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sábado, 31 de março de 2018

QUATRO MILAGRES NO GÓLGOTA...


                                               QUATRO MILAGRES NO GÓLGOTA...

Lucas 23.44

 

TREVAS


Introdução

Este sermão será dividido em quatro temas:
1. Trevas (Lc 23.44);
2. Véu rasgado (Mt 27.51);
3. Terremoto (Mt 27.51);
4. Os mortos ressuscitados (Mt 27.52).

Trevas Sobre a Terra.

A Bíblia diz que houve trevas sobre toda a Terra. Alguns acham que poderia ter sido um eclipse total na região, mas cremos que não. Um eclipse dura apenas alguns minutos, e nesse caso as trevas duraram três horas.

1. Trevas versus luz (Mc 15.33). Desde a hora sexta (meio-dia), até a hora nona (três horas da tarde), as trevas suplantaram a luz.

2. Trevas repentinas. O dia estava claro, Jesus agonizava e o povo zombava. O reinado das trevas seria curto, a Luz do mundo se extinguiria por pouco tempo (Jo 12.31).

3. Trevas espessas. Nenhum raio de luz. Toda a torrente de pecado da humanidade escureceu o Sol. Era a separação entre Deus e Jesus, que se fazia pecado por nós. Jesus sentiu-se desamparado, era a dor do silêncio do Pai (Mc 15.34)!

O que é o Milagre das Trevas Ensina?

1. A Verdadeira Identidade de Jesus. Ele era o filho de Deus em forma humana (Fp 2.7, 8). Sua missão era aquela: destruir o império das trevas (I Jo 3.8). Os judeus pediram um sinal a Jesus (Mt 12.38–40), agora Deus lhes dava o sinal. Até o centurião romano reconheceu a divindade de Jesus (Mc 15.39).

2. Enfatizam a morte de Jesus. Sua morte desfez as trevas do pecado que envolvia o homem. Seu sangue nos purifica de todo o pecado (I Jo 1.7) Que pode ter maior importância do que isto?

3. As trevas simbolizavam o sofrimento do Pai e do Filho. Elas ocultaram dos olhos o intenso sofrimento e a angústia de Cristo na cruz. Onde estavam Pedro e Tiago e os demais discípulos que o acompanharam no Getsêmani? Só João e Maria, mãe de Jesus e a outra Maria e a Madalena estavam ali (Jo 19.25–27).

4. Simbolizavam a crueldade e a negridão da alma humana, personificadas naqueles que crucificaram a Cristo.

Conclusão

Para os salvos as trevas do Calvário já passaram. Tudo se fez luz. Cristo é a Luz do Mundo (Jo 9.5; 12.35, 36). Deixe as trevas e vem para a Luz.

O TERREMOTO


Introdução

Desde de o princípio a Terra tem sido abalada por terremoto, e à medida que o fim dos tempos se aproxima eles aumentarão em número e intensidade. Entre os sinais da proximidade de sua vinda, Jesus destacou este fato. Mas o que aconteceu no Calvário foi diferente. A natureza foi abalada com a morte do Filho de Deus.

I. A Natureza do Terremoto.

Talvez alguns se espantem quando digo que aquele abalo sísmico foi um milagre. Certamente não foi um terremoto comum, porque:

1. Deu-se no instante da morte de Jesus. Não antes, nem depois (v. 50);
2. Foi uma das maravilhas da crucificação (assim deve ser classificado);
3. Acompanhou o brado de Jesus (v. 50). Não resultou de acomodação da Crosta Terrestre, mas do brado daqueEle que tinha consumado a redenção.
4. Abriu os túmulos, mas só os santos ressuscitaram (v. 52), predizendo a vitória de Cristo sobre a morte;
5. Não derrubou a cruz. Ela proclamou o triunfo de Cristo sobre as trevas (Cl 2.14, 15)

II. O TESTEMUNHO DO TERREMOTO

O terremoto ocorrido no Calvário teve um propósito. Deus não abalaria a terra sem um objeto. Ele queria que o fato ficasse marcado indelevelmente na memória da humanidade, como um testemunho do preço pago por seu Filho pelo resgate das nossas almas (I Pe 1.18, 19).

1. O terremoto foi um sinal para as testemunhas (v. 54).

2. Sinai versus Calvário (Hb 12.18–21). O Sinai foi à profecia do Calvário; O Calvário, o cumprimento do Sinai.
- Sinai, a miséria e condenação do homem (a Lei);
- Calvário, remédio e benção para o homem;
- No Sinai, a terra estremeceu como se fosse dor;
- No Calvário, a dor do Salvador estremeceu a terra!

3. O pecado de Adão trouxe maldição sobre a terra (Gn 3.17). A morte de Jesus anulou a maldição e trouxe a benção a todos os homens (Rm 5.12–21)

Conclusão

A insensibilidade do homem à voz de Deus, às vezes, o leva a falar ao homem por meio de terremotos e outros fenômenos físicos. Em Filipos, na Macedônia, foi preciso um terremoto para que o carcereiro ouvisse o Evangelho (At 16.26–33). Deus esta te chamando manso e suave. 
 

