"Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também ao meu Pai" - João 14.6.
Entre os doze discípulos, João foi o mais próximo do Mestre, desde o início do ministério terreno até a hora da crucificação. Por estar ao pé da cruz testemunhando o dor do Filho de Deus, foi o único apóstolo que pôde escrever que de Jesus jorrou não apenas sangue mas também água.
João inicia o Evangelho apresentando Jesus como o Verbo que se fez ser humano e morou entre nós. Mas ao longo dos outros capítulos, relata também que Cristo se intitula como sendo Deus, e informa que sete vezes se apresenta com substantivos.
As sete apresentações dos substantivos atribuídos a Cristo, são:
1º. o pão da vida (6.35, 48, 51);
2º. a luz do mundo (8.12; 9.5);
3º. a porta das ovelhas (10.7, 9);
4º. o bom pastor (10. 11, 14);
5º. a ressurreição e a vida que se sobrepõe a natureza mortal (11.25);
6º. a caminho, verdade, e a vida (14.6);
7º. videira verdadeira (15.15).
Jesus usou para Si um atributo de Deus: Eu Sou
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU” – João 8.58.
Aos judeus essa declaração de Jesus foi impactante, pelo fato que entre tal definição era atribuída exclusivamente a Deus.
EU SOU, no idioma hebraico, deriva o nome de Deus, que é JEOVÁ (YAWEH). Ao proclamar-se assim, Jesus fez ecoar em alto e bom as Escrituras:
1) Êxodo 3.14: "Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros".
2) Deuteronômio 32.39: "Vêde agora que Eu Sou, Eu somente e mais nenhum Deus além de mim" .
Jesus Cristo já existia bem antes de Abraão nascer. E chamou a atenção de todos para sua divindade onipresente e sua preexistência, auto-existência, aponta à condição que é eterno, não tem começo e nem fim.
O tempo presente do verbo, escrito por João em grego (EuSou / Ego Eim), tem uma concepção que está muito longe da compreensão humana, elimina o passar do tempo que conhecemos, sugere o estado sempre presente em todas as épocas, e coloca o futuro e o passado num interminável agora.
Jesus Cristo não é o grande "eu era", ou o grande "eu serei". Ele é o sempre divino Deus Todo-Poderoso de todos os tempos. Então, nós cristãos devemos prestar culto a Jesus Cristo como Deus Eterno.
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE
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