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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

DOZE MANEIRA DE COMO CUIDARMOS DA REBELDIA DE NOSSOS FILHOS E DAS OVELHAS DE CRISTO...


DOZE MANEIRAS DE COMO CUIDARMOS DA REBELDIA DE NOSSOS FILHOS E DAS OVELHAS DE JESUS CRISTO...
Jeremias Capitulo 3, versículo 23 que diz: Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos a ti; porque tu és o Senhor nosso Deus.
12 Formas de amar os vossos filhos desobedientes
Muitos pais ficam com o coração partido e completamente perplexos por causa da filha ou do filho que não são crentes. Não fazem a mínima ideia por que é que a criança que criaram toma decisões tão horríveis e destrutivas. Nunca fui um desses pais, mas fui um desses filhos. Refletindo sobre essa experiência, sugiro estas soluções para vos ajudar a alcançar os vossos filhos desobedientes.
1. Direcionem-nos para Cristo.
O verdadeiro problema dos vossos filhos rebeldes não é drogas, sexo, tabaco, pornografia, preguiça, criminalidade, maledicência, desmazelo, homossexualidade ou fazer parte de uma banda de rock punk. O verdadeiro problema é que eles não veem Jesus com clareza. O melhor que podem fazer pelos vossos filhos—e a única razão para fazer qualquer uma das sugestões que se seguem—é mostrar-lhes Cristo. Não é um processo simples ou imediato, mas os pecados nas vidas deles, que vos inquietam e que os destroem, só começarão a desaparecer quando eles virem Jesus de uma forma como ele realmente é.
2. Orem.
Só Deus pode salvar o vosso filho ou filha. Por isso, continuem a pedir-Lhe que se mostre a eles, de forma a que eles não possam resistir a adorá-lo.
3. Assumam que algo está errado.
Se a vossa filha rejeita Jesus, não finjam que está tudo bem.
Para todas as crianças que não são crentes, os detalhes são diferentes. Será preciso que os pais abordem cada detalhe de formas únicas. Contudo, não é aceitável o facto de não os abordarem de todo. Se o vosso filho não é crente, não ignorem esse facto. As férias podem ser mais fáceis, mas a eternidade não o será.
4. Não esperem que eles sejam como Cristo.
Se o vosso filho não é cristão, ele não vai atuar como tal.
Vocês sabem que ele abandonou a fé, portanto não esperem que ele viva pelas normas segundo as quais o criaram. Por exemplo, vocês podem sentir-se tentados a dizer: «Sabemos que é difícil para ti acreditar em Jesus, mas não consegues pelo menos admitir que embebedares-te todos os dias é pecado?»
Se ele está com dificuldade em acreditar em Jesus, então há muito pouco significado em admitir que a embriaguez está errada. Querem protegê-lo, pois. Mas a falta de crença dele é o problema mais perigoso—e não o facto de andar sempre em festas. Por mais que o comportamento de falta de crença do vosso filho se mostre, façam sempre questão de se concentrarem mais na doença do coração do que nos sintomas da doença.
5. Recebam-nos de braços abertos em casa.
Porque a preocupação maior não são as atitudes do vosso filho, mas sim o coração dele, não criem muitas exigências para que ele volte para casa. Se ele sentir alguma suspeita ao estar convosco, isso é Deus a dar-vos uma oportunidade de o amar de volta para Jesus. Obviamente há algumas instâncias em que devem dar ultimatos: «Não entres nesta casa se estiveres...». Porém, instâncias como essas acontecem raramente. Não reduzam as probabilidades de estar com o vosso filho ao impor demasiadas regras.
Se a vossa filha cheirar a erva ou a tabaco, borrifem o casaco dela com 'Febreze' e mudem os lençóis quando ela sai, mas deixem-na vir para casa. Se descobrirem que ela está grávida, comprem-lhe ácido fólico, levem-na à ecografia na 20.ª semana de gravidez, protejam-na do Planeamento Familiar e, custe o que custar, deixem-na vir para casa. Se o vosso filho ficar falido porque gastou o dinheiro todo que lhe emprestaram em mulheres da vida e bebidas caras, então lhe perdoem a dívida como também vocês foram perdoados; não lhe deem mais nenhum dinheiro e deixem-no vir para casa. Se ele não aparece há uma semana e meia porque tem ficado em casa da namorada peçam-lhe para não ir mais e, deixem-no vir para casa.
6. Incentivem-nos mais vezes do que as que os repreendem.
Sejam gentis com o desapontamento.
O que mais vos preocupa é o facto do vosso filho se estar a destruir a si próprio, e não o facto de ele estar a quebrar as regras. Tratem-no de forma a que ele perceba isso. Provavelmente ele sabe—principalmente se foi criado como cristão—que o que anda a fazer está errado. E, definitivamente, ele sabe que vocês pensam isso. Portanto, o vosso filho não precisa que vocês lho digam. Ele precisa saber como vocês vão reagir ao mal dele. A vossa indulgência bondosa e esperança dolorosa mostrar-lhe-ão que vocês confiam realmente em Jesus.
A consciência dele, por si só, pode condená-lo. Os pais devem permanecer compreensivos e firmes, vivendo sempre na esperança de que o filho volte.
7. Façam com que os vossos filhos constatem com crentes que conseguem aproximar-se mais deles.
Há dois tipos de acesso ao vosso filho que podem não conseguir ter: geográfico e relacional. Se o vosso filho desobediente vive longe, tentem encontrar um crente convicto na zona onde ele vive e peçam-lhe para constatar o vosso filho. Isto pode parecer intrometido, estúpido ou embaraçoso para ele, mas vale a pena—especialmente se o crente que encontrarem se consegue relacionar também emocionalmente com o vosso filho numa forma que vocês não podem.
A distância nas relações pode também ser um efeito secundário do abandono da fé por parte do vosso filho, portanto a vossa relação será ténue e deve ser protegida, se for possível. Mas uma repreensão dura é necessária na mesma.
É aqui que, outro crente com acesso emocional ao vosso filho, pode ser muito útil. Se há um crente em quem o vosso filho confia e, talvez até com quem goste de estar, então esse crente tem a plataforma para dizer ao vosso filho—de uma forma a que ele preste atenção—que ele está a ser um idiota. Isto pode soar severo, mas precisamos muitas vezes de uma chamada de atenção, e as pessoas em quem confiamos são normalmente as únicas que conseguem dar-nos uma repreensão dolorosa de forma a ser um presente para nós.
Muitos miúdos rebeldes fariam bem em ouvir que estão a ser tolos—e é muito raro que os pais lhes digam isto de forma a ajudá-los—portanto, tentem manter outros cristãos nas vidas dos vossos miúdos.
8. Respeitem os amigos dos vossos filhos.
Honrem o vosso filho desobediente da mesma forma que honrariam qualquer outro descrente. Eles podem andar com grupos com os quais vocês nem pensariam em falar ou até mesmo olhar, mas tratam-se dos amigos do vosso filho. Respeitem isso—mesmo que o relacionamento se baseie no pecado. Eles são más influências para o vosso filho, sim. Mas ele também é má influência para eles. Nada se resolverá pelo facto de tornarem evidente que não gostam de quem anda com quem.
Quando o vosso filho aparece com outra namorada para uma festa de aniversário familiar—uma pessoa que nunca viram e que provavelmente nunca mais vão ver—sejam hospitaleiros. Ela também é a filha desobediente de alguém, e ela também precisa de Jesus.
9. Enviem-lhes e-mails.
Agradeçam a Deus pela tecnologia que lhes permite estar tão facilmente presentes nas vidas dos vossos filhos!
Quando lerem algo na Bíblia que os incentive e os ajude a amar mais Jesus, escrevam-no e enviem-no ao vosso filho. A melhor exortação para eles são os exemplos positivos da alegria de Cristo na vossa própria vida.
Não entre em stress quando estiver a elaborá-los, como se cada um deles precisasse ser unicamente poderoso. Apenas tirem um após o outro, e deixem que o efeito cumulativo da vossa satisfação em Deus se reúna na caixa de correio electrónico do vosso filho. A palavra de Deus nunca é proclamada em vão.
10. Levem-nos a almoçar fora.
Se possível, não deixem que a única interação com o vosso filho seja apenas electrónica. Passem tempo juntos, cara a cara, se puderem. Podem pensar que isto é desconfortável e estressante, mas acreditem que é pior estar no lugar do vosso filho—ele está a viver esse mesmo desconforto, mas com culpa. Portanto, se ele se quer encontrar com vocês para almoçar, agradeçam a Deus, e façam uso dessa oportunidade.
É quase hipócrita falar sobre a rotina dele, porque aquilo que vos importa realmente é a vida eterna dele; mas tentem na mesma. Ele precisa de saber que se importam com tudo o que lhe diz respeito. Então, antes de acabar de almoçar, rezem para que o Senhor lhes dê a coragem de perguntar sobre a alma dele. Não sabem como ele vai responder. Será que ele vai revirar os olhos como se vocês fossem idiotas? Será que se vai se zangar e ir embora? Ou será que Deus tem trabalhado nele desde a última vez que falou com ele? Se não perguntar, nunca vai saber.
(Eis aqui uma nota para os pais de crianças pequenas: estipulem saídas regulares para irem comer fora com os vossos filhos. Não só será uma experiência valiosa para ambos, como também, se alguma vez os vossos filhos entrarem na crise da insubordinação, a tradição de se encontrarem com eles já existirá e não será estranho convidá-los para ir comer fora. Se o filho estiver habituado, desde pequenino, a ir comer fora com o pai aos Sábados, será muito mais difícil para ele recusar um convite do pai—mesmo para um confiante rapaz de 19 anos.)
11. Interesse-se por aquilo que eles querem conseguir.
É provável que se a vossa filha está a rejeitar Cristo de propósito, então a forma como ela passa o tempo irá provavelmente decepcioná-los. Contudo, encontrem valor nos interesses dela, se possível, e incentivem-na. Vocês foram assistir às peças da escola dela e aos jogos de futebol quando ela tinha 10 anos; o que poderão fazer agora que ela tem 20 para mostrar que realmente ainda se interessam pelos interesses dela?
Jesus passou tempo com cobradores de impostos e prostitutas, e nem sequer era familiar deles. Imitem Cristo sendo o tipo de pais que põem os tampões dos ouvidos no bolso e que vão para o centro da cidade, à pequena discoteca fria e húmida, onde vai ser o espetáculo de lançamento do CD da vossa filha. Incentivem-na e nunca parrem de rezar para que ela comece a usar os dons dela para a glória de Jesus, em vez de para a sua própria glória.
12. Apontem-lhes Cristo.
O mais importante é que isto não seja demasiado estressante. Nenhuma estratégia para alcançar o vosso filho, ou filha, surtirá qualquer efeito duradouro se o objetivo subjacente não for ajudá-los a conhecer Jesus.
Jesus.
Não ore para que eles voltem a ser bons miúdos outra vez; para que cortem o cabelo e comecem a tomar banho; para que venham a gostar de música clássica em vez de deathcore; para que deixem de se sentir envergonhados no estudo semanal da Bíblia; para que votem no partido conservador outra vez nas próximas eleições; nem para que possam dormir à noite ao saber que os vossos filhos não vão para o inferno.

A razão mais importante para rezar por eles, recebê-los de braços abertos, pleitear com eles, enviar-lhes e-mails, comer com eles ou interessarem-se pelo que eles se interessam é para que os olhos dos vossos filhos se abram para Cristo.
E não só Cristo é o único objetivo—ele é também a única esperança. Quando eles virem a maravilha que é Jesus, a satisfação será refinada. Ele substituirá a patética vaidade do dinheiro, o louvor ao homem ou ao estatuto ou ao orgasmo em que estão a delimitar as suas vidas eternas neste momento. Só a sua graça pode retirá-los dessas buscas arriscadas e prendê-los com segurança a ele—cativos, mas satisfeitos.
Ele fá-lo-á por muitos. Tenham fé e não desistam...
BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

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