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domingo, 30 de junho de 2013

VALORIZE AS JUMENTAS PERDIDAS DE SAUL...



                 VALORIZE AS JUMENTAS PERDIDAS DE SAUL...


Texto: I Sm 9:20

Quanto às jumentas que você perdeu há três dias, não se preocupe com elas; já foram encontradas. E a quem pertencerá tudo o que é precioso em Israel, senão a você e a toda a família de seu pai?

Introdução: As jumentas perdidas é o caminho para a unção, foram elas a causa de Saul e seu companheiro de viagem irem à casa do profeta Samuel;
Foram elas o canal que levou Saul ao trono. Portanto, não despreze as jumentas perdidas, elas podem levá-lo a lugares inimagináveis...

1.      Jumento era algo precioso em Israel

Gn 12:16 èE fez bem a Abrão por amor dela; e ele teve ovelhas, vacas, jumentos, servos e servas, jumentas e camelos.

Gn 24:35 è E o SENHOR abençoou muito o meu senhor, de maneira que foi engrandecido, e deu-lhe ovelhas e vacas, e prata e ouro, e servos e servas, e camelos e jumentos.

Gn 32:5 è E tenho bois e jumentos, ovelhas, e servos e servas; e enviei para o anunciar a meu senhor, para que ache graça em teus olhos.

Gn 47:17 èEntão trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas e dos jumentos; e os sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado.

Gn 49:11 è Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho, e a sua capa em sangue de uvas.

Naquela época havia quatro classes básicas de animais que eram usadas, a saber:

  • Boi: o boi era usado basicamente como força de tração para o preparo da terra para o plantio e para puxar cargas em pequenos trechos, ou seja, era para transporte normalmente dentro da própria propriedade, pois, embora o boi seja um animal de grande força física, o mesmo se cansa muito rapidamente, não podendo ser usado para longas distâncias, poderíamos fazer aqui uma pequena analogia, onde comparamos o uso do boi no período bíblico como o uso do trator hoje em dia.

  • Cavalo: animal usado basicamente para o combate, devido sua grande agilidade, por isso era muito usado nas guerras, onde a caminhada da origem até o destino da guerra era relativamente grande, mas o deslocamento era lento e tais animais agüentavam bem essas pequenas caminhadas diárias, e na hora da batalha, quando a maioria do exercito era composto de soldados a pé, o exercito que tivesse maior numero de cavalos, fatalmente sairia vencedor, por tanto poderíamos comparar o uso naquela época dos cavalos nas guerras, como se usa hoje em dia os tanques de guerra. 

  • Camelo: o camelo era usado também nas guerras, principalmente como carregador de suprimentos, entretanto poderia usá-lo também para ser montado por soldados hábeis que fazia bom uso dos mesmos na guerra. Mas seu principal uso no dia a dia era para o transporte de cargas para longas distancias, cruzando às vezes o deserto de um lado para outro. Poderíamos comparar o camelo no período bíblico com as grandes carretas que cruzam nossas rodovias diariamente.

  • Jumento: de todos os animais usados pelo homem no período bíblico era o mais versátil, pois poderia ser usado como carregador de suprimentos para as guerras, como ginetes tanto na guerra como fora dela, como transportador de cargas de um lugar a outro, dentre outras utilidades. Podemos comparar em nossos dias o Jumento como uma camioneta 4×4, que tanto serve para o passeio, como para o serviço rural entre outros.

Talvez temos aparentemente perdido tanto as “excelentes oportunidades”, mas a maioria das vezes também, é essa perda que nos leva a unção do Senhor.

A bíblia dedica 48 versículos aos jumentos.
A bíblia dedica 20 versículos a jumentas.
A bíblia dedica 13 versículos a jumentinho.
A bíblia dedica 53 versículos a jumento
A bíblia dedica 3 versículos a jumentinhos

O Senhor Jesus veio a Jerusalém montado em uma jumenta e um jumentinho.

E, quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor precisa deles; e logo os enviará. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz:
Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga. E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara, Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima. E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este? E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia”.                   (Mt 21:1-11)

Tanto no caso de Saul e do Senhor Jesus as jumentas serviram de:

  • Caminho para a unção (no caso de Saul)
  • Caminho para o reconhecimento (no caso de Jesus)


Conclusão: As jumentas perdidas são providenciais de Deus para a posse do reino, é a perda que nos coloca em lugares melhores... Exemplo disto é o esvaziamento (em grego Kénosis) de Jesus registrado em Fp 2:5-11, ao abrir mão da sua glória, Jesus estava trazendo-nos para perto do Pai... Quais jumentas você precisa procurar, ou até mesmo perder, para encontrar o propósito de Deus em você...
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES.DR.EDSON CAVALCANTE

sábado, 29 de junho de 2013

OSÉIAS PROFETA DE DEUS AMANDO UMA PROSTITUTA...



                       OSÉIAS PROFETA DE DEUS AMANDO UMA PROSTITUTA...

Oséias 1:2
"... Disse, pois, o SENHOR a Oséias: Vai, toma uma mulher de prostituições, e filhos de prostituição..."
No livro de Provérbios, capítulo 31, Deus nos apresenta os atributos que devem ter a esposa ideal. Lá, encontramos o tipo de mulher que todo marido gostaria de ter - virtuosa, sábia, trabalhadora, dócil ... fiel a ele e, principalmente, fiel ao Senhor. Esta é a mulher que eu e você gostaríamos de ser.
No livro de Oséias, encontramos um outro tipo de mulher que nenhum marido gostaria de ter - prostituta, mundana, zombeteira ... infiel a ele e também infiel ao Senhor. Esta é a mulher que nem eu e nem você gostaríamos de ser. O seu nome é Gômer, a mulher que o Senhor mandou que o profeta Oséias se casasse.
Ele era o homem que dirigia a nação com as profecias do Senhor.
Tudo começou quando o Senhor disse a ele: "... Vai, toma uma mulher de prostituições ..." (Oséias 1:2).
A Bíblia, claramente, nos mostra qual foi a reação de Oséias a esta tão difícil ordem de Deus. Em Oséias 1:3 a Bíblia nos diz que ele "Foi, pois, e tomou a Gômer, filha de Diblaim ...". Em momento nenhum vemos Oséias dizendo: "Mas Senhor, uma prostituta? Por quê, logo eu? Por que, Senhor?" Esta, certamente, seria a minha ou a sua reação. Casar com uma prostituta? E as doenças? E as traições? E o exemplo para os filhos? E ...? E ...? E ...?
Amadas, quando fazemos o que o Senhor nos manda fazer, temos 100% de chance de acertarmos. Mesmo que tenhamos que sofrer, mesmo que não entendamos o porquê daquilo que o Senhor nos manda fazer, uma coisa é certa: O Senhor está nos usando para realizar o Seu perfeito plano.
Se observarmos a Bíblia podemos encontrar pessoas que obedeceram ao Senhor apesar das tarefas serem muito difíceis. Dentre tantas podemos citar:
ISAÍAS - A ele o Senhor mandou que andasse nu.
"Nesse mesmo tempo falou o SENHOR por intermédio de Isaías, filho de Amós, dizendo: Vai, solta o cilício de teus lombos, e descalça os sapatos dos teus pés. E ele assim o fez, indo nu e descalço. Então disse o Senhor; Assim como o meu servo Isaías andou três anos nu e descalço, por sinal e prodígio sobre o Egito e sobre a Etiópia" (Isaías 20:2-3).
Você teria coragem de obedecer a esta ordem do Senhor? Ou você não daria ouvidos a ela? Nós vivemos fugindo, nos escondendo (como se isso fosse possível) do Senhor por coisas bem menores. Onde está a nossa fidelidade? Onde está a nossa obediência? Onde está a nossa vontade de agradar ao Senhor?

JOÃO O BATISTA - Ele andava vestido com pêlos de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre.
"E João andava vestido de pêlos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre" (Marcos 1:6).
OSÉIAS - A ele o Senhor mandou que se casasse com um prostituta.
"... Vai toma uma mulher de prostituições ... " (Oséias 1:2).
Ah irmã, como gostaria de ter a profundidade do amor que estes profetas tinham pelo Senhor! Como gostaria de ser obediente ao meu Deus como eles foram sem nem mesmo perguntarem o porquê! Como gostaria de ser como foi Débora que não temia a guerra porque sabia que o Senhor estava com ela. Ela repousava nos braços do Senhor e lançava para bem longe os seus medos e temores. Eu quero ser assim ... forte, corajosa e uma serva fiel ao meu Deus.
E você, amada irmã, como gostaria de ser? Fujona como foi Jonas? Ou obediente como foram Isaías, João o Batista e Oséias?
Quando o Senhor nos manda fazer algo, Ele ...
1- não nos força a fazer aquilo que Ele sabe que somos incapazes de fazer;
2- nos capacita e nos dá força e coragem (A coragem e força nunca chegam de véspera. Ela só aparece, muitas vezes, na hora da necessidade.).
Oséias foi obediente ao Senhor e casou-se com Gômer. Ele não apenas casou-se mas chegou a amá-la de todo o seu coração.
Ela o traía com vários homens mas, mesmo assim, ele a amava.
Ela zombava do seu amor, da sua ternura mas, mesmo assim, ele a amava.
Ele tinha a alma perturbada por causa das traições dela mas mesmo assim ele a amava
Ele obedeceu ao Senhor e procurou amar aquela que Ele (o Senhor) escolheu para ele (Oséias).
Sabemos que amar é uma decisão e, então, ele decidiu amá-la e ser obediente ao Senhor.
Quando vejo esta atitude de Oséias, lembro de que algumas de nós, muitas vezes, queremos nos separar daquele que prometemos diante do Senhor amar até que a morte nos separasse.
Se você já não ama mais seu marido, faça um esforço e decida voltar a amá-lo, pois é isto que o Senhor quer de mim e de você. Devemos amar aquele que o Senhor colocou no nosso caminho e que nós decidimos aceitar. Do jeito que Oséias agiu com Gõmer, amando-a, assim devo eu e você amar nosso marido.
Apesar de Gômer ser uma prostituta, ele decidiu amá-la, pois ela foi a esposa que o Senhor lhe deu. Esta decisão, irmã, é uma decisão de obediência e de amor ao Senhor.

A vida de Oséias e de Gômer simbolizava o amor de Deus (o amor de Oséias) por Israel (por Gômer) que O traía amando a outros deuses (amando outros homens).
A vida dos dois simboliza Deus que era o esposo fiel e Israel que se afastou dEle para adorar outros ídolos.
Dois versículos do livro de Oséias me chamaram a atenção:
O primeiro encontra-se em Oséias 11:6, onde vemos um atributo que é próprio do nosso Deus - um juiz reto e justo. Por causa da infidelidade de Israel Ele diz: "E cairá a espada sobre as suas cidades, e consumirá os seus ramos, e os devorará." Um pai castiga seu filho a fim de ensiná-lo a andar nos caminhos certos. O Senhor castiga porque nos ama e porque quer que andemos nos Seus caminhos e que O amemos. Era exatamente isto que Ele estava fazendo com Israel, Seu povo.
O segundo encontra-se em Oséias 11:8, onde podemos ver um outro atributo do nosso Deus - um Deus que ama e que perdoa. O amor e o perdão de Deus são derramados sempre sobre nossas vidas e sobre a vida do Seu povo. Neste versículo sentimos o quanto o Senhor é terno e amoroso. Ele disse: "Está comovido em Mim o Meu coração, as Minhas compaixões à uma se acende."
Como o nosso Deus é terno, amoroso e justo!
Nós nunca podemos nem devemos duvidar do Seu amor, pois Ele é um Deus fiel. Ele nos ama e por isso nos castiga quando é preciso e nos perdoa porque "Ele se comove nEle mesmo e Seu coração e compaixão à uma se acende".
Gômer e Oséias tiveram três filhos: Jezreel (Deus dispersa), Lo-Ruama (Desfavorecido) e Lo-Ami (Não-Meu-Povo), mas ele não tinha certeza se estes dois últimos eram seus filhos. Mas apesar de tantas traições da sua mulher, ele sempre a recebia de volta e isto porque a amava. O Senhor, então, transformou Lo-Ruama em Ruama (Amado) e Lo-Ami em Ami (Meu Povo).
Veja, amada irmã, como são belas as palavras de Oséias quando ele diz à sua esposa: "E desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdia. E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor. Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e Ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra" (Oséias 2:19-20; 6:3).
Quando lemos a história de Gômer, percebemos como, de um certo modo, nos parecemos com ela. Quantas e quantas vezes nos afastamos do Senhor, mesmo sabendo que estamos quebrando a nossa comunhão com o Seu Espírito?
Todos os dias faço muitas coisas que não agradam a Ele ...
1- Não leio e não considero a Palavra Santa do Senhor importante para a minha vida.
Era assim que Gõmer agia. Ela não considerava o seu esposo o homem mais importante da sua vida.
2- Não oro por não achar importante orar. Esta minha atitude entristece ao Senhor e o meu desinteresse em abrir o meu coração para ele, certamente, não O agrada.
O meu agir se compara á traição de Gõmer. O Senhor me ama eom um amor sem medida e eu me afasto deste amor sem perceber o quanto O estou entristecendo.
3-Não tenho vontade de assistir aos cultos!
Não tenho vontade de participar da ceia do Senhor!
Não tenho tempo!
Estou muito ocupada!
Ah irmã, quando estamos agindo assim, estamos sendo infiéis ao nosso Deus e somos parecidas com Gômer
Afastemo-nos de andar conforme o mundo que zomba da Palavra de Deus, que não sabe o que é orar a cada refeição, que não sabe o que é repousar nos braços do Senhor, que não tem tempo para o Deus que o criou. Revistamo-nos da Palavra do Senhor e que possamos dizer com toda a sinceridade do nosso coração: "Escondi a Tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti" (Salmo 119:11).
Sei que, apesar de muitas de nós sermos como Gômer, o Senhor permanece fiel, nos ama, está sempre de braços abertos para nos perdoar. Ele só quer que nos arrependamos, voltemos para Ele e ... chuvas de bênçãos Ele derramará sobre nossas vidas
As Escrituras provam que, apesar da nossa indiferença e traição, o Senhor nos ama.
Jeremias 24:7 nos diz: "E dar-lhes-ei coração para que me conheçam, porque Eu sou o Senhor; e ser-me-ão por povo, e Eu lhes serei por Deus; porque se converterão a Mim de todo o seu coração."
Oséias 6:3 ainda nos diz: "Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva é certa; e Ele a nós virá como a chuva, coma a chuva serôdia que rega a terra."
Ah minha irmã, nós só temos que agradecer a Deus pela Sua misericórdia e por Ele ter nos amado mesmo antes de nós O amarmos.
Que Ele nos conscientize que amá-Lo primeiro é mais importante do que colocarmos nosso marido, nossos filhos, ou os prazeres do mundo em primeiro lugar.
Que Ele nos transforme em uma mulher que deseja ardentemente conhecê-Lo cada vez mais.

