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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
A QUEM ENVIAREI? ENVIA A MIM...
A QUEM ENVIAREI? ENVIA A MIM...
"Aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação" (1 Coríntios 1:21). "Como porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam cousas boas! Mas, nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo" (Romanos 10:14-18). No primeiro século, a fé e a esperança que o evangelho traz foram pregadas pelos discípulos de Cristo a toda criatura debaixo do céu (Colossenses 1:23).
O desejo de Deus era e é que "todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:4). Todos devem ouvir a mensagem que o Pai deixou e aprendê-la antes de serem capazes de aproximar do Pai por meio do Filho (João 6:45). Em toda a sua misericórdia e o seu poder, a voz do Senhor ainda exclama, dizendo: "A quem enviarei, e quem há de ir por nós?" Não devem respostas de "Eis-me aqui, envia-me a mim" sejam repetidas por muitos ao trono de Deus (Isaías 6:8).
Quem deve sentir-se responsável por levar o evangelho a todo o mundo? "Em nossas mãos está o evangelho . . . Apressemo-nos, levemos a mensagem preciosa de Deus, fazendo o errante voltar ao caminho certo". Mas será que temos as oportunidades para levar o evangelho ao mundo? Um dos artigos mais desafiadores que li sobre este assunto afirma:
"Serão necessários sacrifícios. As grandes congregações terão de abrir mão do luxo, das coisas convenientes e de tudo que não contribua diretamente para salvar ou edificar almas. As congregações nas comunidades pequenas, nas quais o evangelho foi pregado durante anos e as perspectivas são sabidamente limitadas terão de "se virar" sem um "pregador de tempo integral" sustentado pelos de fora, para que haja homens e dinheiro disponíveis para enviar o evangelho aonde ainda ele não chegou. Os pregadores capazes terão de esquecer . . . as preocupações naturais com a segurança e encaminhar-se para onde são mais necessários. Os pais terão de ver os filhos partir . . . e se ausentar durante anos . . . Todos nós teremos de reduzir o nosso padrão de vida, para dar com mais liberalidade para prover as necessidades financeiras dos que de fato vão . . . Será pedir muito? Se a guerra fria se tivesse acirrado e se transformasse num conflito militar,toda a nossa nação não faria esses sacrifícios para destruir . . . essa nações? Os que serviram como voluntários não seriam contados como heróis, enchendo de orgulho os seus pais? Será que estamos menos dispostos a nos sacrificar para salvar a alma dos homens do que a matá-los e mutilá-los? Será a causa de Cristo menos digna que a causa patriota?"
Somos encorajados quando vemos cristãos de mesmo pensamento marchando por essas portas com a mensagem do Rei. Não há outra escolha, pois permanecer em silêncio nesse momento fará o julgamento de Deus cair sobre nós. Se de fato escolhêssemos ficar calados, será que a mensagem de Deus deixaria de ser propagada? Cantamos que "Ele só tem as nossas mãos", mas, se não levarmos a preciosa mensagem a este mundo, "de outra parte se levantará . . . socorro e livramento" (Ester 4:14).
Deus deseja que sua palavra encha a terra. A Bíblia está repleta de exemplos que demonstram que os desígnios de Deus não podem ser impedidos pela recusa de seu povo de servir com fidelidade. Que sejamos incentivados a fazer maiores esforços para levar o evangelho a todo o mundo. Que possamos ouvir mais vozes clamando: "Senhor, estou aqui; envia-me!" e "Nós enviaremos!"....
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE
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