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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

AS SETE COISAS QUE DEUS SE ABORRECE...


                                          AS SETE COISAS QUE DEUS SE ABORRECE...
Provérbios 6:16-19 diz: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."
Aborrecer quer dizer sentir horror alguma coisa. Abominar é detestar. Quando a Bíblia diz que Deus aborrece e abomina algumas coisas, devemos prestar atenção para evitar tais coisas em nossas vidas. Examinemos estas sete coisas que contradizem o santo caráter de Deus.
Olhos altivos
Olhos altivos são olhos elevados, altos, arrogantes, orgulhosos e presunçosos. Deus sempre condena a arrogância dos homens, pois ela contraria a sabedoria divina. Provérbios 8:12-13 diz: "Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço." Isaías 2:1-5 profetiza sobre o estabelecimento da montanha da casa do Senhor, uma profecia claramente messiânica. No mesmo capítulo, ele mostra que Cristo viria contra a soberba e a arrogância dos homens (Isaías 2:12-17).
Um dos alvos na vida cristã é vencer a altivez. Paulo escreveu: "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão" (2 Coríntios 10:4-6).
Língua mentirosa
Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três são pecados da língua. Deus odeia a mentira. O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). O servo de Deus abandona a mentira e busca a lei do Senhor (Salmo 119:163). Da mesma maneira que Deus aborrece a mentira, a pessoa justa também a aborrece (Provérbios 13:5).
Mãos que derramam sangue inocente
Deus sempre detestava a violência dos homens. Em Gênesis 6:13, a violência é citada como motivo para a destruição dos homens no dilúvio. Em Provérbios 24:1-2, aprendemos que o servo de Deus deve procurar ficar longe dos violentos: "Não tenhas inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal." Poucos anos antes de usar a Babilônia para destruir a cidade de Jerusalém, Deus explicou seus motivos para esse castigo. Ele citou, entre os erros do povo, a terra cheia de violência (Ezequiel 8:17). Na nossa sociedade, a violência descontrolada é lamentável. Enquanto políticos prometem segurança nas ruas, a verdadeira solução será outra. Pais precisam ensinar seus filhos e cristãos precisam ensinar um ao outro sobre a necessidade de agir pacificamente num mundo repleto de crueldade.
Quando Deus falou de derramar sangue inocente, ele ajuntou a violência e a injustiça. Deus é perfeitamente justo, e qualquer injustiça é uma rejeição do caráter dele (Deuteronômio 32:4). A pessoa que condena o justo ou justifica o ímpio mostra injustiça e é abominável para o Senhor (Provérbios 17:15; 18:5). Para evitar tal injustiça, devemos lembrar do conselho do sábio em Provérbios 18:17 — "O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina." O homem justo procura ouvir ambas as partes antes de julgar. Jesus disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" (João 7:24).
Coração que trama projetos iníquos
Os ímpios tramam contra os justos. Há tanta injustiça no mundo que pessoas boas ficam desesperadas. Mas, este quadro será invertido. Salmo 37:12-17 diz: "Trama o ímpio contra o justo e contra ele ringe os dentes. Rir_se_á dele o Senhor, pois vê estar se aproximando o seu dia. Os ímpios arrancam da espada e distendem o arco para abater o pobre e necessitado, para matar os que trilham o reto caminho. A sua espada, porém, lhes traspassará o próprio coração, e os seus arcos serão despedaçados. Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios. Pois os braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos, o Senhor os sustém."
Para entender melhor a atitude de Deus sobre o "coração que trama projetos iníquos", leia Salmo 50:16-23. Este trecho mostra que até pessoas que dizem ser servos do Senhor e até as que ensinam a palavra de Deus podem ser culpadas desse pecado. Não adianta pregar a palavra de Deus e usar a mesma boca para difamar irmãos. Não deve condenar os ladrões e adúlteros com a boca enquanto participa dos mesmos pecados.
Pés que se apressam a correr para o mal
Deus criou o homem para servir a ele. Devemos dedicar nossos corpos como sacrifícios vivos para fazer a vontade do nosso Criador e Redentor (Romanos 12:1-2). Nessa lista de coisas que Deus aborrece, os primeiros cinco itens descrevem partes do corpo (olhos, língua, mãos, coração e pés). O pecado é como imã que atrai os ímpios. Quando a pessoa cede à tentação e corre para o pecado, ela é rejeitada por Deus (Salmo 34:16). Salomão nos adverte sobre o perigo de entrar no caminho dos malfeitores: "Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:15-16). O verdadeiro discípulo tem que aborrecer o mal e ser amigo do bem (Provérbios 8:13; Tito 1:8). Esses conceitos exigem um novo modo de pensar. Deus não pede meramente que não pratiquemos o mal, mas que o aborreçamos. Ele não quer apenas que façamos o bem, mas que o consideremos nosso melhor amigo. Que desafio!
Testemunha falsa que profere mentiras
Duas vezes nessa lista de sete itens, Deus inclui a mentira. Não podemos exagerar a gravidade desse pecado. Deus é verdade, e a mentira não vem dele (João 8:44). Mentiras não são brincadeiras. Temos que aprender falar a verdade sempre e exclusivamente (Efésios 4:25).
O que semeia contendas entre irmãos
Mais uma vez, encontramos nessa lista um pecado que envolve, principalmente, o uso errado da língua. Contendas são obras de maldizentes. "Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda" (Provérbios 26:20). Há, infelizmente, pessoas neste mundo que se ocupam falando mal dos outros e semeando contendas. Deus detesta tal comportamento. Em Romanos 1:29, ele inclui contendas entre os piores dos pecados.
A soberba é uma das fontes das contendas que dividem irmãos. Provérbios 13:10 diz: "Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria." Provérbios 17:19 afirma o mesmo fato: "O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda."
Contendas são fáceis a começar e difíceis a terminar. Como um pequeno buraco numa barragem facilmente sai do controle da pessoa que o fez, uma pequena contenda cresce de tal maneira que ninguém consegue freá-la. "Como o abrir_se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14). A melhor maneira de resolver uma briga é não começá-la.

BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

domingo, 29 de setembro de 2013

SETAS DO PECADO NA VIDA DO CRISTÃO...


                                          SETAS DO PECADO NA VIDA DO CRISTÃO...