"Ó Senhor, que o melhor da minha vida eu possa dedicar a Ti.
Que o meu amor e o meu tempo sejam dedicados a Ti sem nenhuma restrição, enquanto eu espero o Teu tão glorioso retorno.
Tira os meus olhos de tudo que o mundo me oferece e volta-os somente para Ti.
Que meus lábios possam sempre dizer: "... na terra não há quem eu deseje além de Ti."
No precioso nome de Jesus,
Amém...

BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

sexta-feira, 28 de junho de 2013

JESUS ME TIROU DE UM CHARCO DE LODO



                                         JESUS ME TIROU DE UM CHARCO DE LODO...

(Sl 40.2a) 

INTRODUÇÃO: “Charco de lodo”, não devemos entender este texto de modo literal, mas figurativo. Deus permitiu que Davi passasse por esta situação para depois colhê-lo, colocar seus pés numa rocha, firmar seus passos e lhe dar um novo cântico (vv.2b-3a). 

Charco de lodo (LODO = Depósito constituído de uma mistura de areia ou de terra e de matérias orgânicas em decomposição, no fundo das águas do mar, dos rios, lagos e pântanos; lama, vasa. Imundícies que se tiram do fundo dos poços quando são limpos). 

Representa uma situação em que a vítima não tem como se livrar. Em um charco tudo é falso. Não tem firmeza. Quanto mais se movimenta, mais afunda. Com relação a isto existem três grupos: 

I – GRUPO: OS QUE ESTÃO DENTRO DO CHARCO DE LODO

“Estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo” (Ef 2.12).

1. Os que reconhecem, mas não querem sair. Estes precisam da nossa intercessão urgente.
2. Os que não reconhecem, por isto não lutam pra sair. Estes precisam da nossa intercessão e pregação do evangelho.
3. Os que reconhecessem, querem sair, mas não tem forças. Estes precisam da nossa intercessão, pregação do evangelho e que estendamos a nossa mão para tirá-lo de dentro do charco.

II – GRUPO: OS QUE SAÍRAM E VOLTARAM PARA DENTRO DO CHARCO DE LODO

“Deste modo sobreveio-lhes o que diz este provérbio verdadeiro: Volta o cão ao seu vômito, e a porca lavada volta a revolver-se no lamaçal” (2Pe 2.22).

1. Os demônios comeram a semente; por falta de vigilância.
2. Os que foram seduzidos pelos desejos; por dar vazão à carne.
3. Os que não suportaram a perseguição; por causa da fé.

III – GRUPO: OS QUE ESTÃO FORA DO CHARCO DE LODO

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). 

1. Os que decidiram permanecer servindo a Deus.
2. Os que não vivem, mas Cristo vive nele.
3. Os que irão para o Céu.

CONCLUSÃO: Em qual grupo você está? Oxalá que nos encontremos no último. Só quem pode te tirar do charco de lodo é Jesus. Qualquer tentativa sem a ajuda de Jesus e do divino Espírito Santo será frustrada. Se entregue a Ele hoje e saia do charco de lodo. Que Deus abençoe a todos. Amém...

BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES.DR.EDSON CAVALCANTE

quinta-feira, 27 de junho de 2013

UMA PROSTITUTA PARA A CIDADE DE SETE COLINAS...


                                 UMA PROSTITUTA PARA A CIDADE DE SETE COLINAS...


A Mulher montada na besta é uma mulher numa cidade construída sobre sete colinas, que reina sobre os reis da terra. Será que uma declaração igual já foi feita em toda a história?  João imediatamente aconselha a aceitação pelo leitor desta revelação,  com “sabedoria”. Não nos atrevemos a negligenciar um esclarecimento. Ela merece nossa atenção cuidadosa e em oração.   

Aqui não temos uma linguagem mística nem alegórica, mas uma  nada ambígua declaração em palavras claras: “A mulher... é a grande cidade”. Não se justifica procurar uma outra significação oculta. Mesmo que se tenham escrito livros e pregado sermões insistindo em que  “Mistério, Babilônia” se refere aos Estados Unidos. Claramente não é este o caso, pois os Estados Unidos são um país e não uma cidade. Poder-se-ia justificar referindo-se aos Estados Unidos como a Sodoma, considerando-se a honra agora dada aos homossexuais, mas não é definitivamente a Babilônia que João vê em sua visão. A mulher é uma cidade.

Além do mais, ela é uma cidade construída sobre sete colinas. Isso elimina especificamente a antiga Babilônia. Só uma cidade com mais de 2.000 anos tem sido conhecida como a cidade das sete colinas. Essa cidade é Roma. A Enciclopédia Católica declara: “É dentro da cidade de Roma, chamada a cidade das sete colinas,  que a área completa do Vaticano está agora confinada”.

Há certamente, outras cidades, tais como o Rio de Janeiro, que também foram construídas sobre sete colinas. Por conseguinte, João fornece pelo menos mais sete características para limitar a identificação de Roma somente. Examinaremos cada uma em detalhes, nos capítulos seguintes. Entretanto, como uma previsão do lugar para onde estamos indo,  vamos listá-los agora e os discutiremos resumidamente. Como veremos, existe apenas uma cidade na terra, a qual, tanto na perspectiva histórica como na contemporânea, passa em todos os testes dados por João, inclusive  em sua identificação como a “Babilônia, Mistério”. Essa cidade é Roma, e mais especificamente  a Cidade do Vaticano.

Mesmo o apologista católico Karl Keating admite que Roma tem sido reconhecida há muito como a Babilônia. Keating afirma que a declaração de Pedro “Aquela que se encontra em Babilônia... vos saúda”. (1 Pedro 5:13) prova que Pedro estava escrevendo de Roma. Ele ainda explica:

Babilônia é uma palavra em código para Roma. Ela é usada dessa maneira seis vezes no último livro da Bíblia (quatro das quais, nos capítulos 17 e 18) e obras extra-bíblicas como “Os Oráculos de Sibélio” (5, 159F) , o Apocalipse de Baruque( ii, 1) e 4 Esdras (3:1) .

Euzébio Panfílio, escrevendo em cerca de 303, afirma que “é dito que a Primeira Epístola de Pedro ... Foi composta em Roma, e que isso indica que ele está se referindo à cidade em sentido figurado como Babilônia


Quanto ao “Mistério”, o nome impresso na fronte da mulher, é uma perfeita designação da Cidade do Vaticano. O mistério é todo o coração do Catolicismo Romano, das palavras “Mysterium Fide” pronunciadas na suposta transformação do pão e do vinho em literais corpo e sangue de Cristo às enigmáticas aparições de Maria ao redor do mundo. Cada sacramento, do Batismo até a Extrema Unção, manifesta o poder que o fiel deve acreditar ser exercido pelo padre, mas para o qual não há evidência alguma. O novo Catecismo de Roma explica que a liturgia “objetiva iniciar a alma no mistério de Cristo (isso é mitologia) e que toda a liturgia da Igreja é um mistério”



Quem é a Meretriz?

A primeira coisa que nos contam sobre a mulher é que ela é uma “meretriz” (Apocalipse 17:1), “com quem se prostituíram os reis da terra”  (verso 2)  e que “e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra” (verso 3). Porque seria uma cidade chamada de prostituta e praticaria fornicação com reis? Tal acusação jamais poderia ser dirigida a Londres ou Moscou ou Paris - ou qualquer outra cidade comum. Não faria sentido.

Fornicação e adultério são usados na Bíblia tanto em sentido físico como espiritual. Sobre Jerusalém, Deus diz: “Como se fez prostituta a cidade fiel” (Isaías 1:21).  Israel, que Deus havia separado dos outros povos, para ser santo para os Seus propósitos, havia entrado na profanidade, alianças adúlteras com nações que adoravam deuses ao seu redor.   “... Porque adulterou, adorando pedras e árvores (ídolos) (Jeremias 3:9) .  “E com seus ídolos adulteraram” (Ezequiel 23:37) Todo o capítulo de Ezequiel 16 explica  em detalhes o adultério espiritual de Israel, tanto com as nações pagãs, como seus falsos deuses,  como é feito em muitas passagens.

Não há como uma cidade possa se engajar literalmente com a fornicação carnal. Então só podemos concluir que João, como os profetas do Velho Testamento, está usando o termo no sentido espiritual. Portanto, a cidade deve afirmar uma relação espiritual com Deus. De outro modo, tal alegação não teria significado.

Embora construída sobre sete colinas, não haveria razão para se acusar o Rio de janeiro de fornicação espiritual. Ela não faz afirmação alguma de ter uma relação espiritual com Deus. E embora Jerusalém tenha essa relação espiritual, ela não  pode ser a mulher montada na besta, pois não é construída sobre sete colonas. Nem vai preencher outros critérios pelos quais essa mulher será identificada.

Contra uma única cidade na história poderia a acusação de adultério ser feita. Essa cidade é Roma, e mais especificamente a Cidade do Vaticano.  Ela afirma ter sido o quartel general do Cristianismo, desde o início, e mantém essa afirmação até hoje. Seu papa entronizado em Roma afirma ser o único representante de Deus, o vigário de Cristo. Roma é o quartel general da Igreja Católica Romana, que afirma ser a única.

Numerosas igrejas, é claro, têm seus quartéis generais em cidades, mas apenas uma cidade tem seu quartel general como igreja. A Igreja Mormon, por exemplo, tem o seu quartel general em Salt Lake City, mas existem muitas outras igrejas em Salt Lake City,  além da Igreja Mormon. Tal não acontece com a Cidade do Vaticano. Ela é o coração da Igreja Católica Romana e nada mais. Ela é uma entidade espiritual que poderia muito bem ser acusada de fornicação espiritual, se não permanecesse fiel a Cristo.




Na Cama Com os Governantes

Não somente o papa de Roma afirma ser o vigário de Cristo, mas a Igreja que ele encabeça afirma ser a única verdadeira e a noiva de Cristo. A noiva de Cristo, cuja esperança é  se reunir ao noivo no céu, não pode ter nenhuma ambição terrestre. Contudo, o Vaticano tem obsessão  por empresas terrestres, como prova a história, e em adição a esses objetivos que ela, exatamente como João  previu em sua visão, tem se engajado em relações adúlteras com os reis da terra. Esse fato é reconhecido até mesmo pelos historiadores católicos.

Cristo disse aos seus discípulos: “Se vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (João 1519). A Igreja Católica, contudo, é muitíssimo deste mundo. Seus papas têm construído um império mundial  inigualável de propriedades, riqueza e influência. Nem é a construção desse império uma característica abandonada no passado. Já vimos que o Vaticano II estabelece claramente que a Igreja Católica Romana hoje ainda continua a tentar colocar sob o seu controle toda a humanidade e toda a sua riqueza.
O papa tem há muito exigido o domínio sobre o mundo e seus povos. A bula do papa Gregório XI, de 1372, (In Coena Domini) exige o domínio total sobre o mundo cristão,  secular e religioso,  e excomungou todos os que falharam em obedecer os papas e pagar-lhes seus impostos.  In Coena foi depois confirmada  pelos papas subseqüentes  e em 1568 o papa Pio V afirmou que essa permaneceria como lei eterna.

O papa Alexandre VI (1492-1503) afirmava que toda terra ainda não descoberta pertencia ao Pontífice Romano, para dela dispor como bem entendesse em o nome de Cristo, como seu vigário. João II de Portugal foi convencido de que em sua Bula Pontifícia Romana o papa havia concedido tudo que Colombo descobrira exclusivamente a ele e seu país. Fernando e Isabel da Espanha, entretanto, pensava que o papa havia dado as mesmas terra a eles. Em maio de 1493 Alexandre VI, nascido espanhol, emitiu três bulas para resolver a disputa.

Em o nome de Cristo, que não tinha onde reclinar a cabeça, este incrível papa Bórgia, afirmando ser o dono do mundo, desenhou uma linha de norte a sul no mapa mundial daquela época, dando tudo que havia no Oriente a Portugal e no Ocidente à Espanha.  Desse modo, por concessão papal, “saindo da plenitude do poder apostólico”, a África foi para Portugal e as Américas para a Espanha. Quando Portugal “conseguiu chegar à Índia e Malásia, eles asseguraram a confirmação de tais descobertas  por parte do papado...”. Havia, contudo, uma condição: “Com a intenção de trazer os habitantes ... a professar a fé Católica”. Foi exatamente por isso que a América Central e do Sul, as quais, em conseqüência dessa aliança profana entre a igreja e o estado, foram forçadas pelo Catolicismo, através da espada, a permanecerem católicas até os dias de hoje. A América do Norte (com exceção de Quebec e Louisiania) foi poupada do domínio do Catolicismo Romano porque foi amplamente colonizada pelos protestantes.

Nem podem os descendentes dos Astecas, Incas e Mayas ter esquecido que os padres católicos romanos, auxiliados  pela espada secular,  deram aos seus ancestrais a escolha da conversão (que sempre significa escravidão) ou a morte. Eles fizeram tal protesto, quando João Paulo II,  em recente visita à América Latina, propôs elevar Junípero Serra (o principal do século 18 que mais forçou o Catolicismo entre os índios) à santificação, que o papa teve de fazer a cerimônia em segredo.

Cristo disse: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim...”. Os papas, entretanto, têm lutado com exércitos  e armadas em nome de Cristo para construir um vasto império, que é muitíssimo deste mundo. E para aumentar o seu império terrestre, eles têm repetidamente se comprometido em fornicação espiritual com  imperadores, reis e príncipes. Afirmando ser a noiva de Cristo, a Igreja Católica Romana tem se refestelado na cama  com governantes ímpios através de toda a história, e essa relação adúltera continua até hoje. A fornicação espiritual será comentada com detalhes mais tarde.


 

Roma Igual ao Vaticano
 

Alguns podem objetar que é Roma e não a pequena parte conhecida como Cidade do  Vaticano, que está edificada sobre sete colinas e que o Vaticano dificilmente  pode ser chamado uma “grande cidade”. Embora ambas as objeções sejam verdadeiras, as palavras “Vaticano” e “Roma” são universalmente usadas sem distinção. Exatamente como se alguém se referisse a Washington referindo-se ao  governo que dirige os Estados Unidos, assim refere-se a Roma, designando a hierarquia  que governa a Igreja Católica.

Tome-se por exemplo um cartaz feito para  a divulgação de um encontro realizado em Novembro 15-18, 1993, em Washington D.C., da Conferência Nacional dos Bispos Católicos. Protestando contra qualquer desvio dos desejos do papa, ele dizia: “ROMA É O CAMINHO OU A ESTRADA”. Obviamente por “Roma” entende-se o Vaticano. Esse é o uso comum. Roma e o Catolicismo estão tão interligados, que a Igreja Católica é conhecida como Igreja Católica Romana ou simplesmente Igreja Romana.

Além disso, por mais de mil anos a Igreja Católica Romana exerceu tanto o controle  religioso como o civil sobre toda a cidade de Roma e seus arredores. O Papa Inocêncio III (1198-1216) aboliu o Senado Romano secular e colocou a administração de Roma diretamente sob o seu comando. O Senado de Roma, que havia governado a cidade sob os Césares, havia sido chamado a Cúria Romana. Esse nome, conforme o Dicionário Católico de Bolso, é agora a designação  de “de todo o conjunto de escritórios administrativos e judiciais, através dos quais o papa dirige as operações da Igreja Católica.”

