O TRAIDOR TRAÍDO
Deus deu a mim uma revelação muito poderosa sobre a vida de Judas  Iscariotes, não só em relação à traição, mas também seus antecedentes.  Os textos serão citados no decorrer do estudo. O relato que estou  fazendo é romanceado com base nos quatro evangelhos. E espero que você  seja edificado e impactado pelo Espírito Santo, da mesma forma como eu  fui. Me perdoem pela demora, pois o volume de informação era grande e  diante das diversas revelações, escrevi o estudo entre risos e lágrimas.
O relato começa na sala do sumo-sacerdote (Mateus 23:6) dentro do templo  em Jerusalém. A sala está repleta de autoridades judaicas, escribas,  anciãos, fariseus e os dois sacerdotes principais. Era uma reunião  extraordinária, com um assunto muito importante em pauta; a morte de  Jesus. Eles estavam realmente preocupados, pois estavam perdendo Ibope  para um carpinteiro. Isso não podia acontecer. Eles tinham que continuar  em evidência ante ao povo. Onde já se viu? A autoridade que eles tinham  como dirigentes espirituais do povo estava caindo em descrédito e  desdém. Jesus estava muito em evidência, só porque Ele (com preferência  nos sábados) curava cegos, surdos, coxos, leprosos e agora tinha uma  novidade: ressuscitar mortos. Jesus estava aparecendo demais. Isso era  prejudicial, o que o governo romano ia pensar? Roma poderia mandar seus  exércitos e acabar com a “posição” dos sacerdotes e dizimar a nação  (João 11:48-53). A “posição” era de extrema importância. “Mas como  faremos isso”? – era a pergunta que corria entre eles. “Precisamos de  ajuda interna”. “Precisamos prendê-lo à traição”. “Tem que ser logo,  para que o povo nem perceba. De preferência antes da festa, para não  desonrar a Páscoa”. “No início da semana eles estavam gritando: Hosana,  até o final da semana podemos persuadir o povo a gritar: Crucifica”. Só  faltava o fator principal. O traidor. Alguém inescrupuloso e que  cobrasse barato, para não defasar os cofres do templo. Quem poderia  trair o que se diz o Filho de Deus?
A história agora toma um rumo em direção a cidade de Betânia, não muito  longe dali de Jerusalém, a apenas três quilômetros (Mateus 26:6-16;  Marcos 14:1-11; João 12:1-8 [aqui em João há uma diferença de dias, mas  creio ser o mesmo jantar]). Numa das casas está ocorrendo uma  celebração. A casa cheia, todos comendo, felizes, alguns aproveitando a  boca livre, gente entrando, saindo e conversando, enfim, um jantar  festivo. Mas havia um convidado especial nesse jantar. O centro das  atenções era justamente o “Procurado” do parágrafo anterior. Lá estava  Jesus sossegado em um jantar numa casa.Ele está muito feliz. Todos  também estão, pois a presença de Jesus irradiava Alegria. Irradiava  Vida. Irradiava Amor. Irradiava Paz.
E no meio do jantar, entra uma pessoa, totalmente desapercebida, que com  sua humilde atitude amorosa faz a todos silenciarem estupefatos. Eis  que ela adentra com um pequeno vaso lacrado em suas mãos. Todos a  observam com olhares curiosos. Calmamente se aproxima de Jesus, todos se  perguntam o que será que ela está prestes a fazer. Ela quebra o lacre  do vaso e derrama o conteúdo na cabeça de Jesus. Todos olham alarmados. E  não para por aí. Ela se ajoelha em humildade e submissão começando a  beijar os Seus pés e derrama o que restou do perfume neles, secando com  seus próprios cabelos. Provavelmente ela estaria chorando. Pois seu  sacrifico era grande.
