Pages

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O CRISTÃO E A VIDA SENTIMENTAL...


                                              O CRISTÃO E A VIDA SENTIMENTAL...
1 Pedro 1:16
INTRODUÇÃO
1.    Temos vivido sob a pressão de uma sociedade que está diluindo aquilo que é louvável diante de Deus. As conseqüências disso é substituição dos valores de Deus pela liberdade para o mal. Por exemplo: assumir um relacionamento sem sexo passou a ser careta. O mundo através dos seus meios prega a normalidade da fornicação – sexo cometido antes do casamento.
2.    A santidade de Deus põe em ordem o caos do pecado. O pecado é o afastamento da vontade santa de Deus. Todo homem pecador tem a tendência ao pecado, de modo a colocar a sua vida em completa desordem. Sem santidade os nossos pensamentos não podem pensar segundo a vontade de Deus. Da mesma forma, a nossa vida sentimental não pode experimentar a plenitude da alegria, do prazer e do amor sem que exista santidade.
3.    A exigência de Deus para o seu povo é: “[...] Sede santo, porque eu sou santo” (1 Pedro, 1:16; Cf. Levítico, 11:45). Deus ordenou para aqueles que levariam o seu nome a pureza que é comum a sua natureza. Dessa forma, a vida do seu povo refletiria a pureza do Senhor. Assim, além de agradarem a Deus, teriam as suas vidas ordenadas pela sua santidade.
4.    Uma vez que Deus está em nós, a sua santidade devem penetrar todos os aspectos de nossa vida, inclusive os nossos sentimentos. Assim, gostaria de expor alguns passos para que possamos santificar os nossos sentimentos.
I. ESTAR CONSCIENTE DA NOSSA NOVA VIDA EM CRISTO (2 Coríntios, 5:17 “[...] se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”).
5.    A nossa santidade é alcançada por Cristo. Quem está em Cristo não vive segundo a sua natureza pecaminosa. Deus nos deu através do seu Espírito um novo princípio que nos faz santos à imagem de Cristo. Quem deseja ter os seus sentimentos santificados precisa estar sob o controle da nova vida operada pelo Espírito.
6.    Precisamos manter os nossos sentimentos em harmonia com a nova vida. A maior demonstração de que temos a nova vida de Cristo é a obediência a Deus. Quem pensa está em Cristo, fazendo de sua vida um instrumento de prostituição, da mentira e do engano não pode evidenciar que possui a nova vida. O ponto de partida para sentimentos santos é o novo nascimento (João, 3:5).
II. NÃO SÓ OUVIR A PALAVRA DE DEUS, MAS PRATICÁ-LA (Mateus, 7:24 “Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar”).
7.    Quem está em Cristo deve ser edificado na Palavra de Deus. A edificação ocorre pela resposta que damos ao que ouvimos da palavra. Ninguém alcançará sabedoria espiritual para si, senão praticar a Palavra de Deus. A vontade de Deus é fonte de vida para nossos corações, porém a negligência dela é insensatez.
8.    Se quisermos santificar os nossos sentimentos precisamos praticar à Palavra de Deus. Quando a Palavra é vivida os nossos corações conseguem discernir as tentações do mal. Sem a vivência da palavra não saberemos o real significado de amar verdadeiramente uma pessoa. A Bíblia é fonte para aqueles que desejam ter relacionamentos verdadeiros, por isso devemos vivê-la se quisermos santificar os nossos sentimentos.
III. ORAR PELA VONTADE DE DEUS PARA OS NOSSOS CORAÇÕES (Filipenses, 4:6 “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e súplica, com ações de graças”).
9.    Agora que sabemos como disciplinar os nossos corações para assim santificar os nossos sentimentos, devemos apresentar a Deus as nossas expectativas sentimentais. Coisa nenhum que desejamos de Deus pode ser buscada sem oração. Quando oramos, ele nos responde segundo a sua boa vontade (1 João, 5:14). É nela que os nossos corações encontram conforto diante dos dilemas que o afligem.
10.    Deus tem sempre o melhor para os nossos corações. Todavia, a nossa impaciência nos faz experimentar escolhas prejudiciais ao nosso coração. Não podemos nos precipitar diante de decisão alguma, especialmente aquelas que afetam o coração. Como se diz popularmente: “Nem tudo que reluz é ouro”. Nem tudo aquilo que os nossos corações desejam é necessariamente o que Deus deseja (Cf. Jeremias, 17:9). Por isso, peçamos a ele sabedoria para sabermos a sua vontade para a nossa vida sentimental.
IV.  VIGIAR NAS ESCOLHAS QUE FAZEMOS PARA OS NOSSOS CORAÇÕES (Provérbios, 4:23 “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida”).
11.    O coração é o maior tesouro que podemos dar a alguém. O sábio Salomão já entendia isso. Ele exortou àqueles que desejam ter sabedoria a não entregarem o seu coração com facilidade. Quem ganha o coração do seu irmão, ganha a sua vida. A vida de quem entrega o coração se submete ao dono dele por livre vontade. Dessa forma, a sua vida será para o seu Senhor.
12.    A Palavra de Deus nos ensina que o nosso adversário vive a busca de uma brecha que possa nos devorar (1 Pedro, 5:8). É preciso que afastemos o mal dos nossos corações. Não podemos entregar os nossos corações ao mal. Ele é o nosso tesouro e deve ser guardado com muito carinho. Satanás vive a procura de corações fáceis. Ele deseja escravizar a vida daqueles que são facilmente enganados pelos seus laços. Vigiemos os nossos corações e vivamos em santidade.
CONCLUSÃO
Fomos chamados por Deus para vivermos em santidade. Precisamos agir nessa direção, santificando a nossa vida sentimental. Conscientes da nova vida que recebemos de Cristo; observando e praticando a palavra de Deus; orando pela vontade de Deus para os nossos sentimentos e vigiando cada decisão que tomamos para o nosso coração. Portanto, santifique a sua vida sentimental e viva plenitude dos sentimentos que Deus reservou para você. Amém!...

BISPO/JUIZ. MESTRE EDOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.