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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

OVELHA OU BODE, SETE MANEIRA DA IGREJA SER ATACADA.

 


OVELHA OU BODE, SETE MANEIRA DA IGREJA SER ATACADA.

sete maneiras de como Satanás engana as pessoas para dividir ou enfraquecer as igrejas locais.
1. Síndrome da Igualdade Espiritual

Arão e Miriã quase lideraram uma rebelião contra Moisés porque também queriam receber as direções de Deus. Eles achavam que Moisés não deveria ser o principal visionário a orientar o povo.

Embora seja verdade que o Espírito de Deus fala a todos os que são filhos de Deus, a orientação para uma igreja não está prometida a ninguém, exceto para seu líder e os que estão abaixo de sua autoridade.

2. Síndrome da Descoberta da Fraqueza do Líder

Cam, filho de Noé, viu a nudez de seu pai enquanto ele estava bêbado. Depois disso, apontou o pai a seus irmãos Sem e Jafé. Como resultado, Cam e seus descendentes foram amaldiçoados por Deus, ainda que o pecado que descobriu de seu pai fosse verdade. Isso mostra que ainda que os líderes não sejam perfeitos, eles foram perdoados e comissionados. O pecado de Noé era errado, mas o pecado de seu filho foi pior porque poderia promover rebelião contra a autoridade.

3. Síndrome da Co-Liderança

Arão e Miriã foram tentados a serem iguais a Moisés no papel de liderança, porque eram mais velhos do que ele, e o julgaram segundo a carne e não pelo chamado de Deus. (A idade não determinante para estar na liderança). Mais de uma pessoa na liderança rapidamente se torna um monstro de duas cabeças. Eu nunca vi o trabalho de liderança dupla durar mais do que alguns anos. É preciso que os líderes principais tenham humildade e obediência ao Senhor para reconhecer os limites da sua liderança e a medida da autoridade.

4. Síndrome do Super-Espiritual

Alguns pensam que são mais espirituais do que o pastor. Isso geralmente acontece porque tudo o que querem fazer é ‘pular no rio e aproveitar’. Eles querem ensinamentos profundos, adorações longas e apaixonadas, mas não se preocupam com o evangelismo, novas pessoas ou questões práticas de gestão. Eles apenas egoisticamente se preocupam com eles mesmos e querem experimentar o culto de um crente exclusivo todos os domingos. Essas pessoas se escondem atrás de conversas super-espirituais e dizem que são inspiradas pelo Espírito Santo quando falam e dão direção à igreja. Eles sutilmente corrigem o pastor e outros líderes em suas conversas oram de maneira acusadora contra a liderança, mas o principal de sua agenda é governar a igreja e dar uma orientação.

Satanás vem como um anjo de luz através daqueles que se escondem por trás da "espiritualidade" para apontar a igreja contra si mesmos, em vez de se submeter à liderança do Senhor através do pastor e outros líderes que servem com eles.

5. Síndrome da Prioridade Financeira

Da mesma forma que Satanás inspirou Judas Iscariotes a se queixar de que os apóstolos deveriam ter usado seus dinheiros para ajudar os pobres, algumas pessoas criticam a forma como a igreja lida com seu dinheiro, mesmo antes de entender toda a situação financeira. Isso nos mostra mais uma vez que Satanás vem como um anjo de luz e usa razões religiosas para acusar a liderança para as pessoas ignorantes e inocentes.

6. Síndrome da Visão Individual

A Bíblia adverte que as igrejas tenham unidade absoluta na mente, no coração, na finalidade e na linguagem. Quando alguém tem uma visão ou agenda diferente do pastor, então essa pessoa vai causar divisão, mesmo que não fale mal contra a igreja. Qualquer visão diferente da visão do conjunto da igreja desvia a visão principal, enfraquecendo e dividindo os corações das pessoas para longe de sua missão principal.