Muitos podem pensar que, uma vez que uma pessoa se torna crente, ela nunca mais luta contra o pecado, nem peca. É verdade que aquilo que é nascido no crente não pode pecar e nunca vai pecar (I Jo. 3.9; 5.18). O que nasce é a natureza divina no crente. A natureza divina no crente não pode pecar, mas o crente pode. Também é verdade que aquele nascido de Deus não vive dominado pelo pecado. Mesmo ele caindo, levanta (Pv. 24.16).
O pecado que o crente tem é ligado a ele por ele viver no mundo (I Jo. 2.16) e ter o pecado ainda nos seus membros (Rm. 7.23). Enquanto o crente estiver carne, terá o problema do pecado (Mt. 26.41: “... o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”). Se não houvesse a possibilidade do crente ser influenciado pelo pecado, Davi não teria orado: “Expurga-me tu dos que me são ocultos.” (Sl. 19.12; 119.133) e nem teria dito: “O meu pecado está sempre diante de mim” (Sl. 51.3). Jesus também não teria orado ao Pai que “os livres do mal” (Jo. 17.15). Paulo travava uma luta constante contra o seu pecado o que o fez lamentar: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm. 7.24).
É fato bíblico que o crente peca (Pv. 20.9; 24.16; Ec. 7.20), pois, ele é enfraquecido pela carne (Jo. 3.6, “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.”). Tanto a realidade da presença do pecado na vida do crente quanto à nova natureza são vistas claramente na doutrina da santificação que envolve a correção de Deus (Hb. 12.5-13). Se não houvesse pecado na vida do crente, nunca haveria a correção. Se alguém que se acha crente, não conhece a mão pesada de Deus que corrige seus filhos levando-os a serem “participantes da Sua santidade” (Hb. 12.10), esse tal não tem razão nenhuma de se achar salvo.
Mesmo havendo a capacidade de pecar, o crente é responsável por não pecar (I Pe. 1.15, “sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”; I Jo. 2.1; “estas coisas vos escrevo para que não pequeis”). A possibilidade de pecar nunca é uma razão para se desculpar a ação do pecado, mas uma forte razão para vigiar (Mt. 26.41) para que não entremos em tentação.
Quem está salvo tem uma nova natureza feita por Deus em Cristo que luta contra o pecado (Gl. 5.17; “e estes opõem-se um ao outro”; Rm. 7.23; “que batalha contra a lei do meu entendimento”). Antes de ser Cristão, o salvo não tinha forças nenhuma para dominar o pecado (Rm. 8.8). Em Cristo, o Cristão tem o que é necessário para dominar o pecado (Mt. 26.41; Fp. 4.13; I Jo. 4.4).
Por causa da confusão que existe sobre este assunto e as dúvidas que Satanás pode trazer à mente do pecador e do crente, seria proveitoso estudar o que acontece e o que não acontece quando o crente peca.
Primeira Parte: O QUE NÃO ACONTECE QUANDO O CRENTE PECA?
O Crente Não Cessa de Ser Filho de Deus
Rm. 8.14-17, “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.”
Pela graça de Deus somos nascidos de novo. Deus usa a terminologia “filhos” para mostrar o relacionamento especial que Ele tem com os Seus pelo novo nascimento. A Bíblia, usando o termo “filho” (Rm. 8.14-17), revela a impossibilidade de se quebrar os laços permanentes que Deus tem com os Seus. Será que existe a possibilidade de alguém fazer destes filhos “desnascidos”?
Esse relacionamento de “filho”, olhado por outro aspecto, é chamado de adoção. É um ato judicial, que é realizado da parte de Deus, (Gl. 4.4-7), por Jesus Cristo e pela obra do Espírito Santo, com aquele que era filho “da desobediência” (Ef. 2.2). Esse ato mostra como o crente é feito uma “nova criatura”, (II Co. 5.17), pois este é mudado para uma família nova, com uma natureza nova. Será que uma criação de Deus pode ser “descriada” ou “desadotada”?
O crente é nascido de novo pelo Espírito de Deus, (Jo. 3.3-8) através da semente incorruptível (a Palavra de Deus, I Pe. 1.23) que permanece “para sempre”. Quando cessa a incorruptibilidade? Qual a limitação cronológica de “para sempre”?
Todavia, o pecado na vida do crente tem um efeito, mesmo que não desfaça a condição de ser ele um filho de Deus. O crente que peca, quebra a comunhão com Deus. Nunca devemos pensar que Deus coopera ou tem coexistência com o pecado. A Bíblia mostra claramente que “Não há santo como o Senhor é santo” (I Sm. 2.2). Pela inspiração do Espírito Santo, a Bíblia estabelece que “Deus é luz e não há nEle trevas nenhuma” (I Jo. 1.5). Amós faz aos filhos desobedientes de Deus, Israel, uma pergunta que convém ainda hoje: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3.3). Nisso ele destaca a quebra de comunhão. O filho pródigo, mesmo no pecado continuou sendo o filho do pai, mas por causa do seu orgulho, era desobediente e, nessa condição, não andava com o pai (Lc. 15.11-32).
A própria comunhão quebrada muitas vezes, é uma correção de Deus para com Seus filhos. Não é a salvação que termina, mas a “alegria” da salvação que é removida (Sl. 51.1, 10-12). Existem várias manifestações desta quebra de comunhão: pode ser percebida pela falta de vitória espiritual (Pv. 28.13; II Ts. 5.19, “não extingais o Espírito”.); “Confusão de rosto” (Dn. 9.8) e até o mal (Dn. 9.12-14). A quebra de comunhão para o crente verdadeiro, é o que a vara é para o corrigido, ou seja, uma correção eficaz. Aquele que já saboreou as delícias do fruto do Espírito Santo (Gl. 5.22) e o conforto de um caminhar constante com o Santo sabe como é terrível a quebra da comunhão com Deus. Por isso, Davi clamou para ter de volta tal alegria, e Pedro quando pecou, “chorou amargamente” (Mt. 26.75).
A solução para o pecado na vida do crente é a confissão a Deus. A justificação é feita uma vez e “para sempre” (At. 13.39; 8.1, “agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”), mas a purificação é contínua. A justificação é imputada pela graça de Deus, “pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm. 3.24) e pela qual temos a “paz com Deus” (Rm. 5.1), mas a purificação que faz parte da santificação é responsabilidade do crente (Lv. 26.40-42, “então confessarão a sua iniqüidade”; II Cr. 7.14; “se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos”; I Jo. 1.9, “se confessarmos”). Existe uma lavagem constante que é parte da obra de santificação na vida do crente. Essa lavagem é pela Palavra de Deus (Ef. 5.26) e nas horas de correção, quando a comunhão com Deus for quebrada, o crente clama por tal lavagem (Sl. 51.2).
Se a mão de Deus está pesando na sua vida e se você suspeita que haja pecado impedindo as bênçãos preciosas da Sua presença, busque a Deus em oração, pedindo que Ele sonde o seu coração. Quando a Palavra de Deus revelar qualquer coisa, confesse-a imediatamente, e procure humildemente a misericórdia de Deus que lhe dá a graça necessária para endireitar os seus pés no Seu caminho (Sl. 139.23-24).
O Crente Não Perde a Vida Eterna
Jo. 3.16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Uma das razões da felicidade do crente que a Bíblia enfatiza repetidas vezes é: O salvo tem a vida eterna. Essa salvação eterna é baseada na graça de Deus (Rm. 11.6; Ef. 2.4-9; Jo. 3.16; I Jo. 4.19). O pecador, sendo o objeto da graça de Deus, não merece tal graça, nem antes de conhecê-la (Rm. 5.6-10) nem depois (Rm. 7.18).
Não há como enfatizar demais o fato da vida eterna. Essa vida é diferente daquela que Adão conheceu no Jardim do Éden e daquela que o povo de Israel conheceu sob a lei. A vida que Adão conheceu era probatória e a vida que Israel conheceu sob a lei era condicional. Enquanto Adão não comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele gozou paz com Deus e tinha firme sua permanência no jardim do Éden (Gn. 2.17; 3.6, 22-24). Enquanto Israel não adorou ídolos, enquanto Israel cumpriu a lei, gozou das bênçãos de Deus. O salvo é diferente, uma vez que ele tem a vida eterna baseada na obra de Cristo (Is 53.5-11; Rm 5.1; 7.22-25; 8.1; Fp 1.6).
A certeza dessa vida é entendida por palavras sugeridas na Bíblia como: “salvar perfeitamente” (Hb. 7.24,25), “não pereça” (Jo. 3.16), “nunca” (Jo. 10.28) e “ninguém pode arrebatar” (Jo. 10.28,29). É essencial lembrar que “os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento” (Rm. 11.29).
Todavia, o pecado na vida do crente tem um efeito, mesmo que não transforme o que é eterno em temporário. O crente que peca perde a segurança da sua salvação. Isso quer dizer que ele perde o sentimento ou a confiança da segurança da sua salvação. A segurança da salvação vem com a obediência (I Jo. 2.3).
Jonas conheceu esta perda de confiança com seu pecado, pois das entranhas do peixe ele disse: “Lançado estou de diante dos teus olhos” (Jn. 2.4), uma condição que revela uma falta de comunhão e a falta de confiança que acompanha tal comunhão (II Pe. 1.4-9).
Jeremias lamentou: “Ainda quando clamo e grito, ele exclui a minha oração” (Lm. 3.8). Esse sentimento de abandono é mais usual entre os crentes que têm pecado (Sl. 51.3,11; 77.7-9).
A solução para o pecado na vida do crente é Cristo (I Jo. 2.1,2). Aquele que é a salvação do pecador é, também, a solução do crente que peca.
O Crente Não Perde A Presença do Espírito Santo
Salmo 139.7, “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?”
Não deve ser uma surpresa para o crente o fato de tudo acerca da sua salvação vir do Senhor (Jn. 2.9, “Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do SENHOR vem a salvação”.). Nenhuma parte da salvação, seja no passado, no presente, ou no futuro, depende da justiça do homem. Isto é verdade principalmente porque o homem não tem nenhuma justiça própria (Is. 64.6; Rm. 3.10-18). Deus opera as obras de salvação em nós pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo. O Espírito testifica de Cristo (Jo. 15.26) e nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8). A fé é fruto do Espírito Santo (Gl. 5.22) como também a segurança da própria salvação (Rm. 8.16; Ef 1.13, “selados”). Por ser Deus quem através do Espírito Santo faz todas as partes da obra de salvação, o cristão pode ficar confiante de que essa obra permanece para todo o sempre (Ec. 3.14; Is. 51.6,8). Porque a salvação é pela graça, nunca por mérito real ou futuro. O cristão pode ficar aliviado de que a sua salvação é eterna.

