois anos o período normal de serviço sacerdotal (Nm 4.3). Seu período de atividade coincide com o momento tenebroso de Jerusalém e antecede em 7 anos a sua destruição, em 586 a.C., continuando por mais 15 anos após essa data.
CONTESTAÇÕES HEBRAICAS
O livro de Ezequiel faz parte da subdivisão chamada Profetas Maiores do cânon hebraico e encontra-se logo após Isaías e Jeremias. A Bíblia em português adota a ordem da Septuaginta e coloca Ezequiel após Lamentações. Apesar do livro sempre ter feito parte do cânon hebraico, estudiosos judeus posteriores questionam seu valor pelas aparentes discrepâncias entre sua interpretação do ritual do templo e as prescrições da lei mosaica (Divergência no número e nos tipos de animais sacrificados na Festa da Lua Nova (Nm 28.11 e Ez 46.6). Os rabinos finalmente restringiram o uso público e particular de Ezequiel.
CONTEXTO HISTÓRICO
Ezequiel viveu em tempos de reviravolta internacional. O Império Assírio, que tinha conquistado e destruído o Reino do Norte, Israel em 722-721 a.C., começou a ceder diante dos golpes da Babilônia ressurgente. Em 612 a.C., a grande cidade assíria de Nínive foi conquistada por um exército aliado de babilônios e medos. Três anos mais tarde, o faraó Neco II do Egito marchou para o norte a fim de ajudar os assírios e tentar restabelecer a influência que o Egito tinha desde a mais remota antiguidade sobre a Palestina e a Síria. Em Megido, o rei Josias, de Judá tentou impedir o avanço do exército egípcio, foi totalmente derrotado, perdendo a vida na batalha (2Rs 23.29-30; 2Cr 35.20-24).
Judá passou a condição de vassalo do Egito. O faraó Neco empossou Jeoacaz, filho de Josias, como rei de Judá. Jeoacaz reinou apenas três meses e foi deposto por insubordinação (2Rs 23.31-35). Depois disso Neco instalou Eliaquim (nome real Jeoaquim), outro filho de Josias, como vassalo real em Jerusalém (609 a.C.). Jeoaquim reinou por onze anos (2Rs 23.34 – 24.7). Segundo Jeremias, o reinado de Jeoaquim foi caracterizado pela idolatria, injustiça social, roubo, assassinato, extorsão, adultério e rejeição a aliança do Senhor (Jr 22.1-17).
Judá continuou vassalo dos egípcios até a batalha de Carquemis em 605 a.C., quando Nabucodonosor e os babilônios venceram Neco e seu exército (2Rs 24.7). Judá e Jeoaquim passaram a pagar tributos à Babilônia. Contudo Jeoaquim tentou se rebelar e se livrar do jugo babilônico, quando Nabucodonosor foi incapaz de subjugar os egípcios do faraó Neco em outra batalha em 601 a.C. A estratégia de Jeoaquim mostrou ser imprudente. Os babilônios devastaram Judá para punir a deslealdade do rei vassalo. Jeoaquim morreu no mesmo mês em que Nabucodonosor iniciou a expedição para puni-lo. Ele foi sucedido por seu filho Joaquim, que teve de enfrentar a fúria de Nabucodonosor. Depois de um breve cerco a Jerusalém, Joaquim foi levado cativo com boa parte da população de Jerusalém, inclusive Ezequiel, em 597 a.C. (2Rs 24.8-12).
Nabucodonosor estabeleceu Zedequias, tio de Joaquim, como governante de Judá. Este governou até a destruição de Jerusalém, em 586 a.C. Embora Zedequias tenha se tornado o último rei de Judá, Joaquim era considerado o último governante legítimo da linhagem de Davi.
PROPÓSITO E MENSAGEM
A profecia de Ezequiel é marcada por visões e ações simbólicas. Já se pode observá-las nos primeiros capítulos. Neles predominam a visão vocacional (caps 1 a 3) e algumas ações simbólicas. Numa delas o profeta come um rolo (livro) (caps 2 e 3), noutra realiza simbolicamente o cerco de Jerusalém (caps 4 e 5). Visões e ações simbólicas similares se repetem em passagens subsequentes. Até mesmo a morte da mulher de Ezequiel transforma-se em um gesto simbólico (caps 24 e 33). Enfim, a linguagem simbólica marca amplamente o estilo deste profeta.