7. Síndrome de Absalão

O filho rebelde de Davi, Absalão, alavancou sua posição de liderança em Israel para roubar o coração das pessoas para longe de seu pai. Qualquer líder secundário que ministra por insegurança tem uma grande necessidade de ser amado. Algumas vezes, orienta as pessoas para longe da visão da igreja e do pastor, outras, apontam para si mesmos.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

domingo, 29 de novembro de 2020

O CRISTÃO E O SUICÍDIO

 


O CRISTÃO E O SUICÍDIO

Esse tem sido um dos temas mais controversos ao longo dos anos, e que lamentavelmente muitos têm respondido de uma maneira emocional e não através da análise bíblica. Aqueles de nós que crescemos no catolicismo sempre ouvimos que o suicídio é um pecado mortal que irremediavelmente envia a pessoa para o inferno. Para muitos que têm crescido com essa posição, é impossível despojar-se dessa ideia.


Outros têm estudado o tema e, depois de fazê-lo, concluem que nenhum cristão seria capaz de acabar com sua própria vida. Há outros que afirmam que um cristão poderia cometer suicídio, mas perderia a salvação. E ainda outros pensam que um cristão poderia cometer suicídio em situações extremas, sem que isso o conduza à condenação.

Em essência temos, então, quatro posições:

Todo aquele que comete suicídio, sob qualquer circunstância, vai para o inferno (posição Católica Tradicional).
Um cristão nunca chega a cometer suicídio, porque Deus impediria.
Um cristão pode cometer suicídio, mas perderá sua salvação.
Um cristão pode cometer suicídio, sem que necessariamente perca sua salvação.
A primeira dessas quatro posições foi basicamente a única crença até a época da Reforma, quando a doutrina da salvação (Soteriologia) começou a ser melhor estudada e entendida. Nesse momento, tanto Lutero como Calvino concluíram que eles não podiam afirmar categoricamente que um cristão não poderia cometer suicídio e/ou o que se suicidava iria ser condenado. Na medida em que a salvação das almas foi sendo analisada em detalhes, muitos dos reformadores começaram a fazer conclusões, de maneira distinta, sobre a posição que a Igreja de Roma tinha até então.

No fim das contas, a pergunta é: O Que a Bíblia diz?

Começamos mencionando aquelas coisas que sabemos de maneira definitiva a partir da revelação de Deus:

O ser humano é totalmente depravado (primeiro ponto do TULIP calvinista). Com isso, não queremos dizer que o ser humano é tão mal quanto poderia ser, mas que todas as suas capacidades estão manchadas pelo pecado: sua mente ou intelecto, seu coração ou emoções, e sua vontade.
O cristão foi regenerado, mas mesmo depois de ter nascido de novo, devido à permanência da natureza carnal, continua com a capacidade de cometer qualquer pecado, com a exceção do pecado imperdoável.
O pecado imperdoável é mencionado em Marcos 3:25-32 e outras passagens, e a partir desse contexto podemos concluir que esse pecado se refere à rejeição contínua da ação do Espírito Santo na conversão do homem. Outros, a partir dessa passagem citada, atribuem a Satanás as obras do Espírito de Deus. Obviamente, em ambos os casos está se fazendo referência a uma pessoa incrédula.
De maneira particular, queremos destacar que o cristão é capaz de tirar a vida de outra pessoa, como fez o Rei Davi, sem que isso afete a sua salvação.
O sacrifício de Cristo na cruz perdoou todos os nossos pecados: passados, presentes e futuros (Colossenses 2:13-14, Hebreus 10:11-18)
O anterior implica que o pecado que um cristão cometerá amanhã foi perdoado na cruz, onde Cristo nos justificou, e fomos declarados justos sem de fato sermos, e o fez como uma só ação que não necessita ser repetida no futuro. Na cruz, Cristo não nos tornou justificáveis, mas justificados (Romanos 3:23-26, Romanos 8:29-30)
A salvação e o ato do suicídio

Dentro do movimento evangélico existe um grupo de crentes, a quem já aludimos, denominados Arminianos, que diferem dos Calvinistas em relação à doutrina da salvação. Uma dessas diferenças, que não é a única, gira em torno da possibilidade de um cristão poder perder a salvação. Uma grande maioria nesse grupo crê que o suicídio é um dos pecados capazes de tirar a salvação do crente. Nós, que afirmamos a segurança eterna do crente (Perseverança dos Santos), não somos daqueles que acreditam que o suicídio ou qualquer outro pecado eliminaria a salvação que Cristo comprou na cruz.

