ESTUDO
BÍBLICO APRENDENDO COM OS PATRIARCAS...
Ex 12.
01 – 09
INTRODUÇÃO
Todo
cristão deve ter em sua vida espiritual as três marcas que qualificam o chamado
da salvação. Nunca deve faltar em nossas vidas, a Tenda, o Altar e o Poço. Nós iremos estudar passo a
passo essas três coisas de grande
importância para nossas vidas.
Vejamos
que na vida de Abrão (Abraão) não faltaram esses elementos quando
ele mantinha estreita comunhão com Deus, somente no Egito nós vemos
Abraão, sem Tenda, sem Altar e sem Poço. São palavras que parecem simples, mas
que tem grande significado, tanto como nomes históricos como espiritual.
I – A TENDA E AS VIAGENS DE ABRAÃO
1 – O chamado de Abraão
Quando
Deus chama Abrão para uma terra desconhecida à vista de dele, ele
não discute com Deus, mas simplesmente toma a iniciativa de viajar (EX. 12 ).
Com a
idade de setenta e cinco anos, Abrão parte em direção de Deus em busca da terra
da terra prometida. Andou pelas terras de Canaã até ao lugar
chamado Siquém. Ex 12.06
Siquém – Em Hb
significa ombro. Esse
lugar nos retrata um ombro amigo, para nos sustentar nas horas de
grandes dificuldades, um ombro que carrega as nossas dores e as
nossas enfermidades. Siquém nos revela a pessoa amada de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, descrito pelos profetas, principalmente em
Isais 53.4-5.
Abrão
saiu a procura de um lugar onde estivesse o ombro amigo. É claro que Abrão
conhecia o significado dessa palavra, e preferiu, então, ficar em Siquém, do
que rumar para um lugar sem valor significativo.
Outros
lugare interessantes para conhecermos é o Carvalhos de Moré,. O que este representava para Abrão? Se
Siquém revelava um ombro amigo, Carvalhos de Maré não era diferente. Vejamos:
Carvalhos: Alguns
eruditos creêm que se trata de uma árvore especialmente sagrada, vinculada à
adivinhações; parte de um antigo santuário cananeu, podemos ver isso com
clareza no livro de Jz 9.37. Onde lemos:
Carvalho de Meonenim – Versão revista Corrigida de João Ferreira de Almeida. Meonenim: é palavra hebraica
que significa Augures, derivado
da palavra Hb canan (Agir,
encobertado), referindo-se à prática da mágia. Porém temos
a contraversão de alguns eruditos que afirmam que tal Carvalho era
um Marco geográfico, e
no caso de Abrão, não se tratava de idolatria, mas de uma referência. No
entanto, precisamos entender que a tradição afirma que debaixo de
árvores e entre florestas de carvalhos, os antigos
idólatras se reuniam afim de praticar artes mágicas. Então, eis aá
uma advertência para os que gostam
de orar no monte na floresta e no meio da noite.
Vamos
conhecer agora um pouco sobre Moré, o
que esse lugar significa.
Moré – Em Hb
– Moreh - significa Mestre. Abrão que recém
recebera o chamado divino, necessitava de orientação divina. Não que o lugar
pudesse inspirar alguma coisa, mas era um ponto de referência, pois, sempre
os nomes no antigo testamento estavam associados a acontecimentos e
significados marcantes. Moré podia
significar para Abrão um lugar para se obter direção, mas o que aprendemos é
que esse lugares, tanto o Carvalho, como o Maré não
influenciaram a vida de fé de Abrão. Mas vemos sempre o altar sendo levantado
como sinal de comunhão com Deus.
Tenda
sendo armada como sinal de abrigo e proteção, e o poço como
símbolo de vida, presença marcante do Espírito Santo na vida
do servo do Senhor que tinha em mente uma promessa
II – A TENDA E SEUS VALOR
1 - Tenda - Em Hb Ohel -
em Gr é Skené
A
Tenda era uma habitação temporária, feita de um tecido forte, com pêlos de
cabra em vários formatos, cônicas, ovais, oblongas. Esse tipo de residência era
muito usado pelos beduínos dos Árabes e nômades do
deserto árabia, da Síria e do norte da África.
A
tenda na vida de Abrão representava expressão de genuína fé e de esperança, par
um homem que não andava por vista mas unicamente por fé. Ele saiu do meio de
sua parentela sem saber para onde ia somente habitando em tendas.
Abrão
esperava alcança a cidade que tem fundamentos, do qual o artifíce e
construtor é Deus ( Hb 11.10), mas
até chegar lá Abrão peregrinava na terra, para nos deixar um exemplo de que não
temos aqui morada permanente.
A
igreja, hoje, vive em tendas de esperança, sabendo que a sua morada é
celestial, a nova Canaã onde, logo chegaremos.
No
Antigo Testamento, em especial durante a peregrinação do povo de
Israel no deserto, a tenda era o tabernáculo, centro de adoração a
Deus. Em Ex.29.44-45: “Santificai a
tenda da congregação e o altar, também santificai a Arão
e seus filhos, para que me administre o sacerdócio. E habitarei no meio dos
filhos de Israel e serei por Deus. Feliz é o homem que tem a sua tenda
santificada”.
Cremos
que a tenda de Abraão era semelhante as demais; móvel, podia ser transportada
por um camelo juntamente com as mobílias, mas uma coisa ela tinha de diferente:
era santificada.
Veja
que expressão de profundo significado espiritual: Nr 24.5 “Que boa
são as tuas tendas, ó Jaco! Que boa as tuas moradas, ó Israel!
Outra
linda expressão: Pv 14.11 “A
casa dos ímpios de desfará, mas a tenda do reto florescerá. Sabe
o que significa esse florescerá? É
o mesmo que dizer: Será próspera, terá graça, terá a unção do
Espirito Santo, pode significar o Espirito Santo ornamentando a nossa
habitação. Óh Maravilhas de Deus. Aleluia!!!
A tenda
não podia estar apenas estendida, era preciso esticar com estacas e cordas para
resistir aos ventos. Jô, numa declaração de lamento lembrado do seu primeiro
estado: Jó 29.4 “Como era nos
dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a
minha tenda”. Jó lembrava da comunhão que ele tinha com
Deus, e faz menção: “quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda”.
A Tenda de Abrão continha o segredo de Deus, que
talvez nem mesmo Abrão ainda sabia. Tinha o segredo que acompanhava a promessa,
Segredos que revelavam gozo, paz, mas, quem sabe alguns lhe trariam
dor como por exemplo, a despedida de Ismael e Agar, e o pedido da vida Isaque em sacrifício a Deus
Jeová. Mas quando temos nossa tenda armada junto a Siquém, temos um braço amigo
para nos auxiliar. Quando a tenda está armada em Moré, temos um mestre para
nos guiar. Quando a tenda está armada junto ao Carvalho, temos um lugar
geográfico para nos localizar. Quando a nossa tenda está armada em Siquém junto
ao Carvalho de Moré, temos limites com o mundo, mantemos separação entre o que
é santo e o que é profano. Onde armaste a sua tenda?
Infelizmente,
muitos já não tem sua mais Tenda, possui a penas cabana, que não é a mesma
coisa que tenda. Cabana é um casebre de palha, uma choça, enquanto tenda é uma
habitação desmontável, digo porém, que já está na hora de mudar da
cabana para tenda.
Outros
estão com suas tendas derribadas, o vento das lutas e perseguições sopraram, e
ela não estavam bem ficada na rocha que é Cristo Jesus, e então desabou. Veja o
que Amós fala a respeito a isso: Am 9.11 “Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de
Davi, que caiu, e taparei as suas brechas, e tornarei a levantar as
suas ruínas, e edificarei como nos dias da antigüidade”. Essa é
uma referência ao tabernáculo, mas como ele estava em ruínas, Deus
afirmou que iria levantar, assim Deus poderá fazer com a tenda da vida daquele
que a deixou desmoronar.
O ALTAR
Existem
diversas referências ao altar, sendo bastante bastantes genéricas ,
as questões são as mais varias sobre a forma física, ou seja sobre
o altar construído visivelmente. Porém, o que vamos destacar
em nosso estudo é a forma do altar para adoração e santificação a
Deus, e não quanto a morfologia da palavra ( classificação da palavra)
I – ESTUDANDO O ALTAR
1.1 – Definição
Lugar de
entrar em contato com o poder divino, lugar onde se manifesta a presença de
Deus. Do Latim Altus ,
que significa estrutura elevada, que conforme costume pagão, presumivelmente
chamava a atenção do poder invocado.
A – Os altares pagãos
Eram de muitos tipos. Na idade do bronze antigo ele
era construído de pedra arrumada, uma ligada a outra, já na idade do bronze
moderno alguns altares tinham forma retangular, feitos de tijolos ou pedras
acimentados de argila. Eram de vários tamanhos, uns em grandes estruturas e
outros bem pequenos, como por exemplo: Pequenos montinhos de
pedra que serviam de altar para os pagãos .
B – Os altares Semitas
Os
semitas eram povos descendentes de Sem. Como exemplo temos o altar de
Abraão em Siquem Gn. (12.07), o de Isaque em Berseba
Gn. 26.15, o de Jacó em Siquem (Gn 32.22), de Moisés em Refedim (Ex
17.15). Todos esses altares tinham a forma acima. Porém na cultura semita eles
tinham o propósito sacrificial, mesmo que não exclusivamente. Muitos desses
altares eram feitos de rocha natural, com canais para escorrer o
sangue dos animais sacrificados, ou eram, apenas, montes de terra ou rocha com
valetas ao redor, para que o sangue derramado sobre o
altar escorresse, e esse ritual era atribuído ao poder da divindade,
ou seja: O sangue derramado sobre o altar estava correndo com poder da
divindade, sendo em vários ritos de purificação e para se buscar
poder.
C – O Altar do Tabernáculo no Antigo Testamento
O
Altar teve grande influência na vida do povo de Israel, haja visto que o templo
era o centro da adoração desse povo. Encontramos no tabernáculo dois altares de
grande significado. O primeiro ficava na metade oriental do átrio (pátio) e era
de bronze. Dizem os entendidos que tinha influência do povo esse altar; esse
altar era o altar do holocausto. O segundo altar era menor e chamado de altar
do incenso, símbolo da nossas orações.
Podemos
encontrar outro altares no templo de Salomão, sendo ele era uma
réplica do grande altar do tabernáculo. Esse altar de Salomão durou por quase
três séculos, porém Acaz em aproximadamente 735-717 a.C. removeu esse altar
para o lado norte e colocando outro em seu lugar
II – O ALTAR E O EVANGELHO DA GRAÇA
2.1
– O Altar e a Graça
Com
a morte de Cristo na cruz o véu foi rasgado e a fé do Novo Testamento iliminou
o judaísmo suntuoso e complexo, ficando o ritual da velha aliança como sombra e
símbolo para a dispensação da graça.
A – Símbolo do Altar
Ele
é o símbolo do lugar onde podemos nos aproximar de Deus mediante
sacrifício e oração. Lugar onde Deus vem ao encontro de nossas necessidade
espirituais e humanas, logo podemos entender que o altar é o lugar de
comunicação entre Deus e o homem, é onde o fraco encontra força e
poder.
Nós
vemos na vida de Abraão, desde a sua saída de Ur dos Caldeus em Gn. 12, que em
todos lugares ele amava a tenda e o altar, lembrando
que o altar era o símbolo da comunicação e comunhão com Deus, no obstante
não vemos Abraão levantar altar quando estava no Egito, e muito menos cavar um
poço que também possuía uma representação.
2.1 – Jacó e o altar
O
nome de Jacó significa enganador, suplantador. Como pode um homem
com tal nome levantar um altar? Na verdade ele só conseguiu levantar um altar
após a mudança de seu nome no vau de Jaboque.
Quando
Jacó fugiu da face de seu irmão Esau, ele chegou até Betel (Gn. 28) onde ele
teve um sonho ou visão de Deus, e em Gn 28.18 Jacó levanta de madrugada e toma
a pedra que tinha posto por sua cabeceira e faz dela uma coluna, ou seja
levanta uma coluna e derrama azeite sobre ela. Notemos que até então Jacó não
tinha altar, mas apenas uma coluna, que pode significar marco ou separação.
Deus colocou um marco na vida de Jacó e o separou da vida antiga
para uma nova vida, uma nova caminhada que poderia ter mudado todo o caráter
dele naquele momento. Mas Jacó continua a sua vida e nada mudou,
suas trapaças, seu jeitinho enganador, pois ele não tinha levantado o altar da
verdadeira renovação e comunhão com Deus. Deus tinha feito uma promessa a Jacó,
mas ele só seria realmente abençoado depois que levantasse o altar. Ainda que
Jacó prosperou na terra de Padã-Arã, mas na realidade, ele ainda não estava de
posse da
verdadeira
benção.
2.2
– Levantando o Altar
Tudo
parecia bem na vida de Jacó, mas chegou o momento de acertar-se com Deus. Ele
tinha saudade do lar, do irmão, era preciso uma reconciliação, e como isso
aconteceria? Somente através uma intervenção divina na vida de
Jacó. Ele agora toma a decisão de voltar. No vau de Jaboque conforme
registra Gn 2.23-29,Jacó luta com um anjo, declara seu nome, e logo então este
é mudado para Israel, que significa campeão com Deus. Após esse encontro ele
ruma para encontrar com seu irmão Esaú, e vai para Siquem. Em seguida levanta o
altar (Gn 33.20). Levantou o altar e chamou –lhe Deus, Deus de Israel.
Logo em seguido Deus manda Jacó a Betel e levanta o altar.
Só pode fazer confissão genuína quem tem altar.
A – O primeiro Altar (Gn 33.20)
Chegando
em Siquém, Jacó compra parte de um campo das mãos dos filhos de
Hamor, pai de Siquém, por cem peças de dinheiro. Logo podemos chamar esse altar
de Altar da reconciliação, tanto consigo mesmo, como com Deus. Duas coisas Jacó
fez prioritariamente em Sucote e Siquem: Em Sucote edificou a
casa que corresponde a tenda, que já estudamos anteriormente, e em
Siquém ele compra parte de um campo e levanta o altar. Ele entendeu que apenas
com a tenda ele não poderia prosseguir no crescimento espiritual.
B – O Segundo Altar
Esse
altar podemos chamar de: Altar da comunhão, santificação e perfeição. Em Gn
35.1: “Depois disse Deus a Jacó”. Isso implica em dizer que Deus estava
restabelecendo a comunhão com Jacó .
1º - Deus
voltou a se comunicar com Jacó
2º - Deus
lembrou de Jacó Gn 35.1 “O Deus que te apareceu quando fugiste da
face de Esaú, teuirmão”. Deus fez questão de referir “teu irmão”..
Jacó é santificado.
Após
Jacó restabelecer a comunhão com Deus, ele começou o processo de
santificação e purificação.
a- Tirai
os deuses estranhos - Gn 35.21
b-
Purificai-vos - Gn 35.2b
c- Mudai
as vossas vestes
d-
Levantemos e subamos a Betel - Gn 35.1
e- Ali
farei um altar ao Deus que me respondeu - Gn 35.3
Logo
então, todos são purificados da idolatria: “Levantou o altar e chamou aquele
lugar El-Betel”.
El – Em Hb
quer dizer: poder, força. Essa palavra é congênito do termo assírio Ilu ou Il, que significa deus.
Betel – Em Hb
quer dizer: Casa de Deus.
Não
confundir Bete, que
no Hb é Casa, esse Bete corresponde a segunda letra do alfabeto hebraico.
El-Betel – Quer
dizer “Deus da Casa de Deus”. Traduzido
para o nosso portugues ficaria mais ou menos assim: Jacó levanta um altar
a Deus, na casa de Deus, que se refere a restauração, a
comunhão, a santificação e a purificação. Quando o crente tem esse
altar na sua vida, ele se torna uma benção a Deus, na casa de Deus.
C – Onde se localiza o altar em nossa vida
Hoje
esse altar está relacionado com o coração do homem que é centro da
sua vida. Não podemos deixar que o nosso coração se torne o trono de Satanás,
ou altar de Satanás, conforme ele fez em Pérgamo (Ap 2.13).
Sigamos o sábio conselho: “De tudo que temos que
guardar, devemos guardar o nosso coração, pois dele é as saída das
vidas”. Quem tem altar tem vida, tem comunhão e santificação.
CONCLUSÃO
Que cada
um de nós possamos conservar o nosso altar sempre ordem, e que cada pedra possa
permanecer em seu devido lugar e pronto para receber o sacrifício
diário que é o nosso culto racional.
O POÇO E A VIDA DO CRISTÃO
INTRODUÇÃO
Quando
falamos em poço, necessariamente pensamos em água, elemento
necessário e indispensável para a vida humana. Nós podemos ficar sem
alimentação por alguns dias, mas sem água apenas algumas horas. Ainda que
algumas pessoas consigam ficar alguns dias sem tomar água, mas na verdade essa
pessoa está sempre ingerindo alguma forma de líquido.
I – O POÇO NA VIDA DO CRISTÃO
As chuvas na Palestina se concentravam quase que
inteiramente nos meses de inverno, eram muita escassas no verão,
pois era um período de poucas chuvas, sendo necessário o
armazenamento de água .
O
armazenamento de água só foi possível quando descobriram como forrar o interior
do poço, e isso só aconteceu pouco antes da saída de Israel do Egito sob a
liderança de Moisés.
1 – Armazenando água
Em
nossa vida há períodos de glórias e bênçãos, mas há períodos de dificuldades e
lutas, e quando essas coisas ocorrem, só podemos vencer
se o nosso reservatório espiritual estiver cheio da água viva. Paulo fala de um
depósito em 2 Co 1.12: “......Porque eu sei em quem tenho crido ,
e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até
aquele dia”
O
crente deve ter seu depósito, em particular, até a vinda do Senhor
Jesus.
2 – O açude e a vida cristã
Os açudes
são grandes poços ou reservatórios a céu aberto , um deles
encontramos em, Is 7.3: “ E disse o Senhor a Isaias : Agora tu e teu
filho Seor-Jasube, sai ao encontro de Acas ao fim do canal do
viveiro superior...”. Outra versão diz: arqueduto do açude superior. Esse
açude era alimentado com as águas do rio Giom, que era uma fonte interminante, era ele que
alimentava Jerusalém de água desde os tempos mais antigos.
Cristo
é a fonte Giom que
alimenta multidão com seu poder e seu Espírito Santo desde Noé, Abraão, Isaque
e Jacó.
Giom – Era uma
fonte coberta para proteger-se dos inimigos , pois ela estava localizada fora
da cidade. Ficava localizada no vale de cedron, abaixo da
colina chamada Ofel.
Essa fonte foi canalizada e levada a uma sisterna para
dentro das muralhas da cidade. Seu nome em Hebraico significa Irrompimento.
Cristo e Giom – Assim,
como a fonte de Giom foi canalizada para dentro da cidade, Cristo a fonte de
água viva foi canalizada para nosso interio. Jo 7.37-38 “Se alguém tem sede,
que venha a mim e beba. Quem crer em mim , como diz as escrituras, rio de água
vivas correrão do seu ventre”. Esse rio era o símbolo do
Esprito Santo na vida do crente, quem tem o Espiírito Santo, não terá somente
um poço, mas uma fonte que jorra.
Dessa fonte o inimigo não pode tomar
II Cr
32.2-4 – Esse texto nos mostra que Ezequias viu que Senaqueribe vinha com o
rosto formalizado para a guerra, então o rei Ezequias juntou seu
povo e tampou todas as fontes para que Senaqueribe não achasse água. É por isso
que o mundo não entende a nossa felicidade, pois a água que jorra em nossa vida está
escondida em Cristo, o manancial de vida eterna. O Inimigo de nossa alma está
procurando como secar essa fonte, mas nós a protegemos como fez o rei Ezequias.
Giom a fonte da unção
A fonte
de Giom foi escolhida como local da unção de Salomão . I Rs 1.33,
38, 45, vamos estudar precisamente V. 33 e 45 “E disse
o rei Davi: Toma convosco os servos de vosso senhor, e fazei subir o meu filho
Salomão na mula que é minha, e fazei- o descer a Giom. ... E o ungiram em Giom, e dali subiram alegre.
Quanto
mais junto a fonte mais unção recebemos, mais poder e mais graça, porque
estamos armazenando e enchendo o poço que o nosso coração da unção e do poder
de Deus.
3 – Jacó e o poço
Jacó
conhecia a necessidade da presença do poço por onde ia, por isso, por isso nós
vemos o poço sempre presente na vida dele. O altar e o poço, ele
sempre trazia com sigo em suas jornadas, seguindo o exemplo de Abraão.Em Jo. 4
nós encontramos a fonte de Jacó e a mulher samaritana, e no v. 12 a mulher
replica a Jesus “És tu maior que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço,
bebendo ele próprio dele, e os seus filhos e seu gado?”. Jacó
precisou cavar o poço, mas Jesus era a fonte aberta desde os Olam de Deus, e
permanece para quem quer que seja que dele queira beber. Jacó tinha
o poço, mas Jesus é a fonte, e isso só me basta, pois nele eu me sacio a minha
vida e nEle eu sacio a minha vida e me encho, por isso vencemos.
II
- REABRINDO POÇOS
Como
estudamos que poços são, em grande parte, reservatórios de fundos
forrados, ou algum açude para guardar água, logo então, era preciso estar
sempre aberto para receber água das chuvas, ou canalizadas. Isso constitui um
beloo exemplo para nós que precisamos estar com o nosso coração sempre acessivo
à voz de Deus para sermos cheio da Sua graça. Mas tem alguém interessado em
fechar o poço da nossa vida para que a palavra de Deus não penetre e
nos de força que jorra para vida eterna.
1 – Isaque e os poços entulhados
Estudamos que Abraão foi um homem que teve
tenda, altar e poço, porém alguns dos poço abertos foram,
entulhados com terra e lixo pelos fislisteus. Isaque entendendo a
necessidade de água, tomou a tarefa de reabrir os poços
nas regiões de Gerar que
em Hb significa lugar de pernoite, porém, Isaque encontrou dificuldade, pois os
filisteus era os principal povo desta região. Aliás, Gerar foi a sede do
primeiro reino filisteu que conhecemos e ficava entre os desertos
de Sur e Cades, terra muito fértil e
bem regada. Isso tem muito haver como a nossa vida cristã. Se uma
região sendo bem regada ela se torna fértil e próspera, assim é a
nossa vida que regada pela chuva do Esprito Santo se
torna uma vida frutífera e próspera. Geralmente as terras bem regadas
guardam umidade no subsolo, fazendo com que, a vegetação se torne leguminosa e
verde, assim é a nossa vida regada pela chuva do Espirito Santo.
a- Eseque
Nome de
um poço que foi reaberto pelos servos de Isaque, cujo nome em Hb significa
contenda, (Gn 26.20). A contenda tem fechado muitas vidas para não
receber a palavra de Deus e Sua unção. Quando esse poço é fechado
até o seu nome sai da história, como é caso de Eseque que é
desconhecido a sua localização, por causa da contenda entre os
filisteu e os servos de Isaque. Desta maneira não é possível dar
prosseguimento e tomar da água cristalina da região de Gerar. Na igreja a
contenda tem fechado corações e levado o óbito vidas preciosas. Eliminamos de
nosso meio a contenda, ou ela nos eliminará do corpo de Cristo.
b- Sitni
Esse é o
nome do segundo poço reaberto pelos servos de Isaque que também tem o mesmo
significado, ou seja, briga, contenda e porfia.
c- Reobote
Na Septuaginta se escreve Euryxória que significa lugar
amplo, e Isaque disse: “Agora nos deu lugar o Senhor”. Esse
foi o poço da vitória. Interessante observar que nos
poços anteriores Isaque mantém-se calado, apenas prosseguindo na
busca de reabrir o poço e não sossegou enquanto não encontro lugar.
Essa lição precisamos aprender, que não devemos desanimar frente às
lutas e provações, dificuldades e calunias, pois breve o Senhor nos dará lugar
e seremos vitoriosos. Ainda que o inimigo tenha procurado fechar alguns poços
de nossas vidas, mas como Isaque, prossigamos em reabrir o poço da vitória.
CONCLUSÃO
Como
bons cristãos devemos ter em mente a vida desses patriarcas, Abraão,
Isaque e Jacó, que frente às grandes dificuldades nunca desanimaram,
venceram e saíram vitoriosos. Cavavam poços, armavam tendas e levantavam
altares. Que Deus nos ajude a assim prosseguirmos e seremos vencedores como
eles.
Neste
momento que estou finalizando esta apostila, escrevo com grande convicção que
Deus nos dará uma grandiosa vitória, pois escrevo num momento muito crítico de
minha vida e de meu ministério quando as lutas, as calunias e as falsidades
abateram, mas confiante estou, cavando o terceiro poço: Reobote, Euryxória, porque o
Senhor nos dará vitória. Amém e amém...
Bispo.
Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante
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