AS 4 ÂNCORAS NA VIDA DE UM CRISTÃO
TEXTO:
Atos dos Apóstolos: 27: 25 a 31
25. Portanto, ó senhores, tende bom ânimo; porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito.
26. É, contudo, necessário irmos dar numa ilha.
27. E, quando chegou a décima quarta noite, sendo impelidos de um e outro lado no mar Adriático, lá pela meia-noite suspeitaram os marinheiros que estavam próximos de alguma terra.
28. E, lançando o prumo, acharam vinte braças; e, passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças.
29. E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia.
30. Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio, e tendo já deitado o batel ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa,
31. Disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos.
Ø INTRODUÇÃO
Sei que mais uma vez a boa, e agradável palavra de Deus vai fazer um mover sobrenatural em nossos corações. Esta mensagem será algo que contribuirá para o nosso crescimento espiritual e como igreja estaremos mais firmes do que nunca para enfrentarmos as tempestades dessa vida.
Sei que a mensagem que iremos compartilhar será algo maravilhoso pois creio que a bíblia é um celeiro infinito de mensagens. Iremos partir dessa terra e ainda ficarão mensagens que não foram pregadas, mas enquanto isso não acontecer quero que Deus use muitos pregadores para levarem a palavra que SALVA, CURA, LIBERTA, E FORTALECE. Por isso creio que se todos colocarmos em prática esta palavra em nossas vidas, tudo será diferente, haverá milagres acontecendo em todos os lugares. Quero que esta palavra encha e preencha todos os corações que dela se alimentarem. Creia que depois dessa mensagem sua vida nunca mais será a mesma, nunca mais!
Esta mensagem é algo forte e totalmente promissor para nossas vidas espiritual. Quero que todos vocês recebam esta mensagem profética que irá transformar cada coração que se dispuser a ser um vaso para ser cheio da palavra e ter uma vida nova, também repleta de novidades do alto.
Esta mensagem irá promover à luz da fé na palavra de Deus a saída de muitas pessoas do interior de tempestades e lutas. Antes de entrarmos no contexto quero compartilhar de um pouco de história, pois amo a História, História esta que vai enriquecer esta mensagem. Por isso abra seu coração e se encha de mais uma parcela da palavra de Deus.
Ø QUEM FOI O HOMEM CHAMADO APÓSTOLO PAULO
O escrito apócrifo do segundo século, Atos de Paulo, afirma que “Ele era um homem de pequena estatura, parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”
Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural da cidade de Tarso, que viveu quase sete décadas cheia de acontecimentos e grandes eventos após o nascimento de Jesus. E este relato se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (II Co 10:10).
Sua verdadeira aparência teremos de deixar de lado, pois não sabemos ao certo se seria mesmo assim. Porém assuntos muito mais importantes merecem nossa atenção, tais como, o que ele sentia o que ele ensinava, o que ele fazia.
Antes, porém, que possamos entender Paulo, o missionário cristão aos gentios, é necessário que passemos algum tempo com Saulo de Tarso, o jovem fariseu. Encontramos em Atos a explicação de Paulo sobre sua identidade: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21:39). Esta afirmação nos dá o primeiro passo para conhecermos a vida de Paulo. Tarço, nessa cidade cresceu o jovem Saul, nome dado em homenagem ao primeiro rei de Israel, que ao longo dos tempos e com a influência da língua Grega e Helênica veio a mudar para Saulo.
Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado. Não sabemos como ele conseguiu esta cidadania.
Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1). Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão e da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul.
Este era o homem que estava em um navio, que usando de sua cidadania romana, ao ser condenado em primeira instância, apelou para Cesar.
Ø A PRISÃO E A VIAGEM DO APÓSTOLO PAULO
Um profeta de nome Ágabo, se encontra com Paulo e profetiza que ele seria preso em Jerusalém (At-21:9,10), e mesmo assim ele diz que estava pronto a ser preso e mesmo ir até a morte pelo nome de Jesus. Mesmo preso, Paulo faz um discurso eloqüente sobre sua defesa, mas foi condenado a morte pelos seus irmãos por ser seguidor do Senhor Jesus Cristo. Mas inteligente Paulo apela para Roma, uma vez que como cidadão romano tinha direitos a serem preservados.