Tanto na posição Calvinista como na Arminiana, alguns afirmam que um cristão jamais cometerá suicídio. No entanto, não existe nenhum versículo ou passagem bíblica que possa ser usado para categoricamente afirmar essa posição. Alguns, sabendo disso, defendem sua posição indicando que na Bíblia não há nenhum suicídio cometido pelos crentes, enquanto aparecem vários casos de personagens não crentes que acabaram com suas vidas. Com relação a essa observação, gostaria de dizer que usar isso para estabelecer que um cristão não pode cometer suicido não é uma conclusão sábia, porque estamos fazendo uso de um argumento de silêncio, que na lógica é o mais débil de todos. Há várias coisas não mencionadas na Bíblia (centenas ou talvez milhares) e se fizermos uso de argumentos de silêncio, estamos correndo o risco de estabelecer possíveis verdades nunca reveladas na Bíblia. Exemplo: não aparece um só relato de Jesus rindo; a partir disso eu poderia concluir que Jesus nunca riu ou não tinha capacidade para rir. Seria esse um argumento sólido? Obviamente não.

Gostaríamos de enfatizar que, se alguém que vive uma vida consistente com a fé cristã comete suicídio, teríamos que nos perguntar antes de ir mais além, se realmente essa pessoa evidenciava frutos de salvação, ou se sua vida era mais uma religiosidade do que qualquer outra coisa. Eu acho que, provavelmente, esse seria o caso da maioria dos suicídios dos chamados cristãos.

Apesar disso, cremos que, como Jó, Moisés, Elias e Jeremias, os cristãos podem se deprimir tanto a ponto de quererem morrer. E se esse cristão não tem um chamado e um caráter tão forte como o desses homens, pensamos que pode ir além do mero desejo e acabar tirando a própria vida. Nesse caso, o que Deus permitir acontecer pode representar parte da disciplina de Deus, por esse cristão não ter feito uso dos meios da graça dentro do corpo de Cristo, proporcionados por Deus para a ajuda de seus filhos.

Muitos acreditam, como já mencionamos, que esse pecado cometido no último momento não proveu oportunidade para o arrependimento, e é isso o que termina roubando-lhe a salvação ao suicidar-se. Eu quero que o leitor faça uma pausa nesse momento e questione o que aconteceria se ele morresse nesse exato momento, se ele pensa que morreria livre de pecado. A resposta para essa pergunta é evidente: Não! Ninguém morre sem pecado, porque não há nenhum instante em nossas vidas em que o ser humano está completamente livre do pecado. Em cada momento de nossa existência há pecados em nossas vidas dos quais não estamos nem sequer apercebidos, e outros que nem conhecemos, mas que nesse momento não temos nos dirigido ao Pai para buscar seu perdão, simplesmente porque o consideramos um pecado menos grave, ou porque estamos esperando pelo momento apropriado para ir orar e pedir tal perdão.

A realidade sobre isso é que, quando Cristo morreu na cruz, ele pagou por nossos pecados passados, presentes e futuros, como já dissemos. Portanto, o mesmo sacrifício que cobre os pecados que permanecerão conosco até o momento de nossa morte é o que cobrirá um pecado como o suicídio. A Palavra de Deus é clara em Romanos 8:38 e 39: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Note que o texto diz que “nenhuma outra coisa criada”. Esta frase inclui o próprio crente. Notemos também que essa passagem fala que “nem as coisas do presente, nem do porvir”, fazendo referência às situações futuras que ainda não vivemos. Por outro lado, João 10:27-29 nos fala que ninguém pode nos arrebatar da mão de nosso Pai, e Filipenses 1:6 diz que “aquele que começou a boa obra em vós, há de completá-la até o dia de Cristo Jesus”. Concluindo:

