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terça-feira, 25 de junho de 2013

O LAGO DE FOGO É REALIDADE E NÃO UTOPIA...



                            O LAGO DE FOGO É REALIDADE E NÃO UTOPIA...
“MAS, À MEIA-NOITE, OUVIU-SE UM GRITO: EIS O NOIVO! SAÍ AO SEU ENCONTRO”(Mt 25:6).
Este estudo é uma “Obra Missionária”, é uma missão sem fins lucrativos, porque creio em toda a Bíblia como infalível e eterna Palavra de Deus ( 2 Pe: 1.21). Sua tarefa é alcançar todo o mundo com a mensagem de salvação em Cristo Jesus e aprofundar os cristãos no conhecimento da Palavra de Deus, preparando-os para a volta do Senhor.
O LAGO DO FOGO
“Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes às escuras, será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa, será proclamado dos eirados.
Digo-vos, pois, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: Temei aquele que depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer”(Lucas 12. 2-5).
Essas palavras, que o Senhor Jesus disse, e através das quais mostrou aos seus ouvintes o perigo da maldição eterna no inferno, pertencem às mais solenes, sérias e comoventes palavras. Por terem sido ditas pelos lábios do Salvador, que é um Redentor dos homens, cheio de amor e misericórdia, elas atingem nossos ouvidos com clareza ainda maior.
O Homem, alvo do Amor de Deus, dEle recebeu a Graça da Salvação. Recebeu-a por Jesus Cristo e em Jesus Cristo. Jesus Cristo feito Homem por causa do homem habitou na Terra para revelar a Sua Glória. Et Verbum caro factum est, et habitavit in nobis: et vidimus gloriam Eius. Gloriam quase Unigeniti a Patre, plenum gratiae et Veritatis (João 1:14).
Essa Glória de Deus, de Jesus Cristo, a se efetivar nesta Terra quando o homem transviado se arrepende e crê no Bendito Filho do Homem Criado por Deus e para a Glória de Deus, que é a consumação da Glória do Pai na Terra (João 17:4). Somente o verdadeiro Cristo Crucifixo o pode.
UMA MENSAGEM DURA
A seguir vamos falar sobre o tema “O inferno bíblico”, ou responder à pergunta: “O que a Bíblia entende por “inferno”?” Enquanto reflito e raciocino, meu coração está ocupado com dois pensamentos importantes. Refletindo sobre o futuro dos filhos de Deus, o coração se aquece; pois eles passarão a longa Eternidade no céu, e com grande alegria esperamos pelas maravilhosas revelações prometidas na Escritura, que se destinam às pessoas que estão salvas pela fé em Jesus Cristo.
Mas se observarmos as outras revelações na Escritura, que falam sobre onde ficam os perdidos e malditos, e se lemos o que a Bíblia tem a dizer sobre o inferno, então o coração estremece de medo e espanto. Com que grande seriedade a Palavra de Deus fala do lugar que chama “inferno”. A esse lugar de terror, a Escritura também dá o nome de “lago do fogo”, o “lugar de destruição” para os perdidos ou “a negridão das trevas”.
Devo confessar que somente após dura luta interior decidi-me a escrever sobre esse tema. Eu desejo que possa crer que não existe inferno para os maus. Eu desejaria que nunca fosse preciso pregar sobre esse tema. Quanto mais eu preferiria falar somente do amor de Deus! Como eu ficaria feliz se nunca fosse preciso falar da ira de Deus, que repousa sobre o pecador! Devo dizer que tentei e esforcei-me sinceramente para nunca ter que falar sobre esse fato.

O PREGADOR NÃO TEM ESCOLHA
Mas o pregador do Evangelho não tem escolha nessas coisas. Ele tem que anunciar o conselho completo de Deus, e mostrar aos homens tudo que a Palavra de Deus contém. A séria advertência que o profeta Ezequiel expressa, ressoava sempre de novo em meus ouvidos, até que finalmente segui em obediência:
“Filho do homem: eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao perverso: Certamente morrerás; e tu não o avisares, e nada disseres para o advertir do seu caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei”(Ez. 3.17-18).
Isso me bastou. Prometi ao Senhor naquele momento, que com seu auxílio eu aplicaria todas as minhas forças para advertir meu próximo e manter minhas mãos limpas e imaculadas. Como motivo para escrever sobre a realidade do inferno, eu gostaria de citar as seguintes quatro coisas:
1.         Trata-se de uma clara revelação da Escritura.
2.         Deus nos ordenou que advertíssemos os homens a respeito.
3.         Porque dos púlpitos modernos quase nunca se fala desse fato, é uma imperiosa necessidade moral em uma estrutura moral universal.

Vemos primeiro que a Escritura fala com diferentes denominações de um lugar onde os maus, os impenitentes, e aqueles que rejeitam e desprezam Cristo, terão que passar a Eternidade. Esse lugar é chamado: o lago do fogo, a segunda morte, o lugar da negridão das trevas, o lugar preparado para o diabo e seus anjos – e muitos outros nomes equivalentes.
Todos, porém, são resumidos na palavra inferno. A própria palavra aparece 30 vezes na Bíblia, nós a encontramos 10 vezes no Antigo Testamento e 20 vezes no Novo Testamento. Entretanto, temos que dizer que a palavra “inferno” na Bíblia é uma tradução de no mínimo três diferentes palavras.
Sempre que a palavra aparece no antigo Testamento, trata-se sem exceção de “sheol” e não se refere ao inferno, mas descreve o lugar onde os mortos permanecem temporariamente até à ressurreição de Jesus Cristo. No Novo Testamento a palavra “inferno” aparece 20 vezes, mas no mínimo 7 vezes trata-se da tradução da palavra “hades”. A palavra “hades” vem do grego e tem o mesmo significado que o hebraico “sheol”, e ambas as palavras indicam o lugar onde encontram-se os mortos não salvos.
Nessas passagens bíblicas do Novo Testamento em que aparece a palavra “inferno”, não se fala, portanto, do local de eterna maldição dos perdidos, não se fala do lago do fogo, mas do “sheol-hades” temporário, onde os perdidos são guardados até ao dia do juízo, no qual também o “sheol-hades” será lançado no lago do fogo: “então a morte e o inferno foram lançados para dentro do lado do fogo. Esta é a segunda morte”(Ap. 20.14).
As almas das pessoas que rejeitaram à Jesus estão agora no “hades”. No final do reinado de Jesus, por ocasião da segunda ressurreição, também eles ressuscitarão e após o juízo serão lançados no lago do fogo, e isso com corpo e alma. Por isso é importante que distingamos o lugar intermediário “sheol-hades”, onde encontram-se agora os perdidos, e o “inferno”, o lugar da maldição eterna.
Como estamos falando desse fato, temos também que analisar ainda outra palavra, que aparece somente uma vez na Bíblia e também foi traduzida por “inferno”. Ela encontra-se em 2 Pedro 2.4: “Ora, se Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo”.
Aqui Deus dá uma explicação a respeito dos anjos caídos, que foram precipitados no inferno. Mas também aqui a palavra “inferno não foi traduzida exatamente de acordo com o sentido do texto original. A palavra no texto original grego é “tartaroo” e não significa o lago do fogo, mas também um lugar especial que Deus determinou para o grupo de anjos caídos, até ao dia em que juntamente com seu líder, Satanás, serão lançados no lago do fogo (Ap., 20.10).