A mensagem profética e estrutura literária de Ezequiel estão intimamente ligadas. A mensagem de três partes do livro é na verdade, uma teodiceia (defesa ou interpretação do julgamento de Deus a Judá e a destruição resultante), e ela corresponde às três dimensões ou fases do ministério de Ezequiel aos exilados. Os capítulos de 1 a 24 antecedem a queda de Jerusalém e são dirigidas à casa rebelde de Judá. O propósito da comissão divina de Ezequiel era trazer a nação de Israel advertências da parte de Deus, sobre o julgamento iminente (2.3-8), deixar bem claro a responsabilidade de cada geração pelos seus pecados (18.20) e convidar aos que tivessem aquebrantamento de coração ao arrependimento, com o conselho: “Arrependam-se e vivam” (18.21-23,32).
Após a destruição de Jerusalém em 587 a.C., Ezequiel voltou sua atenção às nações vizinhas de Israel que participaram do “dia da angústia de Jacó” (caps. 25 a 32) e se alegraram com ele. Mas, a sua arrogância não contaria com a isenção do juízo divino, elas também foram advertidas de que Deus planejara visitá-las com ira e vingança por seus delitos (25.1-11). Nesta fase do ministério de Ezequiel, estava implícito para Israel que o Senhor Deus realmente era justo em seu governo soberano das nações (28.24-26)
A parte final do livro promete a renovação da aliança e a restauração da monarquia davídica em Israel (caps 33 a 48). Aliás, quando o capitulo 37 se refere às tribos, fala justamente da união dos divididos Judá e Israel em torno do descendente de Davi. Mas o novo tempo davídico não será a repetição do velho. Este Davi estará destinado apascentar o rebanho seguindo as pisadas de Javé, que busca a ovelha desgarrada e machucada (34.16). O novo Davi será justo e dedicado aos pobres. A esperança messiânica de Ezequiel está de acordo com a dos grandes profetas de séculos anteriores, que haviam prenunciado a vinda do Messias (Is 9.6-7), nascido na pequena Belém (Ml 5).
Os capítulos 40 a 48 trazem detalhes do projeto do novo templo em Jerusalém, cidade com a qual Deus mantém uma aliança eterna (16.60). Este projeto do templo é uma das visões mais estupendas do livro. Não só delineiam uma espécie de maquete do santuário, mostra que o Novo templo estará sob o controle dos sacerdotes, não de governantes.
Os profetas do Antigo Testamento pressupõem e ensinam a soberania de Deus sobre toda a criação, sobre todos os povos e nações, bem sobre o desenvolvimento da história. Em nenhum outro livro da Bíblia a soberania e o controle de Deus são expressos de modo mais claro e abrangente do que no Livro de Ezequiel. Desde o primeiro capítulo, que relata com realismo a invasão avassaladora da presença de Deus no mundo de Ezequiel, até a última expressão da visão do profeta “O Senhor está aqui”, o livro faz soar a soberania de Deus.
A soberania absoluta de Deus também se evidencia em sua mobilidade. Ele não está limitado ao Templo em Jerusalém, pode abandonar o santuário em Jerusalém, para reagir contra o pecado do povo, como também por sua imensa graça e misericórdia visitar seus filhos no exílio da Babilônia. Deus tem liberdade para condenar e também para perdoar. Seus juízos severos contra Israel refletem em uma análise mais profunda a demonstração de sua graça. Deus é santo. O pecado é uma afronta a sua santidade e deve ser julgado. Israel é uma nação rebelde, porém o exílio tem o propósito de produzir uma nação purificada, um remanescente disposto a viver em obediência a Deus (6.8; 9.8; 11.12-13; 12.16; 14.22-23).
O exílio tinha acontecido, em parte, como resultado da culpa acumulada por gerações de israelitas que tinham se rebelado contra Deus e sua lei. Mesmo que a culpa tenha sempre uma dimensão de um todo, ou seja, toda a nação, Ezequiel enfatizou as conseqüências individuais da desobediência e da transgressão (18.1-32; 33 1-20).
