DEUS É
PROVIDÊNCIA NO DESERTO...
19 SUPRIRÁ TODAS AS VOSSAS NECESSIDADES. Paulo enfatiza o
cuidado amoroso de DEUS Pai pelos seus filhos. Ele suprirá todas as nossas
necessidades (materiais e espirituais), à medida que as apresentarmos diante
dEle. O suprimento das nossas necessidades vem "por CRISTO JESUS".
Somente em união com CRISTO e na comunhão com Ele é que podemos experimentar o
provimento da parte de DEUS.
Entre as muitas promessas das Escrituras que confere esperança e
encorajamento ao povo de DEUS, no tocante ao seu cuidado, provisão e socorro,
temos: Gn 28.15; 50.20; Êx 33.14; Dt 2.7; 32.7-14; 33.27; Js 1.9; 1 Sm 7.12; 1
Rs 17.6,16; 2 Cr 20.17; Sl 18.35; 23; 121; Is 25.4; 32.2; 40.11; 41.10; 43.1,2;
46.3,4; Jl 2.21-27; Ml 3.10; Mt 6.25-34; 14.20; 23.37; Lc 6.38; 12.7; 22.35; Jo
10.27,28; 17.11; Rm 8.28,31-39; 2 Tm 1.12; 4.18; 1 Pe 5.7.
Vejamos outros textos que apontam para a providência divina:
Duvidaram de Deus, dizendo:
"Poderá Deus preparar uma mesa no deserto?
Sabemos que, quando ele feriu a rocha,
a água brotou e jorrou em torrentes.
Mas conseguirá também dar-nos de comer?
Poderá suprir de carne o seu povo?" O Senhor os ouviu e
enfureceu-se; com fogo atacou Jacó, e sua ira levantou-se contra Israel, pois
eles não creram em Deus nem confiaram no seu poder salvador (Sl 78.19-22).
Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é
lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?
Portanto, não se preocupem, dizendo: 'Que vamos comer?' ou 'Que vamos beber?'
ou 'Que vamos vestir?' Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o
Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o
Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a
vocês. (Mt 6:30-33)
E Deus é poderoso para fazer que toda a graça lhes seja
acrescentada, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é
necessário, vocês transbordem em toda boa obra. Como está escrito:
"Distribuiu, deu os seus bens aos necessitados;
a sua justiça dura para sempre". Aquele que supre a semente
ao que semeia e o pão ao que come também lhes suprirá e multiplicará a semente
e fará crescer os frutos da sua justiça.
(2 Co 9:8-10).
“...não vos entristeçais,
nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para
conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.” (Gn 45.5).
Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (Gn 1.1), Ele
não deixou o mundo à sua própria sorte. Pelo contrário, Ele continua
interessado na vida dos
seus, cuidando da sua criação. Deus não é como um hábil
relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e deixa acabar essa corda
lentamente até o fim; pelo contrário, Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo que
criou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é chamado, na
linguagem doutrinal, a providência divina.
I. A
PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO.
A revelação bíblica
demonstra que a providência de DEUS não é uma doutrina abstrata, mas que diz
respeito à vida diária num mundo mau e decaído.
1. Toda pessoa
experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável
pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19).
Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de
DEUS.
2. DEUS permite que os seres humanos experimentem as
consequências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva.
José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus
irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de
Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a DEUS, quando foi
injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por
mais de dois anos (40.1—41.14). DEUS pode permitir o sofrimento em decorrência das
más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de
tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, DEUS
estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida
(45.5; 50.20).
3. Não somente sofremos
as consequências dos pecados dos outros, como também sofremos as consequências
dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do
adultério, frequentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado.
O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física,
com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou
de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e
cumprimento de pena.
4. O sofrimento também
ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar
a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2Co
4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por
sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g.,
Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc
13.11,16).
Dizer que DEUS permite o sofrimento não significa que DEUS
origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos
os infortúnios da vida. DEUS nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg
1.13). Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre
o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e
fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis
(ver Mt 2.13; Rm 8.28).
II.
ASPECTOS DA PROVIDÊNCIA DIVINA.
