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terça-feira, 13 de março de 2012

O SENHOR VISITOU SARA...

“ 1 Visitou o SENHOR a Sara, como lhe dissera, e o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido. 2 Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara. 3 Ao filho que lhe nasceu, que Sara lhe dera à luz, pôs Abraão o nome de Isaque. 4 Abraão circuncidou a seu filho Isaque, quando este era de oito dias, segundo Deus lhe havia ordenado. 5 Tinha Abraão cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho. 6 E disse Sara: Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo. 7 E acrescentou: Quem teria dito a Abraão que Sara amamentaria um filho? Pois na sua velhice lhe dei um filho.” (Gênesis 21:1-7 RA)
1. Introdução
Em certos momentos, a vida cristã é semelhante a uma terra de montes e de vales”. Isto nos lembra o que Deus diz sobre a terra que seu povo conquistaria: “….a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas; (Dt. 11:11)
Ao estudar a bíblia nós aprendemos que o céu é um lugar de alegria sem fim; o inferno é um lugar de sofrimento sem fim.
Mas o que falar desta terra? Aqui nesta terra, devemos esperar tanto alegrias quanto tris­tezas, tanto riso quanto lágrimas. A grande verdade meu irmão(ã) é que não há montes sem vales, assim como não há vitórias sem grandes lutas. Isso é verdade especialmente na vida fa­miliar, pois as vezes, as mesmas pessoas que nos dão alegria, também podem nos causar tristeza. Os relacionamentos podem tornar-se des­gastados e mudar de uma hora para outra, enquanto nos perguntamos o que aconte­ceu com um lar antes tão feliz.
Quando falamos de problemas em família, gosto muito de lembrar de um provérbio chinês: “Ninguém tem uma família que possa pendurar na porta de sua casa uma placa dizendo: ‘Aqui não há nada de errado’”.
Nem mesmo Abraão, o nosso exemplo de fé, poderia dizer: na minha família não há problemas. Vejamos. Sara havia carregado consigo o fardo da es­terilidade durante muitos anos. Aliás, um far­do extremamente pesado para uma família que vivia naquela cultura e naquela época.
As pessoas deviam sorrir quando ouviam que o nome de seu marido era Abraão, “pai de uma multidão”. Mas ao contrário, Ele era pai de um filho, Ismael, mas isso não era muito, e Sara jamais havia dado à luz.
Mas, agora, toda a sua vergonha havia se extingui­do, e Abraão e Sara estavam se regozijando com a chegada de seu filho.
2. Ao ler Genesis 21, aprendemos que o nascimento de Isaque representou um momento de grande significado para a famíia de Abraão.
2.1 O nascimento de Isaque envol­via muito mais do que a alegria dos pais, pois significava o cumprimento da promessa de Deus.
Quando Deus chamou Abraão, ha­via prometido fazer dele uma grande nação que abençoaria o mundo todo (Gn 12:1-3); e, em várias ocasiões, prometera que daria a terra de Canaã aos descendentes de Abraão (Gn 1 7:7) e que os multiplicaria grandemente (Gn 13:15-1 7).
Abraão seria o pai do herdei­ro prometido (Gn 15:4), e Sara (não Agar), a mãe (Gn 17:19; 18:9-15). O nascimento de Isaque lembra que, a seu modo e a seu tempo, Deus cumpre suas promessas.
Mas, um grande obstáculo ao cumprimento das promessas, é passarmos a olhar mais para as circunstâncias.
Quando a promessa parecia ter sido vencida pelo tempo e pelas circunstâncias, o Senhor chama Abraão para fora da tenda e o fez contemplar as estrela do céu (Gn.12:3) fazendo-o entender que a promessa não era simplesmente o nascimento de um filho, mais o surgimento de uma grande nação e o manifestar da benção do Senhor sobre todas as famílias da terra (Gn.12:3).
Saia da sua tenda! Levanta-se do lugar que limita a sua visão e perceba que aquilo que Deus tem pra você é infinito maior do que você mesmo possa imaginar.
Ilustração. Guilherme Carey, considerado o “pai do movimento moderno de missões”, era um simples sapateiro em Londres, mas tinha um propósito de vida e uma visão que o levou a ser um dos maiores vultos da história do cristianismo. Seu lema era: “Espere grandes coisas de Deus, realize grandes coisas para Deus”.
Se você esperar grandes coisas, pela fé em Cristo, podera ser usado para realizar grandes feitos!
2.2 O nascimento de Isaque também signifi­ca a recompensa pela paciência.
Abraão e Sara tiveram de esperar vinte e cinco anos pelo nascimento do filho, pois, “pela fé e pela longanimidade, [herdamos] as promessas” (Hb 6:12; ver Hb 10:36).
Quando confiamos em Deus alcançaremos bênçãos no final, mas é importante saber que também alcançamos bênçãos enquanto esperamos pacientemente.
Salmos 40:1: “Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.”
Você tem aprendido a esperar? Deus nos dá promessas, mas ele exercita a nossa capacidade de saber esperar.
Os atletas olímpicos desenvolvem suas habi­lidades ao treinar por muito tempo antes de uma importante competição. Eles esperam pacientemente o grande momento da disputa se preparando bastante.
Quanto mais se prepararem, maiores serão as chances de eles serem coroados com a glória da vitoria.
2.3 O nascimento de Isaque certamente foi a revelação do poder de Deus.
Esse foi um dos motivos pelos quais Deus esperou tanto tempo: Deus queria que o nascimento de Isaque fosse uma experiência milagrosa e não algo comum. Isaque nasceu quando seus pais já tinham idade avançada. Se Isaque nascesse antes, este fato seria bom, mas Deus queria fazer algo mais extraordinário. Deus queria mostrar que seu poder opera muito alem dos limites alcançados pela sabedoria humana.
“Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lc 1:37).
As vezes, Deus parece demorar porque Ele quer realizar coisas extraordinárias. As vezes, Deus até permite que a situação fique mais difícil, mais impossível aos olhos dos homens para que todos possam ver a grandiosidade de sua glória. Quando Lazaro estava doente Jesus poderia ter ido ao encontro dele imediatamente. Mas não. Esperou onde estava. Jesus tinha algo maior para fazer em sua vida. Jesus esperou que ele morresse, pois seu plano era fazer algo extraordinariamente maior, de modo que, todos pudessem ver a gloria de Deus.
3. Conclusão
Por fim, o nascimento de Isaque foi mais um passo no processo de cumprir o propósi­to de Deus.
Já dizia o grande general chinês Sun Tzu no seu livro “A Arte da Guerra”: “Uma batalha se vence cuidando dos detalhes”.
A futura redenção de um mundo perdido encontrava-se num bebê! Isaque geraria Jacó; Jacó daria ao mundo as doze tribos de Israel; e de Israel nasceria o Mes­sias prometido. Ao longo dos séculos, alguns “elos” na cadeia das promessas po­dem ter parecido insignificantes e fracos, mas ajudaram a cumprir os propósitos de Deus.
Quando Deus tem um plano, Ele cuida de todos os detalhes para que seu plano de certo.
Voce pode ter a certeza de que Deus esta no comando de sua vida e família. Se você acha que ele esta demorando, e que a situação esta ficando cada vez mais impossível, lembre-se que Ele é especialista em realizar feitos extraordinários em situações desse tipo...
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE

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