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sexta-feira, 9 de maio de 2014

O QUE É O REINO DE DEUS?

                                                   O QUE É O REINO DE DEUS?

Não há nenhuma outra pregação bíblica tão marcante e tão profunda a respeito do reino de Deus quanto a do Senhor Jesus (João 14:23, 7:16). Como Deus encarnado, Jesus tinha total conhecimento e autoridade para falar do seu próprio reino. Além disso, Jesus dá testemunho da verdade: essa é a tônica do seu reino (João 18:37).
O sermão da montanha é o grande legado moral do reino do Senhor Jesus (Mateus 5 a 7). A primeira assertiva revela bem a natureza do reino: ele pertence aos humildes de espírito (Mateus 5:3). A injustiça decorrente da declaração de compromisso com o reino gera galardão no céu (5:11,12). Os cidadãos do reino de Deus se revelam pelo procedimento (5:13-16): (1) sal da terra (para preservar a verdade); (2) luz do mundo (para iluminar com a verdade); (3) meio para o reconhecimento da existência do reino e do regente (glorifiquem ao vosso Pai).
A verdade do reino é totalmente compatível com os preceitos legais (5:17-19) e vai muito mais além. Os valores morais do reino de Deus superam a moralidade legal do reino humano (5:20): (1) o assassinato na lei é comparável a ira e a falta de perdão (5:21-26); (2) a prática de adultério é comparável à lascívia - o desejo pecaminoso secreto (5:27-30); (3) o divórcio aceito pela lei é condenado (5:31-32); (4) o juramento confronta a tônica do reino: a verdade (5:33-37); a vingança não tem lugar no reino, mas o amor incondicional (5:38-49).
Se o reino se manifesta no íntimo: atos ocultos geram recompensas explícitas: para o bem ou para o mal (6:4,18). A oração deve pressupor a existência do rei e a necessidade de manifestação do seu reino na terra (6:9-10). Se o reino é nos céus, os cidadãos devem ajuntar lá as suas riquezas: a natureza e reserva do tesouro orienta o caminho do coração (6:19-21). Aos cidadãos do reino a ansiedade é a mais completa declaração de incompreensão de sua missão no reino e da capacidade de o Pai sustentá-los (6:25-34).
Se a missão do reino é salvar e não julgar (João 3:17), o julgamento mútuo é condenado (7:1-5). A oração é o meio pelo qual o cidadão do céu reconhece a superioridade do reino de Deus (7:7). Se formos filhos do reino, Deus dará aquilo que pedirmos (7:8,9). A balança de tratamento do Pai em relação ao filho é a relação dos filhos entre si (7:11-12). Jesus conclui: os verdadeiros filhos do reino são aqueles que se submetem à vontade do Senhor do reino (7:21).Jesus utiliza parábolas para ensinar a respeito do seu reino (segundo Lucas): (1) os dois devedores: quanto maior a dívida maior será a necessidade de perdão – a mulher pecadora tem maior gratidão por ter recebido um maior perdão (7:36-50); (2) a raposa e as aves: o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça – um tremendo paradoxo que o Rei não possua qualquer bem material (9:57,58); (3) o funeral: o reino demanda uma ação imediata não há tempo a perder (9:59,69); (4) o arado: o reino de Deus exige comprometimento permanente (9:61); (5) o bom samaritano: no reino o amor a Deus e ao próximo deve orientar os relacionamentos (10:25-37); (6) os últimos serão os primeiros: o reino não é exclusividade dos judeus, mas de todos aqueles que crêem – do leste, do oeste, do norte e do sul (13:24-30); (7) o grande banquete: se os “convidados judeus” rejeitam o reino que chega, ele será dado aos pobres, aleijados, cegos e coxos (14:15-24); (8) a ovelha, moeda e dois filhos perdidos: o reino é salvação para os perdidos e perdição para os que se julgam salvos (15:1-10); (9) Deus e mamom: no reino, Deus deve ter a primazia (Lc.16:9-13); (10) o servo obediente: mesmo para este, a graça de Deus é o meio pelo qual se alcança o privilégio de participar do reino (17:7-10); (11) o juiz e a viúva: a justiça do reino se manifesta a todos aqueles que insistem em clamar a Deus (18:1-8); (12) o fariseu e o publicano: no reino, a justiça é dada aqueles que se acham inaptos e que mais dela sentem necessidade. Os soberbos serão desprezados (18:9-14); (13) o camelo e a agulha: a riqueza pode ser um laço de perdição para aqueles que a têm como sua principal prioridade (18:18-27)...

BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

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