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sábado, 30 de novembro de 2013

A SANTIFICAÇÃO E A OBEDIÊNCIA A DEUS NOS ÚLTIMOS DIAS...


                              A SANTIDADE E A OBEDIÊNCIA A DEUS NOS ÚLTIMOS DIAS...
2ª. PEDRO 3:9?"
"O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (II Pedro 3:9).
Freqüentemente quando uma pessoa ouve um sermão sobre a doutrina da eleição pela primeira vez, ela pergunta: "Mas, que tal II Pedro 3:9?"
Aquele que faz essa pergunta pensa que todos os versículos sobre a eleição são respondidos e silenciados por este versículo. O versículo é tão popular quanto difícil. É difícil para muitos aceitarem o fato Bíblico de Deus "ter elegido desde o princípio" alguns "para a salvação" (II Tess 2:13). Para algumas pessoas parece impossível aceitar este versículo (II Tess. 2:13) e harmonizá-lo com II Pedro 3:9.
A Bíblia realmente é harmoniosa e II Pedro 3:9 harmoniza-se com II Tessalonicenses 2:13; Efésios 1:4, 5; João 6:37 e incontáveis versículos. Pedro escreveu "que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação" (II Pedro 1:20). A Escritura deve ser harmonizada. Ninguém deve colocar Escritura contra Escritura.
O escritor pede ao leitor para se unir a esta procura pela harmonia da Palavra de Deus. Isto necessita o mínimo de preconceito possível. Harmonizar estas supostas contradições requer oração, a direção do Espírito Santo e um desejo sincero para aprender o seu verdadeiro significado sem perverter qualquer porção da Palavra Santa de Deus.
O PROBLEMA CENTRA-SE EM "TODOS"
As palavras que geram polêmica no texto (II Pedro 3:9) são: "todos", "alguns", "conosco", e "querendo". A maior polêmica concentra-se na palavra "todos", daí ser necessário investigar o seu significado.
UM ESTUDO SOBRE A PALAVRA "TUDO" E "TODOS"
A palavra "todos" é traduzida do grego PAS. Thayer, um lexicógrafo renomado, diz que a palavra significa "todos de um grupo particular" ou "um número". A situação em que uma palavra como essa está sendo considerada determinará as particularidades do seu significado.
Considere a palavra "tudo" como ela é usada em Atos 1:1. Lucas declara que no seu tratado anterior (O Evangelho de Lucas) ele tinha escrito "de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar."
Lucas quis dizer que no seu relatório sobre o ministério de Cristo ele tinha mencionado tudo o que aquele Jesus começou a fazer e a ensinar? Se a pessoa interpreta este versículo como muitos insistem que devemos interpretar II Pedro 3:9 temos que concluir que Lucas trata de tudo, cada coisa, sem exceção de nenhuma, que Jesus começou a fazer e a ensinar.
Se tudo quer dizer cada coisa sem exceção em Atos 1:1, temos que perguntar-nos por quê Lucas se negligenciou mencionar tantas coisas feitas por Jesus. Por exemplo, ninguém duvidará que o primeiro milagre feito por Jesus foi muito importante. "Jesus principiou assim os seus sinais em Cana de Galiléia, e manifestou a sua glória" (João 2:11). Mesmo quando Lucas declara que ele escreveu "de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar" ele não faz nenhuma menção deste primeiro sinal, este sinal com o qual Jesus "principiou" os seus sinais.
Logo após o seu primeiro milagre, Jesus assistiu a sua primeira Páscoa durante o seu ministério pessoal (João 2:13-25). Lucas não menciona este evento importante. De fato, Lucas não menciona a segunda Páscoa assistida por Jesus durante o seu ministério pessoal (João 5:1). Somente a terceira Páscoa é mencionada por Lucas. Nesta ocasião Cristo foi crucificado.
Todos têm que concordar que o dialogo com Nicodemos foi um evento muito importante durante o ministério de Cristo. Neste grande dialogo inclui-se a importância e a necessidade absoluta do novo nascimento. Também inclui-se João 3:16, aquele versículo que a maioria das crianças que vão para igreja aprendam desde cedo a citar. Contudo, Lucas não faz nenhuma menção a este assunto que é extremamente importante, embora ele dissesse que ele escreveu de tudo aquilo que Jesus "começou a fazer e a ensinar."
Outros eventos não mencionados por Lucas são:
1. a cura do filho do homem nobre (João 4:46-54).
2. o encontro com a mulher Samaritana (João 4:1-45).
3. a cura do homem no tanque de Betesda (João 5:2-9).
4. Jesus ter andado sobre as águas (João 6:15-21).
5. Jesus ter ressuscitado Lázaro (João 11).
Lucas mentiu?
Quando Lucas declarou que o seu primeiro tratado foi um relatório "de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar" (Atos 1:1) ele mentiu? Ele quis dizer que somente o seu relatório acerca do ministério de Cristo era correto? Como pôde ele dizer "cada coisa sem exceção de nenhuma" quando João escreveu: "Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevesse. Amem." (João 21:25)?
Lucas usou a palavra tudo com o significado "um grande número". Ele realmente contou um grande número das coisas "que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar", mas se fossem escritas "cada coisa sem exceção de nenhuma" "nem ainda o mundo todo poderia conter os livros" que Lucas teria escrito. Está claro que Lucas e o Espírito Santo, que o inspirou a escrever Atos 1:1, não pretendiam que os leitores tomassem a palavra "tudo" com o significado de "cada coisa em detalhe" ou "a totalidade" de "tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar".
A palavra toda também se encontra em Mateus 3:5-6. "Então ir ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados". A frase "toda a Judéia" quer dizer que cada habitante da Judéia foi batizado por João no rio Jordão? A frase "toda a província adjacente ao Jordão" inclui a "totalidade" dos habitantes da região próxima ao rio Jordão? Marcos diz: "toda a província da Judéia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão" (Marcos 1:5). De fato Jerusalém faz parte da Judéia e é logicamente claro que toda a Jerusalém seria incluída em "toda a Judéia". Mateus, Marcos e o Espírito Santo pretendem que nós acreditemos que cada homem, cada mulher, cada menino, cada menina e cada criança lactente iam ter com João, confessando os seus pecados, e eram batizados por ele no rio Jordão? João era um Pedo-batista (batizador de nenés)? Como as crianças poderiam confessar os seus pecados?
"Toda da Judéia. Muitas pessoas da Judéia, não significa que todas as pessoas literalmente foram, mas grandes multidões" (anotações de Barnes, Matthew and Mark, 1964, página 25). Das frases "todos de Jerusalém", "toda a Judéia" e "toda a província adjacente ao Jordão" João Gill comentou que significam "um número muito grande deles; um grande número das pessoas de todas as partes da região. Toda, aqui, vale a !muitos?" (Gill?s Commentary, Vol. 5, 1980; pág. 17).
Aquele que insiste que a palavra !toda?, nas Escrituras, quer dizer "todos em totalidade", sem excluir absolutamente ninguém, tem que aceitar o batismo de crianças ou tem que fazer o argumento prepostero e absurdo de que não havia nenhum bebê em todo daquele país. O Senhor nos proíbe essa tolice absurda!
Através dos versículos em que João recusou o batismo aos "muitos dos Fariseus e Saduceus" daquela região e que vinham ao seu encontro, entende-se que esse argumento é absurdo. As palavras?toda? em Mateus 3:5-6 devem ser interpretadas como "um grande número" ou "muitos". Não pode ser interpretada com raciocínio bíblico, significando "a totalidade" das pessoas daquela área.
