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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

QUE TIPO DE PASTOR VC É?

PASTOR: SÓ QUEM APASCENTA E DEFENDE AS OVELHAS É PASTOR; QUEM SÓ APASCENTA E NÃO AS DEFENDE NÃO É PASTOR

Quem tem a obrigação de apascentar as ovelhas? O pastor. E quem tem a obrigação de defender essas mesmas ovelhas? Também o pastor.
Logo, o mesmo pastor que tem o cuidado de as apascentar, terá que ter também a responsabilidade de as defender.
Esse é o legítimo ofício do pastor: Tocar levemente a ovelha com o cajado para a encaminhar, e brandir fortemente o cajado contra o lobo para o fazer fugir.
Mas há quem ache que a primeira função, a de apascentar, deveria ser de alguns pastores, e a segunda função, a de defender, deveria ser de outros pastores. Isso até parece opinião ou conselho de lobo!
Quando Davi andava no campo apascentando as ovelhas de seu pai, e vinha o urso ou o leão para as devorar, o que ele fazia? Será que ia a Jerusalém buscar um ministro do rei Saul para as defender? Se Davi agisse assim, não seria digno de ser chamado pastor.
Era ele quem as apascentava, e era ele quem as defendia. E as defendia de tal maneira que as arrancava das garras e da boca das próprias feras.
Porque se o lobo ou o leão tinha engolido o cordeiro pela cabeça, ele arrancava-o da garganta da fera puxando-o pelas patas; se o engolira pelas patas, ele arrancava-o puxando pelas orelhas. Isso é o que descreve o profeta Amós, que também se exercitara no ofício de pastor:
“Assim diz o Senhor: Como o pastor livra da boca do leão as duas pernas, ou um pedacinho da orelha, assim serão livrados os filhos de Israel, que habitam em Samaria, no canto da liteira, e na barra do leito” (Am 3.12).
Portanto, está muito enganado quem pensa que a obrigação do pastor é só apascentar, conforme parece significar a raiz etimológica do nome pastor.
Só quem apascenta e defende as ovelhas é digno de ser chamado pastor; e quem não defende, ainda que apascente, não é digno de ser assim chamado.
Quando Jesus comparou o pastor com o mercenário, fez as seguintes observações: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa” (Jo 10.11,12. ARA).
O grande detalhe que deve ser observado aqui é o fato de Jesus dizer que o mercenário não é pastor. Mercenário era aquela pessoa que, por um salário previamente combinado, apascentava as ovelhas.
Ora, se o mercenário também apascentava as ovelhas, por que será que Jesus diz que ele não é pastor? Porque, mesmo que apascente, ele não as defende. Ao ver o lobo se aproximando, foge.
Está tão profundamente entranhado no ofício de pastor a obrigação de defender as ovelhas, que se ele as defende, é pastor; se não as defende, não é pastor.
Como Cristo, em João 10.11,12, começa falando sobre Ele mesmo, que é o bom pastor, o correto seria esperar que Ele fizesse a comparação entre o bom pastor e o mau pastor, e dissesse que o bom pastor é aquele que defende as ovelhas, e o mau pastor é aquele que não as defende.
Mas o Senhor Jesus não fez a comparação entre ser bom ou ser mau, e sim entre ser ou não ser. Diz que o que defende as ovelhas é bom pastor, e não diz que o que não as defende é mau pastor. Por quê?
Porque o que não defende as ovelhas não é pastor bom nem mau. Simplesmente não é pastor.
Não podemos dizer que um lobo é bom homem ou mau homem, porque não é homem. Da mesma maneira, não podemos dizer que aquele que não defende as ovelhas é bom ou mau pastor, porque não é pastor. Se não é pastor, o que será então?
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE

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