Se estabelecemos que o cristão é capaz de cometer qualquer pecado, por que não conceber que potencialmente ele poderá cometer o pecado do suicídio?
Se estabelecemos que o sangue de Cristo é capaz de perdoar todo pecado, ele não cobriria esse outro pecado?
Se o sacrifício na cruz nos tornou perfeitos para sempre, como diz o autor de Hebreus (7:28, 10:14), não seria isso suficiente para afirmarmos que nenhum pecado rouba a nossa salvação?
Se até Moisés chegou a desejar que Deus lhe tirasse a vida, devido à pressão que o povo exerceu sobre ele, não poderia um paciente esquizofrênico ou na condição de depressão extrema, que não tenha a força de caráter de um Moisés, atentar contra a sua própria vida de maneira definitiva?
Se não somos Deus e não temos nenhuma maneira de medir a conversão interior do ser humano, poderíamos afirmar categoricamente que alguém que deu testemunho de cristão durante sua vida, ao cometer suicídio, realmente não era um cristão?
Baseados na história bíblica e na experiência do povo de Deus, poderíamos concluir que o suicídio entre crentes provavelmente é uma ocorrência extraordinariamente rara, devido à ação do Espírito Santo e aos meios de graça presentes no corpo de Cristo.
Pensamos que o suicídio é um pecado grave, porque atenta contra a vida humana. Mas já estabelecemos que um crente é capaz de eliminar a vida humana, como o fez Davi. Se eu posso fazer algo contra alguém, como não conceber que posso fazê-lo contra mim mesmo? Essa é a nossa posição.
Como você pode ver, não é tão fácil estabelecer uma posição categórica sobre o suicídio e a salvação. Tudo o que podemos fazer é raciocinar através de verdades teológicas claramente estabelecidas, a fim de chegar a uma provável conclusão sobre um fato não estabelecido de forma definitiva. Portanto, quanto mais coerentemente teológico for meu argumento, mais provável será a conclusão que eu chegar. Agostinho tinha razão ao dizer: “Naquilo que é essencial, unidade; naquilo que é duvidoso, liberdade; e em todas as coisas, caridade”. Minha recomendação é que você possa fazer um estudo exaustivo, outra vez ou pela primeira vez, acerca de tudo o que Deus disse sobre a salvação, que é muito mais importante que o suicídio, que é quase nada.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

sábado, 28 de novembro de 2020

IDOLATRIA, TRAIÇÃO E INFIDELIDADE A DEUS

 


IDOLATRIA, TRAIÇÃO E INFIDELIDADE A DEUS

Uma pergunta: Para QUEM você esta curvando os joelhos com tanta fé?

Ídolos na Bíblia: Não são somente imagens de deuses, mas todas as coisas que venham ocupar o lugar de Deus. Figuras ou pinturas, pessoas, fitas, pulseiras, correntes, anéis, símbolos, amuletos, fotos, figas, patuás, imagens de ouro, prata, pau, pedra, gesso, barro de qualquer objeto, coisas semelhantes a estas que tenham algum vínculo de fé e confiança espiritual, confeccionados por mãos humanas, ao qual devotamos alguma crença, confiança, objetos que tomem o lugar de Deus. Em palavras diretas, TUDO AQUILO QUE VOCÊ SE CURVA E REVERÊNCIA SE TORNA O SEU DEUS! (REVERÊNCIA: É veneração pelo que se considera sagrado, venerar, render culto, cultuar, adorar)

“Mas os deuses de outros povos não passam de estátuas de ouro e de prata, feitas por mãos humanas. Têm boca, mas não falam: olhos, mas não veem. Têm ouvidos, mas não ouvem: nariz, mas não sentem cheiro. Têm mãos, mas não seguram; pés, mas não andam; e são totalmente mudos! Aqueles que fazem essas imagens e as adoram tornam-se como elas.” (Salmos 115:4-8)

A idolatria é um dos maiores pecados porque Jesus afirmou que o maior de todos os mandamentos é amar a Deus de todo o coração, alma e mente (Mt 22.37). Nenhuma imagem construída pelas mãos humanas jamais pode representar com precisão a totalidade, a transcendência e a majestade de Deus. Não podemos nunca modelar, pintar ou esculpir nada que seja uma representação adequada do que Deus é. E qualquer coisa que você der mais valor que a Deus, isso é o seu deus!

“Deus disse tudo o que segue: Eu sou o Senhor, seu Deus. Eu tirei você do Egito, onde você foi um povo escravo. Não creia nem adore outros deuses, além de mim. Não faça ídolos. Não ofereça cultos a imagens de qualquer coisa em cima no céu, na terra ou nas águas debaixo da terra. Não adore nem se prostre diante de nenhuma imagem, pois eu sou o Senhor, seu Deus…” (Êxodo. 20:1-5)

Qualquer imagem ou objeto que nos apegamos como representação divina é incapaz de retratar a plenitude da identidade de Deus. Isso certamente nos levará ao caminho tortuoso da desobediência, da rebeldia perante Deus. “Pois a “REBELDIA” é como o pecado da feitiçaria; a arrogância, como o mal da idolatria. Assim como você rejeitou a palavra do Senhor, ele o rejeitou como rei.” (1 Samuel 15:23)
A idolatria é vista na Bíblia como adultério/prostituição espiritual – (Jz 2:17; 1Cr 5:25…)
“E a escolher mulheres para os seus filhos dentre as moças daqueles povos. Quando elas se “PROSTITUÍREM” com seus deuses, poderão passar a “INFIDELIDADE” deles para seus filhos.” (Êx 34:16) – Deus considera este comportamento como uma traição, infidelidade.

“Então, perdidos no meio de outros povos, escravos de outras nações, eles se lembrarão de mim; lembrarão como fiquei muito triste porque seus corações “ADÚLTEROS” se desviaram de mim, porque eles foram “INFIÉIS” a mim e correrão atrás e outros deuses. Mas depois do castigo eles terão vergonha e nojo de si mesmos, por causa de todos os pecados horríveis que praticaram. Eles compreenderam que eu sou o Senhor, seu único Deus….” (Ezequiel 6: 9,10)


Deus proibiu fabricar as imagens, proibiu crer nelas e proibiu adorá-las, Deus manda quebrar e destruir tudo que for imagem, dizendo que são maldição, toda idolatria para Deus é uma abominação (1 Pe 4:3). Desde Gênesis a Apocalipse a Bíblia condena TODAS as imagens e a idolatria.

“Vocês queimarão as imagens de escultura desses povos, e não cobicem a prata e o ouro que as revestem. Para o Senhor, o seu Deus, isso é detestável. Não levem coisa alguma que seja detestável para dentro de casa, para que vocês não sejam amaldiçoados por causa dessas imagens. Considerem tudo isso detestável e rejeitem-nas completamente, pois elas são amaldiçoadas.” (Deuteronômio. 7:25,26)

“Maldito aquele que fizer imagem de escultura, seja de madeira ou de metal fundido, obra de artesão, mesmo que a levante secretamente. O Senhor não tolera essas coisas…” (Deuteronômio. 27:15.) Nada fica em oculto, nada é secreto aos olhos de Deus, você pode esconder dos olhos do homem, mas não dos olhos de Deus, que é “Onipresente” (Aquele que está presente em toda parte!)

Quando se pratica a idolatria o ser humano não consegue enxergar o quanto está cego de entendimento! Assim, o ser humano procura fazer uma loucura ainda maior, tentar moldar Deus a sua própria imagem. Deus não quer que transformemos Seu culto em ritos supersticiosos. O culto a Deus deve ser espiritual (“em espírito e em verdade”)

A Bíblia que é a própria boca de Deus, relata como loucura, fazer de um objeto qualquer, ser o seu Deus! Veja:

“Dizendo-se sábios, tornaram-se “LOUCOS” e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis.” (Romanos 1:22,23)

Veja este exemplo das Sagradas Escrituras: “O escultor derruba cedros (Árvores), talvez escolha um cipreste, ou ainda um carvalho. Ele planta um pinheiro no bosque, e a chuva faz a árvore crescer. Depois de todo esse trabalho, ele usa as árvores para lenha; parte da madeira serve para aquecer sua casa e assar o seu pão, e com o resto, ele faz um deus para si mesmo e se ajoelha diante dele! Com a parte da árvore que derrubou, esquenta sua casa, prepara sua refeição, assa um pedaço de carne, come á vontade e diz: “Ah! Um belo fogo para não sentir frio: que fogo bom! Com o que sobrou da madeira ele faz um deus, seu ídolo! Ajoelha-se diante dele e o adora. Ora a ele, dizendo: Proteja-me! Você é o meu deus. Que estupidez, que “LOUCURA”!

Seus olhos foram fechados de tal forma que não podem mais ver, e as suas mentes não são capazes de compreender. Ninguém para para pensar, ninguém tem o conhecimento ou o entendimento para dizer a si mesmo: Ora, isso não passa de um pedaço de pau! Eu usei uma parte para esquentar minha casa, um pouco para cozinhar meu pão e assar carne. Como é que iria fazer disso um ídolo, para ofender Deus? Como é que eu iria me ajoelhar diante de um pedaço de madeira? Mas o homem que faz isso é como quem se alimenta de cinza! Ele está confiando em coisas sem valor que não podem salvar sua alma. E o seu coração está tão iludido que ele nem é capaz de pensar: “Será que este ídolo, que eu mesmo fiz com as minhas próprias mãos, não é uma mentira?” (Isaías 44:14,20)

“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:24)

Não existe vida, espírito dentro de estátuas! “Que aproveitará a imagem de escultura, que a esculpiu o seu artífice? A imagem de fundição, que ensina a mentira, para que o artífice confie na sua obra, fazendo ídolos mudos? Ai daquele que diz ao pau: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberta de ouro e de prata, mas dentro dela não há espírito algum.” (Habacuque 2:18,19)

O que muitos usam como argumento é que quando estão a adorar imagens, na verdade estão intercedendo. Mas não é isto que a Bíblia ensina! Em nenhum lugar nas Sagradas Escrituras se diz que deve-se interceder a Deus através de imagens. Muito pelo contrário a Bíblia nos esclarece que nosso único intercessor é SOMENTE JESUS! “Há um só Deus e só um só mediador (Ou seja, aquele que faz a ponte entre Deus e os homens), entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus.” (1 Tim 2,5-6). Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode chegar ao Pai, a não ser por mim.” (João 14:6)

Outro argumento muito utilizado por quem cultua imagens é que eles não estão “Adorando” e sim “Venerando”

ADORAR é cultuar algo que você considera sagrado (divindade) e VENERAR é respeitar!

Bom, se analisar bem a Palavra VENERAR é sinônimo de ADORAR, ou seja, é a mesma coisa. Mas, mesmo que passamos a analisar com o sentido de “RESPEITO”, não inválida em nada quando você se prostra, pois tudo o que você se curva e adora, conversa, beija, chora e faz petições se torna o seu “deus”.

O problema não é a veneração (Respeito), o problema e se curvar diante de estátuas e conversar com elas, isso se torna adoração (tornar o objeto uma divindade com poderes). Até porque em NENHUM lugar na Bíblia Deus ordenou que se respeitasse ou venerasse imagens.

Os evangélicos veneram (Respeitam), todos os personagens bíblicos (TODOS), mas nenhum faz imagens para se ajoelhar e rezar para elas. É justamente neste ponto que entra a idolatria!

Os judeus fiéis dos tempos bíblicos adoravam imagens?

“Não deves fazer para ti imagem esculpida, nem semelhança de algo que há nos céus em cima, ou do que há na terra embaixo, ou do que há nas águas abaixo da terra. Não te deves curvar diante delas, nem ser induzido a servi-las.” — Êxodo 20:4, 5.

Ou seja, nem Jesus que era Judeu se curvou diante de imagens para adora-las!

E como a Bíblia é a própria boca de Deus e a Palavra Dele não cai por terra e nem se perde ao vento, em Apocalipse diz: “Mas, quanto aos tímidos e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idolatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Apocalipse 21:8) – “Segunda morte” é “A condenação eterna dos que não foram salvos”.

MAS E OS QUERUBINS EM CIMA DA ARCA DA ALIANÇA?

(Eis aí um argumento muito usado também voltado para adoradores de imagens), onde citam Josué 7:6

“Então Josué e os líderes de Israel rasgaram as suas roupas, lançaram-se ao chão, com o rosto em terra, e jogaram poeira sobre as cabeças, diante da arca do Senhor, até o início da noite”. (Josué 7:6)

Alegam que Josué se prostrou e adorou as imagens…

Primeiro ponto a se observar é que em nenhum momento diz que Josué fez adoração ou petições as imagens dos querubins.

Porque Querubins, e não outros tipos de anjos? Por que os querubins são guardiões da Glória de Deus e também são anjos que ficam no trono do Senhor.

Primeiro: Deus mandou colocar os anjos na arca mas nunca mandou adorar os anjos. E Josué não se prostou perante imagem nenhuma, mas se prostrou de rosto no chão em sinal de humilhação perante Deus por causa do pecado de Acã. A arca da aliança representa a justiça de Deus e não um objeto para ser adorado.

Os querubins feitos por ordem de Deus, não foram objetos de adoração. Representavam criaturas que servem a Deus, sempre próximos ao trono do Senhor. O propiciatório, que ficava em cima da arca da aliança, representava o trono de Deus. Os querubins serviam para lembrar o sumo sacerdote, quando entrava no Santo dos Santos, que esta sala do tabernáculo representava a presença de Deus. Mas jamais adoraria os próprios querubins.

Os querubins guardam a Glória de Deus!

Deus Ele permite a arte, mas não a arte com a finalidade de adoração/veneração. É preciso fazer distinções entre a arte para fins decorativos e a arte com o intuito de prestar reverências!

DEUS AUTORIZOU ADORAR A SERPENTE DE BRONZE? (Número 21:8,9)

“E o Senhor respondeu a Moisés: “Faça uma serpente de bronze e a coloque no alto de um poste. Quando alguém for mordido por uma serpente e olhar para a serpente no alto do poste, escapará com vida”. Moisés fez uma serpente de bronze e a colocou no alto de um poste. Todas as pessoas que eram mordidas por uma serpente e olhavam para a serpente de bronze, permaneciam vivas”. (Números 21:8,9)

Um questionamento ou argumento muito comum é justamente sobre a serpente esculpida e colocada em um poste, para que as pessoas olhassem assim que fossem picadas e só assim seriam curadas ou morreriam. Muitos alegam que o fato de Deus ter mandado fazer a serpente significa que Ele olha com bons olhos quem adora imagens e que a mesma tem poder de cura! E assim está dando permissão para adorarmos ou venerarmos imagens de escultura!

A serpente no deserto no qual o próprio Deus mandou que fizessem, era apenas um RECURSO segundo Sua perfeita vontade. A serpente no deserto também serviu como prenúncio (Anúncio) da missão de Cristo e de Cristo crucificado.

A proibição de Deus é para toda imagem feita com o propósito de ser prestado culto de adoração para ela. Quando o povo estava confundindo tudo e idolatrando, adorando a imagem da cobra, o rei Ezequias fez o que era bom aos olhos do Senhor, ele destruiu a imagem da serpente!

“Ele fez o que era bom aos olhos do Senhor, conforme o que tinha feito o seu antepassado Davi. Ele retirou retirou os altares idólatras do alto das colinas, quebrou em pedaços as colunas, derrubou os vergonhosos postes-ídolos (Ou imagem de Aserá) e despedaçou a serpente de bronze que Moisés tinha feito, porque o povo de Israel vinha adorando essa serpente e queimava incenso a ela. Neustã foi o nome que deram a essa serpente” (II Reis 18:3,4)

Sejamos entendidos amigos, é óbvio que Deus orientou a criação de algumas imagens, porém, devemos considerar a que propósito foram feitas.

AFINAL A BÍBLIA É UM LIVRO E TODO LIVRO TEM COMEÇO, MEIO E FIM, PORTANTO É PRECISO LER OS TEXTOS PARA ENTENDER O CONTEXTO. A BÍBLIA NÃO É FEITA DE VERSÍCULOS ISOLADOS!

Quando disse “Não adore outros deuses, além de mim. “Não faça ídolos. Não preste culto a imagens de qualquer coisa em cima no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não adore nem se prostre diante de NENHUMA imagem, pois eu sou o Senhor, o seu Deus…” (Dt 5:6,9)

É muito claro no texto do porquê e para quê não deveriam ser feitas imagens:
– Para ninguém se prostar diante delas.
– Para ninguém prestar culto a elas.

A SERPENTE SIMBOLIZAVA CRISTO QUE SERIA ERGUIDO NA CRUZ

E como sabemos que a serpente representava Cristo? Em João 3:14,15

“E como Moisés no deserto levantou numa estaca uma serpente de bronze, assim também é necessário que o filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nele crer tenha a vida eterna”. (Jo 3:14,15)

(veja a importância da leitura dos textos para entender o contexto). Algo que aconteceu nos primeiros livros do Velho Testamento sendo explicado no Novo Testamento!

Agora como uma serpente que é o símbolo de Satanás pode representar Cristo? Lembre-se de Romanos 8:3 que diz que Cristo veio em semelhança de carne pecaminosa!

“Não estamos a salvo das garras do pecado só pelo fato de conhecermos os mandamentos de Deus, pois não podemos guardá-los, mas Deus pôs em ação um plano diferente a fim de nos salvar. Ele enviou seu próprio Filho, em corpo humano como o nosso, a fim de destruir o controle do pecado sobre nós, dando-se a si mesmo como sacrifício por nossos pecados” (Romanos 8:3)

Então, aquele objeto representou apenas Cristo em seu aspecto físico, não com a natureza física perfeita de Adão homem!

Em Apocalipse 5:5 Cristo é simbolizado como um leão e em 1Pedro 5:8 o diabo também é representado como um leão.

“Porém um dos anciãos me disse: “Pare de chorar! O Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu e mostrou que é digno de abrir o livro e quebrar os sete selos” (Apocalipse 5:5)

“Estejam alertas e vigilantes porque o inimigo de vocês, o diabo, ronda em volta, como um leão faminto, que ruge à procura de alguma vítima para devorar” (1Pedro 5:8)

Então um mesmo símbolo pode ser aplicado a seres antagônicos (Antagônico significa: Contrário, adverso, ou seja, tudo que se apresenta de forma contrária, que faz oposição entre duas noções, dois conceitos, duas ideias. Antagônicos são conceitos ou opiniões contrárias sobre um mesmo tema, um mesmo argumento, mas com significados diferentes). E a serpente erguida no deserto simboliza o Cristo com o seu corpo afetado pelo pecado, mas não o “SER” infectado ao ser erguido no Cristo para todo aquele que o contemplasse seria salvo!

Este é o símbolismo, Deus não é contra a arte, Ele é contra a adoração “endeusamento” daquele arte.

No entanto que em Êxodo 30, 35 e 36 Deus dá Dons aos homens para que desenhe, para que elaborem artes, pois Deus é artista, Ele cria até hoje, o mundo é projeto de Deus, a natureza é projeto de Deus, os animais são projeto de Deus eu e você somos projetos da criação de Deus!

Devemos ser atraídos UNICAMENTE para Cristo e não para imagens…
“E, quando eu for levantado (Isto é, na cruz) atrairei todo o mundo a mim”. (João 12:33)

Se em toda a Bíblia pessoas se prejudicaram e até morreram por conta do pecado da idolatria porque Deus ia confundir a cabeça das pessoas – ora dizendo que abomina imagens e ora dizendo para adorá-las?…não tem lógica nisso!

Deus não é Deus de confusão, a Palavra Dele não faz curva.

Mas cabe aquele que crê e tem temor (obediência) á Deus, se arrepender de seus pecados e pedir perdão á Deus pelas faltas cometidas contra Ele! A misericórdia de Deus nesta terra sempre alcançará um coração arrependido.

“Por isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria.” (1 Coríntios 10:14).
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante