DOZE MANEIRAS DE COMO CUIDARMOS DA REBELDIA DE NOSSOS FILHOS
E DAS OVELHAS DE JESUS CRISTO...
Jeremias Capitulo 3, versículo 23 que diz: Voltai, ó filhos
rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos a ti; porque tu
és o Senhor nosso Deus.
12 Formas de amar os vossos filhos desobedientes
Muitos pais ficam com o coração partido e completamente
perplexos por causa da filha ou do filho que não são crentes. Não fazem a
mínima ideia por que é que a criança que criaram toma decisões tão horríveis e
destrutivas. Nunca fui um desses pais, mas fui um desses filhos. Refletindo
sobre essa experiência, sugiro estas soluções para vos ajudar a alcançar os
vossos filhos desobedientes.
1. Direcionem-nos para Cristo.
O verdadeiro problema dos vossos filhos rebeldes não é
drogas, sexo, tabaco, pornografia, preguiça, criminalidade, maledicência,
desmazelo, homossexualidade ou fazer parte de uma banda de rock punk. O
verdadeiro problema é que eles não veem Jesus com clareza. O melhor que podem
fazer pelos vossos filhos—e a única razão para fazer qualquer uma das sugestões
que se seguem—é mostrar-lhes Cristo. Não é um processo simples ou imediato, mas
os pecados nas vidas deles, que vos inquietam e que os destroem, só começarão a
desaparecer quando eles virem Jesus de uma forma como ele realmente é.
2. Orem.
Só Deus pode salvar o vosso filho ou filha. Por isso,
continuem a pedir-Lhe que se mostre a eles, de forma a que eles não possam
resistir a adorá-lo.
3. Assumam que algo está errado.
Se a vossa filha rejeita Jesus, não finjam que está tudo bem.
Para todas as crianças que não são crentes, os detalhes são
diferentes. Será preciso que os pais abordem cada detalhe de formas únicas.
Contudo, não é aceitável o facto de não os abordarem de todo. Se o vosso filho
não é crente, não ignorem esse facto. As férias podem ser mais fáceis, mas a
eternidade não o será.
4. Não esperem que eles sejam como Cristo.
Se o vosso filho não é cristão, ele não vai atuar como tal.
Vocês sabem que ele abandonou a fé, portanto não esperem que
ele viva pelas normas segundo as quais o criaram. Por exemplo, vocês podem
sentir-se tentados a dizer: «Sabemos que é difícil para ti acreditar em Jesus,
mas não consegues pelo menos admitir que embebedares-te todos os dias é
pecado?»
Se ele está com dificuldade em acreditar em Jesus, então há
muito pouco significado em admitir que a embriaguez está errada. Querem
protegê-lo, pois. Mas a falta de crença dele é o problema mais perigoso—e não o
facto de andar sempre em festas. Por mais que o comportamento de falta de
crença do vosso filho se mostre, façam sempre questão de se concentrarem mais
na doença do coração do que nos sintomas da doença.
5. Recebam-nos de braços abertos em casa.
Porque a preocupação maior não são as atitudes do vosso
filho, mas sim o coração dele, não criem muitas exigências para que ele volte
para casa. Se ele sentir alguma suspeita ao estar convosco, isso é Deus a
dar-vos uma oportunidade de o amar de volta para Jesus. Obviamente há algumas
instâncias em que devem dar ultimatos: «Não entres nesta casa se estiveres...».
Porém, instâncias como essas acontecem raramente. Não reduzam as probabilidades
de estar com o vosso filho ao impor demasiadas regras.
Se a vossa filha cheirar a erva ou a tabaco, borrifem o
casaco dela com 'Febreze' e mudem os lençóis quando ela sai, mas deixem-na vir
para casa. Se descobrirem que ela está grávida, comprem-lhe ácido fólico,
levem-na à ecografia na 20.ª semana de gravidez, protejam-na do Planeamento
Familiar e, custe o que custar, deixem-na vir para casa. Se o vosso filho ficar
falido porque gastou o dinheiro todo que lhe emprestaram em mulheres da vida e
bebidas caras, então lhe perdoem a dívida como também vocês foram perdoados;
não lhe deem mais nenhum dinheiro e deixem-no vir para casa. Se ele não aparece
há uma semana e meia porque tem ficado em casa da namorada peçam-lhe para não
ir mais e, deixem-no vir para casa.
6. Incentivem-nos mais vezes do que as que os repreendem.
Sejam gentis com o desapontamento.
O que mais vos preocupa é o facto do vosso filho se estar a
destruir a si próprio, e não o facto de ele estar a quebrar as regras.
Tratem-no de forma a que ele perceba isso. Provavelmente ele
sabe—principalmente se foi criado como cristão—que o que anda a fazer está
errado. E, definitivamente, ele sabe que vocês pensam isso. Portanto, o vosso
filho não precisa que vocês lho digam. Ele precisa saber como vocês vão reagir
ao mal dele. A vossa indulgência bondosa e esperança dolorosa mostrar-lhe-ão
que vocês confiam realmente em Jesus.
A consciência dele, por si só, pode condená-lo. Os pais devem
permanecer compreensivos e firmes, vivendo sempre na esperança de que o filho
volte.
7. Façam com que os vossos filhos constatem com crentes que
conseguem aproximar-se mais deles.
Há dois tipos de acesso ao vosso filho que podem não
conseguir ter: geográfico e relacional. Se o vosso filho desobediente vive
longe, tentem encontrar um crente convicto na zona onde ele vive e peçam-lhe
para constatar o vosso filho. Isto pode parecer intrometido, estúpido ou
embaraçoso para ele, mas vale a pena—especialmente se o crente que encontrarem
se consegue relacionar também emocionalmente com o vosso filho numa forma que
vocês não podem.
A distância nas relações pode também ser um efeito secundário
do abandono da fé por parte do vosso filho, portanto a vossa relação será ténue
e deve ser protegida, se for possível. Mas uma repreensão dura é necessária na
mesma.
É aqui que, outro crente com acesso emocional ao vosso filho,
pode ser muito útil. Se há um crente em quem o vosso filho confia e, talvez até
com quem goste de estar, então esse crente tem a plataforma para dizer ao vosso
filho—de uma forma a que ele preste atenção—que ele está a ser um idiota. Isto
pode soar severo, mas precisamos muitas vezes de uma chamada de atenção, e as
pessoas em quem confiamos são normalmente as únicas que conseguem dar-nos uma
repreensão dolorosa de forma a ser um presente para nós.
Muitos miúdos rebeldes fariam bem em ouvir que estão a ser
tolos—e é muito raro que os pais lhes digam isto de forma a ajudá-los—portanto,
tentem manter outros cristãos nas vidas dos vossos miúdos.
8. Respeitem os amigos dos vossos filhos.
Honrem o vosso filho desobediente da mesma forma que
honrariam qualquer outro descrente. Eles podem andar com grupos com os quais vocês
nem pensariam em falar ou até mesmo olhar, mas tratam-se dos amigos do vosso
filho. Respeitem isso—mesmo que o relacionamento se baseie no pecado. Eles são
más influências para o vosso filho, sim. Mas ele também é má influência para
eles. Nada se resolverá pelo facto de tornarem evidente que não gostam de quem
anda com quem.
Quando o vosso filho aparece com outra namorada para uma
festa de aniversário familiar—uma pessoa que nunca viram e que provavelmente
nunca mais vão ver—sejam hospitaleiros. Ela também é a filha desobediente de
alguém, e ela também precisa de Jesus.
9. Enviem-lhes e-mails.
Agradeçam a Deus pela tecnologia que lhes permite estar tão
facilmente presentes nas vidas dos vossos filhos!
Quando lerem algo na Bíblia que os incentive e os ajude a
amar mais Jesus, escrevam-no e enviem-no ao vosso filho. A melhor exortação
para eles são os exemplos positivos da alegria de Cristo na vossa própria vida.
Não entre em stress quando estiver a elaborá-los, como se
cada um deles precisasse ser unicamente poderoso. Apenas tirem um após o outro,
e deixem que o efeito cumulativo da vossa satisfação em Deus se reúna na caixa
de correio electrónico do vosso filho. A palavra de Deus nunca é proclamada em
vão.
10. Levem-nos a almoçar fora.
Se possível, não deixem que a única interação com o vosso
filho seja apenas electrónica. Passem tempo juntos, cara a cara, se puderem.
Podem pensar que isto é desconfortável e estressante, mas acreditem que é pior
estar no lugar do vosso filho—ele está a viver esse mesmo desconforto, mas com
culpa. Portanto, se ele se quer encontrar com vocês para almoçar, agradeçam a
Deus, e façam uso dessa oportunidade.
É quase hipócrita falar sobre a rotina dele, porque aquilo
que vos importa realmente é a vida eterna dele; mas tentem na mesma. Ele
precisa de saber que se importam com tudo o que lhe diz respeito. Então, antes
de acabar de almoçar, rezem para que o Senhor lhes dê a coragem de perguntar
sobre a alma dele. Não sabem como ele vai responder. Será que ele vai revirar
os olhos como se vocês fossem idiotas? Será que se vai se zangar e ir embora?
Ou será que Deus tem trabalhado nele desde a última vez que falou com ele? Se
não perguntar, nunca vai saber.
(Eis aqui uma nota para os pais de crianças pequenas:
estipulem saídas regulares para irem comer fora com os vossos filhos. Não só
será uma experiência valiosa para ambos, como também, se alguma vez os vossos
filhos entrarem na crise da insubordinação, a tradição de se encontrarem com
eles já existirá e não será estranho convidá-los para ir comer fora. Se o filho
estiver habituado, desde pequenino, a ir comer fora com o pai aos Sábados, será
muito mais difícil para ele recusar um convite do pai—mesmo para um confiante
rapaz de 19 anos.)
11. Interesse-se por aquilo que eles querem conseguir.
É provável que se a vossa filha está a rejeitar Cristo de
propósito, então a forma como ela passa o tempo irá provavelmente
decepcioná-los. Contudo, encontrem valor nos interesses dela, se possível, e
incentivem-na. Vocês foram assistir às peças da escola dela e aos jogos de
futebol quando ela tinha 10 anos; o que poderão fazer agora que ela tem 20 para
mostrar que realmente ainda se interessam pelos interesses dela?
Jesus passou tempo com cobradores de impostos e prostitutas,
e nem sequer era familiar deles. Imitem Cristo sendo o tipo de pais que põem os
tampões dos ouvidos no bolso e que vão para o centro da cidade, à pequena
discoteca fria e húmida, onde vai ser o espetáculo de lançamento do CD da vossa
filha. Incentivem-na e nunca parrem de rezar para que ela comece a usar os dons
dela para a glória de Jesus, em vez de para a sua própria glória.
12. Apontem-lhes Cristo.
O mais importante é que isto não seja demasiado estressante.
Nenhuma estratégia para alcançar o vosso filho, ou filha, surtirá qualquer
efeito duradouro se o objetivo subjacente não for ajudá-los a conhecer Jesus.
Jesus.
Não ore para que eles voltem a ser bons miúdos outra vez;
para que cortem o cabelo e comecem a tomar banho; para que venham a gostar de
música clássica em vez de deathcore; para que deixem de se sentir envergonhados
no estudo semanal da Bíblia; para que votem no partido conservador outra vez
nas próximas eleições; nem para que possam dormir à noite ao saber que os
vossos filhos não vão para o inferno.
A razão mais importante para rezar por eles, recebê-los de
braços abertos, pleitear com eles, enviar-lhes e-mails, comer com eles ou
interessarem-se pelo que eles se interessam é para que os olhos dos vossos
filhos se abram para Cristo.
E não só Cristo é o único objetivo—ele é também a única
esperança. Quando eles virem a maravilha que é Jesus, a satisfação será
refinada. Ele substituirá a patética vaidade do dinheiro, o louvor ao homem ou
ao estatuto ou ao orgasmo em que estão a delimitar as suas vidas eternas neste
momento. Só a sua graça pode retirá-los dessas buscas arriscadas e prendê-los
com segurança a ele—cativos, mas satisfeitos.
Ele fá-lo-á por muitos. Tenham fé e não desistam...
BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E
DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE
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