Considere a promessa de Deus dada em Joel 2:28-29 e cumprida em Atos 2. No versículo 17, de Atos 2, Lucas registra a citação de Pedro acerca da promessa de Deus assim: "Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne". Deus quis dizer a totalidade de toda e qualquer carne? Deus quis dizer a carne dos homens, a carne dos peixes, a carne das aves e a carne dos animais (I Cor. 15:39)? Quis Deus dizer cada homem, menino, mulher e menina desde a mais jovem até a mais velha? Ele se referia a todo e qualquer bode, babuíno, urubu e sardinha? O mundo dos não Cristãos não pode receber o Espírito. "O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita com vós, e estará em vós." (João 14:17). Essa promessa se limita significativamente a aqueles que Deus chama à salvação. "Porque a promessa vos diz a respeito a vós, a vossos filhos, e a todos que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar" (Atos 2:39).
É muito evidente que a palavra "toda" nos versículos 17 e 39, de Atos 2, tem aplicação limitada. É limitada aos Cristãos. É limitada "a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar" e "vede irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados." (I Cor 1:26). A frase "toda a carne", de Atos 2:17, é limitada aos "que são chamados" (I Cor 1:24). A promessa mencionada no versículo não aponta aos judeus que vêem o Cristo crucificado como um "escândalo ", ou para os gregos (Gentios), que vêem o Cristo crucificado como "loucura" (I Cor 1:23). A promessa é "para os que são chamados, tanto judeus como gregos" que vêem "Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus" (I Cor 1:24). Por favor lembre-se que esse é um caso onde a palavra "toda", de fato, refere-se à uma porcentagem pequena da totalidade da carne do homem, de ave, de peixe e de animais. Aqui, a frase "toda a carne" se refere a todos daqueles que fazem parte de uma classe ou grupo em particular ! todos os Cristãos, todos os chamados.
Uma Determinação Necessária
Deve ser determinado agora se as palavras "todos" e "alguns", em II Pedro 3:9, fazem referência a todas as pessoas do mundo em sua totalidade absoluta, sem uma única exceção. A palavra "todos" inclui aqueles homens "que já antes estavam escritos para este mesmo juízo" e aqueles "como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos" (Judas 4; II Pedro 2: 12)? A palavra "todos" inclui "os vasos da ira, preparados para a perdição" como também os "vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou" (Rom 9:22,23)? Deve determinar se a palavra "conosco", para quem Deus está longânimo, quer dizer cada pessoa que está no mundo ou a uma classe ou grupo particular de pessoas.
Para realizar este objetivo
O TEXTO DEVE SER CONSIDERADO COM O CONTEXTO EM QUE ELE É REVELADO NAS ESCRITURAS
Paulo declara que Deus "faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade;" (Efés 1:11). É verdade? Considerando que Deus faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, segue-se que se ele não está querendo que ninguém da raça humana se perca, ninguem perecerá.
Deus enviou Nabucodonosor para o Seminário da Loucura. Deus fez que ele se matriculasse naquela instituição até que conhecesse "que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer" (Dan 4:32). Por sete anos ele era o único estudante desta grande escola do deserto. Ele dormiu com as bestas; seu jantar era grama junto o dos bois; o seu banho era o orvalho do céu; o cabelo dele cresceu como as penas das águias; as suas unhas eram como garras de um pássaro (Dan. 4:25, 32-33). Ao término dos sete anos de treinamento intensivo, Nabucodonosor formou-se no Seminário da Loucura com o Grau distinto D.E.S (Deus É Soberano). Sendo o único estudante a se formar, Nabucodonosor foi convidado a ser o paraninfo. Essa palestra foi registrada na Palavra de Deus em Daniel 4:30-37 confirmando, assim, a verdade para sempre.
Uma das declarações significantes de Nabucodonosor expôs a natureza invencível da vontade de Deus. Acerca dessa vontade de Deus ele disse: "e segundo a sua vontade ele opera com o exercito do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?" (Dan 4:35).
De acordo com a verdade desta declaração, sobre a vontade invencível de Deus, faz-se necessário uma aplicação limitada à palavra "todos" em II Pedro 3:9. Há uma alternativa que uni-se àquelas que ensinam a salvação universal de todos os homens. Se Deus quer a salvação de qualquer pessoa do mundo, e age de acordo com a sua vontade entre os habitantes da terra, então "todas" serão salvas, a menos que a palavra "todos" tenha uma aplicação limitada em II Pedro 3:9, como tem em Atos 2:17 e nos outros versículos citados. Que tal II Pedro 3:9 em consideração à vontade invencível de Deus?
Complicando o problema ainda mais para aqueles que crêem que II Pedro 3:9 ensina que é o prazer e a vontade de Deus de salvar toda e qualquer pessoa do mundo são as declarações de Davi achadas em Salmo 115:3 e Salmo 135:6. Na primeira referência Davi declara: "Mas o nosso Deus está nos céus: fez tudo o que lhe agradou". Na segunda referência Davi disse: "Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos." Adiciono a declaração inequívoca e explícita de Deus relativa à realização do seu querer: "O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade ... porque assim o disse, e assim o farei vir; eu o formei, e também o farei." (Isa 46:10,11).
Se é o desejo de Deus salvar qualquer pecador desde o mais jovem até o mais velho existente no mundo sendo cada membro da raça humana, Ele fará exatamente isto, pois "o nosso Deus está nos céus: fez tudo o que lhe agradou".
Se é a vontade de Deus salvar cada representante da posteridade caída de Adão, então, cada um será salvo, pois Deus declarou explicitamente: "farei toda a minha vontade".
Não há nenhum ponto da criação de Deus que isenta a operação completa da sua vontade, pois: "Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos."
Que tal II Pedro 3:9 contextualizado com a vontade realizada de Deus? Ela ensina a salvação universal ou a certeza da salvação de todos de um grupo particular - o eleito (I Pedro 1:2)? Se for concluído que as palavras "conosco", "alguns" e "todos" neste versículo (II Pedro 3:9) são universais e incluem a totalidade do gênero humano deduz-se então que todo o gênero humano será salvo. Considere os seguintes silogismos. Em qual se enquadra a posição da sua doutrina?
Primeiro Silogismo
Premissa principal: É o desejo de Deus salvar cada pessoa do gênero humano de acordo com II Pedro 3:9.
Premissa secundária: Deus fará a Sua vontade de acordo com Isa. 46:10-11; Sal 115:13; e Sal 135:6.
Conclusão: Todo ser da raça humana será salvo.
Segundo Silogismo
Premissa principal: É o desejo de Deus salvar todos os eleitos de acordo com II Pedro 3:9.
Premissa secundária: Deus fará a vontade de acordo com Isa. 46:10-11; Sal 115:3, e Sal 136:6.
Conclusão: Todos os eleitos serão salvos.
