Lucas - 15 - 8 : 10
Esta parábola está inserida dentro de duas outras também conhecidas: a da ovelha perdida e a do filho pródigo.
Eram 100 ovelhas e uma se desgarra do rebanho e se perde. O pastor não se apercebe imediatamente, mas ao contá-las e notando a falta volta pelo caminho em busca da que se extraviou. O filho pródigo não foi perdido, mas se perdeu por não ter a noção exata da força do pecado.
Ler o texto: “... Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende." (Lucas15: 8-10)
Que moeda era essa? Possuía algum valor?
A dracma era a moeda grega, e também utilizada como medida de peso. Seu valor era o de um oitavo de uma onça de ouro, ou três gramas e quinhentos e oitenta e seis miligramas. Aproximadamente R$60,00.
Dracma é o nome da moeda na Grécia (agora se usa o Euro)
Era uma moeda de prata. Semelhante a moeda de prata dada pelo bom samaritano ao hospedeiro para tomar conta do que havia sido ferido (ele deu duas) e as trinta moedas pagas a Judas para trair Jesus, que hoje atualizado esse valor seria de R$. 1.800,00 (mil e oitocentos reais), o preço que JESUS foi vendido.
Notemos os detalhes da parábola:
1. Diferentemente das outras perdas, esta moeda foi perdida. Estava de posse da mulher e foi perdida dentro da própria casa, ou seja: estava na casa, mas estava perdida.
2. A mulher possuía 10 moedas e perdeu apenas uma, retendo ainda nove.
3. A mulher deu falta da moeda.
4. Ao dar pela falta, imediatamente colocou em ação um plano para encontrar a moeda:
• Acende a candeia – Iluminar todos os aposentos e ter a luz perto dos olhos para enxergar bem.
• Varre a casa – Imagino que depois de procurar, ela percebe que somente varrendo cada canto da casa será possível achar essa moeda. Vasculhar em todos os lugares.
• Busca com diligência até a achar - Buscar diligentemente é usado mais uma vez no NT. Em Mt 2.8 quando os magos são instruídos por Herodes para buscar diligentemente o menino, pois também ele queria adorá-lo (averiguar com exatidão).
5. Quando encontra a moeda ela faz isso notório:
• Convoca as amigas e vizinhas,
• Compartilha seu contentamento, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.
Alegrar é a mesma expressão usada pelo pastor no verso seis. A expressão correta aqui é regozijar.
O que representa a dracma? A moeda representa a perda da verdade, dignidade, amor, oração, jejum, evangelismo e prazer espiritual e muitas outras coisas.
Como podemos então aplicar essa parábola? Creio que precisamos olhar dentro do contexto das três parábolas.
1. Tudo o que se perdeu era coisa semelhante. Não creio que as parábolas representem os perdidos que estão no mundo. • A ovelha se perdeu das outras ovelhas
• O filho abandonou seu pai e irmão
• A moeda foi perdida das outras moedas
2. O lugar de onde foi perdido ou desgarrado representa um lugar seguro. No caso das ovelhas é um aprisco construído no deserto e no caso do filho é a casa do pai. Em relação à moeda, ela foi perdida de sua proprietária. Se usarmos a parábola da ovelha e a do filho pródigo simbolizando a igreja (ou o céu), porque não também em relação à moeda?
3. Há muitos tipos de perdas representados aqui:
• Perde-se no caminho ou a caminho atraído por outras luzes coloridas que exercem grande atração sobre os cristãos;
• Perde-se por causa da insatisfação e da curiosidade em saber o que está do outro lado da porta;
• Perde-se em decorrência da falta de uso. Um talento que se perde porque não foi colocado para trabalhar e gerar mais benefícios.
4. Nosso tema é a perda da moeda.
• Perdeu-se dentro da própria igreja (lugar seguro)
• Perdeu-se por inércia, por morosidade
• Perdeu-se por causa de algum pecado
• Perdeu-se por falta de compreensão do seu valor e do que representa para a comunidade
• Perdeu-se por não compreender seu papel na missão de Deus
5. As igrejas estão repletas de pessoas perdidas (não no sentido de não salvas). São nossos irmãos e irmãs cujas vidas cristãs não foram desenvolvidas e cujos talentos foram enferrujados.
A grande lição da parábola, qual é?
1. Toda seja o mesmo de Cristo: buscar o perdido e se alegrar com seu retorno. Perda deveria produzir algum tipo de dor. A ausência e a desvalorização do outro devem causar em nós estranheza. O outro quando não está com os outros deveria ser notado.
2. O nosso olhar comunitário deve ser igual ao da mulher. Alguém não está aqui.
3. A nossa ação comunitária deve também ser a mesma. Fazer todos os esforços para encontrar o perdido. Segundo o Ap. Paulo quem busca os perdidos são os espirituais (Gl 6). Obs. Na igreja temos somente dois tipos de pessoas: os espirituais e os perdidos.
Não podemos duvidar da possibilidade do retorno do perdido. O comentário que originou as três parábolas foi este: “[Jesus] recebe pecadores e come com eles”.
Esta a missão de CRISTO e este é o gatilho que dispara os fogos de artifícios para dar inicio a festa. Nas três parábolas houve festa. Infelizmente para os publicanos evangélicos essas parábolas são boas novas para os perdidos. Elas avisam que a misericórdia de Deus ainda está valendo...