A autoridade do papa se estende até mesmo aos grandes territórios fora de Roma, adquiridos no século 18. Naquele tempo, com a ajuda de um documento deliberadamente fraudado, fabricado pelos papas, conhecido como A Doação de Constantino, o Papa Estêvão III convenceu Pepino, rei dos francos e pai de Carlos Magno, de que os territórios recentemente tomados pelos Lombardos dos Bizantinos realmente haviam sido doados ao papado pelo Imperador Constantino. Pepino venceu os Lombardos e entregou  ao papa as chaves de umas 20 cidades (Ravena, Ancona, Bolonha, Ferrara, Iesi, Gubbio, etc.), e a imensa nesga de terra a ele se juntou, ao longo da costa Adriática.

Datado de 30 de março de 315, a Doação declarava que Constantino havia doado essas terras, junto com Roma e o Palácio Laterano, perpetuamente,  aos papas. Em 1454 este documento foi comprovado como sendo uma fraude, por Lorenzo Valla, um adido papal, e é assim considerado pelos historiadores até hoje. Ainda assim os supostos papas infalíveis continuaram durante séculos a asseverar que A Doação era genuína e sobre essa base justificam sua pompa, poder, e possessões. Essa fraude ainda é perpetuada por uma inscrição no batistério da Igreja de São João Laterano em Roma, jamais tendo sido corrigida.

Desse modo, o Estado Papal foi literalmente roubado pelos papas dos seus legítimos proprietários. O papado controlava e taxava esses territórios e extraía grande riqueza deles, até 1848. Nesse tempo o papa, junto com os governantes da maior parte dos outros territórios  divididos da Itália, foi obrigado a conceder aos seus súditos rebelados uma constituição. Em setembro de 1860, com protestos furiosos, Pio IX perdeu  todos os estados papais para o novo, finalmente unido Reino da Itália, que ainda  o deixou, no tempo do Concílio Vaticano I, em 1870, no controle de Roma e seus arredores.

O caso é que, exatamente como João previu em sua visão, uma entidade espiritual que afirmava ter uma relação especial com Cristo e com Deus tornou-se identificada com uma cidade que fora construída sobre sete colinas. Essa “mulher” praticou fornicação espiritual com os governantes da terra e eventualmente reinou sobre eles. A Igreja Católica Romana tem sido continuamente identificada como sendo essa cidade. Como “a mais definida Enciclopédia Católica, desde o Concílio Vaticano II”, declara:

“... Daí por que o lugar central de Roma  na vida da Igreja hoje e a significação do título Igreja Católica Romana, a igreja que é universal, ainda era o ponto de concentração do ministério do Bispo de Roma. Desde a fundação da Igreja aí por S. Pedro, Roma tem sido o centro de toda a Cristandade” (7)



Continua...


 

Riqueza de Ganhos Mal Adquiridos

A incrível riqueza desta mulher atraiu logo a atenção de João. Ela se vestia de “púrpura e escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição” Apocalipse 17:4. As cores púrpura e escarlate uma vez mais identificam a mulher tanto com a Roma pagã  como com a cristã. Eram essas as cores dos Césares romanos, com as quais os soldados zombaram de Cristo como Rei “Mateus 27:28 e João 19:2-3), e que o Vaticano tomou para si mesmo.  As cores da mulher são ainda literalmente as cores do clero romano. A mesma Enciclopédia Católica acima mencionada declara:

Cappa Magna

Uma capa com uma longa cauda  e uma capa para cobrir os ombros... (ela) era de lã púrpura para os bispos; para os cardeais era de seda tingida de escarlate  (para o Advento, Quaresma e Sexta Feira Santae o conclave, lã púrpura); e lã tingida de rosa para Gaudete e Domingos Laetare; e para o papa, era de veludo vermelho, para as Matinas de natal, sarja de seda  vermelha em outras ocasiões.

Batina  (Também Sotaina)

Roupa até o calcanhar  usada pelo clero católico como sua vestimenta oficial... A cor para os bispos e outros prelados é púrpura, para os cardeais é escarlate...”

O “cálice de ouro em sua mão” novamente identifica a mulher com a Igreja Católica Romana. A Edição Broderick da Enciclopédia Católica declara sobre o cálice: “(é) o mais importante dos vasos sagrados.. (ele) pode ser de ouro ou de prata, e se desta, a parte interna deve ser folhada com ouro” A Igreja Católica Romana possui muitos milhares de cálices de ouro maciço guardados em suas igrejas ao redor do mundo. Até mesmo a cruz  sangrenta de Cristo foi transformada em ouro e cravejada de pedras preciosas, como reflexo da grande riqueza de Roma. A Enciclopédia Católica diz: “A cruz peitoral (pendurada numa corrente  ao redor do pescoço e usada ao peito por abades, bispos, arcebispos, cardeais e o papa) deveria ser feita de ouro e... decorada com pedras preciosas...”

Roma tem praticado o mal a fim de acumular sua riqueza, pois a “taça de ouro” está cheia de “abominações”. Muita da riqueza da Igreja Católica Romana foi adquirida através do confisco das propriedades das pobres vítimas da Inquisição. Até mesmo os mortos eram exumados para sofrer julgamento  e suas propriedades eram confiscadas dos seus herdeiros pela Igreja. Um historiador escreve:

As punições da Inquisição não acabavam quando as vítimas eram reduzidas a cinzas ou fechadas nas masmorras da Inquisição. Seus parentes eram reduzidos à miséria pela lei de que todas as suas possessões eram confiscadas. O sistema oferecia oportunidades ilimitadas para saques... 

Esta fonte de ganho largamente demonstra a revoltante prática  do que tem sido chamado de “julgamento de cadáveres”...Que a prática de confiscar propriedades dos hereges condenados era o produto de muitos atos de extorsão, rapinagem e corrupção não pode ser contestada por pessoa alguma que tenha qualquer conhecimento quer da natureza humana ou de documentos históricos... homem nenhum estava a salvo se a sua riqueza pudesse inflamar a cupidez, ou cuja independência pudesse provocar vingança”. 

A maior parte da riqueza de Roma tem sido adquirida através da venda de salvação. Incontáveis bilhões de dólares lhe têm sido pagos  pelos que julgam estar comprando o céu, no plano de salvação deles e de seus  entes amados. A prática continua hoje em dia  - mormente quando o catolicismo está no controle, obviamente menos aqui nos Estados Unidos. Nenhum engano ou  abominação maior poderia ser perpetrada. Quando o Cardeal Cajetan, estudioso dominicano do século 16, se queixou da venda de perdões e  indulgências, a hierarquia da Igreja ficou indignada e o acusou de querer “tornar Roma um deserto inabitado, reduzir o papado à impotência, privar o papa...de fontes pecuniárias indispensáveis ao desempenho do seu ofício”

Em adição a tais perversões do evangelho, que têm levado centenas de milhões à perdição, existem ainda mais as abominações das corruptas práticas bancárias, provenientes de dinheiro de drogas, negociações de seguros fraudulentos, negócios com a Máfia (fartamente documentados na polícia e registros da corte), as quais o Vaticano e seus representantes têm  empregado amplamente. Nino Lo Bello, ex-correspondente do Business Weekem Roma e chefe do escritório em Roma do New York Journal of Commerce escreve que o Vaticano é de tal modo aliado à Máfia na Itália,  que “muitas pessoa crêem que a Sicília ... é nada menos que o sustentáculo do Vaticano”

A Igreja Católica Romana é de longe a instituição mais rica da terra. Sim, ouvem-se os pedidos periódicos de Roma exigindo dinheiro - apelos afirmando que o Vaticano não pode manter-se com suas limitadas reservas e necessita de assistência monetária.  Tais pedidos não passam de conspirações absurdas. O valor de inumeráveis esculturas de mestres tais como Miguel Ângelo, pinturas dos maiores artistas do mundo, e incontáveis outros tesouros e documentos antigos que Roma possui  (não apenas no Vaticano, mas nas catedrais  ao redor do mundo) está além de qualquer avaliação. No Sínodo Mundial dos Bispos em Roma, o Cardeal Heenan da Inglaterra propôs que a Igreja vendesse alguns desses tesouros supérfluos  e desse o resultado aos pobres.  Sua sugestão não foi bem recebida.

Cristo e seus discípulos viveram em pobreza. Ele disse aos seus discípulos para não acumular tesouros sobre a terra, mas no céu. A Igreja Católica Romana tem desobedecido este mandamento e acumulado uma pletora de riquezas sem igual, das quais “o Pontífice Romano é o supremo administrador e mordomo...”. Não existe igreja nem cidade alguma que seja uma entidade, uma instituição religiosa passada ou presente  que já tenha pelo menos se aproximado da riqueza da Igreja Católica Romana. Um recente artigo de jornal descreveu apenas uma fração desse tesouro numa localidade:

O fabuloso tesouro de Lourdes  (França), cuja existência foi mantida em segredo pela Igreja Católica, por 120 anos, foi desvendado ... Rumores têm circulado durante décadas sobre uma coleção de cálices de ouro sem preço, crucifixos cravejados de diamantes (uma pálida amostra da cruz sangrenta na qual Cristo morreu), prata e pedras preciosas doados por peregrinos agradecidos. 

Após uma observação indiscreta por seus homens de imprensa esta semana, as autoridades da Igreja concordam  em revelar parte da coleção ... (algumas) caixas abarrotadas foram abertas e revelaram 59 cálices de ouro, além de anéis, crucifixos, estatuas e broches de ouro maciço, muitos deles incrustados de pedras preciosas. Quase escondida no meio de outros tesouros,  está a Coroa de Nossa Senhora de Lourdes, feita por um joalheiro francês em 1876 e cravejada de diamantes. 

As autoridades da Igreja dizem que é impossível avaliar a coleção. “Não tenho idéia alguma”, diz o Padre Pierre-Marie Charriez, diretor de Patrimônio e Santuário . “É de valor inestimável”. ... 

Através da estrada há uma construção guardando centenas de (antigos) ornamentos eclesiásticos, roupas, mitras, e paramentos - muitos  em ouro maciço... 

“A Igreja ela mesma é pobre”, insiste o Padre Charriez. O “Vaticano ele mesmo é pobre”.  {O tesouro aqui descrito é apenas parte do que se encontra guardado na localidade, na pequena cidade de Lourdes, na França!


 

A Mãe das Meretrizes e das Abominações
 

Quanto mais profundamente entramos na história da Igreja Católica Romana e suas práticas correntes, mais impressionados ficamos com a interessante exatidão da visão recebida por João,  séculos antes que ela se tornasse uma lamentável realidade. A atenção de João é despertada para o título ousadamente colocado sobre a fronte da mulher: “Mistério, Babilônia a Grande, a Mãe das Meretrizes e Abominações sobre a Terra(Apocalipse 17:5). Infelizmente, porém,  a Igreja Católica Romana se adapta  à descrição “mãe das meretrizes e abominações” exatamente como também se adapta a outras. Isto se deve em grande parte à exigência anti-bíblica de que seus sacerdotes sejam celibatários.

O grande apóstolo Paulo era um celibatário e recomendou essa vida a outros que desejassem se devotar inteiramente ao serviço de Cristo. Ele, porém, não fez disso uma condição   para a liderança  como a Igreja  Católica tem feito, impondo, assim, um fardo desnaturado  sobre todo o clero, o qual muito poucos conseguem suportar. Pelo contrário, ele escreveu que o bispo deveria ser “marido de uma só mulher” (1Timóteo 3:2), fazendo as mesmas exigências para os oficiais.  (Tito 1:5-6).

Pedro, que os Católicos erroneamente afirmam ter sido o primeiro papa, era casado. Assim eram pelo menos alguns dos outros apóstolos. O fato não era o de terem eles se casado antes de Cristo os chamar, mas isso era aceito como uma norma corrente. O próprio Paulo dizia que ele tinha o direito de se casar como os outros: “E também o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor (meio-irmãos, filhos de Maria e José), e Cefas (Pedro)? (1 Coríntios 9:5).

A Igreja Católica Romana, entretanto, tem insistido sobre o celibato, embora muitos papas, como Sérgio III (904-911), João X (914-928), João XII (955-963), Benedito V (964), Inocêncio VIII (1484-1492), Urbano VIII  (1623-1644),  e Inocêncio X (1644-1655), bem como milhões de cardeais, bispos, arcebispos, monges e padres através da história tenham violado estes votos. O como  torna prostitutas aquelas com quem coabitam secretamente.  Roma é em verdade “a mãe das meretrizes”! Sua identificação como tal é inconfundível. Nenhuma outra cidade, igreja ou instituição na história do mundo  com ela se rivaliza em praticar particularmente este mal.

A história está repleta de dizeres que zombam do falso clamor da Igreja sobre o celibato e revelou sua verdade: “o eremita mais santo tem sua prostituta” e “Roma tem mais prostitutas do que qualquer outra cidade porque tem a maioria dos celibatários”, são exemplos. Pio II declarou que Roma era “a única cidade cheia de bastardos” (filhos de papas e cardeais). O historiador católico e ex-jesuíta Peter da Rosa escreve:

Os papas tinham garotas com 15 anos de idade, eram culpados de incesto e perversões sexuais de toda sorte, tinham inumeráveis filhos, eram assassinados em atos de adultério (por maridos ciumentos que os encontravam na cama com suas esposas) ... Daí a velha frase católica, por que ser mais santo do que o papa?

Em matéria de abominação, mesmo os historiadores católicos admitem que entre os papas estavam alguns dos mais degenerados monstros sem consciência da história. Seus inumeráveis crimes de violência, muitos dos quais estão além de qualquer crença, têm sido citados por muitos historiadores a partir de documentos reservados que revelam a profundidade da depravação papal, alguns dos quais a serem apresentados em capítulos futuros. Chamar qualquer desses homens de “Sua Santidade, Vigário de Cristo”, é zombar da santidade de Cristo. Ainda assim o nome de cada um desses incríveis papas perversos - assassinos de massas, fornicadores, ladrões, warmongers, alguns culpados do massacre de milhares - é decantado com louvores na lista oficial de papas da Igreja. Essas abominações que João previu não apenas ocorreram no passado, mas até em nossos dias, como veremos.


 

Embriagada com o Sangue dos Mártires
 

Em seguida João nota que a mulher está embriagada - e não com bebida alcoólica. Ela está embriagada com “o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus...” (apocalipse 17:6). O quadro é horrível. Não são apenas suas mãos  que estão tintas de sangue, mas está embriagada com ele. O assassinato de inocentes que por amor à consciência não concordariam com suas exigências totalitárias tanto a refrescaram e excitaram, que ela está em êxtase.

Logo pensamos nas Inquisições (Romana, Medieval e Espanhola) que durante séculos prenderam a Europa em suas garras terríveis. Em sua História da Inquisição, Canon Llorente, que foi o secretário da Inquisição em Madri de 1790 a 1792, e tinha acesso aos arquivos de todos os tribunais, calculou que somente na Espanha o número de condenados excedeu a 3 milhões, com cerca de 300.000 queimados na estaca. Um historiador católico comenta sobre os acontecimentos que conduziram à supressão da Inquisição Espanhola em 1809:

Quando Napoleão conquistou a Espanha em 1808, um oficial polonês do seu exército, Coronel Lemanouski, registrou que os Dominicanos (a cargo da Inquisição)  se trancaram em seu mosteiro em Madri. Quando as tropas de  Lemanouski forçaram a entrada, os inquisidores negaram a existência de quaisquer câmaras de tortura. 