Em outros trechos do Novo Testamento em que aparece a palavra “inferno”, trata-se da tradução da palavra grega “geena”. Repito mais uma vez que a palavra “inferno” aparece 30 vezes em nossa Bíblia. Mas em muitos casos no Novo Testamento não se trata a palavra “geena”, sendo que deveria ser traduzida por “hades” e não “inferno”. Na Segunda Epístola de Pedro, a passagem em que é usado “tartaroo” também não deveria ser traduzida como “inferno”, pois não se faz referência ao lago do fogo.
JESUS USOU A PALAVRA ONZE VEZES
Em doze diferentes passagens do Novo Testamento é usada a palavra “inferno”, traduzida corretamente do texto original e onde significa o lugar da maldição eterna. É admirável que essa séria palavra foi dita onze vezes pelos lábios de Jesus, que era a própria mansidão, e somente uma vez por um outro, ou seja, por Tiago em Tiago 3.6.
Acentuo especialmente o fato que a palavra “geena-inferno” saiu onze vezes dos lábios do Salvador, que era tão amoroso, misericordioso e manso, e que veio para salvar os homens da maldição eterna. Foi uma das maiores preocupações do Senhor Jesus, salvar-nos desta maldição eterna.
Três vezes o Senhor citou a palavra em seu Sermão do Monte. Também aqui temos que mostrar o fato com toda a seriedade, porque a teologia moderna nega a existência do inferno. Sempre de novo é dito que Deus é amor, que é tão amigo, misericordioso, tão paciente, que nunca pensaria em lançar suas criaturas para dentro de tal lago do fogo.
Quantas vezes nos é dito que não deveríamos pregar sobre juízo, pecado, maldição e destruição eterna; pois essa seria uma doutrina medieval e pagã, uma sobra dos negros tempos do politeísmo pagão. É dito a nós que é melhor pregar sobre as bem-aventuranças, sobre o “áureo caminho do meio” e também sobre o Sermão do Monte. Com essas palavras, somos freqüentemente exortados.
Sim, de fato, deveríamos falar mais sobre o Sermão do Monte; mas então precisamos também pregar sobre a realidade do inferno, pois a primeira vez em que essa palavra aparece no Novo Testamento ela foi dita pelo próprio Salvador sobre o monte (Mt 5: 22, 29,30).
O INFERNO É UM FATO
O inferno é uma realidade terrível. Podemos rebelar-nos contra ela, podemos tentar nega-la – o fato permanece. Eu também gostaria de poder crer que não houvesse um lugar de maldição eterna, mas se eu cresse nisso, teria que jogar fora minha Bíblia, teria que fazer de Jesus um enganador, poderia violar qualquer lei, qualquer mandamento moral, teria que abandonar minha fé em um Deus Santo e Justo.
Se não existe um julgamento eterno do qual preciso ser salvo, então também foi desnecessária a vinda do Salvador, sua morte teria sido um julgamento errado da parte de Deus, e a Bíblia se tornaria um livro de lendas obscuras e apavorantes, cheia de pessimismo, o que com certeza não é.
Se não há um inferno, então todo pregador do Evangelho que adverte os pecadores sobre a ira vindoura de Deus é um miserável, abjeto agoureiro, que deveria ser levado a silenciar imediatamente e para sempre.
Mas se Deus e a Bíblia continuam com razão, e a existência do inferno é mesmo um fato inegável, então por outro lado, também todos os pregadores que não levantam sua voz para advertir os homens sobre a futura ira de Deus, não são nada mais que miseráveis, infiéis traidores do seu próximo e obreiros desobedientes a Deus e à Sua Palavra.
Mas se tu pensas que essas palavras são muito drásticas, então deixa-me lembrar-te mais uma vez as palavras que estão no princípio deste capítulo: “Digo-vos, pois, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: Temei aquele que depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim digo-vos, a esse deveis temer” (Lucas 12:4-5).
Ou escuta o que Jesus diz em outro lugar: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer parecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt. 10.28). Essas palavras do Salvador ou são verdade ou não são verdade.
Há somente uma possibilidade. Se elas não são verdade, então o Senhor enganou-se, e então também não tem sentido que continuemos carregando a Bíblia conosco. Mas essas palavras são a pura verdade, elas são a Palavra de Deus. Jesus mesmo disse essas palavras, e por isso, como servo do meu Deus, não posso fazer outra coisa do que exclamar: apressa-te e foge da ira vindoura de Deus, antes que seja tarde para sempre!
Não posso fazer nada, as palavras do profeta Ezequiel continuam ressoando em minha alma: “Quando eu disser ao perverso: Certamente morrerás; e tu não o avisares, e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei” (Ez. 3.18).
Oh meu Deus, ajuda-me que minhas mãos permaneçam limpas do sangue do meu próximo. Permite-me dizer-te como podes escapar do terrível destino da maldição eterna. Deus diz que não quer que alguém se perca.
Ele preparou um caminho para escapar de tudo isso, por meio do seu Filho Jesus Cristo. Jesus, o Filho de Deus, morreu na Cruz e ressuscitou dentre os mortos, para salvar-nos da sentença da maldição eterna. Sua Palavra diz tão claramente: “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tema vida eterna, não entra em Juízo, mas passou da morte para a vida” (Jô 5:24). “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo”(Rm: 10.13).
Invoca agora o Senhor, vem a ele na fé. Chega-te a Ele agora e crê na Sua Palavra:...”o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”(Jô 6:37).
E se o homem decidir voltar a Deus, sua fonte de águas vivas, dar-se-á, então, o que chamamos de verdadeira religião: A volta do pecador infeliz e sedento ao seu manancial! Isto e só isto é a sua felicidade! O apelo de Jesus ainda persiste para que se dê este bendito encontro: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”(João 7:37b). Ilustrando o que vem a ser felicidade e infelicidade, Jesus contou a parábola do Filho pródigo, no Evangelho de Lucas, 15:11-24.
Desligando-se livremente do pai, o pródigo foi viver dissolutamente numa terra distante. Desperdiçada a herança, viu-se atirado a uma pocilga na terra dos que nada tinham para dar. Afundado no lamaçal do habitat dos suínos e disputando-lhes as imundas alfarrobas caiu em si e, com profundo e sincero arrependimento, decidiu voltar para o seu pai.
Assim aconteceu e é descrita a felicidade: “Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho... Vinha ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e o beijou.” substituídos os andrajos pela roupa melhor(sinal de poder), ganhou anel(sinal de herdeiro) e sandálias(sinal de domínio). A festa – pela volta ao filho – encheu toda a região de alegria, e o pai explicou: “Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.”
Você, Leitor, Pode Voltar à Sua Fonte: É o Eterno quem diz: “Se voltares, volta para mim”(Jr. 4:1). E para ser ouvido de mais de perto, o auto-Existente se fez homem e convidou: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas, porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”(Mt. 11:28-30).
A VERDADE MAIS ABAFADA
“e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes”(Mt: 22.12-13).

A Palavra de Deus e Jesus mesmo ensinam sem contradição e não deixam dúvidas de que existe tanto um céu para os bem-aventurados, como também um inferno para os perdidos. É uma exigência da Escritura, da qual não é possível fugir, falar sobre esse tema impopular.
Justamente porque essa verdade é tão impopular e desagradável, na maior parte dos púlpitos não se fala sobre ela, e em muitas igrejas esse tema é proibido, por pertencer às verdades desagradáveis que se prefere não tocar. A palavra “inferno”, pode hoje ser ouvida com muito mais freqüência nas ruas, nos trens, nos ônibus e em quase toda a Rede Mundial de Computadores (Internet) do que nos púlpitos das igrejas.
Homens que negam a Deus utilizam a palavra muito mais freqüentemente para maldizer do que muitos pregadores na igreja. Lá onde deveria ser mais aplicada, ela é escrupulosamente evitada.
