ISSO É O AMOR...
1 Cor 13:4-7 
Amados em nosso Senhor Jesus Cristo:
Continuamos  a aprender a descrição do amor, este caminho sobremodo excelente.   Devemos lembrar, quando estamos ouvindo a definição, que a Palavra de  Deus nos ensina que sem o amor, até os dons e as manifestações mais  impressionantes no mundo não tem nenhum valor, mas são vaidade. 
Se  o amor é tão basico, tão importante, tão fundamental, será muito  proveitoso para nós prestarmos bastante atenção à descrição do amor que o  apóstolo Paulo esta dando nestes versiculos.
O amor é  paciente...  Vcs se lembram que esta palavra "paciente" se refere à  longanimade de Deus, ou seja, o fato que Deus demorra seu juizo por que  Ele quer dar tempo para o arrependimento. 
Já a primeira palavra  da definição do amor divino é como uma tapa em nosso rosto.  Quem de  nós é cheio dum tal amor!  Se alguém está fazendo algo errado contra  Deus, contra a Igreja, ou até pior, contra mim, eu quero logo  satisfação!  Castigo!  Aquele tem que sofrer as consequências do seu  error!  Como somos rápidos para cobrar o castigo do nosso irmão; como  somos lentos para buscar o arrependimento do nosso irmão. 
Somos  mais impacientes quando o pecado é contra nós.  Quem de nós consegue  aguentar abuso dum outro, e procurar a reconciliação em lugar de  vingança?
É exatamente isto que Deus exige do seu povo redimido!   É isto que Ele exige de nos que somos novas criaturas em Cristo.  Ele é  amor; Ele quer que Seus Filhos mostrem e manifestem o Seu amor!
E  nós?  Será que em nosso meio, todos nos estamos vivendo nesse amor?   Será que você procure sempre o bem do seu irmão e sua irmã?  Quando sua  irmã pecou contra Deus ou contra ti, será que você consegue esquecer seu  desejo de clamar para satisfação, esquecer o insulto contra ti,  esquecer o abuso você sofreu, e em lugar disto procurar a restauração da  sua irmã?
É tão importante, irmãos, que até nossa adoração,  nossas offertas, nossas orações, em breve, todo nosso culto não tem  nenhum valor ou significado se nós estamos vivendo chateados uns com os  outros. 
Depois de haver ensinado que odiar meu irmão é a mesma  coisa do que matar-lo, Jesus em Mateus 5 nos ensina que não adianta nada  eu manifestar meu amor para com Deus, se o relacionamento com meu irmão  está quebrado. 
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e  aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali  diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu  irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” Mateus 5:23,24.
Adorar Deus, sem viver em amor com meu irmão, é simplesmente impossível. 
“Se  alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem  não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não  viu?” 1 Joãn 4:20
O amor é benigno.
Existe um falso  tipo de amor, que sempre está cobrando.  Um dos piores erros nos  relacionamentos entre os seres humanos é que temos a tendência forte de  cobrar do outro.  "Se ele verdadeiramente me amasse, ele faria isto."   Este tipo de amor sempre nos deixa decepcionado,  p orque a cada vez que  o outro não falou ou agiu da forma que nos queríamos, achamos que ele  realmente não nos ama. 
Muitos relacionamentos são quebrados por causa dessa falsa ideia do amor. 
O  amor divino, o amor de Deus, o amor que é o primeiro fruto da obra do  ES na vida dos filhos de Deus, é benigno.  Procura fazer o bem; é  bondoso, benfeitor; benéfico, benquerente.  Em lugar de cobrar, de  procurar receber o máximo de proveito do outro, o verdadeiro amor  procura dar o máximo para o outro. 
“Tomai sobre vós o meu jugo,  e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis  descanso para as vossas almas.  Porque o meu jugo é suave (mesma  palavra!  benigno) e o meu fardo é leve.” Mateus 11:29,30
O amor de Deus não é um amor que cobra:  faça isto, faça aquilo.  É um amor generoso!  Primeiramente no meio dos santos, 
“Antes  sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos  uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Efésios 4:32
Também em nosso relacionamento com os ímpios: 
“Amai,  pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes,  e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque  ele é benigno  (mesma palavra!) até para com os ingratos e maus.” Lucas  6:35, BRP.
O homen natural consegue "amar" se ele receber algum  proveito.  Falei uma vez com uma mulher que disse, "Nunca procuro mal  para ninguem!"  Ela se achava tão boa, porque ela quer o melhor para  todo mundo.  Mas logo depois, ela relatou que a sua vizinha tinha  chegada uma vez, para reclamar que o som estava alto demais.  A mulher  ficou tão iritada que a vizinha queria se intrometer em sua vida, que  até hoje elas nunca se falam.
Isto é o amor do mundo.  Eu te amo,  em quanto que você me trata bem.  Por isto, o casamento do mundo é uma  coisa de 50%-50%.  Eu dou 50%, e eu exigo 50% de volta da sua parte. 
Mas o amor divino não cobra!  Não procura receber!  Procura dar!  Até procurar o bem do inimigo!
Na  época da Reforma, um Reformado estava fugindo dum soldado Romanista.  O  reformado atravessou um rio que estava quase completamente gelado.   Porém, em vários lugares, o gelo não estava muito sólido.  De repente, o  soldado caiu, e iria morrer na água gelada.  O reformado voltou  correndo, e salvou a vida do seu perseguidor. 
Porque?  Porque,  ele disse, você ainda não conhece a graça de Deus em Jesus Cristo.  Se  eu morrer, eu estarei logo com Deus em glória.  Mas se você morrer sem  conchecer Cristo, você estará perdido para sempre.  Isto é o amor de  Deus.  Um amor que procura o bem do outro, até aquele que esta me  maltratando. 
Se Deus exige um amor tão profundo para com  pessoas fora da igreja; e para com irmãos no Senhor Jesus, quanto mais  Ele exige este amor no relacionamento mais íntimo que existe: o seu  casamento.   O casamento Cristão não é um relacionamento de dar 50%,  receber 50%.  O casamento Cristão é duas pessoas, a cada um dando 100%.   Em lugar de cada um receber apenas 50%, a cada um está recebendo o  dobro!
Irmãos, quando Deus nos enfrenta com um amor tão  alto, tão precioso, tão além das nossas forças, podemos ficar tristes em  pensar que nunca nós poderíamos conseguir praticar-lo.  Mas devemos  lembrar, amados, que este amor que reflete o próprio carater de Deus,  não é algo que nós podemos alcançar, de forma alguma!  É um dom!  É o  caminho sobremodo excelente-- que Deus, nosso Pai,  providencia para  nós!  É o resultado, a consequência da obra do Espirito de Deus, o  Espirito de Jesus, em nossas vidas, em nossos corações.  É o fruto do  Espirito Santo!  É algo que Deus concede a todos aqueles que são  verdadeiramente nascidos de novo, verdadeiramente regenerados,  verdadeiramente mudados pelo poder de Deus.
Por isso, amados,  antes de procurarmos qualquer manifestação do Espirito em nossas vidas,  antes de corrermos atrás de qualquer dom, devemos fazer um levantamento  honesto das nossas vidas, para vermos se, de fato, a coisa fundamental  da vida Cristão existe em nosso coração, existe em nosso meio. 
O  amor é paciente (longânimo), é benigno.  O amor é a marca dum  verdadeiro crente; é a marca da verdadeira congregação dos filhos de  Deus.  E vamos orar que em sua graça, nosso Pai derrame o Seu amor em  nossas vidas.  Que esse amor nos enche, e derrame de nós para o nosso  irmão e o nosso próximo. 
“E o Senhor vos aumente, e faça crescer  (superabundar!) em amor uns para com os outros, e para com todos, ...” 1  Tessalonicens. 3:12,
Amém...
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE
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