Os soldados   revistaram o mosteiro e as descobriram sob os pisos. As câmaras estavam cheias de prisioneiros, todos nus, muitos loucos. As tropas francesas, acostumadas à crueldade e sangue, não conseguiram segurar seus estômagos diante da visão. Esvaziaram as câmaras de tortura, jogaram pólvora sobre o mosteiro e o explodiram.

Para conseguir as confissões dessas pobres criaturas, a Igreja Católica Romana usava torturas engenhosas, tão cruciantes e bárbaras, que ficaríamos doentes com a sua descrição. O historiador da Igreja, Bispo William Shaw Kerr, escreve:

A abominação mais hedionda de todas era o sistema de tortura. A narração de suas operações a sangue frio faz-nos estremecer  diante da capacidade de seres humanos em matéria de crueldade. E eram decretadas e reguladas pelos papas que afirmavam representar Cristo na terra... 

Cuidadosas anotações foram feitas não apenas de tudo que era confessado pelas vítimas, mas de seus protestos, gritos, lamentações, interjeições quebradas e apelos por misericórdia. A coisa mais comovente na literatura da Inquisição não é a narração de seus sofrimentos, deixada pelas vítimas, mas os frios memoranda guardados pelos oficiais dos tribunais. Ficamos chocados e estarrecidos, exatamente porque não havia a mínima intenção de chocar-nos. 

Os remanescentes de algumas das câmaras de horror permanecem na Europa e podem ser visitados hoje. Elas permanecem como memorial  para os zelosos seguidores dos dogmas católicos romanos, os quais permanecem com força total ainda hoje e para uma Igreja que afirma ser infalível e até os dias atuais justifica tais barbaridades. São também memoriais da espantosa exatidão da visão de João em Apocalipse 17. Em um livro publicado na Espanha em 1909, Emelio Martinez escreve:

 A esses 3 milhões de vítimas (documentados por Llorente), deveriam ser acrescentados milhares e milhares de Judeus e Mouros deportados de suas terras natais... Em apenas um ano, 1481,  e apenas em Sevilha, o Santo ofício (da Inquisição) queimou 2.000 pessoas . Os ossos e retratos  de outros 2.000 ... E outros 16.000 foram condenados a variadas sentenças.

Peter de Rosa reconhece que sua própria Igreja Católica “foi responsável por perseguir judeus, pela Inquisição, pelos extermínio dos hereges aos milhares, pela re-introdução da tortura na Europa como parte do processo judicial”. Mesmo assim a Igreja Católica Romana jamais admitiu oficialmente que tais práticas fossem más, nem se desculpou com o mundo nem com qualquer das vítimas ou seus descendentes. Nem podia o Papa João Paulo II se desculpar hoje, porque “as doutrinas responsáveis por essas coisas terríveis ainda estão em vigor”. Roma não mudou interiormente em nada, sejam quais forem as palavras melífluas que ela diga, quando servem aos seus propósitos.



 

Mais Sangue do que os Pagãos
 

A Roma pagã praticava os esportes de atirar aos leões, queimar ou de outra maneira matar milhares de cristãos e não poucos judeus.  Ainda assim a Roma “cristã” exterminou muitas vezes esse número, tanto de cristãos como de judeus. Além das vítimas da Inquisição, houve os Huguenotes, Albigenses, Valdenses e outros cristãos que foram massacrados, torturados e queimados na estaca às centenas de  milhares, simplesmente porque se recusaram a se alinhar com a Igreja Católica Romana  e sua corrupção e aos  seus dogmas e práticas heréticos. Por questão de consciência eles tentaram seguir os ensinamentos de Cristo independentes de Roma e por esse crime foram amaldiçoados, caçados, aprisionados, torturados e assassinados.

Por que iria Roma se desculpar ou mesmo admitir esse holocausto? Ninguém exige que ela preste contas hoje. Os Protestantes já esqueceram as centenas de milhares de pessoas queimadas na estaca por abraçar o simples evangelho de Cristo e recusarem se dobrar diante da autoridade papal. Incrivelmente, os Protestantes agora estão abraçando Roma como cristã, enquanto ela insiste em que os “irmãos separados” se reconciliem com ela aceitando os seus termos imutáveis.

Muitos líderes evangélicos pretendem trabalhar com os Católicos Romanos para evangelizar o mundo até o Ano 2.000. Eles não querem saber de nenhuma recordação “negativa”  dos milhões de pessoas torturadas e assassinadas pela Igreja à qual eles agora prestam honra, ou ao fato de que Roma prega um falso evangelho de sacramentos e obras.

A Roma “cristã” exterminou judeus aos milhares  - muito mais do que a Roma pagã jamais o fez. A Terra de Israel foi considerada  como propriedade da  Igreja Católica Romana, não dos judeus. Em 1096, o Papa Urbano II promoveu a primeira cruzada  para retomar Jerusalém dos Muçulmanos. Com a cruz em seus escudos e armas defensivas, os cruzados massacraram os judeus por toda a Europa em seu caminho até a Terra Santa. Praticamente,  o seu primeiro ato ao retomar Jerusalém  “para a Santa Madre” foi apinhar todos os judeus numa sinagoga e os incendiar. Esses fatos históricos não podem ser varridos para debaixo do tapete do ajuntamento ecumênico, como se jamais tivessem acontecido.

Nem pode o Vaticano fugir da grande responsabilidade pelo Holocausto Nazista, o qual era inteiramente conhecido por Pio XII, apesar do seu silêncio completo durante toda a guerra sobre um dos assuntos mais importantes. (22) O envolvimento do Catolicismo no Holocausto  será examinado mais tarde. Se o papa tivesse protestado, como os representantes das organizações judaicas  e as Forças Aliadas lhe pediram que o fizesse, ele teria condenado sua própria Igreja . Os fatos são inescapáveis:

Em 1936 o Bispo Berning havia falado com o Fuehrer por quase uma hora. Hitler assegurou ao seu senhorio que não havia diferença fundamental entre o Nacional Socialismo e  a Igreja Católica. Não tinha a Igreja que o interrogava considerado os judeus como parasitas e os trancado em guetos?

“Estou apenas fazendo”, ele se gabou, “o que a Igreja tem feito por quinze séculos, somente com mais eficiência”. Sendo ele próprio católico , disse a Berning que “admirava e pretendia promover o Cristianismo”.

Existe, certamente, outra razão pela qual a Igreja Católica Romana não tem se desculpado nem se arrependido  destes crimes. Como poderia? A execução dos hereges (inclusive dos judeus) foi decretada pelos papas “infalíveis”. A própria Igreja Católica afirma ser infalível, portanto suas doutrinas não poderiam estar erradas.


 

Reinando Sobre os Reis da Terra
 

Finalmente, o anjo revela a João que a mulher “é a grande cidade que domina sobre os reis da terra” Apocalipse 17:18. Sim, e novamente apenas uma: a Cidade do Vaticano. Os papas coroaram e depuseram reis e imperadores, exigindo obediência, amedrontando-os com excomunhão. No tempo do Primeiro Concílio Vaticano,  em 1869, J. H. Ignaz von Dollinger, professor de História da Igreja em Munique preveniu que o Papa Pio IX forçaria o Concílio a fazer um dogma infalível fora  “daquela teoria favorita dos papas - que eles podiam forçar reis e magistrados  com excomunhão e suas conseqüências, para prosseguir com suas sentenças de confisco, prisão e morte...”. Ele relembrou seus companheiros católicos romanos de algumas das más conseqüências da autoridade política papal:

Quando, por exemplo, (o Papa) Martinho IV colocou o Rei Pedro de Aragão sob excomunhão e interdição... Prometendo em seguida indulgências de todos os pecados  àqueles que o guerreassem e o (tirano) Carlos (I de Nápoles) foi  contra Pedro, e finalmente declarou seu reinado falso... o que custou aos dois reis da França e Aragão suas vidas e ao francês a perda de seu exército...”

O Papa Clemente IV, em 1265, depois de vender milhões de italianos do Sul a Carlos de Anjou, em troca de um tributo anual de oitocentas onças de ouro, declarou que ele seria excomungado se o primeiro pagamento  fosse efetuado além do termo declarado e que na segunda negligência a nação inteira incorreria em interdição... 

Embora João Paulo II  não tenha mais o poder de fazer tais exigências brutais atualmente, sua Igreja ainda retém os dogmas que o autorizam a fazer isso. E os efeitos práticos de seu poder não são menores do que os dos seus predecessores, embora exercitados bem por  trás da cena.. O Vaticano é a única cidade que troca embaixadores com as nações e ele o faz com os países mais importantes da terra. Os embaixadores vêm ao Vaticano de todos os países importantes, inclusive dos Estados Unidos,  não por mera cortesia, mas porque o papa é hoje o governante mais importante da terra. Até mesmo o Presidente Clinton viajou até Denver em Agosto de 1993 para saudar o papa. Ele se dirigiu a ele como o “Santo Padre” e “Sua  Santidade”.

Sim, embaixadores de nações vieram a Washington  D.C., a Paris ou a Londres, mas só porque o governo nacional tem sua capital lá. Nem Washington, Paris, Londres ou qualquer outra cidade enviaram embaixadores a outros países. Só a Cidade do Vaticano  faz isso.  Ao contrário de qualquer outra cidade na terra o Vaticano é reconhecido como estado soberano com seus próprios direitos, separado e distinto da nação da Itália que o rodeia. Não existe outra cidade na história em que isso tenha acontecido e esse ainda é o caso hoje.

Só do Vaticano se  poderia dizer que é a cidade que reina sobre os reis da terra. A frase “a influência mundial de Washington” não significa a influência de uma cidade, mas dos Estados Unidos, cuja capital lá se encontra. Quando, porém, se fala da influência do Vaticano ao redor do mundo, é exatamente o que isso significa - a cidade e o poder mundial do Catolicismo Romano e do seu líder, o papa. O Vaticano é absolutamente único.

 

 

Esqueça e Reconstrua Babilônia
 

            Alguns sugerem que o Vaticano se mudará para a Babilônia, no Iraque, quando ela for reconstruída. Mas por que o faria? O Vaticano tem preenchido a visão de João de sua localização em Roma durante os últimos quinze séculos.  Além do mais, já mostramos a conexão com  a antiga Babilônia, a qual o Vaticano tem mantido através de toda a história no Cristianismo paganizado que ela tem promulgado. Quanto à antiga Babilônia, ela nem existia durante os últimos 2.300 anos  “para reinar sobre os reis da terra’. A Babilônia estava em ruínas, enquanto a Roma pagã e depois a Roma católica, a nova Babilônia, estava realmente reinando sobre os reis da terra.

Um historiador do século dezoito contou 95 papas que afirmavam ter o poder divino para depor reis e imperadores. O historiador Walter James escreveu que o Papa Inocêncio III (1185-1216)  “tinha toda a Europa em sua rede” (25). Gregório IX (1227-1241) trovejava que o papa era o senhor e mestre de todos e de tudo.  O historiador R. W. Southern declarou: Durante todo o período medieval havia em Roma uma única autoridade temporal e espiritual (o papado), exercitando poderes que no fim excederam os que jamais haviam existido sob as garras do imperador romano.

Que os papas reinaram sobre os reis é um incontestável fato histórico, o qual documentaremos inteiramente, mais tarde. Por causa disso, tão horríveis abominações foram cometidas, conforme João previu, é indiscutível. O Papa Nicolau I (858-867) declarou: “Só nós (os papas) temos o poder de prender e soltar, de absolver Nero e condená-lo, e os Cristãos não podem, sob pena de excomunhão, executar outro julgamento senão o nosso, o qual é infalível”. Ao mandar que um rei destrua um outro, Nicolau escreveu:

Nós o ordenamos, em nome da religião, a invadir seus estados, queimar suas cidades, e massacrar seu povo...

A informação qualificativa que João nos dá sob inspiração do Espírito Santo, para identificar a mulher, que é uma cidade,  é específica, conclusiva e irrefutável. Não existe cidade sobre a terra, no passado ou no presente, que preencha todos esses critérios, exceto a Roma católica e agora a Cidade do Vaticano. Esta inescapável conclusão se tornará cada vez mais clara, à medida em que procedermos à revelação dos fatos...

BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES.DR.EDSON CAVALCANTE

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A FIDELIDADE DE JESUS...



                                                             A FIDELIDADE DE JESUS...

"E não enfraqueceu na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tão pouco para o amortecimento do ventre de Sarah. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer." ( Romanos 4:19-21 ).

Introdução


Fé é acreditar ou confiar em uma pessoa, isso depende da confiabilidade da pessoa em que se confia, é sempre razoável acreditar em quem é digno de confiança. E quem melhor do que Deus para merecer nossa confiança?
Nesse texto o apóstolo Paulo mostra-nos isso ao falar sobre a eficácia da fé, e ao fazer isto ele refere-se a Abraão que não se refugiou em um mundo de fantasias para escapar da realidade de sua situação, pelo contrário, sem enfraquecer na fé ele enfrentou a dura realidade demonstrando-nos atitudes que devem fazer parte da vida daqueles que tem certeza da fidelidade de Deus.

Não duvidou da promessa - (ver. 20a ) Se Abraão tivesse cedido a incredulidade ele teria enfraquecido, porque a incredulidade é um grande obstáculo para a operação de Deus, o próprio Jesus enfrentou este problema no seu ministério conforme descreve Mateus; " E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles" ( Mateus 13:58 ). Isto em sua própria cidade. Paulo mostra-nos que Abraão com sua atitude de crer contra a incredulidade glorificou a Deus, certo que o Deus da criação e da ressurreição não iria faltar com a sua promessa.

Se fortaleceu na fé - ( ver. 20b )A fé olha sempre para os problemas a luz das promessas, Abraão não fez vista grossa aos problemas, nem os subestimou, mas lembrou-se do poder de Deus e da sua fidelidade ao ponto de mais tarde ser chamado para andar na sua presença, conforme Gênesis; " Anda na minha presença e sê perfeito" ( 17:1 ). Entendemos com isso que se queremos nos fortalecer na fé precisamos conviver com Deus tendo intimidade com ele, porque para estes ele mostrará a sua aliança " O segredo do Senhor é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança" ( Sl. 25:14 ).

Crer que Deus é poderoso para cumprir - ( ver. 21)Abraão sabia que Deus era capaz de manter sua promessa em virtude de seu poder, também por causa da sua fidelidade, mesmo que o homem seja infiel, ele permanecerá fiel, nisto Paulo enfatiza o poder de Deus com muita convicção sabendo que ele é poderoso para fazer tudo além daquilo que pedimos ou pensamos, conforme Efésios 3:20, quanto mais aquilo que ele prometeu, é bem verdade que os homens as vezes até podem prometer, mas quase sempre falta-lhes o poder para cumprir, Abraão tinha fatos e atos por demais suficientes que garantia o poder para cumprir.