Há, pelo menos, três aspectos da providência divina.
1. Preservação.
Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A
confissão de Davi fica clara: “A tua justiça é como as grandes montanhas; os
teus juízos são um grande abismo; SENHOR, tu conservas os homens e os animais”
(Sl 36.6). O poder preservador de Deus manifesta-se através do seu filho Jesus
Cristo, conforme Paulo declara em Cl 1.17: Cristo “é antes de todas as coisas,
e todas as coisas subsistem por Ele”. Pelo poder de Cristo, até mesmo as
minúsculas partículas de vida mantêm-se coesas.
2. Provisão.
Deus não somente preserva o mundo que Ele criou, como também
provê as necessidades das suas criaturas. Quando Deus criou o mundo, criou
também as estações (Gn 1.14) e proveu alimento aos seres humanos e aos animais
(Gn 1.29,30). Depois de o Dilúvio destruir a terra, Deus renovou a promessa da
provisão, com estas palavras: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e
frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão” (Gn 8.22). Vários
dos salmos dão testemunho da bondade de Deus em suprir do necessário a todas as
suas criaturas (e.g., Sl 104; 145). O mesmo Deus revelou a Jó seu poder de
criar e de sustentar (Jó 38—41), e Jesus asseverou em termos bem claros que
Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10.29). Seu
cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também
as espirituais (Jo 3.16,17). A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e
cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dos seus em alta estima
(e.g., Sl 91; ver Mt 10.31). Paulo escreve de modo inequívoco aos crentes de
Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas
necessidades em glória, por Cristo Jesus” (ver Fp 4.19 nota). De conformidade
com o apóstolo João, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo lhe vá bem
(ver 3Jo 2).
3. Governo.
Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário,
também governa o mundo. Deus, como Soberano que é, dirige, os eventos da
história, que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado. Em certas
ocasiões, Ele intervém diretamente segundo o seu propósito redentor. Mesmo
assim, até Deus consumar a história, Ele tem limitado seu poder e governo
supremo neste mundo. As Escrituras declaram que Satanás é “o deus deste século”
[mundo] (2Co 4.4) e exerce acentuado controle sobre a presente era maligna (ver
1Jo 5.19 nota; Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Noutras palavras, o mundo,
hoje, não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra Ele e
escravizado por Satanás. Note, porém, que essa autolimitação da parte de Deus é
apenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele
aniquilará Satanás e todas as hostes do mal (Ap 19—20).
III. O
RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA.
O crente para usufruir os cuidados providenciais de Deus em sua
vida tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela.
1. Ele deve obedecer a
Deus e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por
ele honrar a Deus, mediante sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com
ele (39.2, 3, 21, 23). Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do
cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais
terrenos tiveram de obedecer a Deus e fugir para o Egito (ver Mt 2.13). Aqueles
que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que
Deus endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7).
2. Na sua providência,
Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O
crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus para a sua vida,
servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18;
27.22-24).
3. Devemos amar a Deus e
submeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que Ele opere para o nosso
bem em todas as coisas (ver Rm 8.28).
Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição,
devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em
Deus, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp
4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver
Fp 4.6). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do
próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3.
IV. A
PROVIDÊNCIA DIVINA NA VIDA DE ALGUNS DOS SEUS SERVOS
1. ELIAS
" E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia
feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada.
Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim
me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a
tua vida como a de um deles.
O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e
chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo.
Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se
debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR;
toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo
o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come.
E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as
brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.
E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse:
Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho."
(1 Rs 19.1 - 7)
Este texto bíblico conta
que logo após Elias ter uma grande vitória, pois naquela época Israel era
comandado por um rei que se afastou de Deus e virou um idolatra por influência
de sua mulher chamada Jezabel, este rei se chamava Acabe.
Elias clamou e Deus mandou fogo do Céu comprovando que Ele, o
Deus que Elias servia era o único Deus( isso és descrito no capítulo 18 do 1º
livro dos reis), logo em seguida Elias matou a espada todos os 450 profetas de
Baal, um pseudo-deus, ou seja, um falso deus.
Jezabel o ameaçou de morte, e Elias fugiu, mesmo Elias sendo um
dos profetas ousados que já passou nesta Terra, ele temeu e fugiu para o
deserto, e lá começou a providência de Deus naquele momento de angustia.
Repare que Elias se assentou debaixo de um pé de zimbro, mas
deixe-me informar que o zimbro não nasce naquela região, ela é uma arvore
europeia, e não do deserto, ou seja, aquele pé de zimbro já era uma providência
de Deus na vida de Elias.
O zimbro trouxe a ele um lugar para repousar a sua sombra no
forte calor do deserto.
Isso nos mostra que Deus nos dá um alivio e providência algo nos
nossos momentos mais difíceis mesmo que
tal providência seja impossível aos olhos dos homens, tal como um zimbro estar
naquela região.
Deixe-me contar a história de um amigo:
Ele ficou desempregado, mas recebeu um certo dinheiro da empresa,
pra muitos ele estava em um mau momento, mas Deus lhe mostrou uma saída, ele
comprou uma moto com o dinheiro que recebeu, começou a trabalhar de moto táxi,
em pouco mais de um mês, juntou dinheiro para comprar outra moto e vai aluga-la
para alguém trabalhar nesta segunda moto para ele.
Isso só Deus faz por nós, sendo fiel a Ele, Deus sempre será
fiel a nós.
Logo em seguida no texto bíblico vemos que Deus enviou um anjo
para dá o que de comer e de beber a Elias e no fim o encorajou, dizendo:
levanta-te e come, porque terá um grande caminho pela frente.
Sabe o que isso quer dizer?
Deus supriu a necessidade do corpo dele e ainda trabalhou na sua
alma, no seu psicológico que estava abalado, dizendo, para seguir em frente
porque a jornada era grande e importante, mostrando assim que Ele guardaria e
sustentaria Elias em tudo.
Se acompanhamos a história veremos que Elias venceu todos as
barreiras e foi um grande profeta usado por Deus, reconhecido até hoje por
hebreus e cristãos.
2. O povo de Israel
(Nm 9. 15-23)
As nuvens são um conjunto de partículas de água ou gelo em
suspensão na atmosfera terrestre, produzindo chuvas ou mesmo a queda de
granizos, geadas e neve. Chuvas necessárias para a produção de alimentos.
O texto que lemos nos fala de uma nuvem, mas não de uma nuvem
qualquer, fala da nuvem que estava sobre o tabernáculo. Não sabemos como era
essa nuvem, não conhecemos sua forma; se era um grande cúmulo (nuvem branca,
formada de elementos que lembram flocos de algodão) ou se ela se estendia sobre
o arraial como um imenso guarda-chuva para cobrir o povo do sol, porém o que
podemos dizer é que era uma nuvem especial onde abrigava a presença de Deus,
era o símbolo real dessa presença majestosa e divina, podemos afirmar que era
mais do que isso, era a sombra do próprio Deus sobre o seu povo.
A. PROTEÇÃO DIVINA
(V. 15,16)
O texto nos diz que a nuvem cobria (protegia) o povo durante o
dia e noite.
Deus deu a seu povo uma nuvem para protegê-los no imenso deserto
que atravessavam, esta nuvem os cobriam durante o dia, dando sombra e frescor.
Impedia que o calor causticante do sol do deserto os fizessem
desfalecer ou mesmo a desistir da jornada. O Salmista no Sl 91. 1 diz:
"Aquele que habita no esconderijo do altíssimo, à sombra do onipotente
descansará".
É a nuvem do altíssimo dispensando sua proteção especial e
trazendo segurança e descanso àqueles que estão debaixo dessa nuvem.
Ainda Sl 121.5 - "O Senhor é quem te guarda (protege); o
Senhor é a tua sombra à tua direita.
Isaías 4. 6 "...Será abrigo (proteção) e sombra contra o
calor do dia, e refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva".
Em Lamentações 4.20b: ...debaixo da sua sombra viveremos entre
as nações". A nuvem de Deus nos protege contra o inimigo - em Êx.14.19,20
- "E o anjo de Deus, que ia adiante do povo de Israel, se retirou, e ia
atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás
deles. E ia entre o campo dos Egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era
trevas para aqueles e para estes clareava a noite; de maneira que em toda noite
um não se aproximou do outro".
Se ficarmos sem esta proteção, ficaremos à mercê do inimigo.
Assim como a casa precisa de telhado, precisamos Ter sobre nossas cabeças a
nuvem de Deus, assim estaremos seguros e protegidos de tudo.
B. ORIENTAÇÃO - V. 17
Os filhos de Israel precisavam estar atentos ao mover da nuvem
de Deus.
Podemos visualizar com nossa mente uma hoste numerosa de homens,
mulheres e crianças, viajando através de um tremendo deserto "onde não
havia caminho" - um ermo fatigante, um imenso deserto arenoso sem bússola
ou guia humano.
Que espetáculo! Ali estavam esses milhares de seres humanos
avançando sem qualquer conhecimento da rota que deviam seguir, tão dependentes
de Deus, de sua orientação quanto à comida e o caminho que deveriam seguir.
Não podiam fazer planos para o dia seguinte. Quando acampavam não
sabiam quando deveriam por-se em marcha ou quando em marcha não sabiam onde
iriam acampar.
Tinham que olhar para cima a fim de receberem a orientação. Os
seus movimentos eram dirigidos pelas rodas do carro de Deus.
Assim como este povo estava com seus olhos fixos na nuvem
esperando o seu mover para poderem prosseguir, nós servos do Senhor também
precisamos olhar para o alto afim de recebermos a orientação certa de Deus.
Em Hb. 12.2 - "Olhando firmemente para Jesus, autor e
consumador da nossa fé"...
Israel dependia inteiramente do mover da nuvem para caminhar,
para o alvo certo Canaã.
Nós estamos passando por um deserto desconhecido, um deserto
moral. Não há absolutamente caminho. Não saberíamos como andar, ou para onde ir
se não fosse a expressão proferida pelo próprio Senhor: "Eu sou o
Caminho..." Eis aqui a infalível direção divina - devemos seguí-la Ele
também disse em João 8.12 - " Eu sou a luz do mundo; quem me segue não
andará em trevas; mas terá a luz da vida". Isto é direção vivente, é a
orientação divina.
Todos precisam de direção - o Salmista alerta (Sl 32.8,9)
"Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei
com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm
entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a
ti".
Jonas não quis seguir a orientação de Deus. Achou que a direção
era Tarsis, tudo parecia favorável, parecia a direção certa, até que encontrou
seu lugar no ventre do grande peixe.
Foi ali que aprendeu a amargura de seguir a sua própria vontade,
ignorando a orientação de Deus - teve de ser instruído, orientado nas
profundezas do oceano, acerca da verdadeira orientação divina.
C. ENCONTRAMOS TOTAL
DESCANSO EM DEUS - V.18
Quando a nuvem parava o povo acampava para descansar debaixo da
sombra poderosa da nuvem de Deus. Ali podiam descansar, pois o Senhor velava
por eles.
Podiam ficar despreocupados porque a nuvem de Deus estava ali,
então não faltaria nada para o povo: nem água, nem alimento, nem roupas,
calçados, tudo estava debaixo da providência de Deus, nem mesmo as enfermidades
ou peçonhas do deserto se atreveriam atacar o povo que estava debaixo da nuvem.
O Salmista confirma isto no Sl 91.1,4 - "Aquele que
habita... descansará. Ele te cobrirá com suas penas e debaixo de suas asas
estarás seguro; sua verdade é escudo e broquel". O v.10,11 dizem:
"nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos
seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus
caminhos".
Quem está debaixo da nuvem não tem o que temer, pois descansa à
sombra do onipotente Deus.
Ele cuida de tudo para nós quando lhe entregamos a direção da
nossa vida.
Pedro expressa isso em I Pe. 5.7 - "lançando sobre Ele toda
vossa ansiedade, porque que Ele tem cuidado de vós". Sl 55.22 - "
lança o teu fardo sobre o Senhor, e Ele te susterá; nunca permitirá que o justo
seja abalado".
Jesus alerta para não ser ansioso quanto às coisas desta vida -
Mt. 6.25; Lc. 12.22
Paulo também em Fp. 4.6 - "Não andeis ansiosos por coisa
alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela
oração e súplica com ações de graças;"
Debaixo da nuvem há segurança, há esperança, há um Deus que tudo
pode fazer, basta confiarmos Nele, basta descansarmos Nele.
Jesus faz um convite aos ansiosos, desesperados, a todos que
estão fora da nuvem dizendo: "vinde a mim todos os que estais cansados e
oprimidos e eu os aliviarei".
3. A História da
Viúva do Vaso com Azeite
No antigo oriente as viúvas por si mesmas já eram muito
vulneráveis à pobreza. A viúva de um profeta ficava ainda mais exposta a passar
dificuldades, pois os profetas eram muito pobres na época. Eles estavam
preocupados em buscar as coisas de cima.
Os profetas não pensavam a vida a não ser em vivê-la por meio da
espiritualidade e do entendimento a cerca de Deus e da sua vontade. E a esposa
de um desses profetas, desamparada, desesperada, vem ao homem de Deus com um
relato dramático:
"E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou
a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo
temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem
servos." 2 Reis 4:1
A lei israelita permitia, como forma de proteção ao credor, que
se tomasse os filhos dos devedores, para que trabalhassem até que a dívida
fosse paga. Mas em Deuteronômio 15:1-18, há uma ressalva para que isto não
fosse feito em tempos de fome ou grandes necessidades.
As pessoas que viviam na pobreza tinham uma vida muito dura.
Eles tinham que enfrentar a desesperança todos os dias. Coisas simples como
comida e roupas faziam a diferença entre vida e morte. E os problemas da viúva
foram multiplicados com a morte de seu marido, deixando dívidas que ela não
podia pagar.
E é fato que esta pobre mulher vem a Eliseu, logo após a guerra
entre os reis de Israel (reino do norte) e de Judá (reino do sul), contra o rei
dos moabitas. A morte e pobreza extrema estão sempre ligados às misérias da
guerra.
Geralmente o tipo de pedido que a viúva fez a Eliseu, era
direcionado ao rei, a autoridade judicial suprema do país. Porém como a lei não
proibia a tomada dos filhos pelo credor, e como era algo já culturalmente
aceito (até nas demais nações em redor de Israel, de acordo com o código de
Hamurabi, artigo 117), a viúva não viu outra saída, a não ser clamar pela
misericórdia divina.
"Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a
hospitalidade;" Romanos 12:13
"Tu Sabes que Teu Servo Temia ao Senhor"
Profundo o testemunho que esta mulher dá a respeito do seu
falecido marido. Ela vem a Eliseu demonstrando muito respeito e humildade. Com
seu coração quebrantado, chama-o de Senhor, pois sabia que o seu pedido se
dirigia a Deus, através do seu profeta.
A viúva em suas palavras, estava dizendo apenas uma verdade para
Eliseu e não uma reclamação. Ela fala do fato inegável de que Eliseu conhecia a
lealdade com que seu falecido marido servia a Deus e ao próprio Eliseu. Ela o
relembra da vida piedosa que seu marido teve.
E na sua extrema necessidade, apenas apresenta a sua justa causa
ao homem de Deus e ao próprio Deus. A causa dela era justa, não pedia por
riqueza ou status, ou que Eliseu descumprisse a lei, mas queria apenas um
livramento, pela vida de seus filhos.
A forma como fala, demonstra a sua grande fé. Perceba que ela
não pede nada a Eliseu, mas apenas o deixa ciente da sua miséria, ou seja, ela
confiava que Deus sabia o que era melhor para a sua família. E se colocou
totalmente debaixo da providência divina.
Enquanto houver vaso vazio o azeite não para de descer A Viúva
Enchendo os Vasos com Azeite. Ilustração.
Aprenda a PREGAR com o Gênesis, Cresça no Conhecimento da
Palavra!
Deus Honra Aqueles que São Fiéis a Ele
Também é fato que se Eliseu havia atendido a pessoas importantes
como os reis de Israel e os capitães dos seus exércitos, ele da mesma forma não
deixou de ouvir o clamor de uma pobre viúva.
Deus não abandona aqueles que lhe são fiéis. Deus é fiel na vida
e na morte, e promete proteger até os filhos dos filhos de milhares daqueles
que o amam e o obedecem.
"E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que
guardam os meus mandamentos." Êxodo 20:6
A viúva apresentou e entregou o seu caso nas mãos de Deus,
correu para o abrigo certo, o descanso em Deus. E logo veio a resposta divina.
O profeta Eliseu, viu que o testemunho de um servo fiel a Deus, mesmo que
morto, ainda falava.
"Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim,
pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus
dons, e por ela, depois de morto, ainda fala." Hebreus 11:4
Um Pouquinho de Azeite Basta
Então Eliseu pergunta o que a viúva tinha em sua casa, para que
Deus usasse em seu socorro.
"E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o
que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija
de azeite." 2 Reis 4:2
Na verdade, pela fé, ela já possuía tudo o que precisava. E
Eliseu, como homem de fé, que enxergava o sobrenatural, discerniu rapidamente o
que Deus queria realizar antes mesmo que ela terminasse de falar.
Era como o que havia ocorrido com Elias, quando orou para que
chovesse sobre Israel e mandou o seu servo olhar se já havia alguma nuvem.
"E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena
nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a
Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça." 1
Reis 18:44
A viúva via uma pequena botija com azeite, mas Eliseu
contemplava o sustento, a benção e uma grande abundância de víveres na casa
daquela pobre mulher.
O azeite era usado como um remédio para a aflição do estômago e
como um bálsamo para curar feridas. Era também utilizado como combustível para
as lâmpadas em casas.
Soldados passavam frequentemente azeite nos escudos de couro que
eles utilizavam nas batalhas. Isso prevenia os escudos de tornarem-se frágeis.
O unguento era também a base para fazer perfumes e pomadas
perfumadas muito caras. Um pote a base de óleo, mirra e incenso, poderia ser
vendido por um preço que equivalia a um ano de salário de um trabalhador.
4. O Milagre da Multiplicação dos pães e
peixes (Mc 6:34-44).
- Na semana passada nós vimos sobre a missão que temos como
cristãos, como igreja de Cristo na terra. Vimos que é uma missão que exige de
nós tempo e empenho, que é uma missão desafiadora, e que apenas pode ser vivida
pelo poder de Deus. Hoje iremos ver o mesmo texto com um outro olhar.
- Esta cena da multiplicação dos pães e peixes além de nos levar
a entender a missão que temos utilizando os dons e talentos que dispomos
colocando-os nas mãos de Deus, nos remete a perceber os três personagens do
texto: Jesus, multiplicando os pães e peixes, os discípulos sendo usados para
levar estes pães e peixes para satisfazer a fome da multidão e aquelas
aproximadamente dez mil pessoas sendo alimentadas e satisfeitas por este
milagre de Cristo.
1. Jesus pegou os Pães e peixes em suas mãos
- O texto nos diz: “Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes,
olhou para o céu e deu graças a Deus”. Talvez alguém pudesse pensar: Mas Jesus
o Messias, poderia ter realizado ele mesmo o milagre e servido às pessoas! Mas
não foi esta a atitude dele. Ele olhou para o céu e deu graças ao Pai. Eu
entendo que Jesus com aqueles poucos pães e peixes nas mãos naquele momento
está dizendo: “Pai obrigado por estes pães e peixes com os quais pelo teu poder
serviremos todas estas pessoas. Faremos assim porque confiamos no teu amor por
nós e no teu poder de fazer todas as coisas”.
- Vejo nesta passagem duas verdades importantes: 1. A humanidade
de Jesus. Ele agiu como homem dirigindo-se a Deus. Hebreus 5:7. “Durante a sua
vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas, fez orações e súplicas
a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque
ele era dedicado a Deus”. Ele viveu a humanidade dos seres humanos. Filipenses
2:6-8. “Ele tinha a mesma natureza de Deus, mas não tentou ser igual a Deus.
Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de
servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E vivendo a vida comum de um
ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte e morte na cruz”. A
humildade de Cristo gerava uma dependência total ao Pai. Jesus pegou aqueles
pães e peixes e orou ao Pai como eu e você fazemos. 2. A sua Confiança no poder
de Deus. Jesus estava certo de que o Pai tinha poder para saciar a fome daquela
multidão. Ele não tinha dúvidas, e essa confiança residia no fato de que ele
conhecia o Pai. Aquele que conhece a Deus não tem dúvidas, mas sabe exatamente
o que pedir, quando pedir e porque pedir. E o mais importante de tudo isto é
que Deus responde a esta oração. É assim que você tem orado, em total
dependência e confiança no poder de um Deus que você conhece?
2. Depois Partiu os pães e peixes e deu aos discípulos para que
eles distribuíssem ao povo
- O segundo personagem do texto são os discípulos. Jesus após
orar, pega os pães e peixes, parte e entrega aos discípulos para que fizessem a
distribuição ao povo que estava sentado em grupos de cem e de cinquenta.
- Fico imaginando a cena: Os discípulos com doze cestos, dez com
meio pão e dois com um peixe cada. Eles olharam para Jesus como quem está
pensado: “Mestre olha a multidão e olha para os nossos cestos!!” Mas Jesus diz:
Pois vão e sirvam a este povo o que vocês têm, o que o Pai tem nos dado! E eles foram. Creio que ao chegarem perto da multidão
os pães e peixes, à medida que eram entregues, se multiplicavam de modo que os
cestos ficavam cheios e permaneceram cheios até o final da distribuição. E como
o texto nos diz, sobraram doze cestos cheios de pães e peixes.
- Os doze discípulos ao receberem a ordem de Cristo, mesmo sem entender
completamente o que estava acontecendo foram e serviram o povo. Noutra passagem
em Lucas 5:1-11, acontece algo semelhante quando Jesus manda que Pedro jogue
sua rede para pescar e mesmo tendo pescado toda à noite e não pegando nada,
obedeceu à palavra de Jesus e as redes voltaram repletas de peixes.
- Quando agimos pela fé o milagre acontece! Muitas vezes nós
deixamos de experimentar o milagre porque o medo, a dúvida ou a desconfiança
nos impede de dar o passo da fé ou lançar as redes no que parece improvável.
3. Todos comeram e ficaram satisfeitos
- O último personagem é a multidão. Eram aproximadamente dez mil
pessoas que se alimentaram e ficaram satisfeitas. E entre eles estava o menino
que havia trazido de casa os cinco pães e os dois peixes para o seu lanche.
Acredito que ele tenha ficado imensamente feliz e orgulhoso de ser o seu lanche
que deu origem a tamanho milagre. Talvez ele tenha comentado com os que estavam
próximos a ele: “Estão gostando do tempero da minha mãe?” Ele pensava: O meu pequeno
lanche abençoou tantas pessoas! Certamente o que você tem nas mãos, aliado ao
poder de Deus, pode abençoar muitas vidas. É só colocar o que tem à disposição
de Deus.
- O texto não nos fala sobre a reação da multidão, mas creio que
compartilhavam uns com os outros dizendo: “Que homem é este que alimentou esta
multidão com cinco pães e dois peixes? É um milagre de Deus e ele teve a
autoridade de Deus para isto!” Certamente muitos que estavam ali, impactados
com o que presenciaram passaram a seguir Jesus e reconhecê-lo como o Messias
enviado de Deus.
O que aprendemos de Deus, de Gênesis a Apocalipse, é que não
devemos temer, porque para cada dia do ano existe um “não temas” na Bíblia, mas
não é fácil não temer. O mundo é mal (jaz no maligno) e a cada dia que passa a
violência permeia a sociedade irremediavelmente. Tememos tudo e todos, temos
inimigos declarados ou não em toda parte.
