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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O FERREIRO...

O Ferreiro
“Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus.”
Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrario: seus problemas e dividas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde um amigo que o visitara, e que se compadecia de sua situação difícil, comentou: “É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.”
O ferreiro respondeu imediatamente: Dizendo que já havia passado por isso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando o que procurava.
Eis o que disse o ferreiro: “Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isso é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha, Em seguida, sem qualquer piedade eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo ela é mergulhada numa balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é o suficiente”.
O ferreiro deu uma longa pausa e continuou: “As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar o tratamento. O calor, as marteladas e a água fria termina por enche-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformara numa boa espada. Então eu simplesmente o coloco no monte de ferro –velho que você viu na entrada de minha ferraria”.
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: “Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e as vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço”. Mas a única coisa que eu peço é: “ Meu Deus não desista até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser – mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas”. DEUS MOLDA OS SEUS VALOROSOS...
 BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE

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