A premissa principal em um destes silogismos é falaciosa; por isso obtêm-se uma conclusão falaciosa. As Escrituras ensinam claramente que todo o gênero humano não será salvo, pois "quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idolatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte." (Apoc 21:8). Também, "Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus." (Sal 9:17). Mais uma vez: "E aquele que não foi achado escrito no livro de vida foi lançado no lago de fogo" (Apoc 20:15). A premissa principal do primeiro silogismo é falsa, então a sua conclusão também é falsa. A premissa principal do segundo silogismo é verdadeira e a sua conclusão também é verdadeira. A idéia de que as palavras "conosco", "alguns" e "todos" em II Pedro 3:9 se referem aos eleitos é consistente. Conclui-se que todos os eleitos serão salvos. Serão mesmo? Jesus disse: "Todo o que o Pai me dá virá a mim" (João 6:37). Ele também disse que as suas ovelhas perdidas que não eram Judias: "também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz" (João 10:16). Lucas escreveu sobre os Gentios que foram ordenados à vida eterna aos quais Paulo pregou em Antioquia da Pisídia. Daqueles que o ouviram, alguns foram ordenados à vida eterna, creram. Atos 13:48, "E os gentios, ouvindo isto alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna."
Ainda mais, para determinar quem são aqueles apontados pelas palavras "conosco", "alguns" e "todos" de II Pedro 3:9:
O VERSÍCULO DEVE SER CONSIDERADO DE ACORDO COM O SEU CONTEXTO
As palavras "conosco", "alguns" e "todos" de II Pedro 3:9 evidentemente referem-se às mesmas pessoas. "O Senhor ... é longânimo para conosco, não querendo que alguns (de nós) se percam, senão que todos (de nós) venham a arrepender-se". De quem Pedro está falando? É claro que no primeiro versículo ele está escrevendo aos mesmos da sua primeira epístola. "Amados, escrevo-vos agora esta segunda carta" (II Pedro 3:1). Na sua primeira epístola ele os chama "Eleitos segundo a presciência (conhecimento prévio) de Deus Pai" (I Pedro 1:2). A mesma palavra de Atos 2:23, ou seja, "de Deus Pai" (I Pedro 1:2).
Deus agiu para com estes, como também agiu para com Pedro, e os "gerou de novo para uma viva esperança" (I Pedro 1:3). Estas são as pessoas que têm "uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, ... guardados na virtude de Deus" (I Pedro 1:4,5). Essa herança reservada eles obtiveram "havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade" (Efés 1:11). A fé qual Pedro menciona no versículo 5 é chamada por Paulo "a fé dos eleitos de Deus" (Tito 1:1). Pedro se refere a ela como a "fé igualmente preciosa" (II Pedro 1:1), obtida "pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo".
Pedro também relaciona as palavras "conosco", "alguns" e "todos", em II Pedro 3:9, às pessoas a quem Deus "deu tudo o que diz respeito à vida e piedade" (II Pedro 1:3). Pedro diz que Deus "nos deu" estas coisas e que Ele "nos chamou pela sua glória e virtude" (II Pedro 1:3). Ele também "nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas" (v. 4). Ele nos fez "participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo." (v. 4). Estes mesmos irmãos têm tanto uma "chamada" quanto uma "eleição" das quais eles podem ser assegurados (II Pedro 1:10).
Não é claro que o "nos" de II Pedro 1:1, 3, 4 é entendido como "conosco" de II Pedro 3:9 para quais Deus é longânimo "não querendo que alguns (de nós) se percam, senão que todos (de nós) venham a arrepender-se"?
Que tal II Pedro 3:9 quando é examinado na luz de seu contexto? Que II Pedro 3:9 se refere ao eleito é substanciado ainda mais quando
O VERSÍCULO SE HARMONIZA COM OUTRAS ESCRITURAS RELATIVAS AOS ELEITOS
Certamente Jesus "salvará" o seu povo dos seus pecados. E quando todos do seu povo vierem a ele, nunca os expulsarão porque ele não quer que ninguém que faça parte daquele povo pereça. II Pedro 3:9 se harmoniza perfeitamente com Mateus 1:21.
Quem é "o Seu povo" que Ele "salvará", porque Ele não quer que alguns se percam? É aquele a quem Ele mesmo deu a vida eterna. "Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste." (João 17:2).
Ele declarou ao Pai: "Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste" (João 17:6). Outra vez ele disse: "não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado ... Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste" (João 17:9-11). "Pai, aquele que me deste quero que, onde eu estiver também eles estejam comigo" (João 17:24).
Cristo deu a vida eterna àqueles que o Pai Lhe deu em resposta a oração de Cristo, o Pai os guarda porque Cristo falou: "os tens amados a eles como me tens amado a mim" e Deus amou a Cristo "antes da fundação do mundo" (João 17:23,24). Aqueles que estão em Cristo um dia estarão com Ele onde Ele está e verão a Sua glória. Ele não pediu estas coisas pelo mundo inteiro mas por aqueles quem o Pai Lhe deu (v. 9). A sua oração não se limita aos salvos que estavam com Ele naquele momento mas aos outros, que o Pai Lhe tinha dado e, segundo as palavras de Cristo: "que pela sua palavras hão de crer em mim" (João 17:20).
Que tal II Pedro 3:9 na luz da certeza da salvação daquelas pessoas que Deus deu a Cristo tendo em vista a salvação? Ele não quer que os seus se percam. Todos esses virão a ele, e nenhum será lançado fora ou perecerá.
Em conclusão consideraremos
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE II PEDRO 3:9 HARMONIZADO COM SEU CONTEXTO, A VONTADE DE DEUS E AS ESCRITURAS NUM TODO
Depois de harmonizar II Pedro 3:9 de várias maneiras fica evidente que as palavras "conosco", "alguns" e "todos" (de II Pedro 3:9) se referem a todos de um grupo específico de pessoas e não a todo o gênero humano na sua totalidade. II Pedro 3:9 ensina que Deus é longânimo, paciente e bondoso no Seu tratamento com as Suas ovelhas, Seus eleitos, que Ele deu a Cristo e quem Cristo "salvará dos seus pecados". II Pedro 3:9 ensina que Deus não quer que nenhuma ovelha de Cristo pereça, mas que todas venham ao arrependimento. Cristo irá em busca da ovelha perdida até que venha a acha-la (Luc 15:4) e achando-a, ele a porá sobre os seus ombros e a trará ao Seu lar, de forma que ela não pereça (Luc 15:5).
II Pedro 3:9 ensina que todas as ovelhas perdidas de Cristo ouvirão a Sua voz, virão a ele, e entrarão no Seu aprisco (João 10:16). II Pedro 3:9 ensina que todas as suas ovelhas virão a Ele e Ele lhes dará a vida eterna, porque Deus não quer que nenhuma pereça.
Em resumo II Pedro 3:9 não é dirigido ao mundo perdido mas aos santos, para a sua segurança e a certeza da salvação de toda pessoa "co-eleita" em conjunto (I Pedro 5:13).
UMA PALAVRA PARA OS PERDIDOS
Se você vier a Cristo, pelo arrependimento e fé, você também pode ter a garantia proporcionada por II Pedro 3:9. Deus te tratará como um Pai amoroso trata um filho comprado pelo Seu sangue precioso. Ele não permitirá que você pereça ou seja arrebatado das Suas mãos (João 10:27-29). Ele é o Bom Pastor que encontra cada uma das suas ovelhas perdidas, tirando-as do charco de lodo do pecado, e as coloca sobre os seus ombros e leva-as para casa.
Deus se agrada em te dar a fé dos Seus eleitos (Tito 1:1). Que os já salvos sejam como Paulo, que disse: "tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna." (II Tim 2:10)...
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

DEUS E OS PARDAIS...


                                                         DEUS E OS PARDAIS...
“O pardal encontrou casa e a andorinha ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!” (Sl 84:3).
  O texto não diz que o pardal encontrou ninho, mas casa. A andorinha sim achou ninho. Em outra versão a palavra casa é substituída por lar. Um ninho serve apenas para abrigar os filhotes. Enquanto ele não se desenvolver o suficiente para voar e se auto-alimentar, permanecerá no ninho. É temporário e dá uma idéia de transitoriedade. Casa vai mais além do que ninho. O pardal diferente da andorinha encontrou casa. Pardais buscam casas não necessariamente ninhos.
Os pardais não gostam de perder tempo em construções como o João-de-Barro. Quem não conhece as casas de João-de-Barro? Porém estes pássaros perdem muito tempo na construção de seus “templos” que geralmente são vistosos e robustos. Já os pardais... Parece que eles não querem perder tempo em construções não. Há certa urgência para eles. Por isso eles aproveitam as casas. O João-de-Barro com suas edificações, jamais conquistará uma cidade. No máximo um povoado, uma rua. O pardal apresenta números incontestáveis! O céu é o limite para esses pássaros!
 O pardal vê casas na sua frente. Basta ter uma simples construção com pessoas morando ali, ele se aproxima para implantar a sua casa. Em cada prédio uma casa! Em cada casa um ninho; em cada ninho filhotes em potencial, sendo formados para encontrar outras casas...  O pardal ensina aos seus filhotes a visão de casa.
O salmista aqui fala que o pardal encontrou casa na casa de Deus.  Ele escolheu o melhor lugar para dizer aqui será minha casa.
 Será que nós temos a visão da igreja como a visão de uma casa onde posso habitar morar, viver, fazer dela meu lar espiritual e nela “habitar” com meus filhos?  Será que temos a visão do pardal?
Oxalá Deus nos dê a visão do pardal antes mesmo da visão de águia para enxergarmos um lar e fazermos deste lar meu lugar de habitação, e tratá-la como um lar, e cultivar um bom ambiente de lar e então poderemos todos dizer com propriedade: “... Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.
“Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais”. (Mt 10: 31)...
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADE DR.EDSON CAVALCANTE




quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A SEARA ESTA MADURA PREPARE A SUA FOICE...


                                     A SEARA ESTA MADURA PREPARE A SUA FOICE...
INTRODUÇÃO
Temos um decreto apostólico para esse ano de 2008: “A Terra Está Pronta Para a Colheita”. Cada um de nós deve tomar esta palavra para si e avançar no espírito da colheita de almas.
Nunca uma convocação à Colheita foi tão veemente como nos dias que estamos vivendo. A depender da postura que a igreja adotar nesses dias, teremos a maior manifestação do Reino de Deus da história da igreja ou a maior tragédia de todos os tempos, visto que o inferno escancara a sua boca para tragar milhões de almas que marcham em sua direção.
“Toma a tua foice e ceifa” é um imperativo à igreja de hoje! Negligenciá-lo é sentenciar milhões ao fogo do inferno.
Abordaremos aqui a principal ferramenta da Grande Colheita: A FOICE.
Há duas palavras hebraicas e uma grega envolvidas nesse verbete, a saber:
§ Chermesh – “Gancho colhedor”, “foice”. Aparece por duas vezes:
Dt 16:9: “Sete semanas contarás; quando a foice [Chermesh] começar na seara, entrarás a contar as sete semanas”.
Dt 23:25: “Quando entrares na seara do teu próximo, com as mãos arrancarás as espigas; porém na seara não meterás a foice [Chermesh]”.
§ Maggal – “Foice”, “Faca Grande”.Também aparece por duas vezes:
Jr 50:16: “Eliminai da Babilônia o que semeia e o que maneja a foice [Maggal] no tempo da sega; por causa da espada do opressor, virar-se-á cada um para o seu povo e cada um fugirá para a sua terra”.
Jl 3:13: “Lançai a foice [Maggal], porque está madura a seara; vinde, pisai, porque o lagar está cheio, os seus compartimentos transbordam, porquanto a sua malícia é grande”.
§ Drépanon­ – “Foice”, “Gancho colhedor”. Esse vocábulo grego é empregado por oito vezes, sete delas no livro de Apocalipse:
Mc 4:29: “E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice [Drépanon], porque é chegada a ceifa”.
Ap 4.14-19: “Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo
 na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice [Drépanon] afiada. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice [Drépanon] e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu! E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice [Drépanon] sobre a terra, e a terra foi ceifada. Então, saiu do santuário, que se encontra no céu, outro anjo, tendo ele mesmo também uma foice [Drépanon] afiada. Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que tem autoridade sobre o fogo, e falou em grande voz ao que tinha a foice [Drépanon] afiada, dizendo: Toma a tua foice [Drépanon] afiada e ajunta os cachos da videira da terra, porquanto as suas uvas estão amadurecidas! Então, o anjo passou a sua foice [Drépanon] na terra, e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da cólera de Deus.
A FOICE COMO INSTRUMENTO DA COLHEITA
A foice é a mensagem da cruz que nos foi confiada. É a pregação do Evangelho de Jesus Cristo ao perdido.
2 Timóteo 4:2: “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina”.
Foices Cegas – 1Sm 13.19-22
Uma foice que não está afiada perde sua capacidade na hora da colheita. Israel estava sem ferreiros e a conseqüência disso é que o povo estava vivendo indefeso e oprimido pelo inimigo que controlava a afiação dos instrumentos de ferro.
Não podemos permitir Satanás controlar a mensagem do Evangelho. Em muitos países a pregação da Palavra nos púlpitos tornou-se uma pregação complacente com o pecado e um discurso de ética e moral que não traz transformação.
Quando uma foice está cega, o esforço empreendido na colheita torna-se grandioso e desgastante, uma vez que o ceifeiro terá que compensar a falta do fio através da força do seu braço.
Que mensagem devemos pregar?
Mc 1:15: “dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”.
Não há mensagem mais “afiada” que esta!
Não podemos ir para a colheita com foices cegas – não podemos confiar na estrutura humana, mas buscar um mover do Espírito que nos leve a realizar a Obra de Deus de modo sobrenatural!
Lucas 4:18: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”.
É na Unção do Espírito que faremos a grande colheita, caso contrário ficaremos apenas catando poucas espigas que caem das colheitas dos outros!
Atos 10:38: “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”
A COLHEITA E O PENTECOSTES
Dt 16.9,10: “Sete semanas contarás; quando a foice começar na seara, entrarás a contar as sete semanas. E celebrarás a Festa das Semanas ao SENHOR [Pentecostes], teu Deus, com ofertas voluntárias da tua mão, segundo o SENHOR, teu Deus, te houver abençoado”.
Deus estava dizendo ao povo que após as “sete semanas de colheita” viria o Pentecostes!
O povo dava duro em sete semanas para que a colheita não se perdesse. Eles trabalhavam arduamente, mas depois o arraial era tomado por uma alegria no Espírito que se manifestava num grande derramar de Deus.
Um povo que não se move para a colheita, não saberá o que é um Pentecostes. O Pentecostes vem por causa da colheita.
CINCO CARACTERÍSTICAS DE QUEM TOMA A FOICE PARA A COLHEITA
1. OLHOS (VISÃO) PARA A COLHEITA
João 4:35: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa”.
Devemos ter uma visão espiritual da colheita, caso contrário não seremos impactados para trabalharmos. Muitos crentes se mantêm parados e melindrados porque não tiveram a visão da colheita.
Essa visão deve nos dominar como dominou a Jesus e seus apóstolos – Mc 6.34.
2. PÉS PARA A COLHEITA
Rm 10:15: “E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!”
Jesus só vai até onde vamos. Precisamos percorrer a colheita por completo.
Mt 9:35: “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades”.
3. MÃOS PARA A COLHEITA
Mc 4:29: “E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa”.
A ordem “toma a tua foice” é um encorajamento a cada um de nós a receber essa missão de, assim como Jesus, buscar e salvar o que está perdido.
4. CORAÇÃO PARA A COLHEITA
Mt 9:36: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor”.
Compadecer-se é identificar-se com a pessoa e sentir a sua dor como se fosse sua, com um desejo de supri-la.
Foi esse espírito que fez o Samaritano parar para ajudar aquele desafortunado que estava agonizando na sarjeta.
5. JOELHOS PARA A COLHEITA
Lucas 10:2: “E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.
Devemos orar sempre para que o número daqueles que fazem a obra da colheita seja ampliado. Essa é uma obra espiritual, portanto precisamos gerá-la em oração...

BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

APRENDENDO COM DINÁ...


