APRENDENDO COM AS SETE EXCELÊNCIA DE UM MINISTÉRIO.
As sete Excelências do Ministério de
Deus
II Timóteo Cap. 4,
Verso: 20, "Erasto ficaram em Corinto, e deixei Trófimo doente em
Mileto", isso mesmo, um único versículo da Bíblia Sagrada e chega até 7
Excelências do Ministério através da vida do apóstolo que mais recebeu
inspiração da parte de Deus para escrever cartas e realizar prodígios de cura.
Se nós queremos ter um ministério
com as bênçãos e a aprovação de Deus, devemos aprender com as últimas palavras
escritas por Paulo a Timóteo no fim de seu ministério. E o pregador conseguiu
retirar deste único versículo, tamanha é a riqueza da Bíblia, 7 Excelências do
Ministério.
São elas:
-Amizades Seletivas:
Paulo teve um
ministério muito intenso e foi uma pessoa ligada a muitas pessoas, mas no final
de sua vida pode contar os amigos a dedo, amigos como Timóteo e Trófimo. Esse
último por sua própria decisão, escolheu ser preso junto a Paulo, ainda que não
precisasse, ele buscou ser o amigo na alegria e na tristeza.
-Gratidão por quem nos
ajudou:
Paulo, assim como o
nosso Deus, foi grato ao dizer para Timóteo. "Deixei Trófimo doente em
Mileto". Da mesma forma que o nosso Deus, na sua imensa majestade, foi
grato com Abraão pelo fato de decidir imolar o seu próprio filho num ato de
obediência e fé, citando em Sua palavra 3 vezes Abraão como amigo de Deus. A
primeira como "Amigo do Pai", a segunda como "Amigo do Filho"
e a terceira como "Amigo do Espírito Santo". E não estando ainda
satisfeito de ser grato e sendo o homem que Deus mais amou, decide entre a
Trindade e o Exército dos Céus, criar um Novo Testamento e uma nova aliança,
onde no primeiro capítulo, falando sobre a genealogia de seu filho Jesus,
demonstra toda a Sua gratidão pelo homem que mais amou a Deus, onde cita Jesus
como "filho de Davi" e logo depois, "filho de Abrãao" (o
homem a quem Deus mais amou).
-Responsabilidade:
Sendo um homem
totalmente lúcido, Paulo sabia exatamente que Erasto tinha ficado em Corinto e
que tinha deixado Trófimo doente em Mileto. Paulo não poderia esquecer-se desse
amigo e por isso comunica o fato em um de seus últimos atos a Timóteo, como que
solicitando ajuda a Timóteo em relação a Trófimo, em um ato de plena
responsabilidade.
-Humildade:
Como grande pregador e
com um ministério tão abençoado pelas curas em nome do nosso Senhor Jesus
Cristo, Paulo poderia esconder o problema de Trófimo e não relatá-lo, pois
afinal como um homem que curou a tantos enfermos e até mesmo a sua sombra
curava ao passar, poderia ter deixado um grande amigo doente em Mileto. Com
isso aprendemos a 4ª excelência do ministério, quando um homem dotado de dons
espirituais é humilde o suficiente para admitir. "Deixei Trófimo, um dos
meus maiores amigos, doente em Mileto".
-Honestidade:
Paulo foi honesto o
suficiente, para dizer exatamente o que aconteceu. Muitas ações em nossas
igrejas hoje são determinadas pela massificação e a popularização das
exigências criadas pelo próprio povo de Deus em relação a milagres e atos de
salvação forjados. Devemos ter o caráter de honestidade e dizer exatamente o
que aconteceu. Se não foi realizado milagre, não se realizou. Se dez pessoas
foram a frente no apelo, não foi uma multidão.
-Discernimento
Espiritual:
Mileto era uma cidade
pequena e sem infraestrutura para a época. Porquê Paulo deixou seu grande amigo
em Mileto e não em Éfeso que era um grande centro em matéria de infraestrutura
para a época? Será que Paulo não pensou ou não se importou?
Devemos nos lembrar da
palavra de Apocalipse 2:1-4:
"Escreve ao anjo
da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete
estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
Conheço as tuas obras,
e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste
a prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achastes mentirosos.
E sofreste, e tens
paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.
“Tenho, porém, contra
ti que deixaste o teu primeiro amor.”
Em contrapartida, ao se
despedir de Mileto recebeu muito amor dos integrantes de sua igreja, desejando
os membros desta que ele permanecesse com estes.
O amor é o dom supremo
e com ele por si só há curas pelo nome de Cristo. Paulo chegou a essa conclusão
através de discernimento espiritual e preferiu deixar Trófimo em Mileto.
-Visão do Futuro:
Jesus passou pelo coxo
do templo da porta formosa diversas vezes em seu ministério e com certeza seus
discípulos deveriam o questionar. "Senhor, porque não curas esse coxo
assim como curastes a muitos enfermos?" Mas Jesus nada fez em relação a
ele.
Depois que morreu e
ressuscitou, passaram-se quarenta dias e novamente nada fez.
Só pudemos entender o
verdadeiro mistério disto, quando Pedro e João indo para o templo realizam a
cura daquele coxo. Se Jesus tivesse curado aquele coxo, isto não seria
adicionado a história de Pedro e João. Isso se chama visão do futuro. Paulo não
curou Trófimo, porque isso era pra fazer parte da história de Timóteo. E
principalmente, porque, nunca em nossos ministérios iremos realizar tudo, nunca
em nossos ministérios iremos realizar a obra completa e aquilo que os outros
tem que realizar. Portanto, não devemos ficar frustrados com aquilo que não
pudemos fazer, ainda que desejássemos, pois Timóteo vem aí...
Bispo. Capelão/Juiz.
Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.