UM TRUQUE DE SATANÁS
É um perigoso truque de Satanás, do nosso inimigo fidagal, retirar o temor de Deus e o medo do inferno do coração dos homens. É dito a nós com palavras diretas: “Não preguem sobre o juízo, não amedrontem as pessoas com a pregação de um Deus irado. Falem sempre sobre um Deus de amor, sobre Sua bondade, falem sobre a dignidade, sobre a paternidade geral de Deus”.
Mas isso não muda nada na Palavra de Deus, e também não pode mudar a realidade daquilo sobre o que estamos falando. Talvez o inferno perdeu seus horrores para muitos, mas ele não perdeu nada da sua realidade. O inferno continua sendo um fato bíblico, que é claramente descrito na Bíblia.
Recentemente um amigo escreveu-me e disse: “Estou muito admirado que um homem como o senhor, de tão elevada instrução científica, ainda pode crer em coisas tão antiquadas, carunchosas, não comprovadas e originárias do tempo do paganismo, como a existência do inferno. Um moderno estudioso da nossa época não acredita mais nisso”.
Bem, se ele tem razão, então não pertenço mais aos estudiosos. Suponhamos que nenhum estudioso moderno creia mais no inferno, o que isso prova? Isso não muda de modo nenhum a Palavra de Deus. Mas na realidade não é verdade que todos os estudiosos do nosso tempo negam a veracidade da existência do inferno e a crença no juízo eterno.
Sempre ainda existem no mundo milhares de pessoas altamente instruídas (os cientistas com grau de Ph.D do Instituto para Pesquisa da Criação na Califórnia – USA, são um exemplo), que não somente crêem nisso, mas também testemunham alegremente que pela fé em Jesus Cristo foram salvas do temor do Juízo vindouro. Incredulidade não muda nada na verdade. A Palavra de Deus é a Verdade.
Creio que na época de Noé nem um único estudioso cria nas palavras de Noé, quando ele pregava sobre o dilúvio que viria. Mas ele veio mesmo assim. Nós o sabemos não somente porque a Bíblia relata, mas também porque a Geologia pode comprova-lo cientificamente.
Afirma ainda o renomado cientista Dr. John D. Moore, Ph.D em Ciências Naturais e Biologia Celular, que o presente não é a chave para a interpretação dos fatos passados. Houve um dilúvio universal que alterou a crosta da Terra, o clima e muitos elementos da natureza. Fatos comprovam o dilúvio quando encontramos fósseis de animais marinhos em áreas distantes do mar, lagos ou lagoas. Erupções vulcânicas, naquele passado, respondem muito por estas alterações.
PORQUE ENCONTRAMOS FÓSSEIS DE ANIMAIS MARINHOS EM ÁREAS DISTANTES MILHARES DE QUILÔMETROS DO MAR, LAGOS OU LAGOAS? Certamente porque os fósseis marinhos nessas áreas distantes são largamente favoráveis ao Dilúvio Universal.
Também no tempo de Ló provavelmente não havia um único estudioso que cria que o Juízo sobre Sodoma e Gomorra estava tão próximo. Mas ele veio assim mesmo, e todos morreram.
Os grandes e sábios do tempo do Salvador também não deram atenção às advertências do Senhor, quando ele previu a destruição de Jerusalém e ameaçou com o Juízo de Deus sobre a nação Israel - mas com que abaladora pontualidade tudo aconteceu! Sim, permanece que Deus é “verdadeiro, e mentiroso todo homem”(Rm 3.4).
Satanás realizou uma obra de mestre quando sussurrou ao homem que o inferno não era realidade, consistindo somente da imaginação e fantasia do homem. Por isso hoje existem somente poucas pessoas que ainda crêem na realidade bíblica do inferno. As pessoas que agora falam tão levianamente sobre ele, estremeceriam e ficariam amedrontadas se uma vez imaginassem a realidade. Freqüentemente ouve-se ou lê-se nas revistas, como se faz diferentes piadas sobre esse terrível lugar, e freqüentemente são alvos dessas piadas aqueles que cedo ou tarde sofrerão essa terrível sentença.
A CHAVE PARA A SALVAÇÃO
Se o nosso desejo que através de um despertamento almas sejam salvas, isso somente pode acontecer se pregarmos sem compromissos e sem desculpas sobre o horror e a baixeza do pecado, sobre a santidade de Deus e sobre a existência do inferno. Se analisarmos a história dos movimentos de despertamento de todos os tempos, perceberemos que foram não somente um fruto da pregação sobre o amor de Deus, mas também da apresentação da ira de Deus, que virá sobre os homens.
Ouvimos muitas vezes sobre uma “chave para o despertamento”, mas sou de opinião que a verdadeira chave é o retorno para a boa, antiquada pregação dos metodistas originais, onde se falava da santidade de Deus, do ódio contra o pecado e também do fogo do juízo eterno. Eu creio na Bíblia, cada palavra da Bíblia é para mim a Palavra de Deus.
Eu creio o que ela diz sobre o amor de Deus, sobre sua misericórdia, sua paciência e benevolência., Creio também no que a Bíblia diz sobre o céu. Mas do mesmo modo creio que estamos tratando com um Deus santo, perfeito e justo, que de nenhum modo ignora a culpa e o pecado, mas que exige que toda desobediência e todas as transgressões encontrem seu justo castigo e retribuição. Por crer nisso e estar convencido disso, eu seria um hipócrita miserável se não advertisse meu próximo a respeito desse artigo.
A BÍBLIA FALA CLARO
Cito algumas passagens da Palavra de Deus. Se crês na Bíblia, ela te convencerá. Mas se não crês na Palavra de Deus, então falta-nos a base comum, na qual possamos edificar e todas as outras palavras não tem sentido. Assemelhas-te então a um navio sem leme, ou a um navegante que quer atravessar um oceano sem bússola. Na Segunda Epístola aos Tessalonicenses lemos o que o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu sobre a vinda do Senhor: “... quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da Glória do Seu Poder”(2 Ts. 1:7-9). E o apóstolo João escreve em Apocalipse 21:8: “Quando, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber a segunda morte”. Ou dão ouvido ao que diz o próprio Senhor Jesus, quando em Mateus 25 descreveu o fim dos pecadores: “Então o Rei virá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos... E irão estes para o castigo eterno, porém os justos para a vida eterna”(Mt 25:41-46).
Creio que não é necessário apresentar mais passagens bíblicas para saber o que a Bíblia diz sobre o fim dos pecadores. Longe de mim, tentar convencer-te sobre a realidade do inferno. Quero somente dizer-te o que a Bíblia ensina e diz sobre esse lugar. Se tu o rejeitas, não rejeitas minhas palavras, mas a santa infalível Palavra de Deus. Se és de outra opinião que eu, isso não é trágico, pois em também posso errar; mas se és de outra opinião que a Palavra de Deus, então o és às custas e colocando em risco tua alma imortal. Se não crês, somente tens que haver-te com Ele, o autor e escritor da Bíblia, não comigo. Tudo que posso fazer e também tento sinceramente, é dizer a você o que Deus diz, deixando-o então a decisão de aceita-Lo ou não.
A EXISTÊNCIA DO INFERNO É NECESSÁRIA?
Antes que terminemos este capítulo, eu gostaria ainda de dizer algumas palavras sobre a absoluta necessidade moral de uma retribuição. Sempre novamente ouve-se a objeção: “Não posso entender que um Deus que é amor pode enviar suas próprias criaturas para um lugar de tormento. Também não posso crer que o Deus amoroso deixará que soframos e sejamos afligidos em um lugar como o inferno”. Não é essa a questão que interessa; na verdade nossos sentimentos não tem nada a ver com isso. Trata-se, no fundo, do que Deus mesmo tem a dizer sobre essa questão, e não o que eu e tu pensamos sobre ela. Lembro que o diabo insinuou o mesmo argumento com Eva. Deus lhe havia dito: “... porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”(Gn. 2.17).
