CIRO
O GRANDE LIBERTADOR MESMO SEM CONHECER A GRANDEZA DE DEUS O SENHOR O UNGIU,
QUE, POIS IRÁ CONTESTAR...
Ciro foi uma personalidade do mundo antigo que mais encantou os
registros do historiador grego Heródoto. Testemunho de todas as partes
confirmou sua existência histórica. Ciro, mesmo antes de nascer, teve o seu
futuro predestinado por Deus para libertar o povo judeu que fora deportado para
a Babilônia.
Deus em sua sabedoria também determinou que por ordem de Ciro o
templo dos judeus e a própria cidade de Jerusalém seria reconstruída (Isaías
44.28). O interessante foi que sua mãe antes de casar teve um sonho... “dela
sairia uma torrente de água tal que não só encheu a capital como inundou a Ásia
inteira.” (Heródoto) Quando Mandana, futura mãe de Ciro estava grávida, o rei
Astíages, pai de Mandana teve um sonho em que viu:
“Uma videira nascia do ventre da sua filha e que essa videira
cobria toda a Ásia.”
Leitura Bíblica: Isaias 44.21-25; 45.1-4; Daniel 10.1; II
Crônicas 36.22-23; Esdras 1.1-11
Quando Ciro nasceu, o avô mandou um soldado leva-lo ao campo e
matá-lo, este, com pena da criança, o deu a um pastor de ovelhas para executar
a criança, mas este também não cumpriu a ordem. Quando Ciro cresceu, ele mesmo
conquistou o trono do rei Astíages, que era o seu avô!!!
Ciro começou suas campanhas de conquistas militares. Como Persa
ele havia conquistado a Média, e agora viria pela frente a Lídia, Ásia Menor,
Esparta e a gloriosa Babilônia. Os historiadores concordam que Ciro foi um
grande homem que não teve a história manchada com violência brutal, pois essas
coisas eram comum aos déspotas cruéis e que foram absolutamente estranhas para
Ciro. Ele astuto e compreensivo que lhe garantiu o apreço e respeito até dos
povos conquistados.
A maior conquista de Ciro foi a Babilônia. Pelo que a Bíblia
registra não houve um cerco de vários meses, nem batalhas sangrentas, mas que a
cidade mais fortificada do mundo antigo caiu em apenas uma noite sem oferecer
quase nenhuma resistência. Um sacerdote pagão chamado Borosus narrou assim a
conquista de Ciro sobre a Babilônia:
“No ano 17 de Nabucodonosor, Ciro veio
da Pérsia com um grande exército, e tendo conquistado todo o resto da Ásia
chegou apressadamente a Babilônia. Assim que
Nabucodonosor
percebeu que ele vinha ataca-lo, pôs-se em fuga com os seus cortesãos,
encerrando-se na cidade de Borsipa. Neste tempo, Ciro tomou a Babilônia e
ordenou que os muros externos fossem demolidos por serem causas de grandes
dificuldades para tomada da cidade. Em seguida marchou para Borsipa para cercar
a Nabucodonosor, porém, Nabucodonosor se entregou em suas mãos.
Ciro o tratou benignamente, exilou-lhe da Babilônia e deu-lhe habitação na
Carmânia, onde passou o resto da sua vida até a morte.”
No livro de Daniel capítulo 5 diz que Belsazar era rei, mas por
direito a sucessão ao trono de quem de fato reinava que era o seu pai,
Nabucodonosor. Por isso ele ofereceu o terceiro lugar do reino (Daniel 5.29).
Heródoto escreveu com detalhes a invasão dos Persas e Medos na
Babilônia, segundo Heródoto, Ciro mandou desviar o curso do rio Eufrates que
passava por dentro da grande cidade da Babilônia, portanto, no dia em que todos
estavam em festa, bebendo e despreocupados, Ciro abriu as comportas d’água,
desviando alguns quilômetros da cidade o curso do rio, e no lugar onde passava
o rio havia agora um vão por onde eles entraram na cidade.
A política de tolerância religiosa fez de Ciro um salvador
terreno para os judeus, mesmo não sendo Ciro um filho de Deus, pois Isaías diz:
“Ainda que (Ciro) não me conheças (Isaías 45.4).” Foi ele quem
autorizou a volta dos judeus para Israel. Ele mesmo escreveu em um cilindro
babilônio:
“Quando entrei pacificamente na Babilônia libertei os habitantes
da Babilônia do jugo que não lhes convinhas. Melhorei suas habitações
arruinadas, livrei-os dos seus sofrimentos, eu sou Ciro, o rei da coletividade,
o grande rei, o rei poderoso, rei da Babilônia, rei dos sumérios e dos acádios.
Rei dos quatro cantos do mundo, sim, o rei dos céus e da terra com os seus
sinais favoráveis entregou em minhas mãos as quatro regiões do mundo. Restituí
os deuses, os seus santuários.”
Os fatos narrados na Bíblia são idênticos aos narrados pelos
historiadores seculares, portanto, não crer na Bíblia, equivale a negar a
história da humanidade.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião
Dr. Edson Cavalcante.
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