                                                      APRENDENDO COM DINÁ...
“E saiu Diná, filha de Leia, que esta dera a Jacó, a ver as filhas da terra. E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a. E apegou-se sua alma com Diná, filha de Jacó, e amou a moça e falou afetuosamente à moça. Gênesis 34: 1 a 3”
“Então falou Hamor com eles, dizendo: A alma de Siquém, meu filho, está namorada da vossa filha; dai-lha peço-vos, por mulher. Aparentai-vos conosco, dai-nos as vossas filhas e tomai as nossas filhas para vós; e habitareis conosco; e a terra estará diante da vossa face; habitai e negociai nela, e tomai possessão nela. Gênesis 34:8 a 10”
Diná, filha de Jacó e Leia, sem ter o zelo devido, tomou uma atitude simples, aparentemente normal e corriqueira, mas que desencadeou uma situação que acabou com a sua honra pessoal e que poderia ter exterminado a nação de Israel: Ela saiu de sua casa e não satisfeita com a sua condição de “filha da promessa”, e por curiosidade, foi ver e ter contato com o modo de vida das “filhas da terra”.
O texto Sagrado cita que Diná foi violentada e que o responsável por essa humilhação: Siquém, filho de Hamor, “apegou-se a ela” e que seu pai intercedeu junto a Jacó, tentando aparentar-se com ele através do casamento dos dois, propondo que Jacó desse suas filhas em casamento ao povo Heveu e que eles, de igual modo, dariam suas filhas em casamento aos filhos de Israel. Essa foi uma das muitas ciladas de Satanás contra o povo de Deus, pois, o rei Hamor ao dar conhecimento ao povo heveu sobre o possível parentesco com o povo de Israel, deixou bem claro as suas reais intenções:
“O seu gado, e as suas possessões, e todos os seus animais não serão nossos? Consintamos somente com eles, e habitarão conosco.”
Vejamos o que o SENHOR estabeleceria futuramente como um dos fundamentos para a sobrevivência de Israel como nação, durante a conquista da terra prometida:
“Quando o SENHOR, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas que tu. E o SENHOR, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas; nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós e depressa vos consumiria. Deuteronômio 7: 1 a 4.”
Jacó, julgando que o casamento “lavaria” a honra de sua filha, concordou com o rei Hamor, sendo necessário uma intervenção violenta e cruel de seus filhos Simeão e Levi, porém, tal intervenção serviu para manter a continuidade e o crescimento da então emergente nação de Israel.
“E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todo macho.”
Quem são os nossos adversários” , o povo heveu possui a tipologia do “espírito de engano”. Quando o povo de Israel estava tomando posse da terra prometida, os moradores de Gibeão (heveus) vestiram-se de farrapos e simularam ser um povo pobre e de uma terra longínqua. Josué, desavisadamente, sem tomar conselho com o SENHOR, fez um concerto com eles, o que serviu de tropeço para a nação de Israel.
Deus tem prazer em perdoar o pecado de seus filhos arrependidos, mas o nosso adversário tem interessem em que os nossos pecados não sejam confessados e perdoados! Jacó expôs sua filha a um jogo perigoso das trevas: Em primeiro lugar a Bíblia diz que de uma fonte não pode sair águas puras e águas amargas! Será que o “amor” de Siquém, produzido através de um estupro, um ato imoral, brutal e tão covarde poderia ser um amor genuíno e verdadeiro? O casamento seria suficiente para reparar um pecado? Nesse último item muitos cristãos têm embarcado no engano heveu, pois o casamento não tem poder para reparar e perdoar os atos imorais praticados no namoro ou no noivado, somente o arrependimento sincero, seguido da confissão dos pecados pode purificar o homem de qualquer iniqüidade.

Duas reflexões sobre a tragédia de Diná se fazem necessárias:
- Porque as filhas ou os filhos da promessa precisam ver e ter com as filhas e os filhos da terra?
- A reparação meramente humana, é eficaz para encobrir um pecado de imoralidade?

BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A LIÇÃO DE HUMILDADE E CARIDADE QUE O BOM SAMARITANO NOS DÁ...


           A LIÇÃO DE HUMILDADE E CARIDADE QUE O BOM SAMARITANO NOS DÁ...
“Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
Casualmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo. De igual modo também um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão; e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar.
Qual, pois, destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
Respondeu o doutor da lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Disse-lhe, pois, Jesus: Vai, e faze tu o mesmo.” ( Lucas 10.10-37).
Um doutor da lei, entre os tantos que sempre tentavam fazer Jesus Cristo cair em alguma contradição, para o acusarem de algum crime contra as leis judaicas, questionou o mestre sobre os mandamentos e sobre quem é o nosso próximo, ou seja, quem deve ser alvo de nosso amor.
Jesus, então, como resposta à indagação daquele líder, contou a história que chamamos de “o bom samaritano”.
O homem que viajava de Jerusalém para Jericó, ao ser atacado por ladrões, sofreu as seguintes violações: - foi roubado, espancado e deixado meio-morto. Assim, ele perdeu os bens que estavam com ele e ficou à beira da morte, torturado e miseravelmente abandonado.
Esta situação repete-se em nossos dias, tanto no plano concreto quanto no mundo espiritual. As pessoas sofrem assédios, tanto dos ladrões de carne e osso, como dos espíritos malignos, que têm o mesmo objetivo: - matar, roubar e destruir. A mídia, em todas as suas formas, divulga, diariamente, relatos de violências, em todos os níveis, contra homens, mulheres, jovens e crianças, de todas as idades. As pessoas, como o homem que foi roubado e espancado, estão meio mortas, com medo, ansiosas, sem esperança e abandonadas à própria sorte.
Qual deve ser a nossa atitude, primeiro como seres humanos e, depois, principalmente, como cristãos que colocam em prática a palavra de Deus? Jesus deu-nos a resposta ao evidenciar, primeiro a omissão do sacerdote e do levita – que passaram pelo mesmo caminho e se omitiram covardemente – e depois, mostrou as atitudes do samaritano, um quase estrangeiro e considerado pelos judeus da época como uma pessoa de segunda categoria. Vejamos o que o samaritano fez:
1) Ele viu e chegou perto. Ele encheu-se de íntima compaixão – ele se importou: ele viu e permitiu que aquela imagem lhe causasse um impacto capaz de mudar sua atitude momentânea. Ele interrompeu o que estava fazendo, e se aproximou do moribundo. Ele sentiu compaixão. Se quisermos ajudar alguém não basta apenas olharmos e sentirmos dó ou pena. Isto não basta. É preciso atitude!
O sacerdote e o levita representam a igreja, em seus mistérios e poderes administrativos, que podiam ter feito alguma coisa e deveriam ter feito, pois representavam eles a mão e a misericórdia de Deus. Mas eles nada fizeram. Por que será? O que motivou aqueles homens a serem omissos, indiferentes e inertes? Talvez eles partilhassem uma idéia fatalista, onde entendessem que aquele homem estava cumprindo seu destino e nada pudesse mudar sua situação. Quem sabe eles pensassem que aquele moço estava sofrendo conseqüências de seus erros do passado, sendo vítima de alguma maldição e que, por isso, não deveriam interferir. Quem sabe, ainda, seus corações estavam tão endurecidos e cansados de ajudar tantas pessoas que, simplesmente, ignoraram aquele miserável, baseados em sua justiça própria de que já fizeram tanto bem, que aquele pequeno mal não lhes seria imputado.
Esqueçamos estes impiedosos, embrutecidos e desumanos sacerdote e levita. Deus tratará com eles um dia. Façamos como o samaritano. Ele parou e se aproximou.
Hoje os relacionamentos são superficiais. Quase ninguém tem paciência para ouvir. Ninguém quer realmente se aproximar do outro, pois isto requer tempo, compromisso, transparência e envolvimento. Mas é exatamente isso que uma atitude de amor cristão requer – aproximação. Aliás, foi o que Deus fez a nosso favor. Ele viu nossa miséria e se importou. Deixou sua glória celestial e se humanizou, ele se importou conosco.
2) Ele tratou das feridas do moribundo - O samaritano não ficou apenas observando o sofrimento daquela vítima. Ele agiu prontamente e rápido. Usou os meios que dispunha no momento para diminuir a dor daquele que estava ferido.
O que fazemos quando vemos alguém ferido física ou emocionalmente, triste, doente, cabisbaixo, desanimado e falando em abandonar tudo e desistir? Precisamos agir rápido e cuidar das feridas, trazendo uma palavra de ânimo, ouvindo, usando os meios que temos para diminuir a dor física e emocional daqueles que estão ao nosso redor.
3) Ele colocou em sua cavalgadura - Ele assumiu responsabilidade sobre aquele homem. Ele entendeu que precisava fazer algo mais. Precisa tirar aquela pessoa daquela situação crítica, perigosa e lastimável. Há momentos que Deus coloca sob nossa responsabilidade pessoas em situação de risco, o que exige de nós uma ação imediata, contínua e eficaz.
4) Ele levou para uma estalagem – Ele conduziu o ferido para um lugar seguro, de repouso e de restauração. Há situações que requerem um hospital de primeiros socorros; ás vezes, é preciso uma clínica de terapia psicológica ou psiquiátrica. Há casos em que a pessoa precisa ser lavada para uma clínica de reabilitação, por causa de dependência de álcool ou outras drogas. Em muitos casos, o fato da pessoa ser levada a uma igreja já resolve. O poder de Deus, através da palavra e do amor da comunidade cristã, tem mudado a história de milhões de pessoas, no Brasil e em todo o mundo.
5) Ele cuidou do ferido na estalagem - ele não tratou, apenas, superficialmente. Ele continuou a cuidar. Muitas vezes socorremos alguém, ou visitamos a pessoa uma vez e, depois, a deixamos abandonada. O samaritano nos ensina que é preciso investir tempo e recursos.
6) Ele tomou providências para a continuidade do socorro – Jesus contou que o Samaritano, antes de seguir seu caminho, deixou dinheiro e ordens expressas para que o ferido fosse cuidado até o seu restabelecimento total.
Jesus contou esta história para nos ensinar sobre o amor ao próximo. Não é sentimento, é atitude; não é emoção vazia e contemplativa, é ação que exige tempo, recursos, aproximação e envolvimento.
O Pastor Batista Martin Luther King, assassinado por causa de sua fé militante, afirmou: “O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas”. É verdade, a omissão da igreja, daqueles que se dizem cristãos – salvos e libertos por Jesus Cristo e que professam o nome do Deus vivo e verdadeiro - dá lugar á manifestação da maldade, da violência e da corrupção.
Levantemo-nos e façamos a nossa parte. A luz deve brilhar; o sal deve temperar. Coloquemos em prática o que disse Jesus. Façamos como fez o samaritano. Só assim, estaremos amando de verdade. Então, o mundo ouvirá o que temos a dizer.
“Livra os que estão sendo levados à morte, salva os que vão tropeçando para a matança. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura aquele que pesa os corações não o percebe? e aquele que guarda a tua vida não o sabe? e não retribuirá a cada um conforme a sua obra?” (Provérbios 24.11,12).
“Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. E apiedai-vos de alguns que estão na dúvida, e salvai-os, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia...

BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A CONSCIÊNCIA DO CRISTÃO PARA DEUS...


                                         CONSCIÊNCIA DO CRISTÃO PARA DEUS...
I Timóteo 1:18-20
Introdução
Não me interessa se minha esposa não sabe, se o esposo não sabe, se o pai não sabe, se o pastor não sabe, ou se o professor não sabe que estou colando durante as provas no colégio, é o suficiente minha consciência saber. Por isso alguém disse que o melhor travesseiro é uma consciência tranqüila, que não lhe acusa. Pensar sobre a consciência é pensar sobre a grandeza de Deus. Ninguém vê a consciência, mas todos a sentem e a ouvem. Deus colocou dentro de nós esta voz para nos ajudar, para nos guiar e para nos orientar nesse mundo. Mas, infelizmente vivemos um tempo de grande poluição sonora, e as vozes se misturam; ouvimos muitas vozes: do rádio, da televisão, da publicidade, a voz do direito, a voz da imoralidade, a voz de satanás e fica difícil ouvir a voz de Deus. Mas Deus fala! Podemos ouvir a voz de Deus através de seus santos profetas e apóstolos; também através do Espírito Santo e seus ungidos. Deus fala a todas as pessoas, crentes e não crentes. No inicio de nossa era cristã, havia um rei profano e imoral, Herodes, que vivia de maneira irregular com a esposa de seu irmão. Deus falou com ele através de João Batista, que denunciava terrivelmente o pecado. Herodes e Herodias não suportavam mais ouvir aquela voz e tentaram fazer com que silenciasse prendendo João no cárcere. Mas ele continuava falando, e na primeira oportunidade mandaram cortar sua garganta e sua cabeça foi colocada numa bandeja. Nossa consciência é o nosso João Batista, e muitas vezes tentamos prende-lo e até mata-lo para não ouvir sua voz. Numa Igreja, o pastor é responsável pela Igreja, é o porta voz de Deus com responsabilidade de transmitir a palavra de Deus. Mas cada crente é responsável por seus atos, Deus colocou dentro de cada um uma consciência. Precisamos, portanto, estar atentos à voz de nossa consciência. E para isso precisamos saber o que a Bíblia ensina sobre a consciência.
Alguém poderia dizer: Se minha consciência não me acusa posso continuar como estou. Não senhores! O apóstolo Paulo disse: “Porque em nada me sinto culpado, mas nem por isso me julgo justificado, porque quem julga é o Senhor” I Cor. 4:4. A consciência pode ser comparada a um computador. Sabemos que os computadores fazem milagres, milhões de operações em fração de minutos. Porém, para que um computador dê resultados precisos, é necessário um bom e honesto operador, um programador que lhes forneça os dados corretos. Se os dados forem errados, os resultados também o serão. Nossa consciência não é infalível como muita gente pensa, ela funciona de acordo com os dados que recebe. É, portanto, necessário que alimentemo-la com dados corretos, e com valores certos. Nossa consciência precisa ser alimentada com toda verdade contida na Bíblia sagrada. Pode ser que alguém, evangélico, esteja bebendo, fumando, jogando, adulterando, omitindo o dizimo, e a sua consciência não lhe acuse. Isso não significa que ele não está pecando, que não está errado. É porque os valores e ensinos que ele colocou em sua consciência são errados, e por isso os resultados saem errados. O programa que deve direcionar nossa vida é a Bíblia sagrada, a palavra de Deus. Só que hoje há muita pirataria, e muita gente usa dados errados e por isso suas vidas não condizem com o evangelho de Jesus Cristo. Muitas pessoas estão fazendo coisas erradas e dizem que suas consciências não lhe acusam. Então os dados estão errados, ou o disco está sujo, furado, cheio de vírus. Precisa haver troca do disco /HD.
1- A consciência fraca. “Entretanto, nem em todos há esse conhecimento; pois alguns há que, acostumados até agora com o ídolo, comem como de coisas sacrificadas a um ídolo; e a sua consciência sendo fraca, contamina-se. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, reclinado à mesa em templo de ídolos, não será induzido, sendo a sua consciência fraca, a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo.” I Cor. 8:7,10,12. Paulo chama atenção à consciência fraca. Embora uma pessoa seja membro de uma Igreja a anos, pode ter consciência fraca e por isso seu caráter é fraco, e seu comportamento é fraco   2- A consciência má. Trata-se da consciência que já está sob o domínio de satanás, sob o domínio do pecado. Muitas pessoas vivem na prática da mentira, engano, bebedices, adultérios, traição e acha que está tudo certo, que isso não é pecado, faz parte da vida. Quando a consciência é má, satanás é o dominador, ele fala e a pessoa cumpre ordens. Ele diz: O que tem demais em fazer isso, todo mundo faz? Pode fazer, ninguém vai saber! E a pessoa vai se envolvendo com ele, o príncipe das trevas. Mas Deus tem uma advertência em sua palavra: “Aproximemo-nos com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e lavado o corpo com água pura, retenhamos inabalável a confissão de nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa; e consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e as boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns” Heb.10:22 – 25a 3- A consciência cauterizada. “Pela hipocrisia de homens que falam mentira e tem a sua própria consciência cauterizada” I Tim. 4:2. A consciência pode ser cauterizada a ponto que a pessoa se torne insensível. Satanás pode fazer com que a consciência do crente fique cauterizada. A cauterização não acontece de uma hora para outra; isso leva tempo, muito tempo. É como um calo na mão. Você usa uma ferramenta algum tempo, no inicio sente muita dor, mas depois vai calejando ou cauterizando e sua mão fica insensível. Isso não acontece de uma hora para outra, leva tempo. Sabe como isso acontece na vida cristã? Você perde uma escola bíblica ou um culto e então fica preocupado, a consciência lhe acusa, mas depois você vai faltando aos trabalhos e sua consciência não lhe acusa mais, ficou cauterizada. Você deixa de entregar o dizimo um mês, e fica preocupado, mas depois fica insensível, a consciência não lhe acusa. Você fala uma mentira e a consciência acende, mas depois de tantas mentiras fica insensível. Isso acontece com a bebida alcoólica, adultério, roubo, etc. Certa vez fizeram uma experiência com uma rã. Jogaram-na na água fervendo, mas ela deu um enorme pulo que bateu no teto; sua sensibilidade é extraordinária, ela sente o perigo. Depois pegaram a mesma rã e a colocaram em uma panela com água fria; ela gostou, e ficou nadando. Colocaram a panela no fogo e ela morreu cozida; porque a água foi esquentando aos poucos e ela perdeu a sensibilidade. Essa é a estratégia de satanás para com os servos de Deus. Ele começa devagar e vai cauterizando a consciência até que a pessoa se torne insensível. Não conheço nenhuma pessoa que tenha caído ou fracassado de uma hora para outra, não, isso é impossível. Mas satanás vai cauterizando a consciência, e a pessoa vai afundando aos poucos. Quando Martinho Lutero foi colocado diante do tribunal para ser julgado e condenado, disse: “Aqui está a minha consciência e com a minha consciência eu morro”. 4- A consciência boa. “Conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizera naufrágio na fé” I Tim. 1:19. Paulo esta dizendo que aqueles que rejeitam a boa consciência mais cedo ou mais tarde vão naufragar na fé. A vida de uma pessoa ou Igreja pode ir muito bem, enquanto Jesus é o timoneiro, mas quando rejeitam a direção de Jesus afundam no mar da vida. No radar de um barco, navio, lancha, tem um ponteiro que mostra se há obstáculos pela frente e o timoneiro tem que desviar caso contrario o barco se quebra e naufraga. Assim, a consciência é o radar de sua vida, se ela sinaliza perigo, então pare, tome outro caminho, senão você se rebenta e pode naufragar na fé e trazer grandes prejuízos para o reino de Deus.
O que fazer quando nossa consciência é fraca, cauterizada ou má? “Tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa”. Água na bíblia tem o sentido de palavra. Precisamos lavar nossa consciência na palavra de Deus, que é água limpa. Mas as ovelhas de Jesus, estão lavando suas consciências na água suja das novelas indecentes, programas imorais, literatura imunda, com certas amizades ímpias, em ambientes profanos, etc. Esse é o motivo de tanta distorção de caráter. Limpai-vos da má consciência, purificai-vos. Cada um tem a sua consciência, mas para que todas funcionem bem, temos que acerta-las com Deus, a consciência universal. A consciência é um guia seguro somente quando Deus a inspira. Por isso mantenhamos viva essa tênue centelha do fogo celestial chamada de consciência.
Só o sangue de Cristo para penetrar em nossa consciência, no mais íntimo de nosso ser. “Quanto mais o sangue de Cristo que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as nossas consciências das obras mortas para servirdes ao Deus vivo”...
BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE



domingo, 24 de novembro de 2013

ÉS MAIS DO QUE FELIZ, POIS SOIS BEM AVENTURADOS...