O pecador recebe várias promessas e garantias quando Deus o traz à fé em Jesus Cristo. Uma das coisas que ele recebe é o Espírito Santo. O Espírito Santo foi dado para ficar com o cristão para sempre (Jo. 14.16). Será que um pecado por parte do cristão forçará Deus a mudar a vontade do Espírito Santo de permanecer no cristão? Existe algo que seja maior que Deus para forçar o Espírito Santo a não ficar para sempre com aquele que regenerou? Ninguém pode desfazer a obra de Deus por Cristo (Dn. 4.35; Jo. 10.28,29)! Nós merecemos perder o Espírito Santo, mas, por causa da promessa (Jo. 14.16) e da graça de Deus, não O perdemos (Mal 3.6).
É importante lembrar que o Espírito Santo está na vida do crente por causa da obra de Deus por Cristo e não pela obra do crente. Sendo pela obra de Cristo, e por Ele satisfazer a Deus em tudo, (Is. 53.11) aquilo que a Sua obra efetua é eterno, como Cristo é eterno (Jo. 1.1; 8.58).
A presença do Espírito Santo é tão certa que a Palavra de Deus usa a palavra “selados” para mostrar tal permanência. A palavra “selados” em grego significa “selar” ou “marcar com um selo”. Isso seria para proteção, para manter em confiança (Ap. 5.1,2), ou para comprovar (I Co. 9.2) ou confirmar (II Tm. 2.19). Um selo prova propriedade (#4973, Strong’s, Bíblia Online). Essa permanência contínua é determinada pela frase “para o dia da redenção” (Ef. 4.30; 1.13,14). O dia da redenção é o dia em que o corpo, a alma e o coração do cristão estarão juntos no céu com Cristo. O cristão é preservado para esse dia (Jd. 24). Sabendo que somos selados no Espírito Santo até o dia da redenção, somos constrangidos a sermos vigilantes; não por causa da possibilidade de perder o Espírito Santo, mas para não entristecer o próprio Espírito Santo.
Quando o Espírito Santo habita o cristão, ele é visto como estando salvo (Rm. 8.9,14-16). Para entender que a presença do Espírito Santo não se baseia na possibilidade do crente não pecar, podemos considerar os irmãos na igreja em Corinto. Mesmo com os pecados grosseiros e a ignorância que existia naquela igreja, os membros foram denominados como tendo o Espírito Santo (I Co. 3.16).
Todavia, o crente entristece o Espírito Santo pelo pecado (Ef. 4.30; I Ts. 5.19). Quando o Espírito Santo é entristecido, as vitórias na vida, as conquistas sobre o pecado e o crescimento na graça são prejudicados (Is. 63.10; Hb. 3.10-17). Pergunte a Himeneu e Alexandre se valeu a pena entristecer o Espírito Santo (I Tm. 1.19,20). Não se pode perder a presença do Espírito Santo, mas, se pode perder a manifestação da Sua presença.
A Solução do pecado na vida do crente vem através de uma limpeza espiritual constante. Observe que Davi foi sondado por Deus mais de uma vez (Sl. 139.1,23,24). O arrependimento e a fé que trouxeram a salvação é uma atividade contínua para o crente que conhece a sua fragilidade na carne (Cl. 2.6). Pelo andar no Espírito, o cristão é santificado para agradar a Deus e conhecer as bênçãos desse andar íntimo (Gl. 5.24,25. II Pe. 1.5-8)). Quando a carne estiver estimulada na sua vida, crucifique-a junto com as suas paixões e concupiscências. Jamais as defenda ou ignore.
O Crente Não se Torna Desqualificado para Ir para o Céu
Cl. 1.12-13, “Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”
Nenhum homem nascido de mulher vai para o céu através da sua própria justiça. Só podem ir para o céu os que foram feitos idôneos. Uma vez que homem não tem nenhuma justiça própria (Is. 64.6; Rm. 3.10), ele deve ser feito idôneo pela justiça de um outro. Dependendo das qualidades pessoais de quem o faz idôneo, o homem pode participar da herança dos santos na luz. Foi Deus, o Pai, quem nos fez idôneos para tal participação, nos tirando da potestade das trevas e nos transportando para o reino do Seu Filho (Cl. 1.12,13). Se for o próprio Deus quem fez essa obra, como alguém que não seja Ele pode desfazê-la (Jo. 10.29)?
A obra do Pai foi feita por Seu Filho Jesus Cristo. Cristo se ofereceu para sempre como sacrifício único pelos pecados. Pelo sacrifício de si mesmo, Cristo aperfeiçoa para sempre os santificados (Hb. 10.12-14). Como é que um aperfeiçoado não conhecerá o lugar onde não há nada que o contamine (Ap. 21.27)? A herança dada por Jesus Cristo é incorruptível, incontaminável, não pode murchar (I Pe. 1.3-5) e de maneira nenhuma o Cristão se tornará desqualificado para o céu (Jd. 1.1,24).
A obra de Deus feita pelo sangue de Cristo tirou toda a condenação de todo o pecado do crente (Ap. 1.5). Com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, fomos resgatados (I Pe. 1.18,19),e, por isso iremos ao Pai (Jo. 14.6).
A obra que Deus faz é perfeita. É tão perfeita que desde a eternidade Deus conhece o fim da Sua obra. Por isso, o Espírito Santo inspirou o Apóstolo Paulo a escrever que os santificados que Cristo aperfeiçoou (I Co. 6.11) serão verdadeiramente glorificados (Rm. 8.29,30). Não há dúvida nenhuma de que os que foram amados com amor eterno e atraídos com Sua benignidade (Jr. 31.3) estarão ao redor do Seu trono na glória (Rm. 8.17; Hb. 2.10). Pelo poder de Deus, os salvos entrarão na sua herança (At. 20.32).
Todavia, mesmo que o filho endureça o seu coração à correção que o Pai dá (Hb. 12.7), ele não se torna desqualificado para ir para o céu, contudo, pode ter a sua vida encurtada aqui na terra. Deus é glorificado quando os Seus dão frutos (Jo. 15.8) e os filhos de Deus que não se submetem à Palavra de Deus sofrem uma correção dura, até mesmo uma vida mais curta aqui na terra (I Co. 11.30; Sl. 38.3; 89.30-34), mesmo que as suas almas sejam salvas no último dia (Sl. 89.30-34; I Co. 3.15,16; 5.5).
A Solução para o Cristão não ter o pecado reinando em sua vida é ser vigilante em oração (I Pe. 4.7). É impossível para o Cristão que tem uma vida de oração ativa viver em pecado. Portanto, vigiai em oração. Ao lembrar-se das bênçãos que tem em Cristo, o filho verdadeiro purifica-se a si mesmo para ser como Cristo (I Jo. 3.3). Portanto, lembre-se constantemente das bênçãos que tem em Cristo. Uma obediência ativa à Palavra de Deus faz com que o Cristão evite de praticar o que não deve (Lc. 19.13; Ef. 2.10). Portanto, seja intensamente ativo na obra de Deus.
Em Resumo: Nenhum Cristão Nunca Vai para o Inferno para ser Eternamente Atormentado Pelo Seu Pecado
I Tm. 1.15, “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”
O Apóstolo Paulo, pela inspiração do Espírito Santo, enfatizou que houve uma palavra fiel e digna de toda a aceitação. Essa palavra fiel era que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (I Tm. 1.15). Se apenas um, entre todos os milhões de pecadores salvos por Cristo Jesus, fosse para o inferno para ser eternamente atormentado, essa palavra não seria fiel nem digna de aceitação. Contudo, as Escrituras determinam que essa palavra é fiel e digna. Os pecadores em Cristo são salvos! A beleza do fato que Cristo é o Salvador dos pecadores é entendida quando se entende que Cristo não só veio para salvar os pecadores, mas que também é poderoso para conservá-los (Jd. 1.1, 24) e guardar o que é depositado nEle até o dia final (II Tm. 1.12). A certeza da salvação é baseada na pessoa e poder de Jesus Cristo. Como não há dúvida nenhuma de que o pecado destrói, incita medo, envergonha e engana, também não há dúvida nenhuma que Cristo pagou o preço inteiro para o crente ser apresentado perante a Sua glória irrepreensível e isso, com alegria (Rm. 5.6-8; Jd. 24). Graças a Deus pela palavra fiel e digna de toda a aceitação!
A paternidade que o filho de Deus tem por intermédio de Jesus Cristo é razão suficiente para assegurar que nenhum filho vai para o inferno. Pelo amor de Deus (I Jo. 4.19) e através da vontade de Deus Pai (Jo. 1.13) o crente é feito filho idôneo para participar da herança dos santos (Cl. 1.12). Há algo maior do que o Pai que possa modificar a vontade dEle (Dn. 4.35; Jo. 10.29)? Não!
A posição que o filho de Deus tem em Jesus Cristo é razão suficiente para afirmar que o crente não vai para o inferno para ser atormentado eternamente. Nenhum filho de Deus sofrerá no inferno, mas, estará onde Cristo estiver. Isso é tão confiável quanto a oração e a vontade de Jesus (Jo. 17.24; 14.1-6). Por causa de tal confiança, o Apóstolo João afirmou: “Amados, agora somos filhos de Deus” (I Jo. 3.2). Os verdadeiros Cristãos podem ter a mesma confiança. Sendo filhos, somos logo herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm. 8.17), Quem nos aperfeiçoou para sempre (Hb. 10.14). Por sermos nascidos filhos de Deus pela semente incorruptível, (I Pe. 1.23) temos a posição abençoada de filhos de Deus. Para estes não há nenhuma condenação (Rm. 8.1).
As bênçãos outorgadas por Jesus Cristo dão razões suficientes para afirmar que o crente nunca perecerá no inferno. O Cristão tem a vida eterna, (Rm. 6.23) por estar em Jesus Cristo. Jamais os que creem no Filho irão ao lugar de morte eterna pois têm a vida. Os que não têm Cristo, não têm a vida e não verão a vida (Jo. 3.36). Tanta a vida eterna, quanto o Espírito Santo são garantias do cristão em Cristo (Rm. 8.14; Ef. 4.30). Os que têm o Espírito Santo serão salvos no último dia sem dúvida alguma (I Co. 3.13-16) e não há nenhuma possibilidade de perecerem no inferno.