Admito que a árvore da vida, no Jardim do Éden, garantiria-se o homem não se afastasse de Deus, seria uma espécie de ligação entre o homem e Deus, uma eterna revitalização do seu ser, sendo-lhe a morte impossível. A partir do momento que o homem se desligou de Deus, essa energia que o revitalizaria eternamente declinou-se até a extinção.
Mas o diabo semeou dúvidas no coração de Eva, dizendo: “’E certo que não morrereis” (Gn. 3:4). Era a sua opinião em confronto com a de Deus. Repito mais uma vez queridos irmãos, que eu desejaria não precisar crer na realidade de uma maldição eterna. Mas além da Palavra de Deus, que ensina esse fato tão claramente, e da santidade de Deus, também meu próprio raciocínio e minha própria razão me dizem que deve haver uma retribuição, e por isso um lugar de retribuição. A realidade do inferno baseia-se nos princípios básicos da moral em toda a estrutura mundial. Se fosse abolido o castigo dos criminosos e violadores da lei, logo ruiria a moral e dignidade humana.
Mas a misericórdia do Auto-Existente surgirá finalmente como esfuziantemente descrito em Apocalipse 22: ..., e as folhas da árvore são para a cura dos povos...” No céu, reaparece esta árvore, (“No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida..........., e as folhas da árvores são para a cura dos povos”), veiculando a mensagem que a morte lá é impossível, pois os homens nunca mais se afastarão do Seu Criador, já que simboliza ela a garantia da eterna saúde das nações dos salvos, apontando para Jesus Cristo como vencedor da morte e o próprio autor da vida.
NO CÉU, A MORTE É IMPOSSÍVEL, POIS JESUS CRISTO É O VENCEDOR DA MORTE E O AUTOR DA VIDA.
O FUNDAMENTO DE UM GOVERNO
O fundamento de um bom governo é a justiça. Os violadores da lei tem que ser castigados. Temos leis, segundo as quais ladrões, assassinos, mentirosos, trapaceiros e traidores são castigados, e ninguém acha que isso é injusto. Cada prisão e penitenciária em todo o mundo é um monumento da necessidade de um governo moral e de justiça, e que os violadores tem que ser castigados.
Que mundo seria esse, se não houvesse leis, segundo as quais os homens fossem governados, e se não houvesse castigo para criminosos e infratores! Existe até a pena de morte para crimes contra a vida humana, e também aí ninguém põe em dúvida o direito do governo nessa questão.
Por que se quer então disputar o direito do Deus soberano e completamente justo, de castigar os homens que Ele mesmo Criou e que se rebelam contra ele? Se quiser negar a Deus o direito, também você logo descobrirá que a estrutura moral da Humanidade, sim, de todo o Universo, rui completamente e se transforma em caos, como nos ensina a 2a. Lei da Termodinâmica a seguir apenas um resumo do estudo.
ORIGEM DA 2A LEI DA TERMODINÂMICA COMO MALDIÇÃO. Esta lei mede o grau de deterioração de todo o universo orgânico e inorgânico, e nesta ação, ela se chama entropia. A menos que haja uma intervenção extra mundana para inverter este processo termodinâmico da deterioração de tudo, ele reduzirá este universo a um verdadeiro caos.
Foge do domínio da ciência a explicação da origem desta maldição, porque tudo morre se deterioriza, etc. A Bíblia, contudo, no-la revela. No capítulo 3 de Gênesis está registrado o que Deus nos quis revelar sobre sua origem. Deus disse ao homem que, embora fosse capaz de tomar decisões livres, sua desobediência traria a maldição e a morte de tudo, e o nome que Deus deu à desobediência foi pecado, o pecado é o homem querer cada vez mais se afastar do seu Criador e dizendo-lhe ainda:
“Morrendo, morrerás e: “...maldita é a terra por tua causa: em fadigas obterás dela o sustento... Ela produzirá também cardos e abrolhos... Em Romanos 8:2b, Paulo a chama de “lei do pecado e da morte”; e ainda em Romanos 5:12, fala-nos de sua origem: “Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todos os homens porque todos pecaram.” QUAL EXPLICAÇÃO MELHOR PARA A EXISTÊNCIA DA MORTE NO UNIVERSO?
Na operação da entropia – a lei da morte no universo – ele vê a criação gemendo e morrendo: “Porque sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora”(Rm. 8:22) Na mesma epístola, 7:22, revela-se-nos o homem desejando o fim desta lei: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
Eis aí a Ciência comprovando a Bíblia, Ciência e Bíblia andando juntas, Ciência empírica (verdadeira e comprovada cientificamente) revelando as verdades bíblicas. Existe morte no universo diz a ciência, a Bíblia nos explica muito bem e nos diz: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a MORTE já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor.....” (Apocalipse 21:4).
A entropia declara não a destruição da energia, mas a sua desqualificação e infindável inutilização. A primeira folha, que se desprendeu de sua árvore no Jardim do Éden, não acabou ainda, pois sua energia continua se tornando cada vez mais inútil.
O homem, que se desligou do seu Criador, vai-se tornando cada vez mais inútil física e espiritualmente. No Evangelho de Mateus, cap. 25 e verso 30 declara a inutilidade de um servo desobediente começando aqui e se projetando pelos tempos infindos da eternidade: “E o servo inútil lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes...” A perdição não é a extinção dos seres nem da alma, mas sua eterna inutilização. SEM JESUS, A GENTE PODE SE TORNAR INÚTIL ETERNAMENTE.
Impunha-se a necessidade de Alguém não sujeito a esta lei para salvar o mundo. Na Epístola aos Hebreus registra-se sua revelação (Leia Hebreus 1:10-12) e no Evangelho de João, está a mais importante declaração da Bíblia: Porque Deus amou seu o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não PEREÇA, mas tenha a vida eterna” (João 3:16), e também em (I Pe. 1:23), nos mostra o começo da eternidade do homem.
“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”. Os que O recebem como Salvador, sob real convicção e arrependimento de seus pecados, tornam-se filhos de Deus, renascidos, não da semente corruptível, que se encontra sob a lei da morte, mas da semente incorruptível, não afetada pela maldita entropia conceituada na Termodinâmica, mediante a Palavra do Criador: “...pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente”. (I Pe. 1:23). Aí começa a eternidade do homem.
...”Já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”(Rm. 8.1).  Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo! Que Deus te ajude para isso em graça.
...”Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta, e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lado do fogo que arde com enxofre”(ap. 19:20)”.
Nesse versículo assustador nos é dito quem serão os primeiros habitantes do inferno. Esses dois homens, a besta e o falso profeta, são as primeiras criaturas que serão lançadas no lago do fogo. O inferno está agora completamente vazio, completamente desabitado. Segundo a Bíblia, os perdidos encontram-se no “hades”(reino intermediário). Os anjos caídos encontram-se em um lugar chamado “tartaroo”(2 Pe 2:4). Após a Grande Tribulação e ao tempo da volta gloriosa de Jesus a esta terra, esses dois, o anticristo (besta) e o falso profeta serão corporalmente lançados dentro do lugar chamado o “LAGO DO FOGO”. Lá eles passarão mil anos. Depois disso, entretanto, também o seu mestre Satanás, compartilhará com eles o lugar de tormento. É o que a Escritura nos diz claramente no Apocalipse: “Quando porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão... desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago do fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”(Ap: 20.7,9-10).
NENHUMA DESTRUIÇÃO
Essas palavras são muito importantes para deixarem de se consideradas. Durante mil anos esses dois homens, o anticristo (besta) e o falso profeta, ficarão no lago do fogo, sem que sejam queimados. Quando, após transcorridos mil anos, Satanás for reunido a eles, lemos na Escritura com a maior clareza: “O diabo... foi lançado para dentro do lago do fogo, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta...”Portanto, após mil anos eles continuam lá, vivos. Por isso, não podemos ensinar que o inferno seja uma destruição. De modo nenhum trata-se de extinção da existência.
DEPOIS OS QUE SE PERDERAM
Até agora lemos de dois grupos que serão lançados no lago do fogo. No princípio dos mil anos, a besta e o falso profeta serão lançados no lago do fogo. Mil anos mais tarde, o diabo segue para o mesmo lugar de tormento, e logo depois todas as suas vítimas, todos os seus cúmplices serão reunidos a ele – todos os incrédulos. A palavra de Deus nos diz: “E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago do fogo”(Ap. 20.15).
OS SÚDITOS SERÃO BENDITOS
Claro é o ensino das Escrituras sobre os que não entrarão no Reino bendito. Os injustos, os impuros, os idólatras os adúlteros, os efeminados, os sodomitas(que praticam orgias), os ladrões, os maldizentes, os tímidos(que se acovardam na hora de defenderem sua fé), os incrédulos(ateus), os abomináveis, os assassinos, os feiticeiros, todos os mentirosos terão vedada sua entrada na Era Bendita e na cidade dos justos (I Co. 6: 9, 10; Ap.21: 8, 27).
Paulo, depois de declarar que os tais não herdarão o reino de Deus, mostra, contudo, haver esperança para os que quiserem sair deste universo de trevas para dentro do reino da luz: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus e no Espírito do nosso Deus”(I Cor. 6:11).
Com o sangue do Cordeiro de Deus, o pecador arrependido é lavado, justificado e como diz em Tito 3:6-8: Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que Ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, e, assim, pode entrar na Era Bendita e na cidade celestial pelas portas.(Ap. 22:14). Porque o convite é feito: O Espírito diz: Vem, Aquele que ouve diga: Vem, Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a água da vida. (Ap. 22:17).
Sete anos após o arrebatamento da Igreja, Jesus retorna com ela. Ã sua direita e à sua esquerda postar-se-ão os povos. Objetos de sua obra salvífica, estarão à sua direita os convertidos durante a maldita era do Anticristo – os que ainda nada sabiam de Jesus (Is. 66:19; Ro. 15:20,21). Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.
Os que rejeitaram o Senhor Jesus, preferindo a Besta, coisa que facilmente acontecerá com os incrédulos(ateus), estarão do lado esquerdo do Rei Bendito. Os benditos serão chamados para entrar na Era Bendita:
“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”. (Mt. 25:34).
Os que não creram, serão mandados para o lugar de eterna separação: “então o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”(Mt. 25:41).
Regenerados ou nascidos de novo (Jô. 3:3,7: I Pe. 1:22,23), “pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente”, só os benditos entrarão na Era bendita. E só estes podem amar os “pequeninos irmãos” raciais de Jesus – Os judeus; e sob a égide do grande Rei, garantido fica o bendito fato: Mal, morte, maldição nem dano algum prevalecerão na benditíssima era, acabou-se a 2a. Lei da Termodinâmica como maldição no universo.
É a Realização de Uma Bendita Visão – A quase todos os profetas da Bíblia foi dado antevê-la. Daniel contempla a bendita era e a descreve em palavras candentes: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Filho do homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem: o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único que não será destruído”(Dn. 7:13, 15).
Inexpugnável é o reino do Bendito Rei, posto que fundamentado no amor inconfundível, na verdade de Deus e na justiça impoluta. Homens e nações salvos por Cristo, o servirão pelos séculos infindos da bendita era eterna, a partir do milênio.
Antevendo o Rei da bendita era, João, de seu solitário exílio, exclama: “Eis que vem com as nuvens e todo olho o verá, até quantos os traspassaram.....!”, declarando antes: “A Ele glória e o domínio pelos séculos dos séculos”. (Ap. 1:6,7).
A ORIGEM DO INFERNO
Enquanto a bíblia fala claramente sobre o inferno, há entretanto coisas sobre as quais ela cala ou dá somente indícios fracos. Não sabemos, por exemplo, quando foi criado o inferno, nem onde ele se localiza. Mas uma coisa podemos afirmar tranqüilos, ou seja, que o inferno não era parte da criação original de Deus.
Em Gênesis 1.1 temos relato da criação original. Antes do tempo desse versículo não existia nada além de Deus. Deus era tudo em todos, e completa santidade e amor envolviam a vida familiar do Pai, Filho e Espírito Santo. Nessa vida sem princípio do grande, eterno “Eu Sou”, o Auto-Existente planejou chamar à existência uma Criação, em um tempo que ele mesmo determinou em sua sabedoria soberana. No plano dessa criação original, que está descrita em Gênesis 1:1, o inferno não estava incluído. Ele deve ter sido acrescentado mais tarde.
Lemos no primeiro relato da Criação: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Por Favor, observe que isso foi o princípio da criatura, mas não o princípio de Deus. Em João 1.1 nos é dito claramente que Deus já era quando criou “os céus e a terra”, Deus independe de ter sido criado, pois Ele é eterno. O Criador não precisava ser criado Ele é Auto-Existente (sempre existiu). João diz isso com as seguintes palavras: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1).

DEUS INDEPENDE DE TER SIDO CRIADO, POIS ELE É ETERNO.Assim se nos revelou o Verbo Criador: “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. A vida estava Nele...” (João, 1:3,4). Sem Ele é o caos: ontologia, cosmologia, biogênese, antropologia – TUDO! A existência demanda racionalmente um Auto-Existente para explicar-se a si mesma.
A rejeição de Deus, como criador do universo, há de resultar sempre em trevas cada vez maiores. Não constatar que o cosmo – a criação toda – se presta a uma interpretação inteligente, negando-lhe a clara teleologia em sua manifestação altamente racional, equivale a uma brutal incapacitação para ver a verdade e a luz, meridiana e cristalinamente irrecusáveis:
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isto indesculpáveis (Rom. 1:20).
A verdadeira humildade diria que assuntos transcendentes, como a existência do colosso ex nihilo, não podem ser conhecidos a não ser por meio de revelação, e não de ciência.
Evocar o tempo, vastidões de tempo, eons de tempo para o surgimento do universo e da vida, resulta sempre naquela tentativa inútil de transferir a onipotência do Criador para o tempo que, segundo a lei da entropia crescente, só leva tudo quanto existe ao desgaste, ao envelhecimento, à inutilização e à morte. Não se deve atribuir a Deus a incapacidade de se comunicar e de fazer coisas dignas dEle e de seu caráter. Ele disse – CLARAMENTE – que criou o universo em 6 dias, e o fez através da Sua Palavra.
É importante que ensinemos uma compreensão correta da ciência. Uma das minhas porções bíblicas favoritas neste assunto é em Jó 38:4 : “Onde estavas tu quando eu lançava os fundamentos da Terra? Em outras palavras: “Você estava lá?” NÃO, ninguém estava lá, nenhum cientista, A NÃO SER DEUS, O CRIADOR DO UNIVERSO, além Dele, não havia mais ninguém para registrar esses eventos do passado, pois a História escrita só começou há alguns milhares de anos.
Há abundantes evidências científicas que demonstram que é preciso haver um Deus, evidências que não se ajustam à idéia de que a Terra é preciso ter bilhões de anos de existência para evoluir os seres, inclusive o homem. Livros do ICR, tais como, “Scientific Creationism”(Criacionismo Científico), “What Is Creation Science?”(Qual É a Ciência da Criação?) “Science, Scripture and The Young Earth” (Ciência, Escritura e a Terra Jovem), documentam essas evidências, entre muitos outros.
Substituir a revelação pela especulação, a criação pela evolução, a transcendência pela imanência, eliminar o sobrenatural, desfazer da crença, da conversão da regeneração, é fazer o mundo marcar passo, ou melhor, conduzi-lo à destruição moral e espiritual. O estado moral e espiritual dos povos, que todos hoje deploram, é ainda efeito daninho do império da doutrina evolucionista, creio sinceramente.
No Princípio, portanto Deus Criou os céus e a Terra. No texto original hebraico a palavra para céus é “shamayim”. A terminacao “im” indica o plural. Isso pretende mostrar que há mais do que somente um céu. Na Bíblia distingue-se pelo menos três céus: o céu inferior (auronos), o céu intermediário (mesoranios) e o céu superior (eporanios). Por céu inferior entendemos o céu atmosférico, que envolve a terra com ar, nuvens e vapor. O Céu intermediário é o céu planetário das estrelas, chamado também o céu astronômico, e além desse céu está o céu superior, que na Escritura é também chamado “céu dos céus”.
MAS NÃO O INFERNO
Quando Deus criou os céus e a terra, o céu inferior e intermediário estavam incluídos, e estamos firmemente convencidos que o céu atmosférico e o céu planetário foram criados naquele tempo, e possivelmente também o terceiro céu. Notamos que a palavra “shamayim” está na forma plural, os céus. É interessante, mas não de admirar, que o inferno nem é citado no relato original da Criação. A bíblia simplesmente diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra” – não se faz referencia ao inferno.
O inferno foi deixado de lado intencionalmente. Naturalmente o Deus onisciente sabia que o pecado viria e que também seria necessário um inferno; mas antes que o pecado viesse ao mundo, não havia inferno, e Deus não tinha providenciado um inferno em sua Criação. Ele foi criado somente mais tarde.
DESDE QUANDO EXISTE UM INFERNO?
Agora pode surgir a pergunta, quando Deus preparou o inferno? Realmente não podemos responder essa pergunta com certeza, mas deve ter sido após a queda dos anjos. No livro de Jó lemos que os anjos, ali chamados de estrelas da alva, estavam presentes na Criação original do mundo. É de se supor que essa terra original foi o local de habitação dos anjos por milhões e milhões de anos. Mas Lúcifer, um arcanjo, o líder desses exércitos celestiais, rebelou-se contra Deus Todo-Poderoso e levou junto consigo nessa rebelião uma parte das miríades de anjos. O triste final foi que eles foram expulsos tanto da terra de então como do céu. Uma parte desses “anjos caídos” encontra-se agora em um lugar chamado “tártaro”(2 Pe. 2.4).
Lembre-se da queda do anjo que levantou o seu punho fechado contra Deus e, com avultado número de outros anjos, tentou derrubar Deus de seu trono: algo deveras irracional e impossível. Fora, e bem longe do terceiro céu (II Co. 12:1-4) onde eles se encontravam, ficaram bem mais próximos da Terra, no 2° céu – o universo dos corpos celestes:
“...nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo O PRÍNCIPE DA POTESTADE DO AR, do Espírito que agora atua nos filhos da desobediência”(Ef. 2:2)
Dessas regiões estelares – em virtude das boas-vindas que os “filhos da desobediência” lhes dão – tem permissão de atravessar o primeiro céu – o espaço atmosférico – e agir nos homens não salvos por Cristo: os filhos da desobediência.
Lembrem-se do registro bíblico sobre a queda deles do terceiro céu para as regiões celestes ou 2° céu. Paulo os chama de “Potestades do Ar”- de onde avistam a Terra como seu alvo principal:
“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu:acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”(Is. 14:12-14).
Quando o Rei de Tiro se exaltou, proclamando-se (Ez. 28:2-6), Deus revela a Ezequiel a origem de Satanás:
“Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Na multidão do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que contemplem”(Ez. 28:13-17).
A BÍBLIA FALA DO LANÇAMENTO DESSES ANJOS CAÍDOS, DE MANEIRA VERAZ E DIGNA DE TODA ACEITAÇÃO:
“Houve peleja no céu. Miguel e seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim foi atirado para a Terra e, com ele, os seus anjos.
“Então ouvi grande vós do céu proclamando: “Agora veio a salvação, o poder, o reino de nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante de nosso Deus.
“Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. Por isso, festejai, ó céus, e vós os que neles habitais. Ai da Terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta”(Ap. 12:7-12)
Notem que, logo após a vitória do arcanjo Miguel e seus anjos sobre o dragão (Satanás) e seus anjos, ele vai ser expulso do 2° céu, onde se encontra, e vai se atirado sobre a Terra com todos os seus anjos – alguns milhões provavelmente. É a aterrissagem em massa, que esses extraterrestres e seu príncipe Satanás, proclamam acontecerá brevemente para, com enganos nunca vistos, “salvar” o nosso planeta! Mas, sobre os redimidos de Deus, a Bíblia diz:
“Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. Por isso, festejai, ó céus, e vós o que neles habitais”(Ap. 12: 11,12a).
Alguns deles já estão aqui! O fato de o mundo estar piorando, não encontraria neste fato a sua explicação? E vai de mal a pior, pois esses extraterrestres fazem que os “filhos da desobediência”piorem muito (II Tm. 3:13). Testemunhamos uma angústia crescente entre as nações ao lado de grande perplexidade que vai se agigantando. Como os homens não se importam, DE FATO, com a Palavra de Deus, eles vêem os fatos, e limitam-se, apenas, a perguntar: “Que é isto”? “Por que tantas coisas assustadoras?” “Aonde vamos parar?” “Onde estão as autoridades?”
E, sobre quando eles descerão EM MASSA sobre a Terra, é bom recordar o que a Bíblia diz em Apocalipse 12:12b:
“Ai da Terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta”.
Essa invasão de demônios extraterrestres, porém, só podem descer em massa sobre a Terra quando a igreja – o povo que Jesus comprou com o Seu sangue (Atos 20:28) - sair daqui ao encontro de Cristo nos ares entre nuvens de glória.
Dentro da ordem escatológica, o arrebatamento é o próximo acontecimento. Estamos no fim do “Princípio das Dores”. Lembrem-se do que o apóstolo Paulo, em sua II epístola aos Tessalonicenses 2:1-4, diz. Em resumo, disse ele que “a nossa reunião com Cristo não se dará sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o “homem da iniqüidade ...” Vejam os leitores que a “apostasia” já está presente e que o “homem da iniqüidade” já se revele aos crentes.
Por ora, o Anticristo, chamado também de “Homem da iniqüidade”, “Filho da Perdição”, “besta” (II Ts. 2:3; Ap. 13), etc., está sendo detido por duas forças superiores:
“Agora sabeis O QUE o detém para que ele seja revelado somente em OCASIÃO PRÓPRIA”(II Ts. 2:6). “Com efeito o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado AQUELE QUE agora o detém (II Ts. 2:7).
O primeiro poder superior a detê-lo está aí no v. 6: O QUE, isto é: AQUILO QUE. a palavra grega que traduzimos por AQUILO QUE, é uma palavra neutra, não se refere a pessoas. É a palavra TÒ KATÉKON, isto é:
ALGO está impedindo a manifestação ou a proclamação do Filho da Perdição ao mundo. Há ensinos bíblicos que nos autorizam a dizer que esse ALGO é a presença da Igreja de Jesus ainda no mundo, na tarefa ingente de aprontar a NOIVA do CORDEIRO para o encontro com Cristo, o NOIVO da igreja dos redimidos de Deus.
O segundo poder superior que está detendo o Anticristo, é uma pessoa- AQUELE QUE. A palavra grega que traduzimos por AQUELE QUE é uma palavra que se aplica a pessoas: Ó KATÉKWN, isto é: Há uma pessoa também que está impedido a manifestação ou o aparecimento do Homem da Iniqüidade. Esta pessoa é o Espírito Santo, ainda presente na igreja, verdade de fácil demonstração na Bíblia.
Quando o Espírito Santo sair da Terra, levando a IGREJA ao encontro de Jesus, no dia do arrebatamento, o filho da Perdição se revelará ao mundo para governa-lo! Tudo está claro em II Tessalonicenses 2:6-8. Portanto, enquanto a igreja e o Espírito Santo estiverem aqui,o Antideus não pode se proclamar. Leia o leitor “The Declaration” (que eu traduzi por “A Proclamação”). As conclusões são óbvias ao vermos as revelações sobre ele na Palavra de Deus. Esta é a hora em que o Espírito e a noiva dizem a Jesus: “V E M!”
Deus não criou os homens para o inferno, nem preparou o inferno para os homens. Se um homem, apesar disso, vai para o inferno, então somente porque ele se decide por isso, rejeitando e desprezando o maravilhoso dom da graça de Deus, seu amor e a salvação em Cristo Jesus. Ninguém poderá responsabilizar Deus por ter ido para o fogo do inferno e por sofrer ali durante toda a Eternidade. Você poderá ouvir o “Vinde Benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Reparem que o Reino Bendito está preparado desde a origem do universo. Você pode escapar de ouvir o “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”(Mt 25.41) Ler todo o capítulo 25.

HÁ SOMENTE DOIS SENHORES
Há somente dois lugares que podemos ter como destino, ou o céu ou o inferno. Há também somente dois senhores, Cristo e o diabo – e tu e eu somente podemos servir a um deles, ou a Jesus ou a Satanás. O Senhor Jesus diz: “Ninguém pode servir a dois senhores”. Se tu serves a Cristo na Terra, também é certo que passes a Eternidade no céu, com ele, a quem servistes.
Mas se preferes servir ao diabo, rejeitando a aceitação da salvação em Cristo, pergunto-te uma vez uma vez seriamente: “Nesse caso também não é justo e certo que passes a Eternidade lá onde o teu mestre, o diabo, a quem escolheste servir?” A quem queres culpar se estiveres naquele terrível lugar, preparado para o diabo e seus anjos, se tu mesmo tomaste a decisão da tua vida?          
Pensa seriamente a respeito, antes que seja tarde para sempre.
Não sabemos em que tempo foi preparado esse lugar de tormento. Mas uma coisa é clara: que sua preparação tornou-se necessária por causa do pecado, principalmente por causa da queda dos anjos, para o castigo eterno do diabo, dos seus anjos e de todos os homens que preferem servir a ele, o inimigo de Deus, ao invés de aceitarem a salvação, que lhes é oferecida pelo Filho de Deus. Por isso, não seria melhor aceitar agora a Jesus como Salvador da tua alma, enquanto tratamos desse assunto?
Quão terrível deve ser ter que passar uma longa Eternidade na companhia do diabo nas mais profundas trevas!
O inferno nunca foi destinado a ti, e Deus não quer que vás para lá. Mas se mesmo assim acabares lá, isso será por tua própria culpa, porque rejeitaste a oferta divina do céu e sua salvação. Se apesar disso fores para o inferno, teu caminho passa sobre o Filho de Deus crucificado, que morreu também por ti. Por que não queres aceitá–lo agora na fé?
Onde é o inferno?
Procuremos a resposta ainda para outra pergunta: onde é o lago do fogo? Temos que admitir que também sobre isso a Bíblia não nos dá uma resposta certa. Pode ser que seja uma estrela flamejante, distante milhares de anos-luz da Terra. Ou será uma gigantesca cratera de um planeta queimado e fumegante? Não o sabemos. Mas o que sabemos é o seguinte: o lugar de maldição é completamente separado de Deus, o Deus da luz. O Senhor diz: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos ”. E esse lugar é chamado “a negridão das trevas”.
Negridão das trevas
Lá não somente será escuro, mas dominarão as trevas mais profundas. Não haverá lugar que esteja tão distante de Deus, que nem mesmo o menor raio de luz chega a ele. Será um tatear em trevas palpáveis, sem uma centelha de esperança, em eterna separação de Deus, no lugar do qual o Senhor diz: “ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 24.51).
Por que te digo tudo isso? Por que prego sobre o inferno? Por que lembro tudo isso a vocês? E por que repito sempre de novo essas coisas terríveis? Porque amo-te mais do que pensas, e porque eu gostaria que fosses salvo. Deus te ama e anseia que te tornes sua propriedade. Encontro-me sob forte pressão interior, e o grande peso pelos homens ainda não salvos está sobre mim.
Quando um médico sabe que alguém tem uma doença perigosa, e conhece também um medicamento infalível, ele deve ser um diabo se não advertir seu paciente e oferecer-lhe o remédio salvador. Se sei que a agulha foi colocada errada, eu seria um assassino se não levasse o trem a parar de qualquer maneira. Se eu visse tua casa em chamas e soubesse que tu e tua família dormem nela, e não fizesse tudo para acordar-te, que pessoa brutal eu seria! E o que pensarias de mim, um pregador, que tenho a incumbência de advertir os homens a respeito do juízo vindouro, se eu não o fizesse? Se, o medo de me tornar impopular, eu me calasse ao invés de advertir as pessoas: “Apressem-se e fujam da ira vindoura”, não haveria palavras que pudessem descrever minha situação detestável.
Existe um remédio, e aqui está! Justamente onde te encontras, podes ser salvo para sempre, de todo o teu pecado, do juízo e do temor do inferno. Confessa que és um pecador, e crê na Palavra de Deus. Então aceita a salvação, baixando tua cabeça e orando: “Senhor Jesus, eu, um pobre, perdido, pecador, confio em ti quanto posso, que me salves. Aceito-te como meu Salvador, creio que morreste por mim e que ressuscitaste para salvar-me por toda a Eternidade”. Isso é tudo que tens a fazer.
O terrível fim de Satanás e dos seus servos
“O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago do fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”(Ap 20.10). “Então a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago do fogo... E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago do fogo”. (Ap 20.14-15).
Com essas terríveis palavras do Espírito Santo nos faz saber através de João, o apostolo, como será o terrível fim do diabo e de todos os seus seguidores. Não podemos desculpar nem precisamos defender a revelação divina dessa verdade. Se alguém se ofende com essas palavras, ele tem que haver-se com o autor da Bíblia, com Deus mesmo.
A Bíblia ensina clara e inequivocamente que existe um céu como morada eterna para os bem-aventurados e ela ensina tão claramente também que existe um inferno eterno para os perdidos. Todos os ramos da igreja cristã, por mais que divirjam nos diferentes questões doutrinárias, concordam neste ponto, que existe uma retribuição eterna. Isso foi aceito desde o princípio em todos os credos das igrejas. Mas realmente é um fato triste que hoje não se prega mais sobre isso em muitas igrejas. Mas podemos verificar que seu credo continua contendo esse dogma, quer o pregador aceite pessoalmente ou não. Mas nessa crença na realidade do inferno não está baseada em qualquer dogma eclesiástico ou em credos religiosos, muito menos em opiniões de certos homens ou em seus sentimentos e impressões, mas única e exclusivamente a iniludível Palavra de Deus.
A ORIGEM DO NOME
A palavra “inferno”é “geena” no texto original, apesar de também “sheol” ter sido traduzido por inferno. A palavra “geena” é composta por duas palavras hebraicas: “ge”, que significa “um abismo” e “hinnom”. Essas duas palavras juntas significam “o abismo ou vale de Hinom”. Esse foi o lugar onde o ímpio rei Manasses queimou seus filhos (2 Cr 33.6). Esse lugar era chamado o Vale de Hinom. Por isso, “geena” é o nome grego para o Vale de Hinom. Esse era um lugar cheio de fogo, morte e aflição. Mais tarde chamou-se também “geena” o abismo ou vale fora da cidade de Jerusalém onde era jogado o lixo. Isso corresponde em nosso tempo aos lixões com mau cheiro, fumaça e odores de putrefação que se encontram fora das cidades. Isso combina também com as palavras de Jesus, quando descreve esse lugar: “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”(Mc 9.44), resumindo as almas queimarão e sentirão os vermes lhe devorando eternamente.
COMO JESUS DESCREVE O LUGAR
Jesus usa esse lugar de incineração fora da cidade de Jerusalém como exemplo em sua descricão do inferno. A esse lugar, para onde vão os que não aceitaram o amor da verdade, ela chama “geena” ou “inferno”. O Vale de Hinom era um lugar real. Podes insistir que isso é somente um exemplo suposto, mas também isso não muda nada na realidade e no fato. Se a descrição da incineração e também o lago do fogo são somente figuras supostas, quanto mais terrível deve então ser a própria realidade?
QUEM ESTARÁ LÁ?
Ninguém está no inferno agora. Satanás não está lá; pois ele será lançado na “geena”após sua última rebelião, conforme Apocalipse 20. Sobre sua atual atividade lemos que ele anda em derredor “ como leão que ruge procurando alguém para devorar”( 1 Pe 5. 8b).
Os anjos caídos, que não guardaram seu estado original, também não estão lá, pois 2 Pedro 2.4 diz que são reservados para juízo em um lugar chamado “tártaro”.
Os perdidos também ainda estão lá, pois eles se encontram no “sheol- hades”, e não serão lançados no lago do fogo antes que seja realizado o julgamento diante do grande trono branco ( Ap 20). Portanto, o inferno agora está vazio. Seus primeiros ocupantes, como já dissemos, serão besta e o falso profeta ( Ap `19.20 ), aos quais Satanás seguirá mil anos mais tarde ( Ap 20.10 ), e depois todos os incrédulos e perdidos lhes serão acrescentados no fim do mundo ( Ap 20.15).
A DURAÇÃO DA MALDIÇÃO
Agora voltemos nossa atenção para uma coisa a respeito da qual as opiniões são muito diferentes. Todos que crêem na Bíblia, crêem também que existe um inferno. Mas eles não concordam sobre o caráter e a duração do inferno.Quanto tempo durará o lago do fogo e durante quanto tempo perdido os perdidos terão que permanecer nele? Há pessoas que de opinião, e também ensinam, que os maus queimam no inferno e serão destruídos até restar somente cinzas. Já outros ensinam que após certo tempo eles serão libertados, de modo que o inferno seria algo como um purgatório, e na verdade não um lugar de castigo.
Nós cremos, entretanto que a Bíblia fala bem claramente sobre esse ponto. Ela ensina que os que não aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador pessoal de suas vidas, serão lançados no inferno por todos os tempos. A palavra “eterno” é “aion” em grego e significa o mesmo que “uma era”. Mas uma era é de duração limitada. Por isso, a expressão “para todo o sempre” é “pelos séculos dos séculos”, e mostra que se trata de um período de tempo ilimitado. De modo geral essa é a maneira de expressão na língua grega antiga, quando se fala da Eternidade, da Eternidade sem fim.
HÁ DIFERENÇAS NO INFERNO?
Tentarei esclarecer esse último ponto. A Bíblia descreve o inferno ( geena) como um lugar de tormentos e sofrimentos. Apesar disso os condenados no lago do fogo não terão que passar todos pela mesma espécie de sofrimentos... O julgamento de Deus será justo e certo, pois “as suas misericórdias não tem fim”. Também no seu julgamento Deus será absolutamente justo e correto. Em nenhum lugar isso é dito mais nítida e claramente do que no Apocalipse: “ Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grande e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros”(Ap. 20 : 11-12).
Friso agora especialmente as palavras “segundo as suas obras”. As mesmas palavras são repetidas no versículo 13. Por conseguinte, os homens serão julgados segundo as suas obras, e suas obras também determinarão a medida do seu castigo. O local de destino eterno para os perdidos foi estabelecidos no momento da sua morte, sendo decidido pela rejeição do Filho de Deus.
A VISÃO CELESTIAL DA ESPERANÇA PARA OS QUE CRÊEM
Também em Apocalipse 21:1, 2, 3 e 4, podemos pelo olhar da fé enxergar tão magnífica visão: “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram..... e no versículo 2, a excelentíssima visão da cidade interplanetária(nova Jerusalém) que descia do céu e aterrissava na Terra para habitar com os homens e todos serão povo de Deus e Deus estará com todos, e lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor...” - O vencedor herdará estas cousas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho. antes ainda existe um apelo: ‘a quem tem sede darei de graça da fonte da água da vida’ - No céu, a morte é impossível, pois Jesus Cristo é o vencedor da morte (venceu-a no Calvário com a Ressurreição) e o Autor da Vida. Certamente a velha entropia será extinta do universo.
E, no novo testamento, Deus inspira Pedro a escrever: “Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça”(II Pe. 3:11-13).
Elementos de Nossa Herança – Pensamos em coisas ainda mais excelentes, quando lemos sobre ser “mui linda a nossa herança (Sl.16:6). Paulo fala “da parte que nos cabe da herança dos santos na luz” (Cl. 1:12). Em Apocalipse 21:11 a beleza da Cidade Celestial é mostrada no resplendor da Glória de Deus, e no capítulo 7, de 15 a 17, lindíssimo é o quadro a mostrar o Cordeiro de Deus, e no capítulo 7, de 15 a 17, lindíssimo é o quadro a mostrar o Cordeiro de Deus, conduzindo, pelas margens do rio das águas cristalinas, as nações dos benditos, na direção das fontes da água da vida, que procedem do trono de Deus e do Cordeiro (Ap. 22:1). ALELUIA!
Além da nova Terra e dos novos céus, estão incluídos em nossa herança a Cidade Celestial, o universo e “TUDO”, como vislumbramos nas palavras do pai do pródigo ao filho que ficara: “Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu”(Lc. 15:31; Ro. 4:13; I Co. 3:22,23).
Herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Ro. 8:17), temos uma herança mais do que formosa. Você pode ter essa esperança. A imorredoura consolação de, assim, estarmos para sempre como Senhor (I Ts. 4:18), e vermos um futuro glorioso para o nosso planeta e todo o universo, nos reacende o anelo que inspirou o exilado e apóstolo João, na Ilha de Patmos: “EIS QUE VEM COM AS NUVENS”!
Gostaria de ter essa esperança? É só crer nEle. Quer refugiar-te em Jesus? É só aceita-lo, antes que seja tarde para sempre? Curva teu coração e inclina tua cabeça. Admite estar longe da inesgotável fonte da vida, invoca o nome do Criador e do Senhor Jesus e então crê na sua promessa: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”(Rm. 10:13). Que tal vir a Ele agora mesmo? Deus te abençoe...

BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADE.DR.EDSON CAVALCANTE

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