                           ÉS MAIS DO QUE FELIZ, POIS SOIS BEM AVENTURADOS...
MATEUS 5:1-1
 A palavra bem-aventurados refere-se ao estado abençoado daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária.
Existem certas condições necessárias para recebermos as bênçãos do reino de Deus. Para recebê-las, devemos viver segundo os padrões revelados por Deus nas Escrituras, e nunca pelos padrões do mundo.
 Vejamos hoje a noite alguns desses padrões que nos são revelados nos primeiros versículos do SERMÃO DO MONTE (1-12).
 1º) HUMILDADE (5:1-3) – O que significa ser humilde?
1. Virtude que nos dá o sentimento de nossa fraqueza.
2. Modéstia.
3.Demonstração de respeito, submissão. - Antônimo: Orgulho
 Antes de falarmos sobre humildade, vamos estudar um pouco o que é orgulho e que mal ele pode trazer ao homem.
 Em primeiro lugar devemos reconhecer que uma pessoa orgulhosa é cheia de si mesma, não deixa que ninguém tome seu lugar no tempo e no espaço em que ela habita.
 O orgulhoso é aquele que não dá seu braço à torcer, está sempre com razão e não se reconhece a si mesmo como pessoa comum capaz de erros e acertos.
 O orgulhoso não anda para frente, pois se achando sabedor e conhecedor de todas as coisas, não abre espaço em si mesmo para a entrada do novo. Na verdade o orgulhoso está preso em uma teia que ele mesmo teceu, e seu coração está endurecido. Ele na verdade é um presunçoso.
 Vamos ver o que a Bíblia nos diz acerca do orgulho.
 Salmos:  10:2 Os ímpios, na sua arrogância, perseguem furiosamente o pobre. Sejam apanhados nas ciladas que maquinaram.
 I João: 2:16 Pois tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
 Provérbios: 21:4 Olhar altivo e coração orgulhoso, a lâmpada dos ímpios, é pecado.
 Romanos: 12:16 Sede unanimes entre vós. Não ambicioneis as coisas altivas, mas acomodai-vos às humildes. Não sejas sábios em vós mesmos.
 Veja também: Provérbios: 3:7, 26:12, 11:2, 16:18 – Salmos: 73:6, 119:21 – Oséias: 7:10 – Habacuque: 2:4
 Exemplos Bíblicos de orgulho:
 Faraó
 Êxodo: 5:2 Mas Faraó respondeu: Quem é o Senhor  para que eu ouça sua voz, e deixe ir à Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei Israel partir.
 Naamã
 II Reis: 5:11 Porém Naamã indignou-se muito, e se foi, dizendo: eu pensava que ele certamente sairia, pôr-se-ia em pé, e invocaria o nome do Senhor seu Deus, agitaria a mão sobre o lugar infectado e me curaria da lepra.
 Veja também: Uzias(2Cr26:16), Ezequias(2Cr32:25), Hamã(Et3:5), Nabucodonosor(Dn4:30) Belsazar(Dn 5:23)
 Orgulho espiritual, exemplos:
 Jó 33:9 Estou limpo, sem pecado; sou puro e livre de culpa.
 Lucas:  18:11 O fariseu, posto em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este cobrador de impostos.
 Apocalípse: 3:17 Dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta. Mas não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.
 Veja também: João:  9:41, 1 Coríntios: 4:18
 Concluímos que Deus não se agrada do homem e da mulher orgulhosos e presunçosos.
 Já a pessoa humilde, ou pobre de espírito, é aquela que reconhece a sua total falta de autossuficiência espiritual. Reconhece que precisa e depende do Espírito Santo, do poder de.
 Deus e da graça de Deus para poder herdar a vida eterna.
 Toda pessoa orgulhosa se acha humilde.
 A falta de humildade, é a falta de reconhecer que é uma pessoa orgulhosa e que precisa se arrepender de seus pecados e pedir perdão a Deus.
 Se você é uma pessoa humilde, nunca vai se achar melhor do que os outros. Nunca vai querer pisar os outros. Nunca vai querer humilhar as pessoas.
 Jesus foi o nosso grande exemplo de humildade, vejamos João 13:1-17.
 Você se considera uma pessoa humilde?
 A grande promessa para aqueles que realmente são humildes de coração é: “Porque deles é o Reino dos Céus”.
 2º) OS QUE CHORAM (5:4)   Aqui, chorar é contristar-se profundamente por causa das nossas próprias fraquezas quando nos medimos com o padrão divino de justiça. Tente comparar a sua vida espiritual com a vida de Jesus. O que você senti ? Não dá vontade de chorar ? Choramos, porque por mais que tentamos e buscamos ser como ele é, percebemos que sempre deixamos algo a desejar.
 Esse choro é o choro do arrependimento, do quebrantamento diante de um Deus que é santo.
 Não compare a sua vida espiritual com a vida de outros irmãos que estão na mesma situação que a sua. Isso demonstra a sua total falta de humildade. Não seja como o Fariseu.
 Chorar com os que choram, é também sentirmos pesar por aquilo que entristece a Deus. É ter nossos sentimentos em sintonia com os sentimentos de Deus. É sentir aflição em nosso espírito por causa do pecado, da imoralidade e da crueldade prevalecentes no mundo.
 Quando você faz uma visita a pessoas pobres e necessitadas e ver ali a profunda necessidade dessas pessoas. Isso dá vontade de chorar por perceber como este mundo é injusto. Poucos com muito, e muitos com tão pouco.
 A recompensa sobre aqueles que estão chorando por causa de seus pecados e por causa do pecado e desgraça desse mundo é: “Serão Consolados”.
 3º) OS MANSOS (5:5)  Os mansos são os humildes e submissos diante de Deus. Acham em Deus o seu refúgio e lhe consagram todo o seu ser.
 Preocupam-se mais com a obra de Deus e o povo de Deus do que com aquilo que lhes possa acontecer pessoalmente.
 Os mansos, e não os violentos, herdarão por fim a terra.
 No sermão do monte Jesus nos ensina a sermos mansos, assim como ele foi aqui na terra: Mateus 5:38-48. Não tem como fugir, se somos ou queremos ser discípulos de Jesus, temos que procurar seguir e obede3cer a sua Palavra.
 Aos verdadeiros mansos, a promessa de Deus, diz: “Eles herdarão a terra”.
 4º) FOME E SEDE DE JUSTIÇA (5:6)• Este é um dos versículos mais importantes do Sermão do Monte. (1) A condição fundamental para uma vida santa em todos os aspectos é ter fome e sede de justiça (cf. 6.33).
 Tal fome é vista em Moisés (Êx 33.13, 18), em Davi (Sl 42.1,2; 63.1,2) e no apóstolo Paulo (Fp 3.8-10). O estado espiritual do cristão durante toda sua vida dependerá da sua fome e sede da presença de Deus (Dt 4.29), da Palavra de Deus (Sl 119), da comunhão com Cristo (Fp 3.8-10), da justiça (5.6) e da volta do Senhor (2 Tm 4.8). (2) A fome que o cristão tem das coisas de Deus pode ser destruída pelas preocupações deste mundo, pelo engano das riquezas (13.22), pela ambição pelas coisas materiais (Mc 4.19), pelos prazeres do mundo (Lc 8.14) e por deixar de permanecer em Cristo (ver Jo 15.4 nota).
 Quando a fome de Deus cessa no crente, este morre espiritualmente (ver Rm 5.21 nota). É então indispensável que sejamos sensíveis ao Espírito Santo ao convencer-nos do pecado (ver Jo 16.8-13; Rm 8.5-16). Aqueles que sinceramente têm fome e sede de justiça serão fartos .
 5º) OS MISERICORDIOSOS.   • Os misericordiosos estão cheios de compaixão e dó para com os que sofrem por causa do pecado ou de aflições. Os misericordiosos desejam minorar os sofrimentos, conduzindo os sofredores à graça de Deus por meio de Jesus Cristo (cf. 18.33-35; Lc 10.30-37; Hb 2.17).
 Sendo misericordiosos para com os outros, eles alcançarão misericórdia .
 6º) OS LIMPOS DE CORAÇÃO.  Os limpos de coração são os que foram libertos do poder do pecado mediante a graça de Deus, e que agora se esforçam sem dolo para agradar e glorificar a Deus e serem parecidos com Ele.
 (1) Procuram ter a mesma atitude interior que Deus tem amor à justiça e ódio ao mal (ver Hb 1.9 nota). Seu coração (que inclui a mente, a vontade e as emoções) está em harmonia com o coração de Deus (1 Sm 13.14; Mt 22.37; 1 Tm 1.5; ver o estudo O CORAÇÃO).
 (2) Somente os limpos de coração verão a Deus . Ver a Deus significa ser seu filho e habitar na sua presença, tanto agora como no seu reino futuro (Êx 33.11; Ap 21.7; 22.4)
 7º) OS PACIFICADORES.  Os pacificadores são aqueles que se reconciliaram com Deus. Têm paz com Ele mediante a cruz (Rm 5.1; Ef 2.14-16). E agora se esforçam, mediante seu testemunho e sua vida, para levarem outras pessoas, inclusive seus inimigos, à paz com Deus.
 8º) PERSEGUIDOS POR CAUSA DA JUSTIÇA.  Todos que procuram viver de acordo com a Palavra de Deus, por amor à justiça  sofrerão perseguição.
 (1) Aqueles que conservam os padrões divinos da verdade, da justiça e da pureza e que, ao mesmo tempo, se recusam a transigir com a presente sociedade pecaminosa e com o modo de vida dos crentes mornos (Ap 2; 3.1-4,14-22) sofrerão impopularidade, rejeição e críticas. O mundo lhes moverá perseguição e oposição (10.22; 24.9; Jo 15.19) e, às vezes, da parte de membros da igreja professa (At 20.28-31; 2 Co 11.3-15; 2 Tm 1.15; 3.8-14; 4.16). Ao experimentar tal sofrimento, o cristão deve regozijar-se (5.12), porque Deus outorga a maior bênção àqueles que sofrem mais (2 Co 1.5; 2 Tm 2.12; 1 Pe 1.7; 4.13).
 (2) O cristão deve precaver-se da tentação de transigir quanto à vontade de Deus, a fim de evitar a vergonha, a ridicularizarão, o constrangimento, ou algum prejuízo (10.33; Mc 8.38; Lc 9.26; 2 Tm 2.12). Os princípios do reino de Deus nunca mudam: Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições (2 Tm 3.12). A promessa aos que enfrentam e suportam perseguições por causa da justiça é que dos tais é o reino dos céus.
 1) Humildade.
2) Os que choram.
3) Os mansos.
4) Os que tem fome e sede de justiça.
5) Os misericordiosos.
6) Os limpos de coração.
7) Os pacificadores.
8) Os perseguidos por causa da justiça...
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE