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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
ESTUDO SOBRE O DÍZIMOS DO SENHOR...
ESTUDO SOBRE O DÍZIMOS DO SENHOR...
O apóstolo Paulo apresentou aos coríntios duas razões distintas para semear e colher: “Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça” (2Co 9.10). Ele afirmou que Deus dá semente ao que semeia e pão para alimento, o que revela um duplo propósito na semeadura: Deus quer que semeemos mais e Deus quer suprir as nossas necessidades.
Portanto, podemos afirmar que o propósito da semeadura é a ceifa, e que esta, por sua vez, se divide em duas partes distintas: a de Deus e a nossa. Vemos este princípio em vários textos bíblicos. Escrevendo aos efésios, Paulo declarou: “Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28). Ou seja, o propósito do trabalho não é a obtenção dos meios de subsistência somente para mim. É necessário que haja sobras para que eu possa repartir com outros.
O propósito divino não é apenas suprir as minhas necessidades, mas também liberar mais, de forma transbordante, para que eu derrame a Sua bênção e provisão na vida de outros. Há muitos crentes egoístas que só querem o que é necessário para eles viverem. Mas não podemos ter somente o necessário para vivermos, temos que ter bem mais do que isto. Precisamos ter a nossa parte e a parte de Deus.
Em certa ocasião, Pedro teve a oportunidade de ser ensinado por Jesus de um modo bem prático acerca deste princípio: “Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas? Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? Respondendo Pedro: Dos estranhos. Jesus lhe disse: Logo, estão isentos os fi lhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. “Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti” (Mt 17.24-27). (O estáter equivale a 4 dracmas). Este é, aos meus olhos, um dos mais belos milagres de provisão na Bíblia. O Senhor não somente supriu a necessidade de Pedro, para que ele pagasse os impostos, mas Ele também forneceu mais do que o necessário. Para quê? Para que ele também pudesse pagar a parte do Senhor Jesus. A instrução foi bem clara: “Toma-o e entrega-lhes por Mim e por ti”. Sempre que uma colheita chega em nossas vidas é para cumprir um duplo propósito: suprir a parte de Deus (para uma nova semeadura) e também a nossa parte (para o nosso sustento).
Tenho encontrado muitos cristãos “humildes”, que não ousam orar para pedir nada a Deus que seja de ordem financeira. Eles não querem ser abençoados em suas finanças, porque acham que isso é querer se aproveitar de Deus. No entanto, se você não for abençoado, você não poderá abençoar. Para podermos transbordar recursos para o Reino de Deus e suprir aos necessitados, precisamos da colheita financeira. Se você não quiser a sua parte da colheita (o pão para alimento), então, semeie tudo de novo, mas não seja omisso em sua responsabilidade de semear no Reino de Deus e em outras vidas. A sua colheita não é importante apenas para você, Ela é importante para Deus.
Devemos ser canais do fluxo das finanças enviado por Deus. O Senhor não nos pede que ofertemos e dizimemos porque Ele quer tirar de nós o que temos, e sim porque Ele quer criar em nossas vidas um ciclo progressivo de semeadura e colheita. Ele quer nos dar mais recursos financeiros para as nossas necessidades e também para sermos um canal de bênçãos no Reino de Deus e na vida de outros...
Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.
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