Fala-se muito em providência divina, mas o que é isso? Bom, o
dicionário diz que providência é a sabedoria suprema com que Deus conduz todas
as coisas. A Bíblia não usa a palavra providência para designar o controle, a
direção, o uso de todas as coisas por Deus para realizar Seus propósitos, porém
fala inúmeras vezes do que Ele faz por Seus servos.
Providência de Deus significa (basicamente) que nada acontece
por acontecer, não existe coincidência, acaso ou sorte, tudo é intervenção
divina, todas as coisas são obra de Deus.
Muitas pessoas acham que os cristãos exageram quando tudo
atribuem a Deus, dizem que Deus não tem tempo disponível para pequenas coisas,
que Ele é ocupado demais e nem liga muito para os detalhes, que não existe um
plano de Deus específico para cada criatura, eu sei de tudo isso, só não posso
negar esta verdade em minha própria vida. Como não atribuir a Deus coisas
pequenas e grandes que diariamente nos livram do mal?
Na história de todos os personagens bíblicos o que se vê é a
providência de Deus em tudo. José foi levado escravo para o Egito com o
propósito de garantir a sobrevivência do povo hebreu. Moisés fugiu do Egito,
depois de matar um soldado egípcio, porque Deus precisava dele para libertar o
Seu povo do jugo de Faraó.
Davi foi levar suprimentos para os irmãos que estavam no front
de guerra israelita e chegando lá, viu Golias desafiar o exército do Deus Vivo.
Davi aceitou o desafio do filisteu e com um estilingue e uma pedrinha matou
Golias. Bem aí começava o plano de Deus de levantar um novo rei dos judeus, já
que Davi começou a conquistar a admiração do povo e até do rei Saul.
Foi preciso Ana, mãe do profeta Samuel, primeiro sofrer a
infâmia da esterilidade para com isso subir ao templo e fazer um voto de
entregar no santuário, de consagrar a Deus o filho que o Senhor lhe desse para
se levantar o maior profeta de Israel, Samuel.
Abraão esperou até os cem anos de idade para ver cumprida a
promessa de Deus em sua vida e ver nascer seu filho Isaque e isso quando Sara
(sua mulher) já estava avançada em dias e na menopausa. Tecnicamente Sara não
podia mais gerar filhos.
Elias foi sustentado por muitos dias pelos corvos (urubus) que
levavam carne e pão para ele no ribeiro de Querite. Depois foi sustentado por
uma viúva que só tinha um pouco de farinha e um resto de azeite e não tinha
como sustentar a si própria e o único filho, mas Deus é muito criativo e a farinha
não acabou e nem o azeite faltou por muitos dias, até que voltou a chover sobre
a face da terra.
Israel atravessou o Mar Vermelho a pés enxutos, mas seus
inimigos morreram afogados no mesmo mar, pois quando o povo de Deus alcançou a
praia, as águas voltaram a seu curso normal. Da mesma forma, o Rio Jordão se
abriu para Josué conduzir o povo hebreu para o outro lado e isso na época das
cheias, quando as águas do Jordão transbordavam em todas as ribanceiras.
Daniel e seus amigos foram salvos da cova dos leões e da
fornalha ardente. A casa de Raabe ficava sobre as muralhas de Jericó e foi a
única que não caiu, todo o resto caiu, mas Deus tinha uma promessa para Raabe,
pois ela escondeu os espias de Israel em sua casa.
E o que dizer de Gideão, de Rute, da Rainha Ester, de Calebe, de
Neemias, de Pedro, de Saulo/Paulo? Foram muitos livramentos, muitas vitórias,
muitas coisas extraordinárias que aconteceram, coisas que a ciência não
explica. Como explicar que o sol parou a pedido de um homem (Josué)? E parou de
novo por causa de um rei (Ezequias)?
O fato é que a Palavra de Deus diz que: “E sabemos que todas as
coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que
são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8:28). Todas as coisas, as boas e as
más.
Se você estiver passando por dificuldades financeiras ou de
qualquer outra sorte, o Deus da providência certamente suprirá todas as suas necessidades em glória
por Cristo Jesus o nosso Senhor, amém.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião
Dr. Edson Cavalcante
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