Paulo foi mandado para Cesaréia, e é apresentado no tribunal do governador Festo, e ali ele apela para César. Assim Paulo foi colocado em um navio juntamente com outros presos e mandado para Itália, sob a guarda de um centurião de nome Júlio, um oficial romano para serem conduzidos em segurança e garantir que eles não fugiriam.
Partindo navegaram abaixo de Chipre, por que os ventos eram contrários, e tendo atravessado o mar na altura de Cilícia, chegaram a Mirra. Ali Paulo e os demais trocam de navio, e navegaram vagarosamente. Chegaram a um lugar chamado Bons Portos, próximo a cidade de Licéia. Ali Paulo faz menção sobre já ter passado o Dia da Expiação, o dia do Jejum, que era segundo o calendário Judaico do ano Sagrado no final de Outubro e inicio de Setembro em relação ao calendário Gregoriano, assim começava um período de tempos ruins para a navegação.
Paulo os adverte a não viajarem naqueles dias, mas que esperassem. Mas o centurião acreditava, confiava mais no piloto do navio do que no que Paulo dizia. Assim saíram dali para Fênice que é um porto de Creta, e então ficarem ali algum tempo. Então soprando um vento sul brandamente foram costeando Creta, até que veio de repente um vento chamado EUROAQUILÃO, que é um vento que sopra de dois lados sobreveio sobre eles. Foi grande a turbulência marítima, todos ficaram amedrontados, mesmos os mais experientes. Paulo os lembra do que havia dito estando eles ainda em Bons Portos, mas acrescenta que um anjo lhe havia aparecido e lhe dito que ninguém morreria, mas que somente o navio se perderia. Foram vários dias de uma terrível tempestade, onde as forças de todos já desapareciam, e as esperanças já haviam ido embora. Eles já não comiam havia muitos dias.
Eles esperavam encontrar uma ilha para poderem se atracar, mas a escuridão era tamanha, então quando chegou na décima quarta noite, sendo eles jogados de um lado para o outro por ventos impetuosos, os marinheiros suspeitaram que estavam pertos de uma ilha e então eles lançaram prumo, e viram que de fatos estavam certos pois a profundidade diminuía, mas como tudo estava escuro e para não baterem em rochedos resolveram lançar quatro ancoras.
Ø NAVEGAÇÃO
Toda embarcação que se preze não sai para alto mar sem tem suas tão importantes âncoras. Mas para que serve uma âncora? Uma âncora é um instrumento náutico pesado, geralmente feita de metal que permite fazer presa a embarcação em fundos sejam rochosos, lodosos ou arenosos, fixando temporariamente os navios na posição desejada. “Uma âncora moderna é geralmente formada por uma haste terminada pela cruz, à qual se ligam os braços com patas pontiagudas e espalmadas terminadas em orelhas para penetração no fundo ou fixação sob uma rocha. O arnete ou arganéu, na outra extremidade da haste, permite a fixação da amarra que liga a âncora ao navio. Na cruz da âncora pode fixar-se o arinque, que liga a uma bóia.”
Ø A TEMPESTADE EM ALTO MAR
Temos neste contexto uma bela analogia de nossas vidas, assim preste muita atenção. O mar é o mundo em que vivemos e como mar seu objetivo é tragar as embarcações que por ele navegam, sendo assim se o mar é o mundo, então os barcos somos nós. Não tem como um barco fugir do mar, e todos sabem que precisamos chegar a algum lugar e logo chegaremos, porém uns no decorrer da navegação acabam por serem naufragados pelas tempestades, ou por não terem todos os equipamentos necessários para enfrentar a fúria do mar.
Sei que neste momento você meu amigo irmão conhece algum barco que naufragou, alguns atacados pelas drogas, outros naufragaram por causa da prostituição. E o que dizer daqueles que confiaram em si mesmos e tantos que confiam mais nos marinheiros do que em homens de Deus?
Todos nós enfrentamos tempestades em nossas vidas, passamos por momentos que achamos que não iremos agüentar, pensamos que o fim chegou, e achamos que o barco vai afundar, pois as esperanças se foram e tudo é escuridão e trevas, o medo toma conta do barco.
Muitos saem de seus portos e nem se dão conta de que há um furo e sem que percebam o barco vai se enchendo de água. Isso eu vejo que acostumamos não dar valor as pequenas coisas, que pequenos erros ou pequenos pecados não vão fazer com que nossos barcos afundem, mas quando nos damos conta o barco está cheio e pesado pela água.
O que precisamos saber é que em algumas tempestades nossas forças e nossas experiências podem nos ajudar, mas tem hora que quando nossas forças se vão, nossas esperanças desaparecem, precisamos saber que não devemos arriscar a embarcação, mas precisamos fazer aquilo que a palavra de Deus nos ensina. É nesta hora que mostramos quem realmente somos, e nesta mensagem veremos como agir em horas que as forças se vão, em tempestades gigantes.
A verdade é que precisamos estar preparados para esta navegação. Eu não quero me prender em mencionar ou descrever sobre tantos materiais necessários dentro de uma embarcação, mas me ater na que recebeu tamanha atenção no contexto em que lemos, AS QUATRO ÂNCORAS necessárias em um barco.
Por isso quero lhe pedir que quando vier a tempestade no mar da vida e antes que possamos bater nos rochedos que fatalmente nos destruirão, todos lancemos as Quatro Âncoras que devem estar em nossas vidas.
Ø AS QUATRO ÂNCORAS NA VIDA DE UM CRISTÃO
A PRIMEIRA ÂNCORA
A ÂNCORA DO LOUVOR
Sempre falamos que louvamos a Deus, e achamos que quando cantamos estamos louvando a Deus, mas na verdade o louvor é muito mais do que pensamos, por isso é de se saber que Deus só aceita louvor que venha do coração. Existem pessoas por aí que pensam por terem uma bela voz estão louvando a Deus, e mau sabem que suas canções nem passam do teto.
A palavra Salmos é a tradução do Grego para o nome do livro. A palavra grega psalmoi foi primeira traduzida para o Latim como psalmi e então para o português "salmos". - Literalmente no grego significa, "o bater de dedos nas cordas de um violão ou instrumentos musicais de cordas". Então, o significado mais amplo é de "uma canção com acompanhamento de instrumentos de cordas". O significado do Grego para o titulo do livro é "canções sacras cantadas com acompanhamento musical". - O livro de Salmos é um livro de música. A palavra hebraica para Salmos é Tehilim, um termo de música. - O livro mais longo da bíblia é um livro de música. - Algumas vezes os salmos expressam lamento, embora esses salmos sempre terminem em louvor. Ex Salmo 13
A palavra louvor significa “ato de louvar, aplauso, elogio, encômio. Portanto louvar significa “admirar, falar bem, elogiar, engrandecer”. Diariamente, estamos louvando muitas coisas ao nosso redor. Quando louvamos a Deus, estamos admirando os atributos do Seu caráter: fidelidade, bondade, amor, longanimidade, retidão, justiça, misericórdia, etc. Usamos as expressões dos nossos anseios para fazer isto. Qualquer um pode fazer isto. A natureza, por exemplo, também pode louvar a Deus (Salmos 19:1). Louvor é algo que qualquer um pode dar a qualquer coisa ou pessoa (Salmos 9:11;33:2;67:3;42:12).
Nós devemos louvar a Deus em todo o tempo, mesmo em meia as maiores tempestades devemos louvar ao Deus de toda criação.
A SEGUNDA ÂNCORA
A ÂNCORA DA ORAÇÃO
Mas o que é realmente uma oração? Como devemos orar a Deus? Da mesma forma que a Âncora do louvor deve sair de dentro do coração a Âncora da oração também. Embora muitos pensam ou confundem louvor com reza, e rezar é repetir as mesmas palavras por mais belas que elas sejam não tocam o coração de Deus.
Oração é uma prática religiosa que visa ativar uma ligação, uma conversa ou um ato de reconhecimento e louvor diante de um ser divino. A oração pode ser individual ou conjunta e também ser feita em público ou em particular, pode envolver o uso de palavras ou música. Quando a linguagem é usada, a oração pode assumir a forma de um hino, encantamento, declaração de credo formal, ou uma expressão espontânea, da pessoa fazendo a oração. Existem diferentes formas de oração, como a oração de súplica e de agradecimento, de adoração/louvor e etc.
A maioria das grandes religiões envolvem momentos de oração. Alguns ritualizam o ato de oração, exigindo uma seqüência estrita de ações ou colocando uma restrição naquilo que é permitido, enquanto outros ensinam que a oração pode ser praticada por qualquer pessoa espontaneamente a qualquer momento.
Mas na realidade a oração nos aproxima de Deus, e nos dá uma intimidade com Ele. Por isso é que devemos lançar a âncora da oração quando vier a tempestade em nossas vidas. Oremos ao Deus de todos os deuses, o único que pode nos socorrer.
A TERCEIRA ÂNCORA
A ÂNCORA DA FÉ
O escritor do livros dos Hebreus nos ensina que a “fé é o firme fundamento daquilo que se espera e a prova de fatos que não se vê” (Hb 11:1). Com isso eu aprendo que a Fé genuína, verdadeira, real, é aquela que não se abala, não se vende, não se detereoriza, pois ela esta firmada em um fundamento sólido e assim a fé nos faz ver aquilo que não existe ainda.
O mesmo livro e capítulo citado acima nos ensina no versículo 6 que sem fé é impossível agradar a Deus. Incrível! O nosso Deus se agrada quando lançamos a âncora da fé no mar da vida. A verdade é que muitas pessoas não mais se preocupam em agradar o coração de Jeová, pensam que qualquer coisa pode substituir a fé, e vivem uma vida espiritual abaixo da média.
Foi pela fé em um Deus invisível que fez de Abraão o pai da fé, foi pela fé que Sara deu a luz a Isaque, foi pela fé que Jacó lutou com Deus e se tornou Israel, foi pela fé que Enoque andou com Deus 300 anos e foi transladado para o céu.
Em meio a tormenta, ao céu enegrecido, aos ventos impetuosos devemos lançar a âncora da fé, ela vai estabilizar nosso barco e nos dar livramento.
A QUARTA ÂNCORA
A ÂNCORA DA ESPERANÇA
Os marinheiros já perderam a esperança, pois já se faziam quatorze dias de inteira escuridão, e intensa tempestade, mas eles ainda não tinham o que Paulo tinha, as quatro âncoras, e lhe faltava esperança para acreditar no salvamento. Com a tempestade chegaram a jogar tudo fora, caixas de alimentos, sacos de roupas, moveis, tudo para tentarem aliviar o navio, e agora estão a beira da morte.
A esperança corresponde à aspiração de felicidade existente no coração de cada pessoa. Interessante observar que quem perde a esperança mais profunda perde o sentido de sua vida; sem esperança viver não tem sentido. O próprio antônimo dessa palavra é DESESPERO, ou melhor, a perda quase que em estado definitivo da esperança. E este desespero é capaz de corroer o coração e causar a certeza da morte.
A esperança é a vacina contra o desânimo e contra a possibilidade de invasão do medo, porque apoiados nela nos dedicamos a uma vida melhor. A perda da esperança endurece nossos sentimentos, enfraquece nossos relacionamentos, deixa a vida cinza, faz a vida perder parte do seu sabor. Porém, todos os dias somos atingidos por inúmeras situações que podem nos desesperar. A esperança é um dos combustíveis da vida, a forma de mantê-la viva é não prender os olhos nas tragédias, pois a cada desgraça que contemplamos corremos o risco de perder a esperança.
Precisamos lançar a âncora da esperança agora, antes que seja tarde demais, mas mesmo assim precisamos realmente saber o que é a verdadeira esperança, então vou lhes dizer. Veja o que o mesmo Paulo escrevendo a seu amigo Timóteo, após ter passado por este incrivel temporal escreveu:
"PAULO, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do SENHOR Jesus Cristo, esperança nossa," (I Timóteo 1 : 1).
Com toda certeza a nossa esperança tem nome e sobrenome, é Jesus Cristo, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, o Leão da Tribo de Judá, o Bálsamo de Gileade, a Estrela da manhã, o sol da Justiça, Raiz de Jessé. Ele é tudo que precisamos.
Ø CONCLUSÃO
Eu não quero ver seu barco afundado na escuridão do mar da vida, por isso vim até aqui lhe convidar a lançar as quatro âncoras de sua embarcação. Aprenda e entenda que sua vida em meio as tempestades depende de quatro âncoras, mesmo parecendo que está tudo acabado, creia que ainda tem as quatro âncoras para serem lançadas.
Hoje existe alguém que você conhece que esta com seu barco afundando ou se enchendo de água, e desconhece que o barco foi feito para navegar em cima do mar e não embaixo. Ajude alguém enviando esta mensagem, ou se você é um pregador então pregue esta mensagem por onde passar, e verá o milagre de Deus acontecer.
Creia! Seu barco não vai afundar se jogar as quatro âncoras...
BISPO/JUIZ.PHD/THD.DR.EDSON CAVALCANTE
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