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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

ESTUDO SOBRE DEMÔNIOS QUE ATUAM EM NOSSAS MENTES QUANDO ENCONTRA BRECHAS...


ESTUDO SOBRE DEMÔNIOS QUE ATUAM EM NOSSAS MENTES QUANDO ENCONTRA BRECHAS...
Por que a vida mental do cristão é tão assediada pelos espíritos malignos? Porque os crentes dão a esses a oportunidade de atacá-los. É importante que todos entendam claramente que o diabo pode atacar a mente de uma pessoa. A experiência de muitos cristãos confirma isso. A área que os espíritos malignos preferem atacar é a faculdade mental, pois ela tem uma afinidade especial com eles. Ela escapou parcial ou totalmente da soberania do homem e veio a ficar sob a ordem satânica. Da mesma forma, essas potestades podem ligar ou desligar os pensamentos de alguém conforme os desejos deles, menosprezando completamente as ideias da vítima. Embora a cabeça do crente ainda esteja ligada a ele, a soberania dele sobre ela foi suplantada por outro. E por mais que ele proteste, pouco pode ser corrigido. Sempre que alguém dá oportunidade aos espíritos malignos, não pode mais seguir a própria vontade. Tem de obedecer à vontade de outro.
Assim que um indivíduo cede terreno na mente, perde a soberania sobre esta. Isso também indica que, agora, os espíritos malignos ocupam a faculdade mental dele. Se esses espíritos não tivessem atacado sua mente, ele continuaria no controle de tudo. Poderia pensar ou parar de pensar sem dificuldade, conforme seu querer. Devido a essa afinidade entre a mente e os maus espíritos, o cristão frequentemente abre caminho para eles. O terreno que essas potestades conquistam concede - lhes autoridade para operarem na mente do crente sem impedimento. Por isso, tenhamos consciência do seguinte: a mente do homem pertence ao homem.
Sem sua permissão, o inimigo não tem poder para usá-la. A menos que o homem voluntariamente entregue (sabendo ou não) sua mente aos espíritos malignos, eles não têm o direito de se intrometer na sua liberdade.
Isso não significa que essas forças malévolas nunca nos tentem em nosso pensamento (isso é inevitável). Contudo, ao exercitar nossa vontade, fazendo oposição ao pensamento tentador, este cessará imediatamente. O problema de muitos cristãos hoje é que mesmo resistindo conscientemente, o pensamento continua vulnerável. E não deveria ser assim. Isso é uma firme indicação de que os espíritos malignos estão operando nele. O fator mais crítico em relação à atividade perversa deles é a concessão do terreno a eles. Sem isso, eles não podem operar. O limite da operação deles depende da quantidade de espaço que lhes cedemos. É no órgão do pensamento que o cristão fornece território aos espíritos malignos, e é dali que eles operam. Falando de modo geral, são seis os tipos de terreno que podemos ceder ao inimigo. Vamos examinar cada um deles agora mais detidamente.
1. Uma mente não renovada. A carne seguidamente fornece base para as operações do inimigo. Se a mente do homem não for renovada quando seu espírito é regenerado, ele expõe grande território às maquinações do espírito maligno. Embora muitos crentes tenham a mentalidade mudada por ocasião da conversão, os olhos do seu coração, uma vez cegados por Satanás, ainda não foram iluminados inteiramente e podem continuar tapados em muitas áreas. Esses cantos escuros são os antigos centros de operação dos espíritos malignos. Embora impedidos em grande parte, eles não foram eliminados e, assim, continuam a fornecer as bases para a operação das hostes invisíveis da impiedade.
Os exércitos do diabo encobrem cuidadosamente seus feitos. Se o cristão permanecer carnal, eles irão introduzir nele noções que aparentemente concordam com seu temperamento e suas avaliações, levando-o a crer que tudo isso é seu pensamento natural. Sabedoras de que essa mente não renovada constitui sua melhor oficina de trabalho, as forças do inimigo empregam todo artifício para manter o crente na ignorância, impedindo-o de buscar a renovação da sua mente. Esse tipo de entrega de terreno é bastante comum entre os cristãos. E se estes cedessem apenas nele, o sofrimento do intelecto e da memória não seria tão severo; mas existem ainda outros tipos.
2. Uma mente incorreta. Todos os pecados fornecem território ao adversário. Se um filho de Deus alimenta um pecado no coração, está cedendo a mente aos espíritos satânicos para que eles a usem. Visto que todos os pecados têm origem nas potestades das trevas, o crente não tem como resistir a tais poderes que estão por trás de quaisquer pecados que ele permita que continuem em sua mente. O período que ele admite a permanência de pensamentos pecaminosos em seu coração é exatamente o tempo em que os espíritos malignos continuarão operando. Todos os pensamentos impuros, maus, injustos ou de orgulho fornecem base para a atividade desses espíritos. Se o filho de Deus permitir que tais pensamentos permaneçam, encontrará dificuldade em resistir na próxima vez em que eles surgirem, porque os poderes das trevas já asseguraram uma área em sua mente.
Além dos pensamentos pecaminosos, existem muitos outros impróprios que oferecem base de operação ao inimigo. Frequentemente, as hostes de Satanás introduzem uma ideia na mente do cristão. Se ele a aceitar, essa noção terá conquistado um terreno para operar nela. Toda teoria não provada, pensamento vão ou de origem desconhecida, palavras ouvidas ao acaso ou uma frase que lemos inadvertidamente, constituem terreno que damos ao inimigo como base futura para operações. O adversário pode assim encher uma pessoa com preconceitos, a fim de levá-la, pelo engano, a se opor à verdade de Deus e a abraçar muitas heresias.
3. Interpretar mal a verdade de Deus. Os crentes raramente têm consciência de que fornecem terreno ao inimigo toda vez que aceitam uma mentira dos espíritos malignos. Se os seguidores de Deus aceitam ou, erradamente, interpretam como sendo natural, ou causado por eles mesmos, algo que esses espíritos colocam em seu corpo, circunstâncias ou trabalhos, estão lhes cedendo um terreno precioso para suas abomináveis realizações. Quando abraçamos uma mentira, damos terreno para que os elementos satânicos continuem operando. Se, erroneamente, aceitarmos esses fenômenos como sendo originados em nós mesmos, daremos a autorização para que eles permaneçam em nossa vida. Apesar de os espíritos malignos obterem essa permissão por meio do engano, ela fornece um lugar para a operação deles.
Por outro lado, muitos cristãos interpretam mal as verdades de Deus. Ignorando o verdadeiro sentido de haverem morrido com Cristo, da consagração, do mover do Espírito Santo, e assim por diante, concebem no coração interpretações inexatas dessas verdades e, consequentemente, prejudicam a si mesmos. Os espíritos malignos aproveitam essa oportunidade e comunicam aos cristãos seu entendimento e interpretação errada das verdades divinas.
Eles planejam de acordo com o entendimento errado do crente e este julga que essas coisas são de Deus, ignorando que são apenas uma imitação feita pelos tais espíritos, fundamentadas no seu mal entendimento.
4. Aceitação de sugestões. Inúmeras são as sugestões que as hostes de Satanás plantam na mente do cristão, principalmente ideias com respeito às suas circunstâncias e seu futuro. Elas gostam de dar-lhe profecias, predizendo o que será feito dele e o que lhe acontecerá. Se ele não tiver consciência da origem de tais predições, e permitir que elas permaneçam em sua mente, os espíritos malignos, na hora certa, atuarão em suas circunstâncias para provocarem tudo aquilo que profetizaram.
Talvez o crente já espere por isso, sem ter conhecimento de que tudo foi planejado pelos poderes inimigos. Eles simplesmente elaboram um pensamento na forma de profecia, depois o plantam na mente do cristão para ver se ele vai aceitá-la ou rejeitá-la. Se a mente dele não oferecer objeção, e até mesmo aprovar a profecia, os espíritos da impiedade terão conquistado um lugar para realizar o que planejaram. O cumprimento das palavras dos adivinhos é baseado inteiramente nesse princípio. Ocasionalmente, o adversário injeta declarações proféticas com respeito ao corpo do cristão, predizendo, por exemplo, fraqueza ou doença. Se ele aceitar esse pensamento, ficará realmente enfermo e fraco. Ele pensa que está doente de verdade.
Os que possuem conhecimento científico concluem que se trata de uma doença psicológica. Contudo quem tem discernimento espiritual sabe que isso acontece simplesmente porque a pessoa aceitou a sugestão de um espírito maligno. Desse modo, concedeu terreno para que ele criasse a situação. Quantas das doenças chamadas naturais e psicológicas são, na realidade, maquinações desses espíritos. Quando um cristão não repele os pensamentos que têm origem nos espíritos malignos, ele lhes concede base para que atuem em sua vida.