A VISÃO DAS RODAS
As visões arrebatadoras de Ezequiel foram essências para a mensagem geral do livro por dois motivos: Em primeiro lugar, ela reforçavam a veracidade do conhecimento do profeta sobre o papel divino na queda de Judá e a destruição de Jerusalém. A ênfase escatológica predominante nas visões do profeta mostrou aos exilados que as promessas de Javé ainda eram válidas, os ossos secos poderiam ganhar vida e voltarem a se reunir.
Em segundo lugar acima de tudo, as visões de Ezequiel foram meios não convencionais de transmitir o conhecimento de Deus aos exilados. Sua visão de rodas é especial por aparecer três vezes no texto, ao contrário do chamado de Ezequiel (caps 1 a 3), do julgamento de Jerusalém (cap. 10) e da restauração de Israel (caps 43 a 46.
Os detalhes desta visão estranha e complexa, com suas criaturas bizarras e seus dispositivos fantásticos, desafiam qualquer explicação. Todavia, a intenção básica da visão é inconfundível. O Deus de Ezequiel e dos hebreus vive e reina nos céus, majestoso em sua diversidade transcendente. Ele exerce controle absoluto sobre toda a criação, mesmo os israelitas cativos na Babilônia. O próprio Senhor está numa carruagem magnífica, possibilitando seu movimento e representando sua presença em qualquer direção. Além disso, seus olhos vêem tudo e por isso, ele certamente agirá a favor do seu povo no tempo certo.
FILHO DO HOMEM
O Senhor chamou Ezequiel pelo título de “Filho do Homem” umas noventa vezes no livro. Só há uma ocorrência da expressão em outro livro do Antigo Testamento, que é em Daniel (8.17). Empregada para enfatizar a humanidade do mensageiro comparado a origem divina da mensagem. A expressão também revela a natureza simbólica da vida e do ministério de Ezequiel, tanto para os hebreus exilados quanto para os que permaneceram em Jerusalém. Ezequiel fez o papel de servo totalmente engajado no propósito de Deus, deixando sua vida servir de ilustração viva da casa rebelde de Israel (as representações simbólicas que previram o cerco babilônico, a pilhagem de Jerusalém e o exílio dos hebreus – capítulos 4 e 5).
PROFETIZANDO FORA DE ISRAEL
Ezequiel foi feito profeta entre exilados. Ele é o primeiro a profetizar fora da terra de Israel. Isto significa uma ruptura decisiva na história da profecia bíblica: alguém se apresentar como profeta longe da terra santa. E este justamente vem do grupo dos sacerdotes, aqueles que mais expressamente aproximavam e identificavam a ação de Javé em profecias com a terra da promessa. Costumavam celebrar as ações salvíficas de Deus apenas em relação a Israel. Havia tendência em restringir as ações de Javé ao tamanho dos limites de Israel. Os mais exaltados até mesmo tendiam a ligar a presença de Deus apenas ao templo, templo de Jerusalém. Este lugar era tido como morada de Javé. Quem quisesse prestar culto ao Senhor, deveria peregrinar até Sião. Ali estava como que sediada a divindade.
Outros profetas se preocuparam em grande parte com a idolatria de Israel, com degradação moral, com as intrigas e alianças com povos estrangeiros para se proteger, deixando de confiar no Senhor. Proclamam o juízo divino, mas também falam da restauração e redenção futura.
O vasto alcance da mensagem de Ezequiel tem semelhança com tudo isso, a grande diferença é que ele focaliza Israel de modo incomparável como povo santo. Israel, ao contaminar o culto que prestava ao Senhor Jeová, tornara-se impuro e contaminara o templo, a cidade, o pais inteiro. Diante dessa contaminação, Deus teria de retirar sua presença e castigar o povo com destruição.
Mas a fidelidade de Deus para com a aliança e seu desejo de salvar eram tão grandes, que Ele avivaria de novo o seu povo, seria o Bom Pastor. Compassivo com as suas ovelhas, purificando suas impurezas e os recolocando de volta ao lugar de onde nunca deveriam ter saído se tivessem se mantido fiel ao Senhor.
SEQUÊNCIA DA MENSAGEM
Os livros de Isaías, Jeremias, Ezequiel e também Sofonias, trazem a mensagem na mesma seqüência estrutural: 1) sentença contra Israel, 2) sentença contra as nações, 3) consolação para Israel. Mas nenhum consegue revelar com tanta clareza e simetria este padrão como Ezequiel. A visão do templo profanado, pronto para destruição (caps 8 a 11), é contrabalançada pela visão do templo restaurado (caps 40 a 48). O Deus apresentado em ira agitada (cap. 1) também é apresentado como o Deus consolador (48.35). O chamado de Ezequiel para anunciar o juízo divino (cap. 3) é contrabalançado com seu chamado para ser arauto de um novo tempo (cap. 35).
ORGANIZAÇÃO
As revelações proféticas de Deus através de Ezequiel foram transmitidas aos hebreus oralmente e, ao que tudo indica registradas em data posterior, conforme comprovam expressões como “diga-lhes” (14.4), “conte uma parábola” (17.2-3), “pregue” (20.46) e muitas outras citações. A falta de ordem cronológica rígida da literatura pode ser evidencia da compilação dos oráculos por Ezequiel, já que é provável que se fosse outro a organizar, teria se preocupado com a seqüência exata do material, já que existem datas no texto que poderiam ser seguidas.
Nenhum outro livro profético contém tantas informações cronológicas como Ezequiel. O profeta era consciente da importância de sua mensagem para aquele momento histórico. A cronologia da segunda metade do primeiro milênio a.C., incluindo o período de Ezequiel é conhecida através dos registros cronológicos da Bíblia e de outros documentos, em diversas línguas, provenientes do antigo Oriente Próximo. Observações astronômicas registrados por antigos escribas permitem relacionar os calendários antigo e moderno com um alto grau de confiabilidade. Ezequiel contém indicações de data em diversas passagens (1.1-2; 8.1; 20.1; 24.1 etc.). Estas datas situam-se no período entre 593 a 573 a.C.
A estrutura geral dos oráculos de Ezequiel contribui para o propósito básico da mensagem do profeta, isto é a soberania de Deus. Os oráculos dos capítulos 1 a 24, contra Jerusalém enfatizam o ensinamento de Ezequiel a respeito da soberania de Jeová sobre Israel, chamando a atenção para o juízo que viria por causa da desobediência a aliança com o Senhor.
CONCLUSÃO
Ezequiel é o único livro profético inteiramente autobiográfico. Ele foi escrito na primeira pessoa a partir da perspectiva do próprio profeta. Se comparado com outros livros proféticos, Ezequiel apresenta um número maior de ações simbólicas (3.22-26; 4.1-14; 12.10-20; 21.6-, 18-24; 24.15-24; 37.15-28). O profeta se identificava com sua mensagem: ele sofreu no próprio corpo as conseqüências de representar Deus diante do seu povo, e de representar a nação sob o julgamento de Deus. Ezequiel faz uso de muitas parábolas (12.21-22; 16.44; 18.2-3).
I. O início da visão e chamada de Ezequiel 1.1-3.21
Visões introdutórias 1.1-28
O encargo dos profetas 2.1-3.21
II. Profecias e visões sobre a destruição de Jerusalém 3.22-24.27
Oráculos de julgamento 3.22-7.27
Visões de idolatria no templo 8.1-11.25
O exílio e cativeiro de Judá 12.1-24.27
III. Oráculos da ruína contra nações estrangeiras 25.1-32.32
Contra Amom 25.1-7
Contra Moabe 25.8-11
Contra Edom 25.12-14
Contra a Filistia 25.15-17
Contra Tiro 26.1-28.19
Contra Sidom 28.20-26
Contra Egito 29.1-32.32
IV. Profecias de restauração 33.1-48.35
Ezequiel como vigia 33.1-33
Deus como Pastor 34.1-31
Julgamento contra Edom 35.1-15
Restauração de Israel 36.1-37.28
Julgamento contra Gogue 38.1-39.29
Restauração do templo 40.1-46.24
Restauração da terra 47.1-48.35...
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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