Esta parábola está inserida dentro de duas outras também conhecidas: a da ovelha perdida e a do filho pródigo.
Eram 100 ovelhas e uma se desgarra do rebanho e se perde. O pastor não se apercebe imediatamente, mas ao contá-las e notando a falta volta pelo caminho em busca da que se extraviou. O filho pródigo não foi perdido, mas se perdeu por não ter a noção exata da força do pecado.
Ler o texto: “... Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende." (Lucas15: 8-10)
Que moeda era essa? Possuía algum valor?
A dracma era a moeda grega, e também utilizada como medida de peso. Seu valor era o de um oitavo de uma onça de ouro, ou três gramas e quinhentos e oitenta e seis miligramas. Aproximadamente R$60,00.
Dracma é o nome da moeda na Grécia (agora se usa o Euro)
Era uma moeda de prata. Semelhante a moeda de prata dada pelo bom samaritano ao hospedeiro para tomar conta do que havia sido ferido (ele deu duas) e as trinta moedas pagas a Judas para trair Jesus, que hoje atualizado esse valor seria de R$. 1.800,00 (mil e oitocentos reais), o preço que JESUS foi vendido.
Notemos os detalhes da parábola:
1. Diferentemente das outras perdas, esta moeda foi perdida. Estava de posse da mulher e foi perdida dentro da própria casa, ou seja: estava na casa, mas estava perdida.
2. A mulher possuía 10 moedas e perdeu apenas uma, retendo ainda nove.
3. A mulher deu falta da moeda.
4. Ao dar pela falta, imediatamente colocou em ação um plano para encontrar a moeda:
• Acende a candeia – Iluminar todos os aposentos e ter a luz perto dos olhos para enxergar bem.
• Varre a casa – Imagino que depois de procurar, ela percebe que somente varrendo cada canto da casa será possível achar essa moeda. Vasculhar em todos os lugares.
• Busca com diligência até a achar - Buscar diligentemente é usado mais uma vez no NT. Em Mt 2.8 quando os magos são instruídos por Herodes para buscar diligentemente o menino, pois também ele queria adorá-lo (averiguar com exatidão).
5. Quando encontra a moeda ela faz isso notório:
• Convoca as amigas e vizinhas,
• Compartilha seu contentamento, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.
Alegrar é a mesma expressão usada pelo pastor no verso seis. A expressão correta aqui é regozijar.
O que representa a dracma? A moeda representa a perda da verdade, dignidade, amor, oração, jejum, evangelismo e prazer espiritual e muitas outras coisas.
Como podemos então aplicar essa parábola? Creio que precisamos olhar dentro do contexto das três parábolas.
1. Tudo o que se perdeu era coisa semelhante. Não creio que as parábolas representem os perdidos que estão no mundo. • A ovelha se perdeu das outras ovelhas
• O filho abandonou seu pai e irmão
• A moeda foi perdida das outras moedas
2. O lugar de onde foi perdido ou desgarrado representa um lugar seguro. No caso das ovelhas é um aprisco construído no deserto e no caso do filho é a casa do pai. Em relação à moeda, ela foi perdida de sua proprietária. Se usarmos a parábola da ovelha e a do filho pródigo simbolizando a igreja (ou o céu), porque não também em relação à moeda?
3. Há muitos tipos de perdas representados aqui:
• Perde-se no caminho ou a caminho atraído por outras luzes coloridas que exercem grande atração sobre os cristãos;
• Perde-se por causa da insatisfação e da curiosidade em saber o que está do outro lado da porta;
• Perde-se em decorrência da falta de uso. Um talento que se perde porque não foi colocado para trabalhar e gerar mais benefícios.
4. Nosso tema é a perda da moeda.
• Perdeu-se dentro da própria igreja (lugar seguro)
• Perdeu-se por inércia, por morosidade
• Perdeu-se por causa de algum pecado
• Perdeu-se por falta de compreensão do seu valor e do que representa para a comunidade
• Perdeu-se por não compreender seu papel na missão de Deus
5. As igrejas estão repletas de pessoas perdidas (não no sentido de não salvas). São nossos irmãos e irmãs cujas vidas cristãs não foram desenvolvidas e cujos talentos foram enferrujados.
A grande lição da parábola, qual é?
1. Toda seja o mesmo de Cristo: buscar o perdido e se alegrar com seu retorno. Perda deveria produzir algum tipo de dor. A ausência e a desvalorização do outro devem causar em nós estranheza. O outro quando não está com os outros deveria ser notado.
2. O nosso olhar comunitário deve ser igual ao da mulher. Alguém não está aqui.
3. A nossa ação comunitária deve também ser a mesma. Fazer todos os esforços para encontrar o perdido. Segundo o Ap. Paulo quem busca os perdidos são os espirituais (Gl 6). Obs. Na igreja temos somente dois tipos de pessoas: os espirituais e os perdidos.
Não podemos duvidar da possibilidade do retorno do perdido. O comentário que originou as três parábolas foi este: “[Jesus] recebe pecadores e come com eles”.
Esta a missão de CRISTO e este é o gatilho que dispara os fogos de artifícios para dar inicio a festa. Nas três parábolas houve festa. Infelizmente para os publicanos evangélicos essas parábolas são boas novas para os perdidos. Elas avisam que a misericórdia de Deus ainda está valendo...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.