5. Uma mente vazia. Deus criou o homem com uma mente que deve ser utilizada: "... é o que ouve a palavra e a compreendi'" (Mt 13.23). O Senhor quer que o homem compreenda sua palavra com o intelecto, de onde a mensagem passa à emoção, à vontade e ao espírito. Uma mente vivida é, portanto, um obstáculo à obra dos espíritos malévolos. Um dos principais alvos desses espíritos é conduzir a mente da pessoa a um estado de vazio interior, estabelecendo ali um verdadeiro vácuo. As potestades do inimigo empregam o engano ou a força para transformar a faculdade mental do cristão numa entidade vazia. Elas sabem que, enquanto sua cabeça estiver vazia, ele não poderá pensar. Elas o despojaram de lodo raciocínio e sentido e o levaram a aceitar, sem questionar, os ensinos malignos, a despeito da natureza ou consequência deles.
O cristão deve exercitar a mente, pois o exercício dela constitui uma enorme desvantagem para os espíritos malignos. Tanto é que eles são compelidos a exercitar sua força total para tentar esvaziá-la. Só quando a mente funciona de forma normal é que o cristão está apto a discernir as revelações sobrenaturais absurdas e as várias insinuações nela implantadas, e também a reconhecer que são de origem demoníaca.
Uma mente vazia constitui uma base para o maligno atuar, todas as revelações e noções que entram numa cabeça vazia emanam de fontes inimigas. Se o cristão não utilizar seu órgão de pensamento, descobrirá como os espíritos malignos estão ansiosos para ajudá-lo a pensar!
6. Uma mente passiva. Em termos gerais, a mente vazia difere bastante da passiva. A diferença é que, enquanto a mente vazia é aquela que não é usada, a passiva fica à espera de alguma força exterior para ativá-la. Encontra-se um passo além da mente vazia.
Ser passivo é se abster de mover-se por si mesmo e deixar que elementos exteriores o façam. Um cérebro passivo não pensa por si mesmo, mas permite que uma força estranha pense por ele. A passividade reduz o homem a uma máquina.
A mente que se encontra em um estado passivo é muito vantajosa para os espíritos malignos, porque lhes oferece a oportunidade de ocupar também a vontade e o corpo do crente. Assim como a mente obscurecida é facilmente enganada por não saber o que está fazendo e para onde está indo, assim também a passiva acha-se vulnerável ao ataque, visto não ter nenhuma sensibilidade. Se alguém permitir que sua cabeça cesse de pensar, pesquisar, decidir e de examinar sua experiência e ação à luz da Bíblia, está praticamente convidando Satanás a invadir sua mente e enganá-lo.
Muitos dos filhos de Deus, em seu desejo de seguir a direção do Espírito Santo, acham que não precisam avaliar investigar e julgar à luz da Palavra todos os pensamentos que aparentemente vêm do Senhor. Pensam que ser guiado pelo Espírito é estar morto para si mesmo e obedecer toda noção e impulso do cérebro.
Seguem principalmente as ideias que surgem depois de um período de oração. Por isso, procuram deixar a mente passiva durante e depois da oração. Interrompem o fluxo dos próprios pensamentos e outras atividades mentais a fim de se prepararem para receber os "pensamentos de Deus". O resultado é que se tornam duros e inflexíveis, sem raciocínio, e adotam práticas severas, obstinadas e irracionais. Eles ignoram vários fatos.
Primeiro, a oração não transforma nossos pensamentos comuns em espirituais.
Segundo, ficar esperando pensamentos divinos durante e após a oração é abrir a mente às operações dos espíritos malignos que tentam imitar as de Deus.
Terceiro, a direção do Senhor ocorre na intuição, que é do espírito, e não na mente, que é da alma. Não são poucos os crentes que procuram treinar a si mesmos para alcançarem uma mente passiva. Estão ignorando a vontade de Deus que não deseja que o homem seja passivo, mas que coopere ativamente com ele. Eles induzem a si mesmos a não pensar, a fim de receberem os pensamentos divinos. Não entendem que, se eles mesmos não estão usando o cérebro, o Senhor também não o usará nem introduzirá nele seus pensamentos.
O princípio de Deus é que os homens, pela própria vontade, controlem todo o seu ser, e trabalhe junto com ele. Somente o diabo se aproveita da mente passiva, impedindo que o homem a controle. Deus não deseja que os homens recebam sua revelação como autômatos; os espíritos inimigos é que almejam isso.
Toda passividade é proveitosa para esses, pois prazerosamente tiram vantagem da insensatez e da inércia do povo de Deus, para operar em sua mente...
Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.


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