Muitas vezes, as próprias boas obras dos Cristãos causam confusão em alguns. Há ênfase na Bíblia para o Cristão andar ao agrado do Pai, isso é, através da obediência. Não há dúvida nenhuma de que há boas obras para serem operadas pelo crente (Ef. 2.10) que incluem um andar para testemunhar diariamente a Deus (Mt. 5.14-16) e uma batalha para ser feita pela fé. A confusão vem, quando as obras são interpretadas como sendo a causa e não o efeito da vida nova em Cristo. Pelo amor de Deus somos salvos por Cristo. Por sermos salvos, nós amamos a Deus (I Jo. 4.19). Não é o nosso amor que causa Deus a nos dar Cristo. A nossa obediência é fruto do Espírito Santo de Deus, nos ensinando, consolando e guiando (Jo. 14.26; 15.26; Gl. 5.22,23). A nossa obediência não é a causa de recebermos o Espírito Santo. Através de um estudo atencioso da Palavra de Deus podemos entender que as boas obras, o bom testemunho, a batalha feita pela fé ou a nossa obediência nunca são as causas de obter Cristo ou a graça (I Tm. 1.12-14). Devemos lembrar-nos destas duas verdades:
1.         Salvação é pela graça - NUNCA é merecida (Rm. 11.6; Ef. 2.8,9).
2.         Salvação é por Cristo - NUNCA pelo homem (Jo. 3.35,36; 14.6; Rm. 5.6,8).
Em resumo, é bom lembrar que é fato que o crente peca. Somente precisamos considerar as vidas de Abraão, de Jacó, de Moisés e de Davi para entendermos que os crentes pecam. Estes que pecaram não estão entre os que perecem no inferno. Eles estão incluídos entre os que têm a fé verdadeira (Hb. 11). Tinham a fé em Cristo (Hb. 11.39; 12.2) e por isso alcançaram testemunho, mesmo antes que a promessa (Cristo) viesse. Você tem tal fé em Cristo...

BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

sábado, 28 de setembro de 2013

LIVRA-ME Ó DEUS DO LAÇO DO PASSARINHEIRO...


                                   LIVRA-ME Ó DEUS DO LAÇO DO PASSARINHEIRO...
SALMO 91. 1-16
1 O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente
2 diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.
3 Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.
4 Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo.
5 Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia,
6 nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio dia.
7 Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido.
8 Somente com os teus olhos contemplarás e verás o castigo dos ímpios.
9 Pois disseste: O SENHOR é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada.
10 Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda.
11 Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.
12 Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.
13 Pisarás o leão e a áspide, calcarás aos pés o leãozinho e a serpente.
14 Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o
meu nome.
15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei.
16 Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação.
A SOMBRA DO ALTÍSSIMO
Você já teve a oportunidade de repousar debaixo de uma sombra após caminhar algumas horas sob um sol terrível? É bastante agradável... Traz um alívio!
Essa prática era muito comum na antiga Palestina quando as pessoas viajavam horas e horas atravessando desertos e lugares áridos... Quando encontravam um rio ou um córrego, levantavam a mão para o céu e agradeciam a Deus.
Na época em que este salmo foi escrito, a Palestina era uma região deserta do Oriente Médio e com poucos habitantes. A região era árida e a geografia era acidentada. Fazia muito calor; as tempestades eram violentas e não havia muitas árvores.
Viajantes e peregrinos procuravam abrigo à sombra de pedras ou fendas nas rochas e, na consciência do povo, a figura da sombra passou a representar abrigo e proteção.
Quando o anjo Gabriel informou a Maria que ela teria um filho por obra e graça do Espírito Santo, ela perguntou:
“Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra...” (Lucas 1. 34-35).
Que sombra É essa?
É A SOMBRA DO ALTÍSSIMO!
Quando Israel procurava a proteção do Egito, da Síria, de Edom, de Moabe e de outras nações, Deus ficava triste e indignado porque essas nações eram consideradas “sombras passageiras”, “efêmeras”...
Israel tinha que procurar a Sombra do Altíssimo, a proteção do Senhor!
O salmo 91 fala das promessas do Senhor àqueles que buscam à sua presença.
1 – ELE ACHA DESCANSO. Ele “descansa à sombra do Onipotente” (v.1).
2 – ELE NÃO TEM NADA A TEMER... NEM O DESCONHECIDO.
O Senhor o livra dos “laços” e das armadilhas do maligno... Da “peste que se propaga nas trevas” (V. 6), que é o mal que muitas vezes não vemos, mas que Deus vê.
3 – ELE CONHECE A DEUS PELO NOME.
“Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome” (V. 14).
Há  mais de dois mil anos três cruzes projetaram suas sombras em um lugar chamado Calvário... Golgota... Lugar da Caveira... Lugar de morte!
Três homens foram condenados à morte. Um era Jesus. Ele era inocente, mas estava entre dois criminosos altamente perigosos.
A grande contradição é que um criminoso blasfemava e o outro chorava de arrependimento.
De repente, Jesus projetou sua “Sombra de Amor”, de perdão e de proteção sobre o que estava arrependido.
Jesus perdoou todos os crimes daquele homem e naquele dia ele foi habitar eternamente no Esconderijo do Altíssimo.
Um excelente nadador tinha o costume de, antes de qualquer mergulho, correr até a água e molhar o dedão do pé.
Alguém intrigado com aquele comportamento lhe perguntou: “Por que toda vez que você vai mergulhar você faz isso?”.
O nadador sorriu e respondeu: “Há alguns anos eu era um professor de natação. Eu ensinava as pessoas a nadar e saltar do trampolim”.
“Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui à piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz porque a lua brilhava através do teto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente”.
“Com os braços abertos, minha sombra tinha o formato de uma cruz. Não consegui mergulhar! Fiquei ali parado, contemplando minha imagem. Naquele instante, pensei na cruz de Jesus Cristo e seu significado”.
“Eu não era um cristão, mas, quando criança, eu aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para me salvar. Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram à mente e me fizeram recordar o que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus”.
“Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos”. Finalmente desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água."
“Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido”.
“Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria meu último salto”.
“Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que me ajoelhei à beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Deus, consciente de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar”.
“Naquela noite fui salvo duas vezes – a sombra da cruz me livrou da morte e do inferno - e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou à piscina molho o dedão do pé antes de saltar na água”.
“NAQUELA NOITE EU VI A SOMBRA DO ALTÍSSIMO... EU VI A SOMBRA DA CRUZ!”
Hoje Jesus que projetar sua sombra de amor sobre cada um de nós...
Ele quer perdoar os nossos pecados...
Quer reconstruir nossos relacionamentos...
Quer melhorar nosso caráter...
Ele quer salvar a sua alma...
BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR. EDSON CAVALCANTE


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

SENHOR ESTOU FRACO, RENOVA AS MINHAS FORÇAS...


                              SENHOR ESTOU FRACO, RENOVA AS MINHAS FORÇAS...

"Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam". (Is 40. 29-31).
Em nossa caminhada, para prosseguirmos, necessitamos ser fortalecidos diariamente. Você pode estar passando por um momento na vida de esgotamento espiritual, físico e mental! Não consegue lutar mais, sente minada a sua força e resistência.
Você fica totalmente esgotado, vazio, seco, insensível e sabe que sem uma operação sobrenatural do poder de Deus, simplesmente não vai suportar. É o fim da estrada - o fim da linha - o fim das forças! Você já gastou cada grama da força que tinha, e nada... Somente o Senhor pode ajudar.
O cansaço é uma experiência humana. Até o profeta Jeremias o provou: Estou exausto de tanto gemer, e não encontro descanso (Jr 45.3). Entretanto, não se pode esquecer que Deus fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças (Is 40.29). O Senhor Jesus ainda insiste: Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso (Mt 11:28).
O cansaço pode se tornar uma perigosa tentação. Duas vezes o apóstolo Paulo proíbe o cansaço da prática do bem: Não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos (Gl 6.9; 2 Ts 3.13). Para vencer a tentação do cansaço e do desânimo é preciso ter os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, pois Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus”. (Hb 12.1-3).
Paulo em sua oração pela igreja pede ao Pai para que segundo a riqueza da sua glória nos conceda que sejamos fortalecidos interiormente. A fonte desta força é Deus, somente ele, tem todo poder e todos os recursos para que isto aconteça. Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Efésios 6.10.
Quando nos sentimos esgotados, cansados e pensamos em desistir é preciso sempre lembrar que em nós não há capacidade de nos erguermos. Podemos não ter forças, mas Deus: Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor... (Isaías 40. 29-31).
Pode ser que você já tenha desisitido, "jogado a toalha", está prostrado achando que é o fim; mas saiba que se cair, não ficará prostrado, porque o SENHOR o segura pela mão. (Salmo 37.24).
Somos fortalecidos em Deus através de Cristo, habitando em nós, do nosso interior fluirão rios de água viva (João 7:38), uma fonte para vida eterna (João 4.14). É a experiência de Cristo vivendo em nós, e nós vivendo a vida de Cristo.
Muitos desistiriam logo no início se pelo menos imaginassem como é íngreme o caminho proposto. Deus simplesmente nos convida para percorrer o trajeto e se propõe a estar ao nosso lado durante todo o percurso. Ele sabe do que somos capazes de fazer quando confiamos plenamente nEle...
Deus sempre sabe quando e o quanto está doendo, Ele entende que às vezes chega a queimar de dor. Ele ouve e reconhece nossas confissões de cansaço e desânimo. Achamos que algumas subidas nunca chegarão ao fim.
Muitas vezes, depois de corrermos em uma curva, tudo o que conseguimos ver é uma outra curva bem mais distante. Isso, por si só, já é suficiente para perdemos o ânimo e reavaliarmos se ainda vale a pena transpormos as dores e o cansaço emocional e continuarmos inabaláveis na direção que estamos seguindo.
Nossa esperança nos momentos de desilusão na jornada é a certeza de que Deus sabe que nós precisamos correr cada um dos quilômetros que Ele nos convida a trilhar, subir cada colina que aparecer a nossa frente, atravessar cada pântano e cruzar cada deserto para que muitas coisas dentro de nós sejam transformadas por Ele.
Com isso em mente, continuamos a dar os passos que nos capacitam a transpor as dificuldades dessa vida, as vezes firmes, muitas vezes cambaleantes, mas, sempre ouvindo Sua doce voz a nos guiar, dizendo “sei que está doendo, sei o quanto está queimando, mas tenha bom ânimo, falta só um pouco para chegar ao final desse percurso”.
Deus está conosco em cada passo que damos, desde o momento em que decidimos obedecê-lo sem reservas. E certamente estou convosco todos os dias, até a consumação do século Mt 28.20... NUNCA te deixarei, NEM te desampararei... Hb 13.5... nunca desista de continuar tentando, nunca pare de ouvir a voz do nosso Treinador – Deus, que está nos dizendo “só mais um pouco”.
Você também pode estar cansado deste evangelho água-com-açúcar pregado por “pastores” que descobriram como angariar popularidade, fazer dinheiro e enriquecer, mas não sabem produzir discípulos de Cristo.
Você pode estar cansado com a falta de pudor desses “líderes” que tiram a lã das ovelhas, deixando-as cada vez mais pobres e desnutridas. Cansado com o jeito marqueteiro de se vender a Palavra em benefício próprio, oferecendo aquilo que Deus nunca prometeu a ninguém.
É por isso que encontramos tanta frieza em nossas Igrejas. A letargia espiritual está no fato da nossa relação de comunhão com Jesus estar obstruída. O problema não está no coletivo, e sim no individual. O problema está em cada um de nós.
Afinal a Igreja é constituída de indivíduos. E se o indivíduo não mantém um relacionamento íntimo com Cristo, o resultado será uma Igreja fria, indiferente e sem amor pela causa do Evangelho.
Há uma falsa ideia de que todos os cristãos devem estar sempre sorrindo, sempre felizes, satisfeitos. A verdade é que, por trás dos sorrisos, dos louvores, das mãos levantadas, pode haver um inferno particular. Você pode sair de um culto diretamente para sua casa, ir para o quarto, e se derramar em lágrimas no seu travesseiro!
Se você está ferido, seu fracasso, sua falta de vitória têm feito você “andar de luto todos os dias”. Está na hora de receber nova infusão da força do Espírito Santo - você sabe que chegou ao fundo do poço. Você conhece o porque, e sabe que chegou ao fim de suas forças!
Quando você achar que não pode mais, lembre-se o "EU SOU" pode por você. Quando você achar que chegou ao fim, saiba que é o início de Deus, quando você se deparar com o impossível, é porque é chegado o possível de Deus.
Ainda que você se encontre na mais completa escuridão, sem nenhum ânimo para continuar seguindo em frente, sem nenhuma perspectiva sobre o quanto já caminhou ou o quanto ainda falta para encontrar, finalmente, o lugar de descanso...
Ainda que uma voz grite insistentemente dentro de você, em alto e bom som, que é hora de desistir...
Ainda que a sua mente não encontre nenhuma razão lógica para prosseguir...
Ainda que até mesmo seus amigos mais chegados duvidem da sua capacidade de subir até o ponto mais alto da colina, onde você contemplará o crescimento gerado pelo desafio...
Ainda que seus líderes digam que você não é a pessoa certa para realizar algo...
Ainda que desencorajado, perseguido, humilhado, desmotivado, caluniado e não compreendido...
Ainda que abandonado por todos no meio do percurso...
Tenha certeza de uma coisa; o Criador não desistiu de você, Ele continua andando ao seu lado dizendo “vamos meu filho, minha filha, só mais um pouco, eu sei que você pode”...
BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

OS TRAUMAS NA VIDA DE MEFIBOSETE, NÃO SÃO DIFERENTES DOS NOSSOS...


                 OS TRAUMAS NA VIDA DE MEFIBOSETE, NÃO SÃO DIFERENTE DOS NOSSOS...

2 Samuel 9:1-9

O que é trauma?
A palavra trauma é oriunda do vocábulo grego e mantém um significado de ferida. Já no contexto psicológico o trauma é considerado como uma interferência forte o suficiente para não permitir que uma ação original aconteça, tendo assim a capacidade de mudar o rumo, o direcionamento da vida de uma pessoa, de forma que esta pessoa seja afastada por forças externas de seu projeto de vida.


A história de Mefibosete
A Bíblia narra em II Samuel a história de um homem chamado Mefibosete, filho de Jonatas, filho de Saul, um príncipe, homem de descendência real que quando criança é acometido por um acidente e se torna aleijado (IISm 4: 1-4). Uma interferência forte começa então a mudar a história de Mefibosete, o seu projeto de vida, tudo aquilo que seu pai tinhasonhado para ele.

O que tem te afastado da posição de príncipe? Uma queda (pecado), forças externas?

Mefibosete é o que podemos denominar O COLECIONADOR DE TRAUMAS, toda a sua vida foi marcada por decepções, perdas irreparáveis, frustrações e angústias. O histórico de vida de Mefibosete nos mostra que os traumas começaram na sua infância.

O significado do nome Mefibosete
O primeiro nome de Mefibosete tinha sido meribe-baal (O senhor contende) mais por causa da semelhança ao deus dos cananeus, logo seu nome foi mudado para ISHBOSET (homem de vergonha) algum tempo depois surge Mefibosete (alguma coisa indigna/ exterminador da vergonha)
O príncipe, herdeiro do trono, agora é um homem envergonhado, detentor de traumas, cheio de frustrações.

Os traumas da vida de Mefibosete

1- O trauma físico 
(II Sm 4) – O trauma físico sofrido por Mefibosete impedia que ele exercesse a posição de guerreiro, de valente. Geralmente todos os príncipes em Israel tinham que ir a guerra, empunhar suas espadas, defender o rei, Mefibosete não conseguia, imagine a frustração de ver todos os seus irmãos irem à batalha vestidos com armaduras, e ele sozinho não poder ir. O trauma físico veio acompanhado de outra notícia bombástica, de uma dor terrível.

2 - O trauma familiar 
Imagine alguém chegando à porta de sua casa gritando: TEU PAI É MORTO E TODOS OS SEUS FILHOS E SUA CASA, essa noticia chegou aos ouvidos de Mefibosete, um novo trauma, uma dor ainda mais forte, Mefibosete naquele momento passava a estar sem pai, sem irmãos sem ninguém.

3 - O trauma emocional
As dores físicas e familiares causaram em Mefibosete uma dor emocional profunda, a ponto dele mesmo olhar para ele como um cão morto. Um dos mais inferiores tratamentos em Israel era ser chamado de cão ou cabeça de cão. Agora imagine a própria pessoa se autodenominar CÃO MORTO. (II Sm 9:8) Ser chamado de cão morto dava a ideia de ser imprestável, miserável e sujo (II Sm 16:9) O Senhor Jesus disse certa vez: vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei.

4 - O trauma social
Em conseqüência do trauma físico e familiar Mefibosete é levado a um lugar denominado LÔ DEBAR (sem pasto/ lugar do esquecimento) um lugar onde ovelha nenhuma poderia viver. Uma cidade destinada aos doentes, aos miseráveis, cegos leprosos enfim os emprestáveis. Foi no lugar do esquecimento, no meio deste cenário que Mefibosete viveu por quase vinte anos. Mefibosete era um homem que tinha nascido para viver de tragédias, ou melhor, não viver. Ser esquecido é um dos piores sentimentos sociais que alguém pode sentir. Mas o Senhor não nos esqueceu. Em Lc 19:10 o pastor vai em busca da ovelha perdida, num lugar sem pasto, ou seja, em lô debar. O rei Davi se lembrou da aliança que tinha feito com Jonatas. Jesus te lembra hoje da aliança feita com você. O posicionamento de Davi foi semelhante à ação de Jesus. ( restituição)

5 - O trauma espiritual-
Os complexos, feridas na alma causaram na vida de Mefibosete uma idéia de escravidão, ele perdeu a posição de príncipe, todos os bens de sua família, passando a ser escravo de seus traumas. Mefibosete talvez tinha esquecido daação de Deus, talvez este não se lembrava mais das vitórias que Deus tinha concedido ao seu pai Saul.
Mefibosete era oprimido espiritualmente,e andava se arrastando sem FÉ alguma. Alguns homens de Deus, também, passaram por grandes crises e traumas, o próprio Davi nos salmos narra suas constantes aflições (Sl. 57:6/ Sl. 38:8/ Sl. 69:29)
Diante de tudo isso, de todas as frustrações o Rei olha para um homem lançado ao chão, no meio da amargura e vê um príncipe, foi assim que Davi olhou para Mefibosete. A Bíblia ao narrar os milagres de Jesus diz que ELE fitava os olhos nas pessoas, fixava os olhos e dizia a tua fé te salvou. Deus não te vê como um derrotado, como um aleijado, mas sim como um príncipe. O próprio Davi tinha saído de um lugar de esquecimento e foi posto como príncipe.

A restauração de Mefibosete

A restauração começa em Jerusalém, Mefibosete foi levado do lugar do esquecimento a uma terra de paz (Jerusalém) A restauração na sua vida pode começar com os princípios existentes na ação de Mefibosete:

1- Mefibosete foi ao Rei como estava.
A bíblia narra à história de uma mulher sírio-fenícia que foi até Jesus e se humilhou na presença dele de maneira semelhante à ação de Mefibosete.

2- Mefibosete reconheceu sua situação.
Para que haja restauração é necessário reconhecimento, confissão. Davi enquanto não reconheceu seu estado, seu pecado tinha os seus ossos envelhecidos (Sl 35:2) O povo de Israel precisou reconhecer sua situação de escravidão para que houvesse restituição

3- Mefibosete estava cheio de temor.
O temor no Senhor é fonte de sabedoria (Pv. 9:10). Precisamos entrar na sala do trono, diante do REI com temor (Sl 19:9) Assim, faziam os sacerdotes quando entravam no santo dos santos.

A partir do dia em que Mefibosete entrou na presença do rei, ele passou a comer pão continuamente na presença do REI, os seus termos de possessão foram restituídos, o homem que tinha perdido a posição de príncipe e se tornado escravo é novamente colocado como príncipe, como um dos filhos do Rei...
BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE


O ESTRAGO QUE A MAÇONARIA FAZ NAS IGREJAS...


                              O ESTRAGO QUE A MAÇONARIA FAZ NAS IGREJAS...
"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes as condenai." [Efésios 5:11]
Recursos úteis para sua maior compreensão
A Natureza Zelosa do Nosso Deus
Nosso Deus é um Deus ciumento; ele detesta a adoração aos deuses falsos. Quando o povo de Israel estava para entrar na terra prometida, recebeu instruções específicas de Deus, que se encontram no livro de Êxodo:
"Guarda o que eu te ordeno hoje; eis que eu lançarei fora diante de ti os amorreus, e os cananeus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus e os jebuseus. Guarda-te de fazeres aliança com os moradores da terra aonde hás de entrar; para que não seja por laço no meio de ti. Mas os seus altares derrubareis, e as suas estátuas quebrareis, e os seus bosques cortareis. Porque não te inclinarás diante de outro deus; pois o nome do SENHOR é Zeloso; é um Deus zeloso. Para que não faças alianças com os moradores da terra, e quando eles se prostituírem após os seus deuses, ou sacrificarem aos seus deuses, tu, como convidado deles, comas também dos seus sacrifícios, e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e as suas filhas, prostituindo-se com os seus deuses, façam que também teus filhos se prostituam com os seus deuses." [Êxodo 34:11-16].
A Penalidade Por Pregar um Falso Evangelho
Os falsos evangelhos não são uma coisa nova; já existiam no primeiro século. Paulo tratou da questão e falou sobre a conseqüência de ensinar um falso evangelho em sua carta aos Gálatas:
"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho, além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." [Galátas 1:8-9].
Considere a Questão da Maçonaria Dentro da Igreja de Duas Perspectivas
Primeiro, Vamos Assumir Que os Maçons na Igreja Realmente Sejam Cristãos.
Os maçons cristãos fizeram aliança com o povo pagão que adora outro deus, isto é, os hindus, muçulmanos, budistas e todas as outras falsas religiões. Eles se reúnem em volta de um altar estranho, o altar da Maçonaria, e adoram a um deus chamado Grande Arquiteto do Universo (GADU). Se um pagão oferece uma oração na loja ao GADU, está orando ao Deus da Bíblia? É claro que não; está adorando a um demônio. Em 1 Coríntios 10:20, o apóstolo Paulo diz: "Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." A Maçonaria discorda do ensino da Bíblia e afirma que os pagãos estão orando ao mesmo Deus que os cristãos adoram. Somente esse fato demonstra que a Maçonaria não conhece o Deus da Bíblia. Se ela não conhece o Deus da Bíblia, como pode o deus dela, o GADU, ser realmente o Deus da Bíblia? Se o GADU for um demônio, o maçom cristão está se reunindo em torno de um altar estranho para adorar a um deus falso. Ele ficou enlaçado, exatamente como Deus advertiu os israelitas. Nosso artigo A Paternidade de Deus e a Fraternidade dos Homens expõe esse problema.
Continuando com a suposição que os maçons na igreja realmente sejam cristãos, considere o falso plano de salvação que é ensinado no ritual maçônico. Os maçons são levados a acreditar que todos os mestres maçons irão para o céu, incluindo os maçons budistas, hindus e muçulmanos. Os maçons são encorajados a imitar o salvador maçônico, Hirão-Abi, para que possam dar as boas-vindas à morte e serem transportados para o céu. Jesus Cristo não é mencionado no ritual da Loja Azul (os três primeiros graus). Certamente aqueles que conduzem o ritual participam de um grau maior. No entanto, no instante no ritual em que a venda é removida dos olhos do iniciado, todos os presentes batem com os pés no chão e batem as mãos. (Isso é conhecido com o choque da entrada; e surpreende o iniciado.) O maçom cristão está participando na promoção de um falso evangelho. Qual é a questão importante aqui? Importa se o cristão maçom está realmente dependendo da fé em Jesus Cristo para sua própria salvação? Isso salvará a alma do homem que acredita no que aprende no ritual maçônico? Se ele acredita que tem salvação como resultado do evangelho maçônico, é mais ou menos provável que estará aberto a Jesus Cristo em um tempo posterior? Como o testemunho de um maçom cristão é afetado pela sua participação em um ritual que ensina salvação sem Jesus Cristo? O artigo Salvação Sem Jesus expõe o problema.
Segundo, Vamos Assumir Que os Maçons na Igreja Não Sejam Cristãos
Neste caso, todos os cristãos na congregação que permitem aos maçons serem membros fizeram uma aliança com o povo pagão da terra. Eles encorajaram os maçons a ingressar na igreja, mas não exigiram que parassem de adorar o GADU, ou de promover o falso plano maçônico da salvação. Nesse segundo caso, os cristãos na igreja estão em pecado porque não permaneceram separados, mas receberam os pagãos. 2 Coríntios 6:11-17 deixa claro que permanecer separado não é apenas uma ideia do Antigo Testamento. Se você olhar em volta, verá que os filhos e filhas dos maçons estão se casando com as filhas e filhos dos cristãos há várias gerações. A igreja torna-se enlaçada, exatamente como Deus advertiu os israelitas que eles seriam enlaçados. Deus exige que permaneçamos separados para sermos seus filhos. [2 Coríntios 6:17-18].
Como a Presença de Maçons na Congregação Afeta o Que é Dito do Púlpito?
A maioria dos pastores sabe que existem problemas com a Maçonaria; somente uma minoria desconhece os problemas. Muitos desses pastores que estão cientes receiam pregar uma mensagem criticando os ensinos da Maçonaria e evitam o assunto como a lepra. Eles não o discutem em público e, normalmente, não tomam uma posição firme em particular. Sabe-se que a Maçonaria é incompatível com o Cristianismo, mas refreiam a língua em público e quando estão ocupando o púlpito, podemos ver facilmente que estão contemporizando em seu ministério. Não estão tomando os passos necessários para garantir que outros membros da congregação não sejam enlaçados por meio do casamento com uma família de maçons ou por meio de envolvimento direto na Maçonaria. Se um pastor está ciente da malignidade da Maçonaria e não diz nada aos maçons na congregação, então será responsável diante de Deus, conforme o livro de Ezequiel deixa claro como cristal:
"Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniquidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia." [Ezequiel 33:6].
Por Que a Maioria dos Pastores Receia Lidar com a Questão da Maçonaria a Partir do Púlpito?
Os pastores não trabalham no vácuo; eles conversam com outros pastores, até mesmo com colegas de outras denominações. Sempre que um pastor toma uma posição contra a Maçonaria, ou ensina claramente aqueles aspectos do evangelho que se opõem aos ensinos maçônicos, termina com uma tremenda batalha em suas mãos. Os testemunhos dos pastores batistas sulistas, Steward Bedillion, Daniel Carlen, Pierce Dodson e Stoney Shaw oferecem exemplos clássicos. Tudo o que um pastor precisa fazer para receber oposição maçônica é pregar a palavra. Em geral, os maçons não suportam ouvir sobre o Evangelho da Graça, que diz que o homem não pode conquistar seu lugar no céu por meio das boas obras. Se os maçons estiverem presentes em uma congregação e as coisas estiverem correndo tranqüilamente, isso depõe contra o pastor. Se ele estivesse pregando a palavra, a tempo e fora de tempo, sem deixar de corrigir, de repreender e de encorajar, estaria ou enfrentando oposição, ou os maçons estariam deixando a igreja. Em geral, poucos maçons se arrependem — embora alguns se arrependam. Não é responsabilidade do pastor obter o arrependimento. A responsabilidade dele é meramente zelar pelas almas e pregar, pois precisará prestar contas a Deus. Se os homens escolherem sair da igreja quando forem ofendidos pela verdade da palavra de Deus, isso não é problema do pastor.
Satanás Ama a Maçonaria
Veja o que ela faz para ele. Quando a Maçonaria está presente, a igreja está tolerando o ensino de um falso evangelho pelos membros da congregação. Além disso, a Maçonaria enlaça seus participantes na adoração a um falso deus. O acusador dos santos, Satanás, está ganhando terreno dentro da igreja. A batalha pode parecer ser da carne, mas existem forças espirituais poderosas trabalhando atrás dos bastidores. Alguns pastores foram forçados a deixar o púlpito quase que imediatamente após pregarem um sermão criticando a Maçonaria. Outros simplesmente fizeram comentários em conversas particulares e mais tarde, essas conversas particulares vieram ao conhecimento dos maçons na congregação e eles começaram a trabalhar contra o pastor. Os pastores que refreiam sua língua e deixam de falar sobre a Maçonaria fazem isso porque estão temerosos da batalha. Preferem contemporizar a combater o bom combate. Escolhem deixar que os homens vão para o inferno do que arriscar perder o púlpito. Eles ou têm um emprego, e não um chamado, ou não têm fé suficiente que Deus proverá. É uma coisa terrível de dizer, mas é a verdade.
Qual é a Pior Coisa Que Poderia Acontecer em uma Igreja com Relação à Maçonaria?
Alguns acham que o pior cenário possível seria as igrejas cristãs examinarem o evangelho da Maçonaria, compará-lo com o evangelho de Jesus Cristo, e depois escolher adotar e pregar o evangelho maçônico em vez de o evangelho de Jesus Cristo. Para fazer isso, teriam de pregar a imitação a Hirão-Abi como a chave para poder dar as boas-vindas à morte e entrar no céu. Necessariamente negariam a fé em Jesus como o requisito necessário para a salvação. Na verdade, esse cenário não teria nenhum impacto na igreja. Não teria nenhum impacto porque cessaria de ser a igreja e os cristãos reconheceriam o erro imediatamente. A separação ocorreria rapidamente. Muitos permaneceriam, imitando Hirão-Abi, e afirmando serem cristãos. No entanto, aqueles que são selados pelo Espírito Santo não seriam enganados por essas declarações. Esse cenário eliminaria o requisito necessário da Maçonaria: O SEGREDO. Se o segredo, ou a aparência do segredo, não for mantido, a Maçonaria seria rapidamente reconhecida pelo que é.
Outros acreditam que o pior cenário possível que poderia ocorrer seria a igreja cristã examinar o evangelho da Maçonaria em detalhe, compará-lo com o evangelho de Jesus Cristo e depois proclamar do púlpito que examinaram a questão cuidadosamente e concluíram que a participação na Maçonaria não é um problema para o cristão, mas somente uma questão de consciência individual.
A Implicação Desse Segundo Cenário Tem Grande Alcance
Como o deus da Maçonaria é um demônio e um dos propósitos principais da Maçonaria é a adoração, todos os maçons estão envolvidos em idolatria. A Bíblia é clara, os idólatras não herdarão o reino de Deus:
"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." [1 Coríntios 6:9-10].
As consequências de participar na promoção de um falso evangelho, encontradas em Gálatas 1:8-9, foram discutidas anteriormente. Como a Maçonaria envolve o homem na promoção de um falso evangelho, acoplado com a idolatria, é questionável se qualquer maçom será recebido no céu. A única esperança possível é se um homem não sabe com o que está envolvido. O artigo O Quanto Eles Sabem discute essa questão. Poucos poderão alegar ignorância. É muito perigoso ensinar que um homem pode participar na promoção de um falso deus e que ainda assim será recebido nos céus. Esse ensino anula a necessidade de arrependimento. Jesus Cristo deixou pouca dúvida sobre a necessidade de arrependimento:
"Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis." [Lucas 13:5].
Ensinar que um homem pode continuar em uma atividade que é idólatra e que promove um falso evangelho seria desviar-se dos ensinos de Jesus Cristo e dos apóstolos. O que João diz sobre aqueles que não perseverem nos ensinos de Cristo? Ele advertiu que eles podem não ter a Deus:
"Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho." [2 João 9].
Vemos que esse cenário poderia facilmente resultar em uma situação em que Jesus Cristo exige o arrependimento:
"Lembra-te, pois de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres." [Veja Apocalipse 2:5].
O Cenário do Pior Caso Ocorreu na Convenção Batista do Sul dos EUA
Em 1992-1993, a Convenção Batista do Sul dos EUA investigou a Maçonaria e publicou um estudo intitulado A Study on Freemasonry e o relatório A Report on Freemasonry, que continha a seguinte recomendação:
"À luz do fato que muitos dogmas e ensinos da Maçonaria não são compatíveis com o Cristianismo e com a doutrina batista sulista, enquanto outros são compatíveis com o Cristianismo e com a doutrina batista sulista, recomendamos, portanto, que de acordo com as profundas convicções da nossa denominação com relação ao sacerdócio dos crentes e à autonomia da igreja local, a participação como membro da Ordem Maçônica seja uma questão de consciência individual. Portanto, exortamos os batistas sulistas a avaliarem cuidadosamente a Maçonaria, com muita oração, à luz do senhorio de Cristo, dos ensinos das Escrituras, e das análises deste relatório, sob a direção do Espírito Santo de Deus."
O estudo e o relatório foram produzidos pela Junta de Missões Nacionais (Home Missions Board) da Convenção Batista do Sul dos EUA. Os membros da Junta (aproximadamente oitenta pessoas) foram notificados por escrito da existência de um salvador maçônico antes de revisarem o relatório, que continha a recomendação que a participação como membro fosse uma questão de consciência pessoal. Mesmo com a evidência direta que a Maçonaria tem um salvador secreto, os membros da Junta votaram e aprovaram a posição herética. O relatório foi levado diante de toda a Convenção em 1993 e aprovado pelos mensageiros das várias igrejas. Nesse ponto, a Convenção Batista do Sul, como denominação, votou continuar permitindo que os maçons usem as igrejas como uma cobertura enquanto se reúnem em segredo na loja para ensinar salvação com base na imitação de Hirão-Abi. Desde aquele tempo, a Junta foi renomeada como North American Mission Board (Junta de Missões Norte-Americanas). A NAMB distribuiu o relatório emitido pela HMB após a mudança de nome.
A maioria das igrejas que fazem parte da Convenção adotou a posição e continua a permitir que os maçons não somente sejam membros, mas também pastores, diáconos e professores nas congregações. Um número relativamente pequeno discordou do estudo e do relatório e tomou uma posição contrária à Maçonaria. Algumas igrejas excluem os maçons do rol de membros. Outras os excluem dos cargos de liderança, como se fosse aceitável para os membros reunirem-se nas lojas e participarem em rituais que ensinam salvação com base em outro salvador...
BISPO/JUIZ.MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE