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domingo, 3 de agosto de 2014

O EXÉRCITO DO DEUS VIVO...


                                                    O EXÉRCITO DO DEUS VIVO...
Daniel 8, apesar de ser semelhante a Daniel 7 em muitos aspectos, desenvolve um tema não encontrado em Daniel 7, que é o ataque contra a Cristo, não como ser humano na Terra, mas como o Sumo-Sacerdote no santuário celestial.
Daniel 8 utiliza a linguagem do santuário. Os animais usados como símbolos em Daniel 7, por exemplo, são impuros (leão, urso, leopardo), enquanto as imagens usadas em Daniel 8 são de animais puros (bode e carneiro). Da mesma forma em contraste com os animais usados no serviço do santuário hebraico (precisamente no Dia da Expiação). Empregando esses animais como símbolos de reinos (particularmente em contraste com as bestas usadas no capítulo anterior), Deus parece estar dirigindo a mente do leitor em direção ao santuário, deste modo sugerindo como podemos entender e interpretas a visão.
Daniel 8: Príncipe do Exército Celestial
Em Daniel 8 prediz o surgimento e a queda de impérios em sequencia histórica, começando com a Medo-Pérsia e seguida pela Grécia e por Roma (pagã e papal).
Daniel 7 usa animais impuros como símbolos de grandes reinos, e Daniel 8 usa animais do santuário para atrair nossa mente para a obra investigativa do juízo do santuário celestial. A visão termina com a purificação do santuário no Céu.
A profecia de Tempo de Daniel 8
O fim dos 2.300 dias proféticos ou anos literais indica que Cristo deveria iniciar um trabalho que resolveria eternamente o problema do pecado. Este período da expiação começa em 1844 e tem lugar no santuário celestial. O poder do chifre pequeno é destruído. O pecado é apagado para sempre do Universo.
Resumo: Daniel 8 não é apenas uma profecia, mas uma promessa. É uma promessa de que Deus vai curar o Universo do câncer do pecado, que debilitou este mundo. Sua obra purificadora de expiação no santuário celestial é o antídoto que vai trazer cura e restauração a um Universo fraco, cuja imunidade espiritual foi comprometida pelo vírus do pecado.
Daniel 8 continua a desenvolver elementos que haviam sido explicados nos capítulos 2 e 7. Mas aqui o símbolo do Medo-Pérsia é um carneiro com dois chifres - apropriadamente, um mais alto do que o outro. O segundo animal é um bode, novamente identificado especificamente. Este é o reino da Grécia - que evidentemente, ainda deveria vir, uma identificação incrivelmente específica pelo anjo ao profeta Daniel. A partir das quatro divisões da Grécia (chifres) desenvolveu-se o Império Romano.
Agora o profeta entra em detalhes que atravessam a linha entre a história secular e o conflito cósmico entre o bem e o mal. Um daqueles chifres começa a engrandecer-se contra o próprio exército do Céu. Novamente voltamos ao poder que há muito foi identificado como o papado. Cresceu a partir do colapso do Império Romano e transformou-se em um poder religioso, fazendo grandes alegações contra os próprios poderes do Céu...
Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr. Edson Cavalcante




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