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sexta-feira, 31 de maio de 2013

POR QUE DEUS ORDENOU QUE ABRAÃO SACRIFICASSE A SEU FILHO ISAQUE...



POR QUE DEUS ORDENOU QUE ABRAÃO SACRIFICASSE A SEU FILHO ISAQUE...
Resposta:
A pergunta sobre por que Deus faz as coisas quando já sabe o resultado é uma que pode ser feita sobre várias situações. Por que Deus criou Satanás sabendo que ele iria se rebelar? Por que Deus disse a Adão e Eva para não comerem da Árvore sabendo que eles iriam desobedecer? Por que Deus criou os anjos sabendo que muitos iriam se voltar contra Ele? Uma resposta a todas essas perguntas é a mesma resposta à pergunta sobre Isaque e Abraão. O plano soberano e divino de Deus é perfeito e Ele vai executá-lO de acordo com a Sua perfeita vontade e no devido tempo, de uma forma que O glorificará. “O SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará” (Isaías 14:24). “Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem” (Isaías 48:11).

Abraão tinha obedecido a Deus muitas vezes em sua caminhada com Ele, mas nenhum teste poderia ter sido mais severo do que o de Gênesis 22. Deus comandou: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gênesis 22:2). Esse foi um pedido impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa. Como Abraão respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte, Abraão começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com a lenha para o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de Deus deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos glorificá-lO. Quando obedecemos da mesma forma que Abraão, confiando que o plano de Deus é o melhor possível, nós elevamos Seus atributos e O louvamos por eles. A obediência de Abraão à face de um comando tão difícil exaltou o amor soberano de Deus, Sua bondade, o fato de que Ele é digno de confiança, e nos deixou um exemplo a seguir. Sua fé no Deus que ele passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de heróis da fé em Hebreus 11.

Deus usou a fé de Abraão como um exemplo de que fé é o único caminho a Deus. Gênesis 15:6 diz: “creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça”. Essa verdade é a base da fé Cristã, como confirmado por Romanos 4:3 e Tiago 2:23. A justiça que foi creditada a Abraão é a mesma justiça a nós creditada quando recebemos pela fé o sacrifício que Deus providenciou pelos nossos pecados – Jesus Cristo. “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).

A história do Velho Testamento sobre Abraão é a base do ensino do Novo Testamento sobre a Expiação, a oferta do sacrifício do Senhor Jesus na cruz pelo pecado da humanidade. Jesus disse, muitos séculos depois: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56). Encontre a seguir alguns paralelos entre as duas narrativas bíblicas:

“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque”(Gênesis 22:2); “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3:16).

“…vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali…”(v.2); acredita-se que foi nessa área onde a cidade de Jerusalém foi construída muitos anos depois e onde Jesus foi cruficado fora da porta de sua cidade (Hebreus 13:12).

“oferece-o ali em holocausto” (v.2); “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3).

“E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho” (v.6); Jesus: “E, levando ele às costas a sua cruz...” (João 19:17).

“... mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (v.7); João disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

Isaque, o filho, agiu em obediência ao seu pai em se tornar o sacrifício (v.9); Jesus orou: “Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mateus 26:37).

Ressurreição – Isaque como símbolo e Jesus em realidade: “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; daí também em figura ele o recobrou” (Hebreus 11:17-19); Jesus: “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:4)...

BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM TEOLOGIA.DR.EDSON CAVALCANTE

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A ÁGUA ERA AMARGA MAS DEUS FEZ FICAR DOCE...



                                    A ÁGUA ERA AMARGA MAS DEUS FEZ FICAR DOCE...

ÊXODO 15. 22-27
22 Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água.
23 Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara.
24 E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?
25 Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou,
26 e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara.
27 Então, chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam junto das águas.
O povo de Israel caminhou pelo deserto durante três dias e não encontrou água.

Até que chegou a um lugar onde havia água, mas para tristeza geral, a água era amarga e imprópria para o consumo.

O povo encostou Moisés na parede e reclamou: Queremos água! Que havemos de beber?

Moisés sabia que ele não tinha poder algum para resolver o problema... mas também estava consciente de que o mesmo Deus que o havia levado para o deserto tinha o controle absoluto da situação.

O recurso de Moisés quando tudo ia mal era saber recorrer à Fonte de Bênção.

Moisés fez o que estava costumado a fazer: CLAMAR AO SENHOR!

Ele não fez uma oração devocional tipo àquela que nós fazemos ao dormir, ao acordar ou antes das refeições.

Ele clamou ao Senhor! Foi uma oração de desespero!

Mas a seqüência do texto nos mostra que a resposta de Deus é inusitada.

Deus lhe mostrou uma árvore!

Certamente Moisés esperava que Deus lhe indicasse um outro caminho ou uma estrada que o levasse a uma fonte de água doce, a um oásis... ou algo parecido.

Eu esperaria isso de Deus...

Mas o texto diz que Moisés clamou ao Senhor e o Senhor lhe mostrou uma árvore. Por que uma árvore?

Muitas vezes Deus nos leva a lugares áridos... a situações adversas onde a nossa fé é provada e o nosso testemunho cristão é colocado em xeque.

São verdadeiros desertos... são circunstancias da vida em que parece que nada dá certo... falta dinheiro... os amigos se tornam escassos... a saúde fica debilitada e a gente fica com o coração amargurado.

A amargura tende a nos afastar de Deus.

Em Hebreus 12. 15 está escrito:

“Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura, que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados

O que fazer em tais circunstâncias? O mesmo que fez Moisés: CLAME AO SENHOR!

Deus vai surpreender você ao apontar uma solução, aparentemente ilógica e sem sentido, mas que adiante passará a ter sentido!

Diz o texto que Moisés pegou a árvore e lançou-a nas águas... e as águas se tornaram doces... próprias para o consumo... Deus fez com que as águas amargas se tornassem fontes de água doce.

Suas águas estão amargas? Deus está te mostrando uma “árvore” que, embora não pareça, vai restaurar a sua alegria de viver.

A “árvore” é um pedido de perdão àquela pessoa que você magoou. Quando você pedir perdão, estará lançando a árvore da cura nas águas amargas do ressentimento.

A “árvore” é aquela carta que você precisa escrever ou aquele e-mail que você ainda não respondeu.

A “árvore” é aquela atitude que você precisa tomar para curar um coração ferido e reatar relacionamentos quebrados.

É possível que agora você esteja vivendo uma situação de amargura. Ou talvez você conheça alguém que esteja amargurado ou ressentido.

Diz o texto que no mesmo lugar onde as águas amargas se tornaram doces, o Senhor deu Estatutos ao povo e ali os provou.

“e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara” (Êxodo 15. 26).

Naquele lugar de amargura, Deus firmou um pacto de obediência e fidelidade com o povo. Após a provação, vieram a cura e o refrigério.

Muitas vezes Deus nos prova em situações de crise e amargura...

Mas não existem amarguras que não possam ser curadas.... Não existem feridas que não possam ser tratadas... não existem mágoas que não sejam perdoadas...

Porque quando “as nossas águas estão amargas”, o Senhor vem ao nosso encontro e diz: EU SOU O SENHOR QUE TE SARA!

Deus continua realizando este mesmo milagre nos dias de hoje com situações amargas, sentimentos amargos e pessoas amargas.

SE AS SUA ÁGUAS ESTÃO AMARGAS, CLAME AGORA MESMO AO SENHOR QUE ELE VIRÁ AO SEU ENCONTRO PARA ADOÇAR A SUA VIDA!

Mas as bênçãos do Senhor na vida de Israel não encerram na primeira parada.

Após restaurar as águas amargas daquele lugar e saciar a sede do povo, Deus levou Israel para um lugar de conforto onde as águas eram saudáveis e abundantes.

“Então, chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam junto das águas” (Êxodo 15. 27).

Hoje, Deus está restaurando a sua vida. Mas as bênçãos do Senhor para você não terminam nesta primeira etapa.

Deus reservou fontes e mais fontes de bênçãos para você mais adiante e um lugar para você descansar à sombra do Onipotente...
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM TEOLOGIA.DR.EDSON CAVALCANTE

quarta-feira, 29 de maio de 2013

DEUS É SOBERANO EM TUA VIDA...



                                                  DEUS É SOBERANO EM TUA VIDA...

Jó  42 – 1 : 6
“1  Então, respondeu Jó ao SENHOR: 2  Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. 3  Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. 4  Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. 5  Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. 6  Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” (Jó 42:1-6 RA)

1.    Introdução

Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é aceitar que Deus está no controle de todas as coisas, mesmo em meio ao caos, à angústia e à dor.
É difícil aceitarmos que Deus estava no controle de tudo, por exemplo, quando aconteceu aquele imenso tsunami que matou mais de 300 mil pessoas na Ásia em dezembro último. Mas Ele estava e ainda está no controle.
Se você olhar numa lâmina de microscópio você verá milhões de seres vivos que têm a digital, o planejamento de Deus.
Se você olhar pelo telescópio verá a imensidão do Universo. Bilhões de estrelas maiores do que a terra longe umas das outras em distâncias inimagináveis! Esse mesmo Deus que fez o que é microscopicamente fantástico e o inimaginavelmente grande e vasto universo, conhece você, conhece os seus problemas.
A história de Jó mostra um homem que, mais do que “paciente”, era um homem fiel a Deus em qualquer circunstância. Leia a história de Jó e você verá os testes pelos quais ele passou. Em tudo que Jó passou, aprendemos algumas coisas importantes sobre “descansar na soberania de Deus”.

2.    Desenvolvimento

St. Porque podemos descansar na soberania de Deus?

2.1)      PORQUE DEUS SABE O QUE ESTÁ FAZENDO (Isaías 55.9)

“Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos”.
Jó teve de reconhecer que não era capaz de entender o que o Senhor estava fazendo. Quando estamos em dificuldades e vemos tantos problemas, no mundo e mesmo em nossas vidas; perguntamos se Deus sabe o que está fazendo. O que nós não levamos em consideração é que nós, seres humanos, não temos condições de avaliar as obras de Deus. O máximo que podemos fazer é confiar na sabedoria de Deus. Pois…
Nós temos a tendência de não ver como Deus vê. Vemos caminhos fechados onde Deus vê caminhos abertos, vemos impossibilidades onde Deus vê possibilidades, vemos portas fechadas onde Deus vê portas se abrindo, vemos probabilidades onde Deus vê exatidão.
As vezes, estamos cegos para entender o melhor de Deus para nós. Vejamos o que diz Gn. 13:10-11: “Levantou Ló os olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o SENHOR destruído Sodoma e Gomorra), como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, como quem vai para Zoar. 11  Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu para o Oriente; separaram-se um do outro.” (Gênesis 13:10-11 RA)
Jó escolhe as campinas do Jordão, achando que essa era a sua melhor escolha, pensando que tinha acertado em sua decisão, achando que teria sucesso em seus projetos e empreendimentos, mas a escolha de Ló não era a escolha de Deus. A escolha de Deus era a terra de Canaã. Mais tarde, as campinas do Jordão foram arruinadas pelo fogo e enxofre que Deus mandou do céu, e a terra de Canaã prosperou com toda sorte de bênçãos e riquezas.
Meu querido, qual tem sido o teu projeto, tuas escolhas, teus caminhos? Procure antes saber, qual é a escolha de Deus para você.
Convém aqui, lembrar a escolha que Deus propõe para Josué:
Josué 1:7  Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares.

2.2)      PORQUE DEUS CONHECE OS NOSSOS LIMITES (1 Coríntios 10.13)

“Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.”
Tentação, provação, tribulação, seja qual nome tiver o seu problema, Deus conhece os seus limites. Foi assim com Jó. Deve ser assim com você. Quando alguém sucumbe à provação, é porque a pessoa não estava em Deus para suportá-la. Creia que o Senhor não irá deixar com que você passe por aquilo que não conseguirá suportar. Deus não está testando os seus limites, ele já os conhece! Ele não lhe deixará desamparado.
Lembre-se que Ele mesmo é quem providencia o escape. Se você está sendo provado ou tentado, peça a Deus: “Senhor, onde esta o escape? Providencia-o para mim”.
Se Deus não providenciasse o escape, então teríamos sobre nós um imenso fardo para levar, não suportaríamos as tentações e provações, iríamos cair, mas Deus providencia o escape.
ILUSTRAÇAO. Um certo homem famoso deparou-se com um terrível dilema. Quando entrou em sua casa carregando um presente para sua esposa, sua filhinha paralítica cumprimentou-o.
- Onde está a mamãe ? – ele perguntou após beijá-la.
- A mamãe está lá em cima – a menina respondeu.
- Bem – disse o pai, tenho um presente para ela.
- Oh! – exclamou a pequena. Deixe-me carregar o pacote para a mamãe?
- Por que, Ana querida ? – replicou o pai. Como você pode carregar o pacote para a mamãe, se você não consegue andar ?
Com um sorriso, a menina continuou:
- Isso é verdade, papai. Mas você pode me dar o presente e me carregar!
Carregando em seus abraços, o homem levou para cima a pequena Ana e o presente. Então, ele viu a sua própria posição perante Deus: ultimamente vinha levando um pesado fardo, porém, Deus não o estava carregando?
APLICAÇAO. Em situações de nossa vida sempre sentimos o peso dos fardos. Algumas vezes nos esquecemos de que, mesmo carregando nosso fardos, estamos sendo carregados pelo nosso Pai Celeste, que é o Refúgio nas horas de tribulação .
Que você viva hoje a segurança de estar nos braços de Deus! É só pedir e alcançar…

2.3)      PORQUE NÃO TEMOS CONDIÇÕES DE CONTRARIAR O CRIADOR (Isaías 43.13)

“Desde os dias mais antigos eu o sou. Não há quem possa livrar alguém de minha mão. Agindo eu, quem o pode desfazer?”
Diante da soberania de Deus, do seu poder infinito, o que é que nós podemos fazer para impedir Deus de ser Deus? A resposta óbvia: nada! Jó, desde o início, teve esta atitude de submissão diante do Senhor. Ele foi capaz de resistir aos infortúnios por causa dessa submissão. Nós também precisamos aprender isso do exemplo de Jó. Precisamos entender que nada do que fazemos pode alterar o que Deus vai realizar em nossas vidas.
Jonas não entendia isso. Então comprou uma passagem para Tarsus. Mas, isso alterou o plano de Deus para ele? Ele entrou no navio e foi para o porão. Isso alterou o plano de Deus? Ele foi lançado no mar e engolido por um grande peixe? Isso alterou o plano de Deus? Ele poderia ter economizado um bom tempo se tivesse obedecido a Deus.
Não vale a pena você perder seu tempo tentando desobedecer a Deus, porque no final, Deus sempre faz com que sua vontade prevaleça.

2.4)      PORQUE PODEMOS CONFIAR NA JUSTIÇA DE DEUS (2 Tessalonicenses 1.4-5)

‘’Por esta causa nos gloriamos em vocês entre as igrejas de Deus pela perseverança e fé demostrada por vocês em todas as perseguições e tribulações que estão suportando. Elas dão prova do justo juízo de Deus e mostram o seu desejo de que vocês sejam considerados dignos do seu Reino, pelo qual vocês também estão sofrendo.”
Muitas vezes as pessoas chegam para o pastor com perguntas difíceis de responder. Às vezes são perguntas como “Fulano foi para o Céu?”. São perguntas que eu não posso responder. Eu tento dar uma resposta com o único argumento que eu tenho certeza: “Deus é Justo – aconteça o que acontecer, confie na justiça de Deus”.
Jó, apesar de estar passando por tudo o que passou, nunca deixou de confiar na justiça do Senhor. Nós não temos respostas para tudo o que está acontecendo em nossas vidas e no mundo, mas uma certeza podemos ter: Deus é Justo!”

3.    Conclusão

Finalizamos esta palavra lembrando a você que em toda e qualquer situação TEMOS UM DEUS QUE ESTÁ LIDERANDO A HISTÓRIA PARA O NOSSO BEM (Romanos 8.28)
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
Mesmo que no momento nós tenhamos dor, e duvidemos que haverá alguma saída para o nosso sofrimento, e duvidemos que ainda conseguiremos respirar em paz de novo. Saibam todos que Deus está trabalhando para um bem maior no final. Mesmo que não conheçamos quais as conseqüências de tudo nesta vida, podemos ter a certeza de que Deus é o Senhor da história.
No final da história de Jó, vemos que ele reconhece essa soberania de Deus. Jó 42.1-6 diz:
1 Então Jó respondeu ao Senhor:
2 “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado.
3 Tu perguntaste: ‘Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento?’ Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.
4 “Tu disseste: ‘Agora escute, e eu falarei; vou fazer-lhe perguntas, e você me responderá’.
5 Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram.
6 Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza”.
Quero destacar o versículo 5. Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. O relacionamento de Jó com Deus não era superficial. Deus se orgulhava de seu servo. Mesmo assim, Jó achava que tudo o que ele sabia do senhor era apenas “ouvir falar”. Agora ele o conhecia. Jó conheceu ao Senhor na tribulação, na angústia. Se você já leu a história de Jó, sabe que Deus recompensou a sua fidelidade e devolveu-lhe de forma multiplicada tudo aquilo que ele havia perdido.
Diante disso tudo fica uma palavra de incentivo a você: “descanse na soberania de Deus”!
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM TEOLOGIA.DR.EDSON CAVALCANTE

terça-feira, 28 de maio de 2013

EU PRECISO DE JESUS...


                                                        EU PRECISO DE JESUS...

II Tim. 4
1 ¶ Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino,
2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
3 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
4 e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
6 Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Ser crente é um desafio. Não é fácil ser um verdadeiro discípulo de Cristo. Porque para ser um verdadeiro discípulo, existe um chamado muito forte a padrões por demais difíceis de serem alcançados. Os padrões de Deus são muito elevados.
Você não foi chamado para receber um “cheque em branco” de Deus. Para exigir que Deus te dê tudo o que o diabo te roubou. Ou mesmo para “encostar Deus na parede”, como apregoam alguns pastores de algumas ditas igrejas.
Não! Você foi chamado para viver uma vida de santificação, porque sem ela ninguém verá ao Senhor. Hebreus 12:14  Segui a paz com todos e a santificaçãosem a qual ninguém verá o Senhor,
O apóstolo Paulo fala sobre uma sã doutrina, no vs. 3: Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
4 e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Existe uma sã doutrina e uma outra que é doentia. Algumas igrejas chamam doutrina de COSTUME: não pode usar laquê, batom, relógio, perfume, tirar sobrancelha, tingir o cabelo, desodorante só sem cheiro, barba, cabelo, bigode, roupas que chamem a atenção, cores vermelhas, sapatos com saltos acima de 3 cm, tem que usar véu e Homem dum lado e Mulher do outro. Isso é DOUTRINA para algumas igrejas.
Se isso levasse alguém para o céu, seria muito fácil. É só seguir a cartilha.
Mas existe um só caminho certo. E que caminho é esse?
Mt. 7: 13  Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14  E porque estreita é a porta, e apertado, o CAMINHO QUE LEVA À VIDA, e poucos há que a encontrem.
Qual é o caminho que leva à vida? O CAMINHO APERTADO.
Vivemos numa época do “que é que tem?”.
Saiu uma reportagem na revista Veja intitulada “A Moral Está Torta” de um noveleiro famoso da TV. Somente as coisas tortas, a imoralidade, as tramas injustas, são valorizadas.
REFLEXO NA IGREJA: Pastor, o que é que tem demais?
A MINHA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE DEVERIA SER: “EU PRECISO TER CERTEZA DE ESTAR NO CAMINHO CERTO”
Já pensou? Chegar lá no fim da jornada e descobrir que TOMOU O CAMINHO ERRADO? Ônibus errado: dá para voltar a pé. Caminho errado: DÁ PARA VOLTAR enquanto houver tempo.
É importante ter a certeza de estar no caminho certo porque:
DE QUE ADIANTA GANHAR O MUNDO INTEIRO E DEPOIS PERDER A ALMA?
Mt. 16:24 ¶ Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;
25  porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.
26  Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
PESSOAS HOJE VÃO ÀS IGREJA PENSANDO SÓ “O QUE VOU GANHAR HOJE?” “Qual a vantagem de me unir a essa igreja?” QUE VANTAGEM EU LEVO? Quantas malas de dinheiro eu vou ganhar?
MAS LÁ NO FIM, HAVERÁ UM JUÍZO FINAL E ESSA DEVE SER A PREOCUPAÇÃO DE CADA CRENTE:
21 ¶ Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22  Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?
23  E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
24  Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
25  E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
26  E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.
27  E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
ENTÃO profetizar, expulsar demônios, fazer maravilhas NÃO GARANTE A SALVAÇÃO DE NINGUÉM.  Não me impressiona!!! Não deve te impressionar!!!
NÃO ADIANTA FICAR SÓ OUVINDO, TEM QUE PRATICAR A PALAVRA.
Jesus está no seu projeto?
  • Pode ser apregoado pelos telhados?
  • É honesto?
  • É de boa fama? Todos falam bem?
  • É justo?
  • Glorifica o REINO DE DEUS? Ou seja: o seu projeto vai render dividendos para o reino? Ou é só para você?
  • Avalie se não é o caso você abortar a missão. A NASA ABORTA A MISSÃO NO ÔNIBUS ESPACIAL POR MÍNIMAS COISAS.
Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
JESUS OS DESCONHECE.
João 17: 3  E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Conclusão:
Eu quero conhecer mais o Senhor. Porque que adianta ganhar carrão, iate, mansão, e depois perder a minha alma?
Eu quero conhecer o Senhor, porque conhece-lo já é tudo. O que pode ser melhor do que isto?
Qual é o maior prêmio que alguém pode ter nessa vida? Ser conhecido por Deus.
De forma a Deus dizer: EU CONHEÇO O JOSÉ. Eu conheço …..
E quando chegar nesse estágio, tudo o que acontecer na sua vida não será mais um ESPANTO. Você dirá: isto que eu estou passando é temporário, porque eu conheço Deus. Ele não é assim. Eu o conheço. Sei que essa tribulação vai passar, porque EU O CONHEÇO...
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM TEOLOGIA.DR.EDSON CAVALCANTE

segunda-feira, 27 de maio de 2013

MUDANÇA NA VIDA DE UM CRISTÃO...



                                             MUDANÇA NA VIDA DE UM CRISTÃO...

Texto: Gênesis 32:24-30
Introdução
* O que você mais gostaria de mudar em sua vida? * A mudança é parte necessária para que você possa crescer, e progredir em sua vida. * A maioria das pessoas deseja mudar alguma coisa. Às vezes conseguimos mudar por algum tempo, mas logo tudo volta a ser como era e...
* A principal razão disso é que trabalhamos no exterior, no comportamento externo, em vez de em nossas intenções interiores. * Qualquer mudança duradoura deve começar no interior, e este é um trabalho para Deus. * Deus quer nos mudar e isso se dá por meio de um processo. * Jacó era uma pessoa ardilosa. Seu nome significa “enganador” ou “trapaceiro”. * Foi uma experiência tão transformadora que ele nunca mais foi o mesmo.
Vejamos as 4 etapas que Deus usa para nos tornar pessoas melhores: Primeira Etapa: CRISE => Jacó lutou muito tempo com um anjo, mas ninguém vencia. Ao amanhecer, Jacó estava cansado, pois via que não podia vencer. Era uma situação fora de seu controle.
=> Quando Deus nos quer transformar, Ele primeiramente chama nossa atenção, colocando-nos numa situação difícil, totalmente fora do nosso controle.
=> Se estivermos atravessando uma crise, é porque Deus está pronto para nos transformar para melhor.
=> Nunca mudamos, a não ser que cansemos de nossa situação atual, de nossa condição.
Quando nos sentimos infelizes, desconfortáveis e insatisfeitos o suficiente, finalmente nos motivamos a deixar Deus fazer algo em nossa vida.
Deus precisa fazer isso porque não mudamos até que a dor que sentimos supere nosso medo de mudanças.
Segunda Etapa:
Compromisso => A segunda etapa para sermos transformados por Deus é a do compromisso.
=> Preste atenção ao diálogo entre o anjo e Jacó (v.26)
Jacó não desistiu da situação até resolvê-la.
Depois que Deus atrai nossa atenção por meio de um problema, Ele não o solucionará imediatamente.
Muitas pessoas perdem o melhor de Deus porque desistem cedo demais.
Às vezes um casal está a ponto de desistir do casamento quando a solução está logo adiante.
Mesmo quando desejamos realmente mudar é importante lembrar que o problema que nos aflige não surgiu da noite para o dia.
Aquelas atitudes, ações, hábitos, medos, fraquezas e maneiras de responder as pessoas levaram anos para se desenvolver, às vezes, Deus tem de removê-los camada por camada.
De modo geral, leva algum tempo para Deus transformar você!
Permaneça firme e comprometa-se em alcançar o que Deus tem de melhor para você.
Terceira Etapa:
Confissão => A terceira etapa para sermos transformados por Deus é a da confissão.
=> O anjo perguntou a Jacó: “Qual é o seu nome?” – E ele respondeu: “Jacó”.
=> Qual era o propósito da pergunta do anjo? Era para que Jacó tomasse conhecimento de seu caráter ao pronunciar o próprio nome, que significa: “enganador” – “trapaceiro”. => Jacó lembrou do problema que criou enganando seu irmão Esaú. Lembrou do mal que causou as pessoas.
=> Jacó estava agora admitindo quem realmente era e não àquele que as pessoas viam.
=> Esse é um ponto importante do processo de transformação. Pois nunca mudamos até encararmos e admitirmos nossas falhas, nossos pecados, nossas fraquezas,nossos erros.
=> Deus não vai resolver nossos problemas até reconhecermos que temos um.
=> Já perceberam como é fácil darmos desculpas para nossos problemas? Somos especialistas em culpar os outros.
=> Por que devemos confessar nossa falhas a Deus?
=> Para que ele saiba o que está acontecendo? Não!
=> Mas para admitirmos e assumirmos nossos próprios erros diante de Deus.
Quarta Etapa:
Cooperação => A quarta etapa pra sermos transformados por Deus é a cooperação.
=> Deus começou a trabalhar na vida de Jacó assim que ele admitiu quem era e se decidiu a cooperar com o plano de Deus.
=> Jacó chamou aquele lugar “Peniel” – que significa “A face de Deus”. (v.30).
=> Jacó esteve face a face com Deus.
=>Cada um de nós deve fazer o mesmo! Só quando fizermos isso Deus poderá nos mudar.
=> Deus estava dizendo a Jacó: - Agora podemos conversar. Quero que você descanse. Apenas coopere e confie em mim, pois eu farei as mudanças em você.
=> Deus não disse: - Jacó, trabalhe duro e use toda sua força de vontade para se tornar perfeito.
=> Quando Jacó começou a cooperar, Deus começou a trabalhar. A primeira coisa que Deus fez foi dar-lhe um novo nome, uma nova identidade.
=> Deus disse: - “Seu nome não será mais Jacó, mas Israel”.(v.28).
=> Depois de um encontro pessoal com Deus não podemos mais ser os mesmos.
=> Deus transformou Jacó de “enganador” para “Israel” (príncipe de Deus).
Conclusão: Dois grandes detalhes nessa história: Primeiro: Deus conhecia o potencial de Jacó, Deus via um “príncipe” escondido atrás de um “enganador”. Deus conhecia as fraquezas de Jacó, mas sabia que tinha potencial, virtudes, qualidades. Escondidas atrás de seu caráter difícil.
Deus sempre sabe como trazer à tona o melhor em nossa vida.
Segundo: Jacó se metia em muitos problemas porque era “enganador”. Sempre que arranjava problemas, ele fugia (de casa, da casa do sogro etc.).
Abandonava tudo. Então Deus disse: - Sei como tratar essa tentação (Daqui por diante você vai mancar).
Nunca mais Jacó pôde fugir de uma dificuldade. Pelo resto de sua vida teria de permanecer e enfrentar seus problemas, não com suas forças, mas na força do Senhor.
E quanto a você?
Quer ser transformado de modo permanente hoje?
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR.EDSON CAVALCANTE

domingo, 26 de maio de 2013

OFERTE A DEUS COM AMOR...


                                                   OFERTE A DEUS COM AMOR...

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não abrir as janelas do céu e derramar sobre vós benção sem medida” (Ml 3.10) 

O ensinamento dos dízimos e das ofertas é fundamental para o crescimento do reino de Deus, é um mandamento do Senhor, é uma obrigação dos que reconhecem que todas as boas dádivas provêm de Deus, pois eles tiveram inicio antes da lei. Após Abraão ser abençoado por Melquisedeque, deu o dízimo de tudo (Gn 14.19,20). Não cumprir essa obrigação é tirar de Deus a participação do que ele tem direito sobre os nossos ganhos “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas” (Ml 3.8). Discorreremos de forma simples e breve sobre as consequências dos que não dizimam e as bênçãos que advém da parte de Deus para os dizimistas e ofertantes.

I. Etimologia do termo
a. No hebraico a palavra Asar significa (10) décima parte, com o sentido de dizimo aparece por sete vezes; Maaser (décima parte) palavra usada por 32 vezes nas escrituras. No novo testamento é citada por três formas; Dekátóo, apodekatoo, e dekate que significam a décima parte.

b. É a décima parte daquilo que recebemos como produto do nosso trabalho. O dízimo passou ser empregada dentro do sistema de sacrifício como parte do culto prestado a Deus, para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes levíticos; e provavelmente esses fundos também eram usados para ajudar os pobres em suas necessidades. Podiam ser o produto animal e agrícola, eram oferecidos ao Senhor, essa prática certamente foi passada de pais para filhos (Gn 4:3,4; Gn 14:20; Lv 27:30).

Na lei mosaica os israelitas tinham obrigações de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (Lv 27:30-32; Nr 18:21,26; Dt 14:22-29). Deus considerava o seu povo responsável pelo sustento e manejo de todo os recursos da sua obra.

II. Roubará o homem a Deus?
Os israelitas roubaram a Deus porque eles deixaram de lhe trazer os dízimos (a décima parte do que ganhavam) e as ofertas alçadas, mesmo sabendo que era exigido na lei de Moises e por essa razão Deus os alertavam sobre as maldições, os que egocentricamente recusavam contribuir (Ml 3:8). Eles foram agressivos ao Senhor (Ml 3:13), diziam inútil é servir a Deus, pensavam que a adoração externa era suficiente para receber a benção de Deus, alegavam também que não valia a pena (Ml 3:14). Os fariseus pensavam a mesma coisa, que pelo fato de dizimar isentaria das demais faltas (Mt 23:23).

III. As consequências
As maldições trariam uma série de consequências consideradas terríveis, era uma sequência de destruição, pois a desobediência tomara conta como veio a palavra do Senhor ao Profeta Joel (Jl 1:1-20) e uma delas era o devorador para destruir a lavoura e tudo quanto eles tinham, prejuízos como endividamento, impossibilidade de saldar seus débitos (Ag 1:6,7), porque as bênçãos de Deus dependeriam da sua fidelidade a Deus como é também a nossa (Ml 3:10,11).

IV. As exigências de Deus
-Tragam todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento em minha casa (Ml 3:10ª)
-Façam prova de mim (Ml 3:10b),

V. As bênçãos prometidas
-Repreenderei o devorador (Ml 3.11).
-Vós sereis uma terra deleitosa (Ml 3.12)

Quando contribuímos e entregamos todos os dízimos do Senhor, devemos nos lembrar de que as promessas de Deus não são sempre materiais, e não podem ser completamente experimentadas aqui na terra, mas certamente as receberemos em nossa vida futura, no céu.

Como crentes devemos ser cautelosos para não contrair maldições para as nossas vidas, desobedecendo a Deus nos dízimos e nas ofertas, importância (valor) que não nos pertence. Sejamos dizimistas na igreja ou congregação aonde cultuamos, não permita que ninguém lhe prive dessa graça fazendo-lhe administrar o que não lhe pertence, No ano 520 a.C, o profeta Ageu no seu livro teve o propósito de repreender, exortar a Zorobabel e Josué o sumo sacerdote a mobilizarem o povo para a reedificação do templo e reordenar para que o povo priorizasse a obra. Em nossos dias devemos fazer o mesmo, nos mobilizar para que a obra seja feita com os nossos esforços e assim veremos as mãos de Deus nos abençoar. Na igreja primitiva os dízimos e as ofertas eram depositados aos pés dos apóstolos, “José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho da consolação, levita, natural de Chipre, como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e depositou aos pés dos apóstolos” (At 4.36,37). Jamais devemos fazer uso daquilo que não é nosso como fez Ananias e Safira retendo parte do valor que havia prometido aos apóstolos (At 5.1-11). Cuidado o dízimo não é seu...
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR. EDSON CAVALCANTE

sábado, 25 de maio de 2013

MAMÃE, SÓ RESTOU DOR E SAUDADES...


                                          MAMÃE, SÓ RESTOU DOR E SAUDADES..

Texto Bíblico: Sl 146

Era 26 de fevereiro de 2012. Numa tarde de domingo, tão despretensiosa quanto qualquer outra daquele início de verão, levantei-me sem muita pressa. Iria visitar minha mãe num hospital próximo de minha casa. Que estava internada porque teve um Acidente Vascular Cerebral-AVC e, eu sabia que ela voltaria para casa pois as Assistentes Sociais do HGE, Hospital Geral de Emergência aqui de Maceió/alagoas me disseram que ela estava sendo medicada e logo voltaria para casa e não me deixara vê a Minha Mãezinha, proibirão-me mesmo eu sendo o filho mais velho, Capelão, Bispo e na época Secretário Adjunto de Direitos Humanos. Porém, Quando Cheguei em casa horas depois de sair do hospital meu irmão ligará para mim, Para a infeliz surpresa de todos, e principalmente a minha, naquele dia aconteceu o pior: eu perdi o minha mãe e aqui eu sintetizo para todos aqueles (as) que já passaram por isso a DOR DA PERDA E DA SAUDADE.

Sem dúvida, aquele foi o dia mais triste de minha vida. A dor da perda, a separação irreversível, a ausência – que a partir daquele momento seria definitiva – e uma indescritível sensação de completo desamparo. Naquela lastimosa manhã de primavera uma grande chaga abriu-se dentro de mim e que, às vezes, ainda teima em sangrar.

Talvez você também tenha, assim como eu, um triste relato sobre a perda de um ente querido, alguém muito amado que se foi, há muito ou há pouco tempo, cuja falta inunda seus olhos e coração de lágrimas. Mas, para esses dias de profunda consternação, a Palavra de Deus mostra-se presente e oportuna para abrandar nossas mazelas.

E no texto bíblico do Salmo 146 essa preocupação com o amparo e o sustento dos que viveram a dura experiência da perda de alguém amado é manifesta.

O texto do Salmo 146, datado do período pós-exílico, fazia parte integrante da oração diária da manhã no judaísmo tardio. É um hino de louvor que celebra o projeto de Deus e o que Ele produz, procurando despertar nosso amor para com Ele, cuja ação benfazeja no mundo leva os fiéis a confiar na ajuda divina.

Nesse ambiente de celebração diária e de exultação, chama-nos a atenção a presença de dois elementos, a princípio, destoantes: o órfão e a viúva. Distintos em suas características próprias, mas congruentes num ponto crítico. Esse ponto é a o acontecimento do evento morte, e não uma morte distante ou irrelevante – se é que alguma morte pode ser considerada irrelevante –, mas a morte de um ascendente ou cônjuge, uma pessoa com a qual se mantinham fortes ligações emocionais e de assistência, pois naquele contexto, essa perda não significava apenas a falta de companhia, mas a total ausência de amparo e sustento.

Assim, como lembrada a cada manhã nesta oração judaica, a morte se faz presente no diário, no cotidiano. Ele é uma realidade da qual ninguém pode fugir, nem mesmo poderosos ou príncipes – como apresenta o salmo –, podendo também, infelizmente, alcançar-nos a qualquer momento. E, quando ocorre, esse triste evento abre em nós chagas profundas, as quais, como nos dias passados, necessitam de tratamento para que não causem uma aflição maior.

E quando falamos de chagas podemos, também, nos reportar aos dias do escrito sagrado onde, para se tratar dessas feridas era uso comum o derramar de óleo sobre o ferimento para que ele fosse curado. É evidente que tal aplicação não o sarava instantaneamente, mas trazia alívio ao ferido e seu emprego, paulatino e ininterrupto, era capaz de curá-lo em definitivo.

A morte de alguém amado abre em nosso peito chagas que latejam, que sangram, e que em vários casos, continuam a pulsar por muito tempo. Elas necessitam de um cuidador que deite sobre elas o óleo balsâmico e lhes proporcione refrigério. Esta ação está a cargo do nosso Deus, através de seu Santo Espírito – o Consolador –, atuando prontamente nesse cuidado.


Diante do que já falamos, podemos entender que Deus age derramando seu óleo sobre a...

1 - Chaga da dor [o pregador dirige-se ao altar e, simbolicamente, toma um pequeno jarro com óleo e derrama um pouco sobre um bandeja]

Num momento inicial, quando somos surpreendidos pela morte, um sentimento instantâneo e inevitável, que dilacera as entranhas, é o de dor. Uma profunda dor para a qual não há nenhum analgésico eficiente. É uma dor na alma, no mais profundo do ser, parecendo nos alterar de tal maneira que não nos sentimos mais a mesma pessoa, e até nos leva a crer que nunca mais poderemos sê-la.

A nossa impossibilidade em compreender o luto, as circunstâncias da morte, a não aceitação da perda, as sensações de solidão e impotência, os ressentimentos e a aparente ausência de um sentido para a vida são alguns dos agravantes para a intensificação da dor do enlutado.

No texto bíblico, podemos citar uma ocorrência dessa natureza na história de Noemi, relatada no primeiro capítulo do livro de Rute, quando, após a perda de seus filhos, ela retorna à Belém, sua cidade e, muito consternada com os acontecimentos, apresenta como seu novo nome, Mara, a amarga. Porém, essa amargura não se perpetua graças à ação divina, proporcionando a Noemi e a Rute – a fiel companheira descoberta na adversidade – um final de dignidade.

Essa dor da perda, a primeira vista incontrolável, é sanada pelo agir divino no Seu cuidado com aqueles que acham que, diante da perda de uma pessoa amada, nunca mais conseguirão sentir o pulsar da vida em si, porém, o Senhor age, convertendo essa dor em agente de transformação, oferecendo uma alternativa de continuidade para que a vida não interrompa seu dinâmico movimento de prosseguir.


Deus age derramando seu óleo sobre a...

2 - Chaga da tristeza [o pregador dirige-se ao altar e, simbolicamente, toma um pequeno jarro com óleo e derrama um pouco sobre um bandeja]

Num segundo momento, já passada aquela dor dilacerante descrita há pouco, aloja-se no peito humano um segundo sentimento, tão forte quanto o anterior, porém, com uma duração mais prolongada. Este sentimento é a tristeza.

Não é a mesma tristeza que sente uma criança ao perder um brinquedo dentre tantos que possui em seu quarto, mas assemelha-se à melancolia, um pesar tão expressivo quanto aparentemente infindável, produto da ausência irreversível decorrente do passamento da pessoa amada.

Uma tristeza tão intensa pode ser encontrada no relato verotestamentário no livro de 2 Samuel, quando da ciência por parte do Rei Davi acerca da morte de seu filho Absalão e de sua reação de choro e lamento praticamente incessantes, numa manifestação incontida de sua imensa tristeza somente represada com as palavras sábias de Joabe.

E represada é uma palavra que expressa muito bem o que acontece com esse sentimento. A tristeza não é anulada ou esquecida pela pessoa, mas sim contida, sob o controle de uma ação potente capaz de mantê-la assim até que não mais manifeste sua incontrolabilidade, mas caminhe para o um estado amadurecido de nostalgia.

Em nós o agente desse processo é o próprio Deus, em sua infinita misericórdia e compaixão, cuidando do coração humano para que as feridas, já estancadas, possam começar o período da cicatrização, podendo levar um tempo extenso, mas, com o agir divino, com êxito assegurado.


Deus age derramando seu óleo sobre a...

3 - Chaga da saudade [o pregador dirige-se ao altar e, simbolicamente, toma um pequeno jarro com óleo e derrama um pouco sobre um bandeja]

Se pudéssemos estabelecer um último patamar de uma escala sentimental de um indivíduo vinculada ao evento morte não seria absurdez indicarmos a saudade. Esse sentimento é o estágio final num processo de experiência de mortalidade familiar, não sendo por isso menos penoso que os anteriores, ao contrário, pelo fato de acompanhar a pessoa por anos, ou mesmo décadas, é necessário cuidar de seu abrandamento sob pena da agravação da chaga aberta.

Ao trazermos à memória a morte de Moisés, relatada no epílogo do livro de Deuteronômio, vemos que o povo de Israel pranteou por cerca de 30 dias o seu passamento e, mesmo encerrando-se os dias de pranto de luto por Moisés, mostra-se evidente a falta que os israelitas sentiam de seu grande líder, cuja lembrança permaneceu e permanece viva até os dias de hoje no seio daquela nação.

A saudade em nós, quando não cuidada, pode gerar uma imobilidade para a vida, levando a pessoa a uma extrema nostalgia, convencida de que não pode prosseguir sem a companhia do ente falecido, mas quando bem tratada pode converter-se numa lembrança propulsora para a vida e para novas realizações, e o maior e mais significante exemplo disso é a lembrança da morte de Jesus Cristo que representa para os crentes o fato determinante de motivação da fé, da esperança e da própria vida.

Quem cuida da nossa saudade, deitando Seu óleo sobre nossa chaga, é o Senhor que, mediante seu amor incondicional e isonômico, confere ao ser humano a possibilidade da conversão de um instante de aparente fim intransponível, para um trampolim para a vida, apoiado nas lembranças positivas deixadas como legado por aquele que já partiu e pelo fortalecimento concedido pela ação de Seu Santo Espírito.

Os enlutados sempre estarão em nosso meio e ao nosso redor, e não sabemos quem será o próximo. Eles estão nos necrotérios, nos cemitérios, nas capelas, nas criptas, nas nossas ruas e dentro de nossas comunidades, à espera de uma palavra de esperança, ânimo, consolo e, algumas vezes apenas de nossa companhia e solidariedade.

Em face de tudo o que já dissemos, podemos entender que...

Nosso soberano Deus não hesita em prontamente alcançar o carente de amparo, de refúgio ou de proteção, principalmente nos dias de solidão, de tristeza e de perda. Hoje nós somos os órfãos, as viúvas, os pais que perderam seus filhos, os que precisam de ajuda para sustentar-lhes a vida em meio a esses graves e terríveis momentos.

A ação divina, através da força regenerativa da Palavra e da ação restauradora do Santo Espírito, é plenamente eficaz na vida de quem confia em Jesus Cristo, cuidando do coração ferido como seu óleo balsâmico – para o qual não existe genérico – e impulsionando-nos a prosseguir em nossa caminhada terrena, pois ainda que não haja caminho, há que se caminhar.

Declaramos comumente em nossa trajetória de fé que o Senhor é o dono da vida. Assim, cremos que Ele pode dar a vida, pode tirá-la e dá-la de volta a quem quiser, e ninguém nos pode tirar essa fé. Mas também sabemos que Ele age no amparo e no conforto do órfão, da viúva, de todo aquele que vive o luto e, o agir de Deus nesse momento é de essencial precisão, pois nem mesmo as mais lindas palavras, do mais alto e erudito vocabulário humano, são capazes de abrandar a dor de um coração enlutado.

E nesta manhã, ao participarmos do corpo e do sangue do Cristo, busquemos encontrar motivação e energia para o prosseguir, mesmo diante da perda de alguém que nos fora por demais importante, através do supremo exemplo de transposição do termo para um estado potencial de geração de uma nova vida, oferecido pela ressurreição de Jesus, o nosso Salvador.

Que a gloriosa Graça de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com toda a amada congregação e que o inefável bálsamo do Espírito Santo de Deus transborde sobre as nossas mentes e corações, sarando as chagas da dor, da tristeza e da saudade, e proporcionando a mais pura e plena paz que somente é encontrada na presença do Deus da vida, o bom e único...
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM FILOSOFIA E TEOLOGIA. DR.EDSON CAVALCANTE