O VÉU RASGADO


Introdução

Este foi o terceiro milagre na crucificação. Ambos resultaram do brado de Jesus ao entregar o espírito ao Pai (Mt 27.50; Mc 15.37). O terremoto rasgou o véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo, sem derrubar o templo.

O que o Véu Simbolizava?

Separação entre o pecador e Deus. Separava o Lugar Santo do Santíssimo (Ex 26.31–33). Só era transposto no dia da Expiação, pelo sumo sacerdote levando o sangue da expiação e o incenso santo.

A Divisão do Templo

5. O Átrio. Era o pátio da congregação. Ali o povo entrava.

6. O Lugar Santo. Ali ficava o altar dos sacrifícios, onde só entravam os sacerdotes para oferecerem os sacrifícios e fazer a expiação pelos pecados (Lv 4.30–34; 8.11–15). O altar dos sacrifícios apontava para cruz, onde seria imolado o Cordeiro de Deus (Jo 1.29).

7. O Santo dos Santos. Ali ficava a Arca (simbolizava a comunhão com Deus), coberta pelo propiciatório, sobre o qual era aspergido o sangue da expiação (Lv 16.11–14). O acesso a Deus só é possível através do sangue de Jesus.

Aberto o Caminho para Deus

1. Rasgou-se o véu. Não até a metade, mas de alto a baixo (Mt 27.51). Estava livre o caminho para Deus (Hb 10.19, 20). O Véu foi rasgado no momento em que Jesus morreu:

a) Por mão invisível;
b) Sem derrubar o templo;
c) Sem cair em pedaços (V. 51);
d) Não por alguém entrando à força.

2. O brado de Cristo (Mc 15.37). Proclamou a vitória contra as potestades das trevas (Cl 2.14, 15). Sua missão estava consumada (Jo 19. 30).

3. Quando foi rasgado? Na hora do sacrifício da tarde. Os sacerdotes viram o milagre e alguns se converteram (At 6.7). Os evangelhos nunca foram contraditados pelos judeus. As autoridades romanas não desmentiram este fato.

4. Fim do sacerdócio araônico. Nunca mais o sumo sacerdote teria de levar sangue de animais para dentro do véu. O segredo secular do Santo dos Santos foi descoberto. Agora nós, sacerdotes do Novo Concerto, podemos entrar no Lugar Santo, pelo sangue de Cristo. O povo ficava fora, no Átrio. Agora todos podem entrar.

Conclusão

Antes o acesso a Deus estava vedado, mas Cristo anulou o pecado e abriu-nos o caminho da salvação (Hb 10.18–23).

OS MORTOS RESSUSCITADOS (Mt 27.52, 53).

 

Introdução

A doutrina da ressurreição é uma das colunas mestras da fé cristã. Sem ela não teria significado a morte de Cristo (I Co 15.1–20). O que aconteceu no momento da morte de Cristo não foi à ressurreição final, porque aqueles mortos voltaram a viver durante algum tempo e depois morreram outra vez, e aguardam a ressurreição final (I Co 15.21–23).

II. Não Era ainda a Ressurreição Final.

1. Na ressurreição não será necessário alguém abrir os túmulos para os corpos gloriosos saírem (I Co 15.54, 55).

- Ao ressuscitar, Cristo saiu do túmulo antes de a pedra ser tirada;
- A pedra só foi tirada para provar que Ele não estava mais no sepulcro (Lc 24.5–7);
- No caso de Lázaro, a pedra teve de ser tirada antes de ele sair do túmulo;
- No milagre no Calvário, o próprio Deus fendeu a terra com o terremoto e os sepulcros se abriram.

Nem todos os mortos que ali estavam ressuscitaram, mas apenas alguns dos santos. Não foi a ressurreição geral, e sim a proclamação do triunfo de Cristo sobre a morte e o Hades (Mt 16.18)

II. Deus Conhece os Túmulos dos Seus Servos

- Havia muitos mortos sepultados naquela região, mas somente alguns santos foram ressuscitados;
- Os túmulos abertos provam que Jesus tem poder sobre a morte. Ela não é o fim (Jo 25–29);
- Preciosa aos olhos do Senhor é a morte dos seus santos (Sl 116.15).

III. A Salvação Foi Consumada

1. A vitória de Cristo sobre a morte deu-se no momento em que Ele expirou;
2. Seu corpo não sofreria a corrupção (Sl 16.8–10);
3. Os túmulos se abriram no instante de sua morte;
4. No Hades proclamou a vitória aos mortos (I Pe 3.18, 19);
5. O aguilhão do pecado é a morte, mas Jesus o destruiu (Rm 5.21);
6. No instante da morte tirou os nossos pecados (Jo 1.29);
7. No mesmo instante abriram-se os túmulos (Ap 1.18);
8. Impossível acrescentar algo à obra de Cristo: nem boas obras, nem purgatório. O Calvário resolveu o problema do pecado!

Conclusão

1. Não há mais impedimento de acesso à salvação;
2. Jesus tem poder para abrir todos os túmulos: da depressão, dos vícios, das drogas, etc.
3. Jesus tem poder para te tirar da morte e te dar vida (Rm 6.23);
4. A Salvação é oferecida hoje, aceita Jesus agora.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante

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