Conclusão

Portanto, amado leitor, Abraão deixou que Deus fosse Deus e confiando que ele como Deus da criação e da ressurreição, não iria falhar, assim nós também não devemos duvidar da promessa, e sim se fortalecer na fé, que nos levará a crer que Deus é poderoso para cumprir...

BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EN ÊNFASE E DIVINDADES.DR.EDSON CAVALCANTE

terça-feira, 25 de junho de 2013

O LAGO DE FOGO É REALIDADE E NÃO UTOPIA...



                            O LAGO DE FOGO É REALIDADE E NÃO UTOPIA...
“MAS, À MEIA-NOITE, OUVIU-SE UM GRITO: EIS O NOIVO! SAÍ AO SEU ENCONTRO”(Mt 25:6).
Este estudo é uma “Obra Missionária”, é uma missão sem fins lucrativos, porque creio em toda a Bíblia como infalível e eterna Palavra de Deus ( 2 Pe: 1.21). Sua tarefa é alcançar todo o mundo com a mensagem de salvação em Cristo Jesus e aprofundar os cristãos no conhecimento da Palavra de Deus, preparando-os para a volta do Senhor.
O LAGO DO FOGO
“Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes às escuras, será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa, será proclamado dos eirados.
Digo-vos, pois, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: Temei aquele que depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer”(Lucas 12. 2-5).
Essas palavras, que o Senhor Jesus disse, e através das quais mostrou aos seus ouvintes o perigo da maldição eterna no inferno, pertencem às mais solenes, sérias e comoventes palavras. Por terem sido ditas pelos lábios do Salvador, que é um Redentor dos homens, cheio de amor e misericórdia, elas atingem nossos ouvidos com clareza ainda maior.
O Homem, alvo do Amor de Deus, dEle recebeu a Graça da Salvação. Recebeu-a por Jesus Cristo e em Jesus Cristo. Jesus Cristo feito Homem por causa do homem habitou na Terra para revelar a Sua Glória. Et Verbum caro factum est, et habitavit in nobis: et vidimus gloriam Eius. Gloriam quase Unigeniti a Patre, plenum gratiae et Veritatis (João 1:14).
Essa Glória de Deus, de Jesus Cristo, a se efetivar nesta Terra quando o homem transviado se arrepende e crê no Bendito Filho do Homem Criado por Deus e para a Glória de Deus, que é a consumação da Glória do Pai na Terra (João 17:4). Somente o verdadeiro Cristo Crucifixo o pode.
UMA MENSAGEM DURA
A seguir vamos falar sobre o tema “O inferno bíblico”, ou responder à pergunta: “O que a Bíblia entende por “inferno”?” Enquanto reflito e raciocino, meu coração está ocupado com dois pensamentos importantes. Refletindo sobre o futuro dos filhos de Deus, o coração se aquece; pois eles passarão a longa Eternidade no céu, e com grande alegria esperamos pelas maravilhosas revelações prometidas na Escritura, que se destinam às pessoas que estão salvas pela fé em Jesus Cristo.
Mas se observarmos as outras revelações na Escritura, que falam sobre onde ficam os perdidos e malditos, e se lemos o que a Bíblia tem a dizer sobre o inferno, então o coração estremece de medo e espanto. Com que grande seriedade a Palavra de Deus fala do lugar que chama “inferno”. A esse lugar de terror, a Escritura também dá o nome de “lago do fogo”, o “lugar de destruição” para os perdidos ou “a negridão das trevas”.
Devo confessar que somente após dura luta interior decidi-me a escrever sobre esse tema. Eu desejo que possa crer que não existe inferno para os maus. Eu desejaria que nunca fosse preciso pregar sobre esse tema. Quanto mais eu preferiria falar somente do amor de Deus! Como eu ficaria feliz se nunca fosse preciso falar da ira de Deus, que repousa sobre o pecador! Devo dizer que tentei e esforcei-me sinceramente para nunca ter que falar sobre esse fato.

O PREGADOR NÃO TEM ESCOLHA
Mas o pregador do Evangelho não tem escolha nessas coisas. Ele tem que anunciar o conselho completo de Deus, e mostrar aos homens tudo que a Palavra de Deus contém. A séria advertência que o profeta Ezequiel expressa, ressoava sempre de novo em meus ouvidos, até que finalmente segui em obediência:
“Filho do homem: eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao perverso: Certamente morrerás; e tu não o avisares, e nada disseres para o advertir do seu caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei”(Ez. 3.17-18).
Isso me bastou. Prometi ao Senhor naquele momento, que com seu auxílio eu aplicaria todas as minhas forças para advertir meu próximo e manter minhas mãos limpas e imaculadas. Como motivo para escrever sobre a realidade do inferno, eu gostaria de citar as seguintes quatro coisas:
1.         Trata-se de uma clara revelação da Escritura.
2.         Deus nos ordenou que advertíssemos os homens a respeito.
3.         Porque dos púlpitos modernos quase nunca se fala desse fato, é uma imperiosa necessidade moral em uma estrutura moral universal.

Vemos primeiro que a Escritura fala com diferentes denominações de um lugar onde os maus, os impenitentes, e aqueles que rejeitam e desprezam Cristo, terão que passar a Eternidade. Esse lugar é chamado: o lago do fogo, a segunda morte, o lugar da negridão das trevas, o lugar preparado para o diabo e seus anjos – e muitos outros nomes equivalentes.
Todos, porém, são resumidos na palavra inferno. A própria palavra aparece 30 vezes na Bíblia, nós a encontramos 10 vezes no Antigo Testamento e 20 vezes no Novo Testamento. Entretanto, temos que dizer que a palavra “inferno” na Bíblia é uma tradução de no mínimo três diferentes palavras.
Sempre que a palavra aparece no antigo Testamento, trata-se sem exceção de “sheol” e não se refere ao inferno, mas descreve o lugar onde os mortos permanecem temporariamente até à ressurreição de Jesus Cristo. No Novo Testamento a palavra “inferno” aparece 20 vezes, mas no mínimo 7 vezes trata-se da tradução da palavra “hades”. A palavra “hades” vem do grego e tem o mesmo significado que o hebraico “sheol”, e ambas as palavras indicam o lugar onde encontram-se os mortos não salvos.
Nessas passagens bíblicas do Novo Testamento em que aparece a palavra “inferno”, não se fala, portanto, do local de eterna maldição dos perdidos, não se fala do lago do fogo, mas do “sheol-hades” temporário, onde os perdidos são guardados até ao dia do juízo, no qual também o “sheol-hades” será lançado no lago do fogo: “então a morte e o inferno foram lançados para dentro do lado do fogo. Esta é a segunda morte”(Ap. 20.14).
As almas das pessoas que rejeitaram à Jesus estão agora no “hades”. No final do reinado de Jesus, por ocasião da segunda ressurreição, também eles ressuscitarão e após o juízo serão lançados no lago do fogo, e isso com corpo e alma. Por isso é importante que distingamos o lugar intermediário “sheol-hades”, onde encontram-se agora os perdidos, e o “inferno”, o lugar da maldição eterna.
Como estamos falando desse fato, temos também que analisar ainda outra palavra, que aparece somente uma vez na Bíblia e também foi traduzida por “inferno”. Ela encontra-se em 2 Pedro 2.4: “Ora, se Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo”.
Aqui Deus dá uma explicação a respeito dos anjos caídos, que foram precipitados no inferno. Mas também aqui a palavra “inferno não foi traduzida exatamente de acordo com o sentido do texto original. A palavra no texto original grego é “tartaroo” e não significa o lago do fogo, mas também um lugar especial que Deus determinou para o grupo de anjos caídos, até ao dia em que juntamente com seu líder, Satanás, serão lançados no lago do fogo (Ap., 20.10).
Em outros trechos do Novo Testamento em que aparece a palavra “inferno”, trata-se da tradução da palavra grega “geena”. Repito mais uma vez que a palavra “inferno” aparece 30 vezes em nossa Bíblia. Mas em muitos casos no Novo Testamento não se trata a palavra “geena”, sendo que deveria ser traduzida por “hades” e não “inferno”. Na Segunda Epístola de Pedro, a passagem em que é usado “tartaroo” também não deveria ser traduzida como “inferno”, pois não se faz referência ao lago do fogo.
JESUS USOU A PALAVRA ONZE VEZES
Em doze diferentes passagens do Novo Testamento é usada a palavra “inferno”, traduzida corretamente do texto original e onde significa o lugar da maldição eterna. É admirável que essa séria palavra foi dita onze vezes pelos lábios de Jesus, que era a própria mansidão, e somente uma vez por um outro, ou seja, por Tiago em Tiago 3.6.
Acentuo especialmente o fato que a palavra “geena-inferno” saiu onze vezes dos lábios do Salvador, que era tão amoroso, misericordioso e manso, e que veio para salvar os homens da maldição eterna. Foi uma das maiores preocupações do Senhor Jesus, salvar-nos desta maldição eterna.
Três vezes o Senhor citou a palavra em seu Sermão do Monte. Também aqui temos que mostrar o fato com toda a seriedade, porque a teologia moderna nega a existência do inferno. Sempre de novo é dito que Deus é amor, que é tão amigo, misericordioso, tão paciente, que nunca pensaria em lançar suas criaturas para dentro de tal lago do fogo.
Quantas vezes nos é dito que não deveríamos pregar sobre juízo, pecado, maldição e destruição eterna; pois essa seria uma doutrina medieval e pagã, uma sobra dos negros tempos do politeísmo pagão. É dito a nós que é melhor pregar sobre as bem-aventuranças, sobre o “áureo caminho do meio” e também sobre o Sermão do Monte. Com essas palavras, somos freqüentemente exortados.
Sim, de fato, deveríamos falar mais sobre o Sermão do Monte; mas então precisamos também pregar sobre a realidade do inferno, pois a primeira vez em que essa palavra aparece no Novo Testamento ela foi dita pelo próprio Salvador sobre o monte (Mt 5: 22, 29,30).
O INFERNO É UM FATO
O inferno é uma realidade terrível. Podemos rebelar-nos contra ela, podemos tentar nega-la – o fato permanece. Eu também gostaria de poder crer que não houvesse um lugar de maldição eterna, mas se eu cresse nisso, teria que jogar fora minha Bíblia, teria que fazer de Jesus um enganador, poderia violar qualquer lei, qualquer mandamento moral, teria que abandonar minha fé em um Deus Santo e Justo.
Se não existe um julgamento eterno do qual preciso ser salvo, então também foi desnecessária a vinda do Salvador, sua morte teria sido um julgamento errado da parte de Deus, e a Bíblia se tornaria um livro de lendas obscuras e apavorantes, cheia de pessimismo, o que com certeza não é.
Se não há um inferno, então todo pregador do Evangelho que adverte os pecadores sobre a ira vindoura de Deus é um miserável, abjeto agoureiro, que deveria ser levado a silenciar imediatamente e para sempre.
Mas se Deus e a Bíblia continuam com razão, e a existência do inferno é mesmo um fato inegável, então por outro lado, também todos os pregadores que não levantam sua voz para advertir os homens sobre a futura ira de Deus, não são nada mais que miseráveis, infiéis traidores do seu próximo e obreiros desobedientes a Deus e à Sua Palavra.
Mas se tu pensas que essas palavras são muito drásticas, então deixa-me lembrar-te mais uma vez as palavras que estão no princípio deste capítulo: “Digo-vos, pois, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: Temei aquele que depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim digo-vos, a esse deveis temer” (Lucas 12:4-5).
Ou escuta o que Jesus diz em outro lugar: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer parecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt. 10.28). Essas palavras do Salvador ou são verdade ou não são verdade.
Há somente uma possibilidade. Se elas não são verdade, então o Senhor enganou-se, e então também não tem sentido que continuemos carregando a Bíblia conosco. Mas essas palavras são a pura verdade, elas são a Palavra de Deus. Jesus mesmo disse essas palavras, e por isso, como servo do meu Deus, não posso fazer outra coisa do que exclamar: apressa-te e foge da ira vindoura de Deus, antes que seja tarde para sempre!
Não posso fazer nada, as palavras do profeta Ezequiel continuam ressoando em minha alma: “Quando eu disser ao perverso: Certamente morrerás; e tu não o avisares, e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei” (Ez. 3.18).
Oh meu Deus, ajuda-me que minhas mãos permaneçam limpas do sangue do meu próximo. Permite-me dizer-te como podes escapar do terrível destino da maldição eterna. Deus diz que não quer que alguém se perca.
Ele preparou um caminho para escapar de tudo isso, por meio do seu Filho Jesus Cristo. Jesus, o Filho de Deus, morreu na Cruz e ressuscitou dentre os mortos, para salvar-nos da sentença da maldição eterna. Sua Palavra diz tão claramente: “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tema vida eterna, não entra em Juízo, mas passou da morte para a vida” (Jô 5:24). “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo”(Rm: 10.13).
Invoca agora o Senhor, vem a ele na fé. Chega-te a Ele agora e crê na Sua Palavra:...”o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”(Jô 6:37).
E se o homem decidir voltar a Deus, sua fonte de águas vivas, dar-se-á, então, o que chamamos de verdadeira religião: A volta do pecador infeliz e sedento ao seu manancial! Isto e só isto é a sua felicidade! O apelo de Jesus ainda persiste para que se dê este bendito encontro: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”(João 7:37b). Ilustrando o que vem a ser felicidade e infelicidade, Jesus contou a parábola do Filho pródigo, no Evangelho de Lucas, 15:11-24.
Desligando-se livremente do pai, o pródigo foi viver dissolutamente numa terra distante. Desperdiçada a herança, viu-se atirado a uma pocilga na terra dos que nada tinham para dar. Afundado no lamaçal do habitat dos suínos e disputando-lhes as imundas alfarrobas caiu em si e, com profundo e sincero arrependimento, decidiu voltar para o seu pai.
Assim aconteceu e é descrita a felicidade: “Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho... Vinha ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e o beijou.” substituídos os andrajos pela roupa melhor(sinal de poder), ganhou anel(sinal de herdeiro) e sandálias(sinal de domínio). A festa – pela volta ao filho – encheu toda a região de alegria, e o pai explicou: “Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.”
Você, Leitor, Pode Voltar à Sua Fonte: É o Eterno quem diz: “Se voltares, volta para mim”(Jr. 4:1). E para ser ouvido de mais de perto, o auto-Existente se fez homem e convidou: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas, porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”(Mt. 11:28-30).
A VERDADE MAIS ABAFADA
“e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes”(Mt: 22.12-13).

A Palavra de Deus e Jesus mesmo ensinam sem contradição e não deixam dúvidas de que existe tanto um céu para os bem-aventurados, como também um inferno para os perdidos. É uma exigência da Escritura, da qual não é possível fugir, falar sobre esse tema impopular.
Justamente porque essa verdade é tão impopular e desagradável, na maior parte dos púlpitos não se fala sobre ela, e em muitas igrejas esse tema é proibido, por pertencer às verdades desagradáveis que se prefere não tocar. A palavra “inferno”, pode hoje ser ouvida com muito mais freqüência nas ruas, nos trens, nos ônibus e em quase toda a Rede Mundial de Computadores (Internet) do que nos púlpitos das igrejas.
Homens que negam a Deus utilizam a palavra muito mais freqüentemente para maldizer do que muitos pregadores na igreja. Lá onde deveria ser mais aplicada, ela é escrupulosamente evitada.
UM TRUQUE DE SATANÁS
É um perigoso truque de Satanás, do nosso inimigo fidagal, retirar o temor de Deus e o medo do inferno do coração dos homens. É dito a nós com palavras diretas: “Não preguem sobre o juízo, não amedrontem as pessoas com a pregação de um Deus irado. Falem sempre sobre um Deus de amor, sobre Sua bondade, falem sobre a dignidade, sobre a paternidade geral de Deus”.
Mas isso não muda nada na Palavra de Deus, e também não pode mudar a realidade daquilo sobre o que estamos falando. Talvez o inferno perdeu seus horrores para muitos, mas ele não perdeu nada da sua realidade. O inferno continua sendo um fato bíblico, que é claramente descrito na Bíblia.
Recentemente um amigo escreveu-me e disse: “Estou muito admirado que um homem como o senhor, de tão elevada instrução científica, ainda pode crer em coisas tão antiquadas, carunchosas, não comprovadas e originárias do tempo do paganismo, como a existência do inferno. Um moderno estudioso da nossa época não acredita mais nisso”.
Bem, se ele tem razão, então não pertenço mais aos estudiosos. Suponhamos que nenhum estudioso moderno creia mais no inferno, o que isso prova? Isso não muda de modo nenhum a Palavra de Deus. Mas na realidade não é verdade que todos os estudiosos do nosso tempo negam a veracidade da existência do inferno e a crença no juízo eterno.
Sempre ainda existem no mundo milhares de pessoas altamente instruídas (os cientistas com grau de Ph.D do Instituto para Pesquisa da Criação na Califórnia – USA, são um exemplo), que não somente crêem nisso, mas também testemunham alegremente que pela fé em Jesus Cristo foram salvas do temor do Juízo vindouro. Incredulidade não muda nada na verdade. A Palavra de Deus é a Verdade.
Creio que na época de Noé nem um único estudioso cria nas palavras de Noé, quando ele pregava sobre o dilúvio que viria. Mas ele veio mesmo assim. Nós o sabemos não somente porque a Bíblia relata, mas também porque a Geologia pode comprova-lo cientificamente.
Afirma ainda o renomado cientista Dr. John D. Moore, Ph.D em Ciências Naturais e Biologia Celular, que o presente não é a chave para a interpretação dos fatos passados. Houve um dilúvio universal que alterou a crosta da Terra, o clima e muitos elementos da natureza. Fatos comprovam o dilúvio quando encontramos fósseis de animais marinhos em áreas distantes do mar, lagos ou lagoas. Erupções vulcânicas, naquele passado, respondem muito por estas alterações.
PORQUE ENCONTRAMOS FÓSSEIS DE ANIMAIS MARINHOS EM ÁREAS DISTANTES MILHARES DE QUILÔMETROS DO MAR, LAGOS OU LAGOAS? Certamente porque os fósseis marinhos nessas áreas distantes são largamente favoráveis ao Dilúvio Universal.
Também no tempo de Ló provavelmente não havia um único estudioso que cria que o Juízo sobre Sodoma e Gomorra estava tão próximo. Mas ele veio assim mesmo, e todos morreram.
Os grandes e sábios do tempo do Salvador também não deram atenção às advertências do Senhor, quando ele previu a destruição de Jerusalém e ameaçou com o Juízo de Deus sobre a nação Israel - mas com que abaladora pontualidade tudo aconteceu! Sim, permanece que Deus é “verdadeiro, e mentiroso todo homem”(Rm 3.4).
Satanás realizou uma obra de mestre quando sussurrou ao homem que o inferno não era realidade, consistindo somente da imaginação e fantasia do homem. Por isso hoje existem somente poucas pessoas que ainda crêem na realidade bíblica do inferno. As pessoas que agora falam tão levianamente sobre ele, estremeceriam e ficariam amedrontadas se uma vez imaginassem a realidade. Freqüentemente ouve-se ou lê-se nas revistas, como se faz diferentes piadas sobre esse terrível lugar, e freqüentemente são alvos dessas piadas aqueles que cedo ou tarde sofrerão essa terrível sentença.
A CHAVE PARA A SALVAÇÃO
Se o nosso desejo que através de um despertamento almas sejam salvas, isso somente pode acontecer se pregarmos sem compromissos e sem desculpas sobre o horror e a baixeza do pecado, sobre a santidade de Deus e sobre a existência do inferno. Se analisarmos a história dos movimentos de despertamento de todos os tempos, perceberemos que foram não somente um fruto da pregação sobre o amor de Deus, mas também da apresentação da ira de Deus, que virá sobre os homens.
Ouvimos muitas vezes sobre uma “chave para o despertamento”, mas sou de opinião que a verdadeira chave é o retorno para a boa, antiquada pregação dos metodistas originais, onde se falava da santidade de Deus, do ódio contra o pecado e também do fogo do juízo eterno. Eu creio na Bíblia, cada palavra da Bíblia é para mim a Palavra de Deus.
Eu creio o que ela diz sobre o amor de Deus, sobre sua misericórdia, sua paciência e benevolência., Creio também no que a Bíblia diz sobre o céu. Mas do mesmo modo creio que estamos tratando com um Deus santo, perfeito e justo, que de nenhum modo ignora a culpa e o pecado, mas que exige que toda desobediência e todas as transgressões encontrem seu justo castigo e retribuição. Por crer nisso e estar convencido disso, eu seria um hipócrita miserável se não advertisse meu próximo a respeito desse artigo.
A BÍBLIA FALA CLARO
Cito algumas passagens da Palavra de Deus. Se crês na Bíblia, ela te convencerá. Mas se não crês na Palavra de Deus, então falta-nos a base comum, na qual possamos edificar e todas as outras palavras não tem sentido. Assemelhas-te então a um navio sem leme, ou a um navegante que quer atravessar um oceano sem bússola. Na Segunda Epístola aos Tessalonicenses lemos o que o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu sobre a vinda do Senhor: “... quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da Glória do Seu Poder”(2 Ts. 1:7-9). E o apóstolo João escreve em Apocalipse 21:8: “Quando, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber a segunda morte”. Ou dão ouvido ao que diz o próprio Senhor Jesus, quando em Mateus 25 descreveu o fim dos pecadores: “Então o Rei virá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos... E irão estes para o castigo eterno, porém os justos para a vida eterna”(Mt 25:41-46).
Creio que não é necessário apresentar mais passagens bíblicas para saber o que a Bíblia diz sobre o fim dos pecadores. Longe de mim, tentar convencer-te sobre a realidade do inferno. Quero somente dizer-te o que a Bíblia ensina e diz sobre esse lugar. Se tu o rejeitas, não rejeitas minhas palavras, mas a santa infalível Palavra de Deus. Se és de outra opinião que eu, isso não é trágico, pois em também posso errar; mas se és de outra opinião que a Palavra de Deus, então o és às custas e colocando em risco tua alma imortal. Se não crês, somente tens que haver-te com Ele, o autor e escritor da Bíblia, não comigo. Tudo que posso fazer e também tento sinceramente, é dizer a você o que Deus diz, deixando-o então a decisão de aceita-Lo ou não.
A EXISTÊNCIA DO INFERNO É NECESSÁRIA?
Antes que terminemos este capítulo, eu gostaria ainda de dizer algumas palavras sobre a absoluta necessidade moral de uma retribuição. Sempre novamente ouve-se a objeção: “Não posso entender que um Deus que é amor pode enviar suas próprias criaturas para um lugar de tormento. Também não posso crer que o Deus amoroso deixará que soframos e sejamos afligidos em um lugar como o inferno”. Não é essa a questão que interessa; na verdade nossos sentimentos não tem nada a ver com isso. Trata-se, no fundo, do que Deus mesmo tem a dizer sobre essa questão, e não o que eu e tu pensamos sobre ela. Lembro que o diabo insinuou o mesmo argumento com Eva. Deus lhe havia dito: “... porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”(Gn. 2.17).
Admito que a árvore da vida, no Jardim do Éden, garantiria-se o homem não se afastasse de Deus, seria uma espécie de ligação entre o homem e Deus, uma eterna revitalização do seu ser, sendo-lhe a morte impossível. A partir do momento que o homem se desligou de Deus, essa energia que o revitalizaria eternamente declinou-se até a extinção.
Mas o diabo semeou dúvidas no coração de Eva, dizendo: “’E certo que não morrereis” (Gn. 3:4). Era a sua opinião em confronto com a de Deus. Repito mais uma vez queridos irmãos, que eu desejaria não precisar crer na realidade de uma maldição eterna. Mas além da Palavra de Deus, que ensina esse fato tão claramente, e da santidade de Deus, também meu próprio raciocínio e minha própria razão me dizem que deve haver uma retribuição, e por isso um lugar de retribuição. A realidade do inferno baseia-se nos princípios básicos da moral em toda a estrutura mundial. Se fosse abolido o castigo dos criminosos e violadores da lei, logo ruiria a moral e dignidade humana.
Mas a misericórdia do Auto-Existente surgirá finalmente como esfuziantemente descrito em Apocalipse 22: ..., e as folhas da árvore são para a cura dos povos...” No céu, reaparece esta árvore, (“No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida..........., e as folhas da árvores são para a cura dos povos”), veiculando a mensagem que a morte lá é impossível, pois os homens nunca mais se afastarão do Seu Criador, já que simboliza ela a garantia da eterna saúde das nações dos salvos, apontando para Jesus Cristo como vencedor da morte e o próprio autor da vida.
NO CÉU, A MORTE É IMPOSSÍVEL, POIS JESUS CRISTO É O VENCEDOR DA MORTE E O AUTOR DA VIDA.
O FUNDAMENTO DE UM GOVERNO
O fundamento de um bom governo é a justiça. Os violadores da lei tem que ser castigados. Temos leis, segundo as quais ladrões, assassinos, mentirosos, trapaceiros e traidores são castigados, e ninguém acha que isso é injusto. Cada prisão e penitenciária em todo o mundo é um monumento da necessidade de um governo moral e de justiça, e que os violadores tem que ser castigados.
Que mundo seria esse, se não houvesse leis, segundo as quais os homens fossem governados, e se não houvesse castigo para criminosos e infratores! Existe até a pena de morte para crimes contra a vida humana, e também aí ninguém põe em dúvida o direito do governo nessa questão.
Por que se quer então disputar o direito do Deus soberano e completamente justo, de castigar os homens que Ele mesmo Criou e que se rebelam contra ele? Se quiser negar a Deus o direito, também você logo descobrirá que a estrutura moral da Humanidade, sim, de todo o Universo, rui completamente e se transforma em caos, como nos ensina a 2a. Lei da Termodinâmica a seguir apenas um resumo do estudo.
ORIGEM DA 2A LEI DA TERMODINÂMICA COMO MALDIÇÃO. Esta lei mede o grau de deterioração de todo o universo orgânico e inorgânico, e nesta ação, ela se chama entropia. A menos que haja uma intervenção extra mundana para inverter este processo termodinâmico da deterioração de tudo, ele reduzirá este universo a um verdadeiro caos.
Foge do domínio da ciência a explicação da origem desta maldição, porque tudo morre se deterioriza, etc. A Bíblia, contudo, no-la revela. No capítulo 3 de Gênesis está registrado o que Deus nos quis revelar sobre sua origem. Deus disse ao homem que, embora fosse capaz de tomar decisões livres, sua desobediência traria a maldição e a morte de tudo, e o nome que Deus deu à desobediência foi pecado, o pecado é o homem querer cada vez mais se afastar do seu Criador e dizendo-lhe ainda:
“Morrendo, morrerás e: “...maldita é a terra por tua causa: em fadigas obterás dela o sustento... Ela produzirá também cardos e abrolhos... Em Romanos 8:2b, Paulo a chama de “lei do pecado e da morte”; e ainda em Romanos 5:12, fala-nos de sua origem: “Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todos os homens porque todos pecaram.” QUAL EXPLICAÇÃO MELHOR PARA A EXISTÊNCIA DA MORTE NO UNIVERSO?
Na operação da entropia – a lei da morte no universo – ele vê a criação gemendo e morrendo: “Porque sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora”(Rm. 8:22) Na mesma epístola, 7:22, revela-se-nos o homem desejando o fim desta lei: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
Eis aí a Ciência comprovando a Bíblia, Ciência e Bíblia andando juntas, Ciência empírica (verdadeira e comprovada cientificamente) revelando as verdades bíblicas. Existe morte no universo diz a ciência, a Bíblia nos explica muito bem e nos diz: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a MORTE já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor.....” (Apocalipse 21:4).
A entropia declara não a destruição da energia, mas a sua desqualificação e infindável inutilização. A primeira folha, que se desprendeu de sua árvore no Jardim do Éden, não acabou ainda, pois sua energia continua se tornando cada vez mais inútil.
O homem, que se desligou do seu Criador, vai-se tornando cada vez mais inútil física e espiritualmente. No Evangelho de Mateus, cap. 25 e verso 30 declara a inutilidade de um servo desobediente começando aqui e se projetando pelos tempos infindos da eternidade: “E o servo inútil lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes...” A perdição não é a extinção dos seres nem da alma, mas sua eterna inutilização. SEM JESUS, A GENTE PODE SE TORNAR INÚTIL ETERNAMENTE.
Impunha-se a necessidade de Alguém não sujeito a esta lei para salvar o mundo. Na Epístola aos Hebreus registra-se sua revelação (Leia Hebreus 1:10-12) e no Evangelho de João, está a mais importante declaração da Bíblia: Porque Deus amou seu o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não PEREÇA, mas tenha a vida eterna” (João 3:16), e também em (I Pe. 1:23), nos mostra o começo da eternidade do homem.
“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”. Os que O recebem como Salvador, sob real convicção e arrependimento de seus pecados, tornam-se filhos de Deus, renascidos, não da semente corruptível, que se encontra sob a lei da morte, mas da semente incorruptível, não afetada pela maldita entropia conceituada na Termodinâmica, mediante a Palavra do Criador: “...pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente”. (I Pe. 1:23). Aí começa a eternidade do homem.
...”Já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”(Rm. 8.1).  Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo! Que Deus te ajude para isso em graça.
...”Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta, e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lado do fogo que arde com enxofre”(ap. 19:20)”.
Nesse versículo assustador nos é dito quem serão os primeiros habitantes do inferno. Esses dois homens, a besta e o falso profeta, são as primeiras criaturas que serão lançadas no lago do fogo. O inferno está agora completamente vazio, completamente desabitado. Segundo a Bíblia, os perdidos encontram-se no “hades”(reino intermediário). Os anjos caídos encontram-se em um lugar chamado “tartaroo”(2 Pe 2:4). Após a Grande Tribulação e ao tempo da volta gloriosa de Jesus a esta terra, esses dois, o anticristo (besta) e o falso profeta serão corporalmente lançados dentro do lugar chamado o “LAGO DO FOGO”. Lá eles passarão mil anos. Depois disso, entretanto, também o seu mestre Satanás, compartilhará com eles o lugar de tormento. É o que a Escritura nos diz claramente no Apocalipse: “Quando porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão... desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago do fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”(Ap: 20.7,9-10).
NENHUMA DESTRUIÇÃO
Essas palavras são muito importantes para deixarem de se consideradas. Durante mil anos esses dois homens, o anticristo (besta) e o falso profeta, ficarão no lago do fogo, sem que sejam queimados. Quando, após transcorridos mil anos, Satanás for reunido a eles, lemos na Escritura com a maior clareza: “O diabo... foi lançado para dentro do lago do fogo, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta...”Portanto, após mil anos eles continuam lá, vivos. Por isso, não podemos ensinar que o inferno seja uma destruição. De modo nenhum trata-se de extinção da existência.
DEPOIS OS QUE SE PERDERAM
Até agora lemos de dois grupos que serão lançados no lago do fogo. No princípio dos mil anos, a besta e o falso profeta serão lançados no lago do fogo. Mil anos mais tarde, o diabo segue para o mesmo lugar de tormento, e logo depois todas as suas vítimas, todos os seus cúmplices serão reunidos a ele – todos os incrédulos. A palavra de Deus nos diz: “E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago do fogo”(Ap. 20.15).
OS SÚDITOS SERÃO BENDITOS
Claro é o ensino das Escrituras sobre os que não entrarão no Reino bendito. Os injustos, os impuros, os idólatras os adúlteros, os efeminados, os sodomitas(que praticam orgias), os ladrões, os maldizentes, os tímidos(que se acovardam na hora de defenderem sua fé), os incrédulos(ateus), os abomináveis, os assassinos, os feiticeiros, todos os mentirosos terão vedada sua entrada na Era Bendita e na cidade dos justos (I Co. 6: 9, 10; Ap.21: 8, 27).
Paulo, depois de declarar que os tais não herdarão o reino de Deus, mostra, contudo, haver esperança para os que quiserem sair deste universo de trevas para dentro do reino da luz: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus e no Espírito do nosso Deus”(I Cor. 6:11).
Com o sangue do Cordeiro de Deus, o pecador arrependido é lavado, justificado e como diz em Tito 3:6-8: Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que Ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, e, assim, pode entrar na Era Bendita e na cidade celestial pelas portas.(Ap. 22:14). Porque o convite é feito: O Espírito diz: Vem, Aquele que ouve diga: Vem, Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a água da vida. (Ap. 22:17).
Sete anos após o arrebatamento da Igreja, Jesus retorna com ela. Ã sua direita e à sua esquerda postar-se-ão os povos. Objetos de sua obra salvífica, estarão à sua direita os convertidos durante a maldita era do Anticristo – os que ainda nada sabiam de Jesus (Is. 66:19; Ro. 15:20,21). Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.
Os que rejeitaram o Senhor Jesus, preferindo a Besta, coisa que facilmente acontecerá com os incrédulos(ateus), estarão do lado esquerdo do Rei Bendito. Os benditos serão chamados para entrar na Era Bendita:
“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”. (Mt. 25:34).
Os que não creram, serão mandados para o lugar de eterna separação: “então o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”(Mt. 25:41).
Regenerados ou nascidos de novo (Jô. 3:3,7: I Pe. 1:22,23), “pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente”, só os benditos entrarão na Era bendita. E só estes podem amar os “pequeninos irmãos” raciais de Jesus – Os judeus; e sob a égide do grande Rei, garantido fica o bendito fato: Mal, morte, maldição nem dano algum prevalecerão na benditíssima era, acabou-se a 2a. Lei da Termodinâmica como maldição no universo.
É a Realização de Uma Bendita Visão – A quase todos os profetas da Bíblia foi dado antevê-la. Daniel contempla a bendita era e a descreve em palavras candentes: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Filho do homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem: o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único que não será destruído”(Dn. 7:13, 15).
Inexpugnável é o reino do Bendito Rei, posto que fundamentado no amor inconfundível, na verdade de Deus e na justiça impoluta. Homens e nações salvos por Cristo, o servirão pelos séculos infindos da bendita era eterna, a partir do milênio.
Antevendo o Rei da bendita era, João, de seu solitário exílio, exclama: “Eis que vem com as nuvens e todo olho o verá, até quantos os traspassaram.....!”, declarando antes: “A Ele glória e o domínio pelos séculos dos séculos”. (Ap. 1:6,7).
A ORIGEM DO INFERNO
Enquanto a bíblia fala claramente sobre o inferno, há entretanto coisas sobre as quais ela cala ou dá somente indícios fracos. Não sabemos, por exemplo, quando foi criado o inferno, nem onde ele se localiza. Mas uma coisa podemos afirmar tranqüilos, ou seja, que o inferno não era parte da criação original de Deus.
Em Gênesis 1.1 temos relato da criação original. Antes do tempo desse versículo não existia nada além de Deus. Deus era tudo em todos, e completa santidade e amor envolviam a vida familiar do Pai, Filho e Espírito Santo. Nessa vida sem princípio do grande, eterno “Eu Sou”, o Auto-Existente planejou chamar à existência uma Criação, em um tempo que ele mesmo determinou em sua sabedoria soberana. No plano dessa criação original, que está descrita em Gênesis 1:1, o inferno não estava incluído. Ele deve ter sido acrescentado mais tarde.
Lemos no primeiro relato da Criação: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Por Favor, observe que isso foi o princípio da criatura, mas não o princípio de Deus. Em João 1.1 nos é dito claramente que Deus já era quando criou “os céus e a terra”, Deus independe de ter sido criado, pois Ele é eterno. O Criador não precisava ser criado Ele é Auto-Existente (sempre existiu). João diz isso com as seguintes palavras: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1).

DEUS INDEPENDE DE TER SIDO CRIADO, POIS ELE É ETERNO.Assim se nos revelou o Verbo Criador: “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. A vida estava Nele...” (João, 1:3,4). Sem Ele é o caos: ontologia, cosmologia, biogênese, antropologia – TUDO! A existência demanda racionalmente um Auto-Existente para explicar-se a si mesma.
A rejeição de Deus, como criador do universo, há de resultar sempre em trevas cada vez maiores. Não constatar que o cosmo – a criação toda – se presta a uma interpretação inteligente, negando-lhe a clara teleologia em sua manifestação altamente racional, equivale a uma brutal incapacitação para ver a verdade e a luz, meridiana e cristalinamente irrecusáveis:
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isto indesculpáveis (Rom. 1:20).
A verdadeira humildade diria que assuntos transcendentes, como a existência do colosso ex nihilo, não podem ser conhecidos a não ser por meio de revelação, e não de ciência.
Evocar o tempo, vastidões de tempo, eons de tempo para o surgimento do universo e da vida, resulta sempre naquela tentativa inútil de transferir a onipotência do Criador para o tempo que, segundo a lei da entropia crescente, só leva tudo quanto existe ao desgaste, ao envelhecimento, à inutilização e à morte. Não se deve atribuir a Deus a incapacidade de se comunicar e de fazer coisas dignas dEle e de seu caráter. Ele disse – CLARAMENTE – que criou o universo em 6 dias, e o fez através da Sua Palavra.
É importante que ensinemos uma compreensão correta da ciência. Uma das minhas porções bíblicas favoritas neste assunto é em Jó 38:4 : “Onde estavas tu quando eu lançava os fundamentos da Terra? Em outras palavras: “Você estava lá?” NÃO, ninguém estava lá, nenhum cientista, A NÃO SER DEUS, O CRIADOR DO UNIVERSO, além Dele, não havia mais ninguém para registrar esses eventos do passado, pois a História escrita só começou há alguns milhares de anos.
Há abundantes evidências científicas que demonstram que é preciso haver um Deus, evidências que não se ajustam à idéia de que a Terra é preciso ter bilhões de anos de existência para evoluir os seres, inclusive o homem. Livros do ICR, tais como, “Scientific Creationism”(Criacionismo Científico), “What Is Creation Science?”(Qual É a Ciência da Criação?) “Science, Scripture and The Young Earth” (Ciência, Escritura e a Terra Jovem), documentam essas evidências, entre muitos outros.
Substituir a revelação pela especulação, a criação pela evolução, a transcendência pela imanência, eliminar o sobrenatural, desfazer da crença, da conversão da regeneração, é fazer o mundo marcar passo, ou melhor, conduzi-lo à destruição moral e espiritual. O estado moral e espiritual dos povos, que todos hoje deploram, é ainda efeito daninho do império da doutrina evolucionista, creio sinceramente.
No Princípio, portanto Deus Criou os céus e a Terra. No texto original hebraico a palavra para céus é “shamayim”. A terminacao “im” indica o plural. Isso pretende mostrar que há mais do que somente um céu. Na Bíblia distingue-se pelo menos três céus: o céu inferior (auronos), o céu intermediário (mesoranios) e o céu superior (eporanios). Por céu inferior entendemos o céu atmosférico, que envolve a terra com ar, nuvens e vapor. O Céu intermediário é o céu planetário das estrelas, chamado também o céu astronômico, e além desse céu está o céu superior, que na Escritura é também chamado “céu dos céus”.
MAS NÃO O INFERNO
Quando Deus criou os céus e a terra, o céu inferior e intermediário estavam incluídos, e estamos firmemente convencidos que o céu atmosférico e o céu planetário foram criados naquele tempo, e possivelmente também o terceiro céu. Notamos que a palavra “shamayim” está na forma plural, os céus. É interessante, mas não de admirar, que o inferno nem é citado no relato original da Criação. A bíblia simplesmente diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra” – não se faz referencia ao inferno.
O inferno foi deixado de lado intencionalmente. Naturalmente o Deus onisciente sabia que o pecado viria e que também seria necessário um inferno; mas antes que o pecado viesse ao mundo, não havia inferno, e Deus não tinha providenciado um inferno em sua Criação. Ele foi criado somente mais tarde.
DESDE QUANDO EXISTE UM INFERNO?
Agora pode surgir a pergunta, quando Deus preparou o inferno? Realmente não podemos responder essa pergunta com certeza, mas deve ter sido após a queda dos anjos. No livro de Jó lemos que os anjos, ali chamados de estrelas da alva, estavam presentes na Criação original do mundo. É de se supor que essa terra original foi o local de habitação dos anjos por milhões e milhões de anos. Mas Lúcifer, um arcanjo, o líder desses exércitos celestiais, rebelou-se contra Deus Todo-Poderoso e levou junto consigo nessa rebelião uma parte das miríades de anjos. O triste final foi que eles foram expulsos tanto da terra de então como do céu. Uma parte desses “anjos caídos” encontra-se agora em um lugar chamado “tártaro”(2 Pe. 2.4).
Lembre-se da queda do anjo que levantou o seu punho fechado contra Deus e, com avultado número de outros anjos, tentou derrubar Deus de seu trono: algo deveras irracional e impossível. Fora, e bem longe do terceiro céu (II Co. 12:1-4) onde eles se encontravam, ficaram bem mais próximos da Terra, no 2° céu – o universo dos corpos celestes:
“...nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo O PRÍNCIPE DA POTESTADE DO AR, do Espírito que agora atua nos filhos da desobediência”(Ef. 2:2)
Dessas regiões estelares – em virtude das boas-vindas que os “filhos da desobediência” lhes dão – tem permissão de atravessar o primeiro céu – o espaço atmosférico – e agir nos homens não salvos por Cristo: os filhos da desobediência.
Lembrem-se do registro bíblico sobre a queda deles do terceiro céu para as regiões celestes ou 2° céu. Paulo os chama de “Potestades do Ar”- de onde avistam a Terra como seu alvo principal:
“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu:acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”(Is. 14:12-14).
Quando o Rei de Tiro se exaltou, proclamando-se (Ez. 28:2-6), Deus revela a Ezequiel a origem de Satanás:
“Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Na multidão do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que contemplem”(Ez. 28:13-17).
A BÍBLIA FALA DO LANÇAMENTO DESSES ANJOS CAÍDOS, DE MANEIRA VERAZ E DIGNA DE TODA ACEITAÇÃO:
“Houve peleja no céu. Miguel e seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim foi atirado para a Terra e, com ele, os seus anjos.
“Então ouvi grande vós do céu proclamando: “Agora veio a salvação, o poder, o reino de nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante de nosso Deus.
“Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. Por isso, festejai, ó céus, e vós os que neles habitais. Ai da Terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta”(Ap. 12:7-12)
Notem que, logo após a vitória do arcanjo Miguel e seus anjos sobre o dragão (Satanás) e seus anjos, ele vai ser expulso do 2° céu, onde se encontra, e vai se atirado sobre a Terra com todos os seus anjos – alguns milhões provavelmente. É a aterrissagem em massa, que esses extraterrestres e seu príncipe Satanás, proclamam acontecerá brevemente para, com enganos nunca vistos, “salvar” o nosso planeta! Mas, sobre os redimidos de Deus, a Bíblia diz:
“Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. Por isso, festejai, ó céus, e vós o que neles habitais”(Ap. 12: 11,12a).
Alguns deles já estão aqui! O fato de o mundo estar piorando, não encontraria neste fato a sua explicação? E vai de mal a pior, pois esses extraterrestres fazem que os “filhos da desobediência”piorem muito (II Tm. 3:13). Testemunhamos uma angústia crescente entre as nações ao lado de grande perplexidade que vai se agigantando. Como os homens não se importam, DE FATO, com a Palavra de Deus, eles vêem os fatos, e limitam-se, apenas, a perguntar: “Que é isto”? “Por que tantas coisas assustadoras?” “Aonde vamos parar?” “Onde estão as autoridades?”
E, sobre quando eles descerão EM MASSA sobre a Terra, é bom recordar o que a Bíblia diz em Apocalipse 12:12b:
“Ai da Terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta”.
Essa invasão de demônios extraterrestres, porém, só podem descer em massa sobre a Terra quando a igreja – o povo que Jesus comprou com o Seu sangue (Atos 20:28) - sair daqui ao encontro de Cristo nos ares entre nuvens de glória.
Dentro da ordem escatológica, o arrebatamento é o próximo acontecimento. Estamos no fim do “Princípio das Dores”. Lembrem-se do que o apóstolo Paulo, em sua II epístola aos Tessalonicenses 2:1-4, diz. Em resumo, disse ele que “a nossa reunião com Cristo não se dará sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o “homem da iniqüidade ...” Vejam os leitores que a “apostasia” já está presente e que o “homem da iniqüidade” já se revele aos crentes.
Por ora, o Anticristo, chamado também de “Homem da iniqüidade”, “Filho da Perdição”, “besta” (II Ts. 2:3; Ap. 13), etc., está sendo detido por duas forças superiores:
“Agora sabeis O QUE o detém para que ele seja revelado somente em OCASIÃO PRÓPRIA”(II Ts. 2:6). “Com efeito o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado AQUELE QUE agora o detém (II Ts. 2:7).
O primeiro poder superior a detê-lo está aí no v. 6: O QUE, isto é: AQUILO QUE. a palavra grega que traduzimos por AQUILO QUE, é uma palavra neutra, não se refere a pessoas. É a palavra TÒ KATÉKON, isto é:
ALGO está impedindo a manifestação ou a proclamação do Filho da Perdição ao mundo. Há ensinos bíblicos que nos autorizam a dizer que esse ALGO é a presença da Igreja de Jesus ainda no mundo, na tarefa ingente de aprontar a NOIVA do CORDEIRO para o encontro com Cristo, o NOIVO da igreja dos redimidos de Deus.
O segundo poder superior que está detendo o Anticristo, é uma pessoa- AQUELE QUE. A palavra grega que traduzimos por AQUELE QUE é uma palavra que se aplica a pessoas: Ó KATÉKWN, isto é: Há uma pessoa também que está impedido a manifestação ou o aparecimento do Homem da Iniqüidade. Esta pessoa é o Espírito Santo, ainda presente na igreja, verdade de fácil demonstração na Bíblia.
Quando o Espírito Santo sair da Terra, levando a IGREJA ao encontro de Jesus, no dia do arrebatamento, o filho da Perdição se revelará ao mundo para governa-lo! Tudo está claro em II Tessalonicenses 2:6-8. Portanto, enquanto a igreja e o Espírito Santo estiverem aqui,o Antideus não pode se proclamar. Leia o leitor “The Declaration” (que eu traduzi por “A Proclamação”). As conclusões são óbvias ao vermos as revelações sobre ele na Palavra de Deus. Esta é a hora em que o Espírito e a noiva dizem a Jesus: “V E M!”
Deus não criou os homens para o inferno, nem preparou o inferno para os homens. Se um homem, apesar disso, vai para o inferno, então somente porque ele se decide por isso, rejeitando e desprezando o maravilhoso dom da graça de Deus, seu amor e a salvação em Cristo Jesus. Ninguém poderá responsabilizar Deus por ter ido para o fogo do inferno e por sofrer ali durante toda a Eternidade. Você poderá ouvir o “Vinde Benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Reparem que o Reino Bendito está preparado desde a origem do universo. Você pode escapar de ouvir o “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”(Mt 25.41) Ler todo o capítulo 25.

HÁ SOMENTE DOIS SENHORES
Há somente dois lugares que podemos ter como destino, ou o céu ou o inferno. Há também somente dois senhores, Cristo e o diabo – e tu e eu somente podemos servir a um deles, ou a Jesus ou a Satanás. O Senhor Jesus diz: “Ninguém pode servir a dois senhores”. Se tu serves a Cristo na Terra, também é certo que passes a Eternidade no céu, com ele, a quem servistes.
Mas se preferes servir ao diabo, rejeitando a aceitação da salvação em Cristo, pergunto-te uma vez uma vez seriamente: “Nesse caso também não é justo e certo que passes a Eternidade lá onde o teu mestre, o diabo, a quem escolheste servir?” A quem queres culpar se estiveres naquele terrível lugar, preparado para o diabo e seus anjos, se tu mesmo tomaste a decisão da tua vida?          
Pensa seriamente a respeito, antes que seja tarde para sempre.
Não sabemos em que tempo foi preparado esse lugar de tormento. Mas uma coisa é clara: que sua preparação tornou-se necessária por causa do pecado, principalmente por causa da queda dos anjos, para o castigo eterno do diabo, dos seus anjos e de todos os homens que preferem servir a ele, o inimigo de Deus, ao invés de aceitarem a salvação, que lhes é oferecida pelo Filho de Deus. Por isso, não seria melhor aceitar agora a Jesus como Salvador da tua alma, enquanto tratamos desse assunto?
Quão terrível deve ser ter que passar uma longa Eternidade na companhia do diabo nas mais profundas trevas!
O inferno nunca foi destinado a ti, e Deus não quer que vás para lá. Mas se mesmo assim acabares lá, isso será por tua própria culpa, porque rejeitaste a oferta divina do céu e sua salvação. Se apesar disso fores para o inferno, teu caminho passa sobre o Filho de Deus crucificado, que morreu também por ti. Por que não queres aceitá–lo agora na fé?
Onde é o inferno?
Procuremos a resposta ainda para outra pergunta: onde é o lago do fogo? Temos que admitir que também sobre isso a Bíblia não nos dá uma resposta certa. Pode ser que seja uma estrela flamejante, distante milhares de anos-luz da Terra. Ou será uma gigantesca cratera de um planeta queimado e fumegante? Não o sabemos. Mas o que sabemos é o seguinte: o lugar de maldição é completamente separado de Deus, o Deus da luz. O Senhor diz: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos ”. E esse lugar é chamado “a negridão das trevas”.
Negridão das trevas
Lá não somente será escuro, mas dominarão as trevas mais profundas. Não haverá lugar que esteja tão distante de Deus, que nem mesmo o menor raio de luz chega a ele. Será um tatear em trevas palpáveis, sem uma centelha de esperança, em eterna separação de Deus, no lugar do qual o Senhor diz: “ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 24.51).
Por que te digo tudo isso? Por que prego sobre o inferno? Por que lembro tudo isso a vocês? E por que repito sempre de novo essas coisas terríveis? Porque amo-te mais do que pensas, e porque eu gostaria que fosses salvo. Deus te ama e anseia que te tornes sua propriedade. Encontro-me sob forte pressão interior, e o grande peso pelos homens ainda não salvos está sobre mim.
Quando um médico sabe que alguém tem uma doença perigosa, e conhece também um medicamento infalível, ele deve ser um diabo se não advertir seu paciente e oferecer-lhe o remédio salvador. Se sei que a agulha foi colocada errada, eu seria um assassino se não levasse o trem a parar de qualquer maneira. Se eu visse tua casa em chamas e soubesse que tu e tua família dormem nela, e não fizesse tudo para acordar-te, que pessoa brutal eu seria! E o que pensarias de mim, um pregador, que tenho a incumbência de advertir os homens a respeito do juízo vindouro, se eu não o fizesse? Se, o medo de me tornar impopular, eu me calasse ao invés de advertir as pessoas: “Apressem-se e fujam da ira vindoura”, não haveria palavras que pudessem descrever minha situação detestável.
Existe um remédio, e aqui está! Justamente onde te encontras, podes ser salvo para sempre, de todo o teu pecado, do juízo e do temor do inferno. Confessa que és um pecador, e crê na Palavra de Deus. Então aceita a salvação, baixando tua cabeça e orando: “Senhor Jesus, eu, um pobre, perdido, pecador, confio em ti quanto posso, que me salves. Aceito-te como meu Salvador, creio que morreste por mim e que ressuscitaste para salvar-me por toda a Eternidade”. Isso é tudo que tens a fazer.
O terrível fim de Satanás e dos seus servos
“O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago do fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”(Ap 20.10). “Então a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago do fogo... E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago do fogo”. (Ap 20.14-15).
Com essas terríveis palavras do Espírito Santo nos faz saber através de João, o apostolo, como será o terrível fim do diabo e de todos os seus seguidores. Não podemos desculpar nem precisamos defender a revelação divina dessa verdade. Se alguém se ofende com essas palavras, ele tem que haver-se com o autor da Bíblia, com Deus mesmo.
A Bíblia ensina clara e inequivocamente que existe um céu como morada eterna para os bem-aventurados e ela ensina tão claramente também que existe um inferno eterno para os perdidos. Todos os ramos da igreja cristã, por mais que divirjam nos diferentes questões doutrinárias, concordam neste ponto, que existe uma retribuição eterna. Isso foi aceito desde o princípio em todos os credos das igrejas. Mas realmente é um fato triste que hoje não se prega mais sobre isso em muitas igrejas. Mas podemos verificar que seu credo continua contendo esse dogma, quer o pregador aceite pessoalmente ou não. Mas nessa crença na realidade do inferno não está baseada em qualquer dogma eclesiástico ou em credos religiosos, muito menos em opiniões de certos homens ou em seus sentimentos e impressões, mas única e exclusivamente a iniludível Palavra de Deus.
A ORIGEM DO NOME
A palavra “inferno”é “geena” no texto original, apesar de também “sheol” ter sido traduzido por inferno. A palavra “geena” é composta por duas palavras hebraicas: “ge”, que significa “um abismo” e “hinnom”. Essas duas palavras juntas significam “o abismo ou vale de Hinom”. Esse foi o lugar onde o ímpio rei Manasses queimou seus filhos (2 Cr 33.6). Esse lugar era chamado o Vale de Hinom. Por isso, “geena” é o nome grego para o Vale de Hinom. Esse era um lugar cheio de fogo, morte e aflição. Mais tarde chamou-se também “geena” o abismo ou vale fora da cidade de Jerusalém onde era jogado o lixo. Isso corresponde em nosso tempo aos lixões com mau cheiro, fumaça e odores de putrefação que se encontram fora das cidades. Isso combina também com as palavras de Jesus, quando descreve esse lugar: “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”(Mc 9.44), resumindo as almas queimarão e sentirão os vermes lhe devorando eternamente.
COMO JESUS DESCREVE O LUGAR
Jesus usa esse lugar de incineração fora da cidade de Jerusalém como exemplo em sua descricão do inferno. A esse lugar, para onde vão os que não aceitaram o amor da verdade, ela chama “geena” ou “inferno”. O Vale de Hinom era um lugar real. Podes insistir que isso é somente um exemplo suposto, mas também isso não muda nada na realidade e no fato. Se a descrição da incineração e também o lago do fogo são somente figuras supostas, quanto mais terrível deve então ser a própria realidade?
QUEM ESTARÁ LÁ?
Ninguém está no inferno agora. Satanás não está lá; pois ele será lançado na “geena”após sua última rebelião, conforme Apocalipse 20. Sobre sua atual atividade lemos que ele anda em derredor “ como leão que ruge procurando alguém para devorar”( 1 Pe 5. 8b).
Os anjos caídos, que não guardaram seu estado original, também não estão lá, pois 2 Pedro 2.4 diz que são reservados para juízo em um lugar chamado “tártaro”.
Os perdidos também ainda estão lá, pois eles se encontram no “sheol- hades”, e não serão lançados no lago do fogo antes que seja realizado o julgamento diante do grande trono branco ( Ap 20). Portanto, o inferno agora está vazio. Seus primeiros ocupantes, como já dissemos, serão besta e o falso profeta ( Ap `19.20 ), aos quais Satanás seguirá mil anos mais tarde ( Ap 20.10 ), e depois todos os incrédulos e perdidos lhes serão acrescentados no fim do mundo ( Ap 20.15).
A DURAÇÃO DA MALDIÇÃO
Agora voltemos nossa atenção para uma coisa a respeito da qual as opiniões são muito diferentes. Todos que crêem na Bíblia, crêem também que existe um inferno. Mas eles não concordam sobre o caráter e a duração do inferno.Quanto tempo durará o lago do fogo e durante quanto tempo perdido os perdidos terão que permanecer nele? Há pessoas que de opinião, e também ensinam, que os maus queimam no inferno e serão destruídos até restar somente cinzas. Já outros ensinam que após certo tempo eles serão libertados, de modo que o inferno seria algo como um purgatório, e na verdade não um lugar de castigo.
Nós cremos, entretanto que a Bíblia fala bem claramente sobre esse ponto. Ela ensina que os que não aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador pessoal de suas vidas, serão lançados no inferno por todos os tempos. A palavra “eterno” é “aion” em grego e significa o mesmo que “uma era”. Mas uma era é de duração limitada. Por isso, a expressão “para todo o sempre” é “pelos séculos dos séculos”, e mostra que se trata de um período de tempo ilimitado. De modo geral essa é a maneira de expressão na língua grega antiga, quando se fala da Eternidade, da Eternidade sem fim.
HÁ DIFERENÇAS NO INFERNO?
Tentarei esclarecer esse último ponto. A Bíblia descreve o inferno ( geena) como um lugar de tormentos e sofrimentos. Apesar disso os condenados no lago do fogo não terão que passar todos pela mesma espécie de sofrimentos... O julgamento de Deus será justo e certo, pois “as suas misericórdias não tem fim”. Também no seu julgamento Deus será absolutamente justo e correto. Em nenhum lugar isso é dito mais nítida e claramente do que no Apocalipse: “ Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grande e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros”(Ap. 20 : 11-12).
Friso agora especialmente as palavras “segundo as suas obras”. As mesmas palavras são repetidas no versículo 13. Por conseguinte, os homens serão julgados segundo as suas obras, e suas obras também determinarão a medida do seu castigo. O local de destino eterno para os perdidos foi estabelecidos no momento da sua morte, sendo decidido pela rejeição do Filho de Deus.
A VISÃO CELESTIAL DA ESPERANÇA PARA OS QUE CRÊEM
Também em Apocalipse 21:1, 2, 3 e 4, podemos pelo olhar da fé enxergar tão magnífica visão: “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram..... e no versículo 2, a excelentíssima visão da cidade interplanetária(nova Jerusalém) que descia do céu e aterrissava na Terra para habitar com os homens e todos serão povo de Deus e Deus estará com todos, e lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor...” - O vencedor herdará estas cousas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho. antes ainda existe um apelo: ‘a quem tem sede darei de graça da fonte da água da vida’ - No céu, a morte é impossível, pois Jesus Cristo é o vencedor da morte (venceu-a no Calvário com a Ressurreição) e o Autor da Vida. Certamente a velha entropia será extinta do universo.
E, no novo testamento, Deus inspira Pedro a escrever: “Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça”(II Pe. 3:11-13).
Elementos de Nossa Herança – Pensamos em coisas ainda mais excelentes, quando lemos sobre ser “mui linda a nossa herança (Sl.16:6). Paulo fala “da parte que nos cabe da herança dos santos na luz” (Cl. 1:12). Em Apocalipse 21:11 a beleza da Cidade Celestial é mostrada no resplendor da Glória de Deus, e no capítulo 7, de 15 a 17, lindíssimo é o quadro a mostrar o Cordeiro de Deus, e no capítulo 7, de 15 a 17, lindíssimo é o quadro a mostrar o Cordeiro de Deus, conduzindo, pelas margens do rio das águas cristalinas, as nações dos benditos, na direção das fontes da água da vida, que procedem do trono de Deus e do Cordeiro (Ap. 22:1). ALELUIA!
Além da nova Terra e dos novos céus, estão incluídos em nossa herança a Cidade Celestial, o universo e “TUDO”, como vislumbramos nas palavras do pai do pródigo ao filho que ficara: “Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu”(Lc. 15:31; Ro. 4:13; I Co. 3:22,23).
Herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Ro. 8:17), temos uma herança mais do que formosa. Você pode ter essa esperança. A imorredoura consolação de, assim, estarmos para sempre como Senhor (I Ts. 4:18), e vermos um futuro glorioso para o nosso planeta e todo o universo, nos reacende o anelo que inspirou o exilado e apóstolo João, na Ilha de Patmos: “EIS QUE VEM COM AS NUVENS”!
Gostaria de ter essa esperança? É só crer nEle. Quer refugiar-te em Jesus? É só aceita-lo, antes que seja tarde para sempre? Curva teu coração e inclina tua cabeça. Admite estar longe da inesgotável fonte da vida, invoca o nome do Criador e do Senhor Jesus e então crê na sua promessa: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”(Rm. 10:13). Que tal vir a Ele agora mesmo? Deus te abençoe...

BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADE.DR.EDSON CAVALCANTE