O EXÉRCITO DO DEUS VIVO...
Daniel 8, apesar de ser
semelhante a Daniel 7 em muitos aspectos, desenvolve um tema não encontrado em
Daniel 7, que é o ataque contra a Cristo, não como ser humano na Terra, mas
como o Sumo-Sacerdote no santuário celestial.
Daniel 8 utiliza a
linguagem do santuário. Os animais usados como símbolos em Daniel 7, por
exemplo, são impuros (leão, urso, leopardo), enquanto as imagens usadas em
Daniel 8 são de animais puros (bode e carneiro). Da mesma forma em contraste
com os animais usados no serviço do santuário hebraico (precisamente no Dia da
Expiação). Empregando esses animais como símbolos de reinos (particularmente em
contraste com as bestas usadas no capítulo anterior), Deus parece estar
dirigindo a mente do leitor em direção ao santuário, deste modo sugerindo como
podemos entender e interpretas a visão.
Daniel 8: Príncipe do
Exército Celestial
Em Daniel 8 prediz o
surgimento e a queda de impérios em sequencia histórica, começando com a
Medo-Pérsia e seguida pela Grécia e por Roma (pagã e papal).
Daniel 7 usa animais
impuros como símbolos de grandes reinos, e Daniel 8 usa animais do santuário
para atrair nossa mente para a obra investigativa do juízo do santuário
celestial. A visão termina com a purificação do santuário no Céu.
A profecia de Tempo de
Daniel 8
O fim dos 2.300 dias
proféticos ou anos literais indica que Cristo deveria iniciar um trabalho que
resolveria eternamente o problema do pecado. Este período da expiação começa em
1844 e tem lugar no santuário celestial. O poder do chifre pequeno é destruído.
O pecado é apagado para sempre do Universo.
Resumo: Daniel 8 não é
apenas uma profecia, mas uma promessa. É uma promessa de que Deus vai curar o
Universo do câncer do pecado, que debilitou este mundo. Sua obra purificadora
de expiação no santuário celestial é o antídoto que vai trazer cura e
restauração a um Universo fraco, cuja imunidade espiritual foi comprometida
pelo vírus do pecado.
Daniel 8 continua a
desenvolver elementos que haviam sido explicados nos capítulos 2 e 7. Mas aqui
o símbolo do Medo-Pérsia é um carneiro com dois chifres - apropriadamente, um
mais alto do que o outro. O segundo animal é um bode, novamente identificado
especificamente. Este é o reino da Grécia - que evidentemente, ainda deveria
vir, uma identificação incrivelmente específica pelo anjo ao profeta Daniel. A
partir das quatro divisões da Grécia (chifres) desenvolveu-se o Império Romano.
Agora o profeta entra
em detalhes que atravessam a linha entre a história secular e o conflito
cósmico entre o bem e o mal. Um daqueles chifres começa a engrandecer-se contra
o próprio exército do Céu. Novamente voltamos ao poder que há muito foi
identificado como o papado. Cresceu a partir do colapso do Império Romano e
transformou-se em um poder religioso, fazendo grandes alegações contra os
próprios poderes do Céu...
Bispo. Capelão/Juiz.
Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr. Edson Cavalcante
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