Ela estava abrindo mão da coisa mais importante da sua vida. Esse  perfume (nardo puro) era caríssimo. Em Cantares 4:14 é citado o nardo  como uma árvore de incenso. Pode-se deduzir que se trata de uma erva  aromática usada para ser feito o incenso, bálsamo ou perfume. As moças  da época, no decorrer da juventude, compravam esse perfume para ser  usado pela noiva na festa de casamento (Cantares 1:12). Era necessário  muito dinheiro para comprar somente gotas. Veja que atitude esta. Maria  estava abrindo mão do bem mais precioso da sua vida, para deixar aos pés  de Jesus. Atitude essa trazendo alegria e gratidão para Jesus e  indignação aos presentes. Antes de Maria, outros colocaram-se aos pés de  Jesus para que suas necessidades fossem atendidas ou adora-Lo por  alguma bênção recebida. Maria adorou Jesus por livre e espontânea  vontade. Ela veio para dar o que Ele merecia.
No meio dessa cena, levanta-se uma voz de falsa bondade, aparentando,  aos olhos de todos um ato de indignação por uma boa ação que poderia ser  feita, expondo uma preocupação extrema com os pobres. Era Judas  Iscariotes. Creio que ele fosse respeitado entre os discípulos, pois ele  é quem ficava com a bolsa do dinheiro. Provavelmente fosse um dos mais  velhos, por isso era de confiança. E depois da atitude de Maria, um  conselho do secretário financeiro do grupo, deveria receber uma louvável  aclamação por sua “tão grande” preocupação com os pobres. Seu argumento  foi tão convincente e sincero, que os outros discípulos concordaram  (somente em João 12:6 é citado que Judas Iscariotes se manifestou, creio  que Mateus não citou nada, porque provavelmente, naquela hora, ele  também deveria estar de acordo com Judas Iscariotes. Já Marcos, ao  escrever o evangelho, foi auxiliar de Pedro e nesse caso, sem  comentários).
Judas Iscariotes era tão eficiente que ao ver o vaso e o nardo, já deu  uma cotação aproximada do que devia valer: trezentos denários (Marcos  14:5; João 12:5). Valia quase um quilo e meio de prata. Era um  dinheirão. Um denário era o salário de um dia de trabalho. Mas trezentos  era de quase um ano. Imagine quanto sacrifício o de Maria. Quantas  coisas ela deixou de comprar, quantos luxos deixou de lado para poder,  aos poucos, comprar mais perfume. De pouquinho em pouquinho. Talvez até  de gota em gota. E de uma hora para outra resolve “desperdiçá-lo” com  Jesus. Ela enlouqueceu. Algum abençoado deve ter pensado “essa tem  demônio”. E Jesus somente observando a atitude dos demais.
Depois de algum tempo, e de ouvir muito, Jesus censura a todos. Mas a  repreensão foi diretamente para Judas Iscariotes. E Jesus cita os pobres  que talvez Judas Iscariotes odiasse. Foi uma tamanha humilhação. Ao  ouvir a repreensão muitas coisas devem ter passado na cabeça dele tipo:  “Eu sou um homem de confiança, sou um dos discípulos importantes. Eu que  cuido da bolsa e só estava demonstrando um pouco de preocupação com os  pobres. E os trocados que eu tinha pegado, eu ia devolver. E não eram  tão importantes assim”. Minha posição ante aos discípulos, sim. Vou  ficar mal visto. Os outros podiam ser repreendidos. Eu não. O Pedro sim,  já estava até acostumado a dar foras, O Tomé nem sempre tem fé e o João  estava sempre grudado em Jesus. Mas eu cuido do dinheiro. Do sustento  do grupo”. Creio que foi aqui que Judas Iscariotes começou a maquinar a  traição.
Algum tempo depois do fatídico jantar, Judas Iscariotes sai de fininho  da cidade. Em direção a Jerusalém, ele caminhava aqueles três  quilômetros, sozinho no caminho, muito pensativo. Judas Iscariotes deve  ter pensado um bocado no que Jesus lhe falou. Depois de uma repreensão  dessas, ele tinha que trair Jesus. E com a distância, mesmo pequena,  esse sentimento foi crescendo. O que era um inconformismo foi se  transformando em ódio. Ele tinha de dar o troco. E ainda tinha que sair  ganhando com isso.
E quando chega para os sacerdotes (Marcos 14:10-11), se oferece para  trair Jesus. A galera no templo vai a loucura. Deus estava realmente  ouvindo suas orações, por mais soberbas que parecessem. E fazem o preço.  O preço da traição. Trinta moedas de prata. Era quase meio quilo de  prata. Podemos observar que Judas Iscariotes desvalorizou Jesus. Se  notarmos numericamente (não monetariamente porque os tipos das moedas  eram diferentes), podemos até dizer que Judas Iscariotes traiu aceitando  somente o dízimo. Para Judas Iscariotes, Jesus não valia nem um terço  do nardo com que foi ungido e muito menos dez por cento do que poderia  valer o perfume. E sai dali.
A história agora dá uma avançada até a santa ceia da páscoa (Mat.  26:17-30; Marcos 14:12-31; Lucas 22:7-13; João 13:1-35). Lá se encontram  Jesus e os doze discípulos. Judas Iscariotes está meio nervoso (João  13:2), pois tem que dar um jeito de sair para chamar a tropa de soldados  devia estar muito pensativo e preocupado. Ele sabia que seria uma noite  longa demais. Creio que João estivesse de um lado de Jesus e do outro  estivesse Judas Iscariotes (um pouco mais adiante você perceberá o  porquê). De um lado o discípulo que O amava, do outro o discípulo que O  traía. Mas Jesus os amava igualmente. Como sei que a santa ceia, você já  conhece, então vou pular os detalhes.
Eis que Jesus anuncia a traição. Todos se perguntam quem será que é. E  Jesus diz: é o que mete comigo a mão no prato (Marcos 12:20) (por isso  disse que Judas Iscariotes estava de um dos lados). Mas Judas Iscariotes  sabe que o seu segredo não podia ser escondido aos olhos do filho de  Deus. Cinicamente, Judas Iscariotes ainda pergunta se seria ele. Jesus  responde de uma forma totalmente afirmativa que o condenava (Mateus  26:25). Creio que ele fica mais nervoso, pois tudo apontava para ele.  Mas como um bom traidor, ninguém percebe que era ele, pois já estava  ficando bom nisso. João recostado no peito de Jesus pergunta quem é (por  isso falei que João estava de um lado). 
Jesus segreda a João que o traidor é quem ia receber o pão molhado no  vinho (João 13:26). O costume judaico de molhar o pão no vinho e  entregar a alguém significava uma grande prova de amor e amizade. Jesus  mostrou a João que para quem Ele demonstrasse maior amor, esse era o  traidor. Jesus deu a Judas Iscariotes um ultimato, uma última chance,  mesmo já sabendo que a traição era inevitável. 
Judas Iscariotes não deve ter ouvido, senão, não teria aceitado. Ele  pega o bocado e come. Em João 13:27, fala que naquele exato momento  Satanás entrou em Judas Iscariotes. Jesus muda a conversa e o tom de voz  para falar com o inimigo. E Jesus o despacha. Era o que Judas  Iscariotes precisava. Não agüentava mais estar ao lado de Jesus. Sua  presença que antes era desejável, ficou insuportável. Jesus por outro  lado sabia que acabava de dar a ordem para que o seu principal algoz  pudesse agir. Os discípulos não entendem a atitude de Jesus. Mas se o  que devia ser feito estava na mão de Judas Iscariotes, não podiam se  preocupar. Ele era acima de qualquer suspeita.
Judas Iscariotes sai e toma seu caminho. O caminho da traição. Aquelas  palavras ecoavam em sua mente. Sabia que havia enganado a todos, mas  enganar a Jesus, ele nunca conseguiria. Desde o princípio, Jesus  realmente sabia que ele o trairia e ainda assim o amou. Mas isso não era  mais importante para Judas Iscariotes. O que importava agora era  receber a recompensa e reunir o soldados do templo.
Agora já estamos no monte das oliveiras. Aquela madrugada estava sendo  longa demais para Jesus. As horas não passavam e Sua agonia era atroz.  Seu emocional estava seriamente abalado. A pior hora de sua vida estava  chegando. Não tinha como evitar. Por pior que fosse, a vontade de Deus  era mais importante e seu amor pelo Pai e pelo mundo eram maiores. O  pecado estava para ser vencido de uma vez por todas. Por mais terrível  que fosse, Jesus sabia que iria suportar. Sabia que seu sacrifício era  necessário. Jesus também sabia que seus discípulos (que já se  encontravam dormindo) deixariam-No na mão. Principalmente Pedro.
Judas Iscariotes dá uma senha para os soldados, que prendessem aquele a  quem ele iria beijar (Marcos 14:43-45). A raiz da palavra hebraica para  adoração significa virar-se para beijar. É dar o nosso amor a Deus  livremente. Naquele tempo era comum, os homens se beijarem. Era um  comprimento normal entre amigos sinceros. Podemos observar que Judas  Iscariotes não estava traindo a Jesus de qualquer forma. Não estava  roubando, mentindo ou traindo somente. Estava negando o que Lhe era  devido. Judas Iscariotes estava traindo com sua falsidade e cinismo.  Traindo com um beijo. Queria mostrar que aqueles três anos passados  juntos, tudo o que havia visto, ouvido, aprendido, as horas em que Jesus  compartilhava de seu amor e carinho para com os discípulos não valeram  de nada e que foram facilmente trocados por meio quilo de prata em  moedas. Para Judas Iscariotes, Jesus valia isso. Talvez até menos.
Os soldados prendem a Jesus, e o levam aos sacerdotes, fariseus e  anciãos (Mateus 27:1-11). Estes não tem mais argumentos para acusar a  Jesus. Mas Ele devia ser morto. De qualquer jeito, a qualquer custo.  Judas Iscariotes estava assistindo a tudo. E quando Jesus é condenado,  Judas Iscariotes percebe o tamanho da besteira que havia feito. Talvez  ele tenha entregado a Jesus pensando que não fariam mal nenhum para Ele.  Que Jesus não seira condenado ou que não apanharia tanto. Que o máximo  do que podia acontecer era que Jesus só levaria uma bronca, uma  exortação, um “não faça mais isso”, ou ainda um “se comporte  direitinho”, nada mais. E Judas Iscariotes tenta voltar atrás. Mas já  era tarde demais. Não tinha mais saída nem escolha. Jesus estava nas  mãos deles. Judas Iscariotes parecia somente querer entregar a Jesus,  não que Ele sofresse tanto. Judas Iscariotes não sabia do que os  sacerdotes eram capazes. O ódio e a cobiça por poder deles era muito  maior. A cobiça deles por manter a posição era maior. Jesus, por mais  inocente que fosse, tinha que morrer. E os sacerdotes ainda dizem a  Judas Iscariotes que o problema do pecado era dele e eles não tinham  nada a ver com isso. E como sabemos, Jesus é condenado injustamente por  politicagem e omissão de Pilatos.
Os sacerdotes ainda pegam de volta o dinheiro, que provavelmente deve  ter sido roubado dos próprios cofres do templo e compram o Campo de  Oleiro que depois ficou chamado de Campo de Sangue, porque a cidade  inteira ficou sabendo do caso. Por mais que eles tenham tentado  esconder, esse fato ficou conhecido. Esse campo realmente tinha preço de  sangue inocente (Mateus 27:1-10).
E Judas Iscariotes entende que não era somente o sangue inocente que  tinha traído. Ele tinha traído o Filho de Deus. Isso era demais para  qualquer ser humano suportar. Trair alguém que não somos chegados é uma  coisa. Trair alguém chegado é pior. Mas trair o Filho de Deus, é  inimaginável. Por mais que tivesse o Perdão de Deus, o remorso era  indescritível. Para si mesmo, Não lhe restava outra saída senão  suicidar-se. Fora traído por sua mentira, sua ganância, seu cinismo, sua  devassidão, seu ciúme. Traído por si mesmo. Então ele vai embora se  suicidar.
Podemos tirar diversas conclusões deste estudo. Judas Iscariotes era um  discípulo que só se deu conta da importância da presença de Jesus depois  de por tudo a perder. Por já ser ladrão e estar em pecado, ele não  conseguiu discernir a atitude de Maria. Ainda por cima, convenceu a  todos por ser influente. Quantas vezes levamos as pessoas ao erro  simplesmente por julgarmos as atitudes de certos cristãos? Quantas vezes  levamos pessoas ao erro por impormos nossas idéias (muitas vezes  firmadas em dogmas enganosos) e conceitos que nem sempre são bíblicos?
Judas Iscariotes estava tão cego por sua ambição que não conseguiu  compreender uma das atitudes de louvor e adoração mais importantes da  narrativa dos evangelhos. Nem mesmo o que isso ia acarretar. Sua ambição  financeira não deixou que ele contemplasse a adoração e sim tivesse a  absurda preocupação do que podia ganhar com isso. Provavelmente poderia  se propor a vender o perfume para ajudar Maria, para que ela não tivesse  que se preocupar com isso. E, obviamente, ia tirar algum por fora.
Judas Iscariotes tinha um relacionamento superficial com Jesus. Era até  discípulo dos mais chegados. Aos olhos de todos estava sempre em  comunhão com Jesus. Mas essa comunhão não era íntima. Não era completa.  Judas teve a oportunidade que, creio eu, todos os heróis da bíblia e  muitos de nós gostaríamos de ter, a oportunidade de estar com Jesus ao  vivo e a cores, em carne e osso, ser Seu discípulo. E Judas Iscariotes  não desfrutou disso. Trocou Jesus pelas riquezas momentâneas que o mundo  estava oferecendo. Ele não se deu conta que era o Filho de Deus que ele  estava seguindo, servindo e, posteriormente, traindo.
Quando provamos da presença de Jesus em nossas vidas, passamos a ter  constante comunhão com Ele. Como os discípulos, como Judas Iscariotes.  Mas essa intimidade não pode estagnar. Não pode ser rotineira. Foi isso  que aconteceu. Judas Iscariotes já estava acostumado com os milagres,  com os feitos poderosos, com os ensinamentos e até com a companhia de  Jesus. Mas ele servia a Jesus com motivação errada. Especulo que ao  ouvir os ensinamentos de Jesus talvez pensasse: “Isso não é para mim  não. É para o Pedro que é iletrado, só sabe pescar e é impulsivo”. Ou  então: “Isso é para o João que ainda é um jovenzinho. Eu sou o homem que  cuida da bolsa. Sou importante aqui”.
Podemos observar que logo após o jantar, Judas Iscariotes não procurou  mudar de atitude e foi para Jerusalém trair Jesus. Como já disse, o  sentimento de inconformismo se transformou em ódio. Quando estamos em  pecado, e não nos reatamos com Deus, isso tende a crescer. O nosso  estado vai de mal a pior. A ponto de traí-Lo e deixá-Lo. Ao trairmos  Jesus estaremos trocando Sua doce presença e comunhão com coisas que  parecerão boas no início, mas depois se tornarão amargas e não passam de  caminhos de morte. E aparentemente estaremos ganhando com isso, seja em  prazer, paz e amor que serão somente momentâneos. Podemos facilmente  trocá-Lo pela televisão, pela família, por lazer, por amigos, por  trabalho, por ministérios e por aí vai. Judas Iscariotes, não sabia que  estava com a corda no pescoço, que a cada atitude de piora, o nó era  mais e mais apertado e que o único que podia livrá-Lo disso era Quem ele  estava traindo.
Aí como Judas Iscariotes na santa ceia, não suportamos ficar na Sua  presença. O que antes era um culto de louvor e adoração a Jesus, se  torna uma coisa monótona, chata e cansativa. Por causa do Seu constante  amor, Jesus irá nos abençoar, dando os bocados molhados no vinho pela  forma de bênçãos sem medida, Suas melhores porções provando Seu amor e  cuidado para conosco. Mas nós, arrogantemente, continuaremos traindo-O  com a adoração que é devida na forma de beijos traiçoeiros. 
Querido irmão (ã), não se acostume com a Presença de Deus. Queira,  anseie, deseje ardentemente sempre muito mais Dele. Não troque Sua  presença por nada, porque nada irá te satisfazer completamente como  Jesus. Ele quer nos saciar com tudo o que está na mesa e não somente  bocados. Senão você continuará se enganando, se iludindo e se traindo  como Judas Iscariotes...
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE
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